HISTÓRIA DO

PENSAMENTO
CONTÁBIL

Prof. Dr.Antonio Carlos Ribeiro (ACR)

18-10-2007 WWW.PROFACR.COM.BR
História do Pensamento Contábil
“Aquele que se enamora da
prática, sem a ciência, é
como um navegante que
entra no navio sem timão ou
sem bússola, que jamais tem
a certeza de aonde vai.
Sempre a prática deve ser
edificada sobre a boa
teoria.”
(Leonardo da Vinci)

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História do Pensamento Contábil
Para que serve estudar
história?

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História do Pensamento Contábil

Estudar a evolução da
Contabilidade nas mais variadas
épocas é prestar um serviço a
classe contábil, em que se
abrem no presente as portas
do passado, iluminando os
caminhos futuros.

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 ALERTA!

“Uma cultura contábil só será

completa quando se investiga a
origem e o desenvolvimento da
ciência das contas.”
Rossi, 1954

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História do Pensamento Contábil

Sem passado não haverá

futuro.

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 História do Pensamento
Contábil
Só conseguiremos uma maior
valorização social se deixarmos de
enfatizar os registros e à informação
e buscarmos valorizar o percurso de
vida da riqueza e seu
comportamento.

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 História do Pensamento
Contábil
O que seria a História

Da Contabilidade ?

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 Desvendando o mistério
“É a ciência que estuda os
registros, atos e fatos, métodos
e doutrinas contábeis,
econômicas e administrativas,
através da evolução das
sociedades humanas e dos seus
patrimônios”. Klein
(1954)

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 Objetivo da História da
Contabilidade

Meditar o passado, interrogando o

futuro, para nos permitir antever
o fim de algumas histórias e
reconhecer o princípio de outras.

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 Contributo da História

Evolução da condição humana, pois

proporciona a oportunidade de
conhecer a sua evolução ou
decadência, a origem de seus
termos e de suas aplicações.

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 Valor da História
A história, relacionando o homem com
o passado, possibilita-lhe o acesso
ao presente e ao futuro. O passado
passa a ser a chave do presente.
Somente esclarecido o passado,
acredita-se poder compreender o
presente.

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 Para refletir
Qual a importância do
estudo histórico da
contabilidade?

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 Primeiro
Uma profissão edificada por
muitos séculos deve educar
seus membros para apreciar
suas heranças intelectuais.

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 Segundo
A importância dos avanços
ocorridos no pensamento e as
principais contribuições para a
literatura pode estar perdidos,
fragmentados ou
inadequadamente
reconhecidos.

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 Terceiro
Ter acesso à análise e interpretação do
desenvolvimento da prática e do
pensamento contábil, empiristas de
hoje arriscam-se a fundamentar
suas investigações em
conhecimentos incompletos e
injustificáveis do passado.

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 Repensando o Passado

A Contabilidade Primitiva
foi o marco histórico da
Contabilidade

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 Contabilidade Primitiva
Origem dos Números

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 Contabilidade Primitiva

Índia
China Fenícia

Egito Grécia Assíria

Israel Roma
Pérsia

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 Registros Primitivos no Brasil
Sitio do Boqueirão da Pedra Furada no Parque Nacional da Serra
da Capivara. Evidencia a presença de grafismos e figuras
identificando um controle patrimonial.

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 Registros Primitivos no Brasil
Sitio do Boqueirão da Pedra Furada. Parque Nacional da Serra da
Capivara. Hipótese de contagem em traços grossos na parte superior e
finos na parte inferior, com presença de figuras e também contagem em
círculos com pequenos traços ao redor ou em pontilhado.

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 Registros Primitivos no Brasil
Baixão da Vaca. Parque Nacional da Serra da Capivara. Hipóteses de
grafismos em diversas dimensões (curto, fino, grosso) que podem
identificar controle patrimonial.

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 Registros Primitivos no Brasil
Baixão do Perna I - Parque Nacional da Serra da Capivara. Hipótese
de grafismos que mostram contagem de patrimônio em traços sinuosos
com presença de animais ao lado.

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Teorias da Contabilidade
Cinco
contas

Personalísticas

Matemática

Materialística

Patrimonialista

Funções Sistemáticas

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 Escolas de Contabilidade

Cinco contas Veneza

Norte Americana Nova

Patrimonialista

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 História da Contabilidade
Brasileira

Estudar o nascimento da
Contabilidade Brasileira é nos
reportar a vinda da família real
em 1808.

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 Fases históricas da Contabilidade
Brasileira

Segundo Tolstoi Klein:

São quatros fases que a sua divisão
relata fatos que marcaram cada
período na contabilidade
brasileira

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Primeira Fase: Período Antigo
Iniciada por D. João VI –1808.

Institui a obrigatoriedade do
sistema das partidas dobradas
para prestações de contas do
Brasil à metrópole.

Surge o Código Comercial

Brasileiro - 1850

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 Medidas de D. João VI
Abertura dos portos
Criação do Banco do Brasil
Instituição do seguro
Instalação da impressão Régia
Criação de uma Aula de Economia
Criador do Erário Régio em que se
determinava a escrituração do
Tesouro Público

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 Segunda Fase: Período Moderno
Fase marcada no período
de 1850 – 1920.

Se destaca pela condensação

e divulgação dos sistemas clássicos
internacionais, especialmente o
italiano.

Já existiam nesta época

competentes guarda-livros

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Terceira Fase: Período Moderno
Teve a sua frente Frederico
Hermann Júnior.

A contabilidade é
classificada como uma das
partes da economia Aziendal.

Hermann Júnior reconhece a

contabilidade como Ciência do
Patrimônio.

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 Terceira Fase: Período Moderno
Desenvolvimento da
indústria manufatureira e do
Comércio.
Código de Contabilidade –1922
Surge a Contadoria Geral da
República.
Normas financeiras e de
contabilidade (1940-1941)

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Quarta fase: Período Contemporâneo
Foi marcado por Francisco
D’Áuria, o que se ocupou da
Filosofia da Contabilidade
como ciência pura.
Primeiro Livro editado (1916)
“Letra de câmbio na
contabilidade”.

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 Terceira Fase: Período Moderno

A partir de 1931 surge a

regulamentação do ensino
técnico, passo importante
no reconhecimento do
contador.

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 Quarta fase: Período Contemporâneo

Em 1948, edita a sua obra

magna “Primeiros Princípios
de Contabilidade Pura”.

Hilário Franco defende a

contabilidade como
possuidora de objeto próprio
e exclusivo e mais tarde
classifica a contabilidade como
Ciência Social.

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 Quarta fase: Período Contemporâneo

• A gênese da formação
profissional do Contador no
Brasil originou-se em 1754, com
a criação de uma Aula de
Comércio.
• Outra forma de influência
decisiva foi a reunião de
contadores em congressos.

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Alguns relatos históricos
• Em 1530 surge a primeira
Alfandega no Brasil
• Em 1548 é criada a Primeira
Repartição Fiscal do Brasil
• Em 1549, são criados os
armazéns alfandegários e o
registro do primeiro contador
Geral das Terras do Brasil –
Gaspar Lamego.

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 Continuando alguns relatos…
• Em 1756, através do Alvará de 13
novembro trata da escrituração do
Livro Diário.
• Em 1764, uma ordem régia obriga os
registros por partidas dobradas.
• Em 1770, ocorreu a primeira
regulamentação do profissional
Contábil, sendo registrado matrícula
dos guarda-livros em Lisboa.
• Em 1808, cria-se o Erário Régio onde
nomeia quatro contadores gerais.

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 Continuando alguns relatos…
• Em 1808, ocorre a primeira menção
oficial à escrituração e relatórios
contábeis.
• Em 1845 a aula de Comércio da Corte
foi transformada no Instituto
Comercial do Rio de Janeiro.
• Em 1850 é criada a Diretoria Geral da
Contabilidade.
• Em 1902, surge a Escola Prática de
Comércio de São Paulo.

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 Alguns dados importantes
• Pelo Decreto-lei 7988 de 1945, as Ciências
Contábeis e Atuariais alcança o nível
universitário.
• Desde 1924 realiza-se congressos brasileiros de
contabilidade, sendo realizado já 20 encontros.
• Em 1946 foi o marco principal da profissão de
Contador no Brasil com a criação dos Conselho
Federal e Regionais de Contabilidade.
• Em 1976, outro marco histórico da
Contabilidade Brasileira, com a publicação da
nova Lei das Sociedades por Ações.

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Curiosidades
O Anel do
Contabilista
criado a mais de 70
anos, possui estrutura em ouro,
sendo a sua pedra principal na
cor rosa forte (rubislite), dois
brilhantes, um em cada flanco,
em uma lateral a tábua da lei e
na outra o caduceu.

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 O Caduceu
O Caduceu representa
na sua essência um
bastão entrelaçado
com duas serpentes,
que na parte superior tem
duas pequenas asas ou
um elmo alado. Os romanos utilizaram o
caduceu como símbolo do equilíbrio
moral e da boa conduta; o bastão expressa
o poder; as suas serpentes, a sabedoria; as
asas, a diligência; o elmo é emblemático
de pensamentos elevados.

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 O Padroeiro da Contabilidade

São Mateus foi um

contabilista. Atuava na área
da Contabilidade Pública,
como arrecadador de tributos.

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 Momento de Reflexão
Relação
RelaçãoTeoria-Prática:
Teoria-Prática:em
embusca
buscada
daPráxis
Práxis

“Ah, teoria
nós já temos;
queremos a
prática”.

Como dizia Paulo Freire: nada

mais prático que uma boa teoria.
Teorizar é iluminar a ação, é
decifrá-la, é aprender o movimento
do real portanto, algo por essência
relacionado à prática.
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Assim é a história, passa …
Agora se registra, fica…

Obrigado a todos.

Email: profacr@uol.com.br

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