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Curso de Formação de

Pregoeiros - 2016
Gustavo Henrique Campos dos Santos
30, 31/08 e 01, 02/09/2016
PROGRAMAÇÃO
• MÓDULO I – GENERALIDADES
 Introdução
Conceitos
Características do pregão
Tipos de licitação
Forma
Legislação
PROGRAMAÇÃO
• MÓDULO II – FASE INTERNA
 Justificativa da necessidade
Definição do objeto
Definição das exigências para habilitação
Definição das sanções
Definição das cláusulas do contrato
Definição do pregoeiro e da equipe de apoio
Edital do pregão
PROGRAMAÇÃO
• MÓDULO III – FASE EXTERNA
 Convocação
Credenciamento
Sessão do Pregão Presencial
Sessão do Pregão Eletrônico
Fase recursal

• MÓDULO IV – SIMULAÇÃO DA SESSÃO DO PREGÃO PRESENCIAL


PROGRAMAÇÃO
• MÓDULO III – FASE EXTERNA
Adjudicação e Homologação
Ata do pregão
Contratação
Pregão deserto e pregão fracassado
Revogação e anulação do pregão
MÓDULO I – GENERALIDADES
MÓDULO I – GENERALIDADES
MÓDULO I – GENERALIDADES
ORIGENS
• “VELA E PREGÃO”.
• Europa Medieval.
• Estado distribuía avisos informativos, marcando local, data e horário para
que todos interessados (particulares) comparecessem a fim de atender as
necessidades descritas.
• estinzione di candela vergine - Extinção da vela virgem (Itália).
MÓDULO I – GENERALIDADES
ORIGENS
• Segundo Hely Lopes Meirelles, “nos Estados medievais da Europa usou-se o sistema
denominado “vela e pregão”, que consistia em apregoar-se a obra desejada, e, enquanto ardia
uma vela os construtores interessados faziam sua ofertas. Quando extinguia a chama adjudicava-
se a obra a quem houvesse oferecido o melhor preço. Reminiscência desse sistema medieval é a
modalidade de licitação italiana denominada “estinzione di candela vergine”, em que as ofertas
são feitas verbalmente enquanto se acendem três velas, uma após a outra. Extinta a última sem
nenhum lance, a licitação é declarada deserta; caso contrário, acende-se uma quarta vela e assim
sucessivamente, pois, para que se possa adjudicar o objeto do certame, é obrigatório que uma
vela tenha ardido por inteiro sem nenhum lance superior precedente” (Licitação e Contrato
Administrativo. 13ª Ed., 2002, p. 27 ).
MÓDULO I – GENERALIDADES
LEGISLAÇÃO
• Lei 10.520, de 17 de julho de 2002 – Lei Geral do Pregão.
• Medida Provisória 2.026, de 4 de maio de 2000.
• Lei 14.167, de 10 de janeiro de 2002 – Lei do Pregão em MG.
• Decreto 44786, de 18 de abril de 2008 – regulamenta o pregão em MG.
• Lei 8.666, de 21 de junho de 1993.
MÓDULO I – GENERALIDADES
LEGISLAÇÃO
• Constituição Federal, art. 22,
Art. 22 – compete privativamente à União legislar sobre:
XXVII – Normas gerais de licitação e contratação em todas as modalidades
para as administrações públicas diretas, autarquias e fundacionais, obedecido
o disposto no art. 37, XXI e para as empresas públicas e sociedades de
economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III.
MÓDULO I – GENERALIDADES
LEGISLAÇÃO
• Constituição Federal, art. 37, XXI:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
XXI–ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações
serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a
todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações;
MÓDULO I – GENERALIDADES
LEGISLAÇÃO
• Decreto 44.786, art. 1º:
Art. 1º Este Decreto estabelece normas e procedimentos para a realização de licitação na modalidade
de pregão, nas formas presencial e eletrônica, para aquisição de bens e de serviços comuns, no
âmbito do Estado de Minas Gerais.

Parágrafo único. As normas e os procedimentos deste Decreto aplicam-se aos órgãos da


administração pública direta dos Poderes do Estado, aos fundos especiais, às autarquias, às
fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais
entidades controladas direta ou indiretamente pelo Estado.
MÓDULO I – GENERALIDADES
CARACTERÍSTICAS
• maior transparência nos processos licitatórios;
• incremento da competitividade com a ampliação do número de licitantes e
das oportunidades de negócio;
• garantia de economia imediata nas aquisições de bens e serviços comuns;
MÓDULO I – GENERALIDADES
CARACTERÍSTICAS
• maior agilidade nas aquisições, pois simplifica os procedimentos
realizados durante as etapas da licitação:
 Prazos de publicidade do edital: mínimos de 08 dias úteis.
 Prazo para fase recursal: 03 úteis dias para razões recursais; 03 dias úteis
para contrarrazões; 05 dias úteis para decisão dos recursos.
MÓDULO I – GENERALIDADES
CARACTERÍSTICAS
• maior agilidade nas aquisições, pois simplifica os procedimentos
realizados durante as etapas da licitação:
 Inversão de fases – julgamento das propostas e habilitação.
 Única fase recursal.
MÓDULO I – GENERALIDADES
CARACTERÍSTICAS
• Possibilidade de leilão reverso, ou seja, observado o menor preço
proposto, os licitantes poderão enviar novos lances. EXCEÇÃO –
PREGÃO PRESENCIAL: propostas não classificadas.
• Destina a garantir por meio de disputa justa entre os interessados, a
compra mais econômica, segura e eficiente.
MÓDULO I – GENERALIDADES
APLICABILIDADE
• Decreto 44.786/08 – art. 3º:
Art. 3º Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou
pela prestação de serviços comuns é feita por meio de proposta escrita, permitindo-se aos
licitantes a alteração dos preços por meio de lances verbais ou eletrônicos, em sessão
pública.
§ 1º Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e
qualidade possam ser objetivamente definidos no objeto do edital, por meio de
especificações usuais praticadas no mercado, tais como os exemplificados no Anexo.
MÓDULO I – GENERALIDADES
APLICABILIDADE
• Bens e serviços comuns
 “de prateleira”.
 No entanto, não precisa estar pronto. Pode ser fabricado.
MÓDULO I – GENERALIDADES
APLICABILIDADE
• Bens e serviços comuns
 Excepcionalmente, a contratação por outra modalidade de licitação
prevista em lei poderá ser autorizada pelo Secretário de Estado de
Planejamento e Gestão, no prazo de até cinco dias úteis a contar da
solicitação motivada do dirigente máximo de órgão ou entidade envolvida,
exceto aquelas controladas direta ou indiretamente pelo Estado (art.2º, §2º
Decreto 44.786).
MÓDULO I – GENERALIDADES
CLASSIFICAÇÃO DE BENS E
SERVIÇOS COMUNS
 1. Bens de Consumo • 1.6. Material hospitalar, médico e de
laboratório
• 1.1. Água mineral
• 1.7. Medicamentos, drogas e insumos
• 1.2. Combustível e lubrificante farmacêuticos
• 1.3. Gás • 1.8. Material de limpeza e conservação
• 1.4. Gênero alimentício • 1.9. Oxigênio
• 1.5. Material de expediente • 1.10.Uniforme
MÓDULO I – GENERALIDADES
 2. Bens Permanentes

• 2.4. Veículo automotivo em geral


• 2.1. Mobiliário
• 2.5. Microcomputador de mesa ou
portátil ("notebook"), monitor de vídeo
• 2.2. Equipamentos em geral e impressora

• 2.3. Utensílios de uso geral


MÓDULO I – GENERALIDADES
 SERVIÇOS COMUNS

• 1. Serviços de Apoio Administrativo • 3. Serviços de Assinaturas


• 3.1. Jornal
• 2. Serviços de Apoio à Atividade de
Informática • 3.2. Periódico
• 2.1. Digitação • 3.3. Revista
• 2.2. Manutenção • 3.4. Televisão via satélite
• 3.5. Televisão a cabo
MÓDULO I – GENERALIDADES
 SERVIÇOS COMUNS

• 4. Serviços de Assistência
• 4.1. Hospitalar
• 4.2. Médica
• 4.3. Odontológica
MÓDULO I – GENERALIDADES
 SERVIÇOS COMUNS

• 5. Serviços de Atividades Auxiliares • 5.5. Jardineiro


• 5.1. Ascensorista • 5.6. Mensageiro
• 5.2. Auxiliar de escritório • 5.7. Motorista
• 5.3. Copeiro • 5.8. Secretária
• 5.4. Garçom • 5.9. Telefonista
MÓDULO I – GENERALIDADES
 SERVIÇOS COMUNS • 12. Serviços de Hotelaria
• 6. Serviços de Confecção de • 13. Serviços de Jardinagem
Uniformes • 14. Serviços de Lavanderia
• 7. Serviços de Copeiragem • 15. Serviços de Limpeza e Conservação
• 8. Serviços de Eventos • 16. Serviços de Locação de bens Móveis
• 9. Serviços de Filmagem • 17. Serviços de Manutenção de Bens
• 10. Serviços de Fotografia Imóveis
• 11. Serviços Gráficos • 18. Serviços de Manutenção de Bens
Móveis
MÓDULO I – GENERALIDADES
 SERVIÇOS COMUNS • 25. Serviços de Telecomunicações de
Dados
• 19. Serviços de Remoção de Bens
Móveis • 26. Serviços de Telecomunicações de
Imagem
• 20. Serviços de Microfilmagem
• 27. Serviços de Telecomunicações de
• 21. Serviços de Reprografia
Voz
• 22. Serviços de Seguro Saúde
• 28. Serviços de Telefonia Fixa
• 23. Serviços de Degravação
• 29. Serviços de Telefonia Móvel
• 24. Serviços de Tradução
• 30. Serviços de Transporte
• 31. Serviços de Vale Refeição
MÓDULO I – GENERALIDADES
 SERVIÇOS COMUNS • 36. Serviços de fornecimento de
combustível
• 32. Serviços de Vigilância e
Segurança Ostensiva • 37. Serviços de Gás Natural
• 33. Serviços de Fornecimento de • 38. Serviços de Gás Liquefeito de
Energia Elétrica Petróleo
• 34. Serviço de Aperfeiçoamento, • 39. Serviços de Engenharia Comuns
Capacitação e Treinamento • 40. Serviços de Manutenção de Ar
• 35. Serviço de leiloeiro, cuja taxa de condicionado
comissão será estipulada em edital • 41. Serviços de Manutenção de
elevadores
• 42. Serviços contínuos de passagem
MÓDULO I – GENERALIDADES
APLICABILIDADE (art.3, §2º - Decreto 44.786)

• Independentemente do valor estimado para o objeto da licitação.


• Exclusivamente para as licitações do tipo MENOR PREÇO:
MÓDULO I – GENERALIDADES
APLICABILIDADE (art.3, §2º - Decreto 44.786)
Exceções:
• OFERTA DE DESCONTO SOBRE TABELA DE PREÇOS
PRATICADOS NO MERCADO, nos casos de peças de veículos,
medicamentos, passagens aéreas, manutenções e outros itens sujeitos a
tabelamento similar (art. 6º, III – Decreto 44.786).
MÓDULO I – GENERALIDADES
APLICABILIDADE (art.3, §2º - Decreto 44.786)
Exceções:
• Concessão onerosa de uso de espaço público – MAIOR VALOR.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Submeteram-se a julgamento pedidos de reexame interpostos conjuntamente que impugnavam os itens
9.1.4.1 do Acórdão 2.050/2014 e 9.3 do Acórdão 289/2015, ambos do Plenário. O primeiro comando
questionado determinara à Companhia de Armazéns Gerais do Entreposto de São Paulo (Ceagesp) que, nas
futuras licitações para cessão das áreas do entreposto da cidade de São Paulo, observasse “as normas
atinentes à concessão remunerada de uso, notadamente aquelas inscritas no Capitulo III do Título I do
Decreto-lei 9.760/1946 e na Seção VI do Capítulo I da Lei 9.636/1998”. O segundo recomendara à
Ceagesp que, nas referidas licitações, utilizasse a modalidade pregão eletrônico, substituindo-a pela
presencial enquanto não houvesse possibilidade técnica de uso daquela modalidade. Sustentaram os
recorrentes, entre outras razões, que se deveria conceder maior liberdade ao poder concedente, dada a
especificidade do setor e a possibilidade de alteração do cenário normativo-regulatório, motivo pelo qual
as disposições que regem a concessão remunerada de uso não deveriam ser aplicadas às áreas dos
entrepostos da Ceagesp, tampouco se poderia utilizar, necessariamente, a modalidade pregão.
MÓDULO I – GENERALIDADES
O relator, concordando com a análise da unidade técnica, observou que no voto condutor do Acórdão
2.050/2014 Plenário foram realizadas “detidas análises a respeito dos regramentos que se aplicariam à
matéria: concessão, permissão ou outro”, e que se utilizara como paradigma o Acórdão 1.398/2007 Plenário,
por meio do qual o Tribunal havia determinado à CeasaMinas, entidade com perfil sócio-econômico
nitidamente similar ao da Ceagesp, a adaptação de todas as contratações à concessão de uso de bem público.
Quanto à adoção da modalidade pregão, considerou o relator ser o instrumento que melhor se adéqua
ao caso “haja vista a grande celeridade que o propicia às contratações públicas” o que não impediria
a utilização pela companhia de outra modalidade licitatória, devidamente motivada e observados os
princípios que regem a administração pública, dentre os quais a economicidade e a isonomia.
Acolhendo as razões do relator, o Plenário negou provimento aos recursos, sem prejuízo de corrigir erro
material de modo que, no citado item 9.1.4.1 do Acórdão 2.050/2014, constasse “Título II”, em vez de
“Título I”. Acórdão 919/2016 Plenário, Pedido de Reexame, Relator Ministro Vital do Rêgo.
MÓDULO I – GENERALIDADES
APLICABILIDADE (art.3, §2º - Decreto 44.786)

• nas contratações de serviço de engenharia comum;


• em licitações internacionais, observado, no que couber, o disposto no art.
42 da Lei Federal nº 8.666, 21 de junho de 1993;
• em licitações precedidas de pré-qualificação de objeto ou de licitantes.
MÓDULO I – GENERALIDADES
NÃO SE APLICA (art.3, §3º - Decreto 44.786)

• contratações de obras
• locações imobiliárias
• alienações em geral – LEILÃO OU CONCORRÊNCIA.
MÓDULO I – GENERALIDADES
FORMAS DO PREGÃO

• Presencial: a sessão pública é presencial. ATENÇÃO: Não é necessária a


presença física dos licitantes durante o certame.
• Eletrônica: utiliza-se os recursos das Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC), promovendo a comunicação pela internet. Os atos são
feitos por meio eletrônico: sessão pública; envio de propostas; envio de
lances; envio de recursos etc.
MÓDULO I – GENERALIDADES
FORMAS DO PREGÃO
Art. 2º Ressalvadas as hipóteses previstas em lei, a aquisição de bens e de
serviços comuns será precedida, obrigatoriamente, de licitação pública
na modalidade de pregão, preferencialmente eletrônico, nos termos do
art. 4º da Lei nº 14.167, de 10 de janeiro de 2002.
§ 1º A impossibilidade de utilização do pregão em sua forma eletrônica
deverá ser justificada no momento da abertura da licitação, nos autos do
processo, pela autoridade competente (Decreto 44.786/08).
MÓDULO I – GENERALIDADES
TIPOS DE LICITAÇÃO

• Menor preços
• Maior desconto
• Maior valor.
MÓDULO I – GENERALIDADES
CONCEITO
• Decreto 44.786/08 – art. 3º:
Art. 3º Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo
fornecimento de bens ou pela prestação de serviços comuns é feita por meio
de proposta escrita, permitindo-se aos licitantes a alteração dos preços por
meio de lances verbais ou eletrônicos, em sessão pública.
MÓDULO I – GENERALIDADES
CONCEITOS
• Pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços
comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a
disputa é realizada por meio de proposta escrita ou eletrônica,
permitindo aos licitantes a alteração dos preços por meio de lances
verbais ou eletrônicos, em sessão pública.
MÓDULO I – GENERALIDADES
ATORES DO PREGÃO

• O pregão é conduzido pelo Pregoeiro e auxiliado pela Equipe de Apoio.


MÓDULO I – GENERALIDADES
PREGOEIRO

• O pregoeiro é o servidor encarregado de conduzir a sessão do pregão,


respondendo ainda pela impugnação do Edital e pela análise dos recursos (
NÃO É DECISÃO – AUTORIDADE COMPETENTE).
MÓDULO I – GENERALIDADES
PREGOEIRO – art. 9º, Decreto 44.786:
Art. 9º As atribuições do pregoeiro incluem:
I - a decisão sobre a impugnação do edital, sendo ouvido, por intermédio da
autoridade competente, o setor responsável pela elaboração do edital e Termo de
Referência, ou o órgão jurídico, conforme o caso;
II - o planejamento do desenvolvimento dos procedimentos;
III - a definição das atribuições dos membros da equipe de apoio;
IV - o credenciamento dos interessados, quando se tratar de pregão presencial;
MÓDULO I – GENERALIDADES
V - o recebimento:
a) da declaração dos licitantes dando ciência de que cumprem plenamente os
requisitos de habilitação;
b) do envelope da proposta de preço, quando se tratar de pregão presencial;
c) da documentação de habilitação, quando se tratar de pregão presencial; e
d) da amostra do produto, quando exigida no edital;
VI - a abertura das propostas de preço, o exame de conformidade do objeto ou,
conforme o caso, de cada item, e a classificação dos proponentes;
MÓDULO I – GENERALIDADES
VII - a condução dos procedimentos relativos aos lances;
VIII - a decisão sobre a aceitabilidade da proposta-lance de menor preço, quando a
proposta/lance satisfizer os requisitos de qualidade estabelecidos no edital;
IX - análise e decisão sobre a habilitação do licitante ofertante do menor preço;
X - a adjudicação do objeto ao ofertante da proposta-lance de menor preço, quando
não houver recurso, ou, quando interposto, for acolhido pelo próprio pregoeiro;
XI - a elaboração da ata da sessão;
MÓDULO I – GENERALIDADES
XII - a coordenação dos trabalhos da equipe de apoio;
XIII - o recebimento e o exame dos recursos, e seu encaminhamento à autoridade
competente, devidamente instruídos quando for o caso;
XIV - a proposição à autoridade competente:
a) do adiamento da licitação e da consequente alteração de data; e
b) da revogação ou da anulação, total ou parcial, do processo licitatório;
XV - o encaminhamento do processo devidamente instruído à autoridade competente,
após a adjudicação, visando a homologação e a consequente contratação.
MÓDULO I – GENERALIDADES
XII - a coordenação dos trabalhos da equipe de apoio;
XIII - o recebimento e o exame dos recursos, e seu encaminhamento à autoridade
competente, devidamente instruídos quando for o caso;
XIV - a proposição à autoridade competente:
a) do adiamento da licitação e da consequente alteração de data; e
b) da revogação ou da anulação, total ou parcial, do processo licitatório;
XV - o encaminhamento do processo devidamente instruído à autoridade competente,
após a adjudicação, visando a homologação e a consequente contratação.
MÓDULO I – GENERALIDADES
§ 1º É facultado ao pregoeiro, no interesse da Administração:
I - em qualquer fase da licitação, promover diligência destinada a esclarecer ou complementar a
instrução do processo;
II - solicitar aos setores competentes a elaboração de pareceres técnicos destinados a fundamentar as
decisões;
III - no julgamento das propostas e da habilitação, sanar erros ou falhas que não alterem a substância
das propostas, dos documentos e de sua validade jurídica, mediante despacho fundamentado, com
validade e eficácia, e acessível a todos os interessados; e
IV - relevar omissões puramente formais observadas na documentação e na proposta, desde que não
contrariem a legislação vigente e não comprometam a lisura da licitação.
MÓDULO I – GENERALIDADES

§ 2º Para fins de habilitação, é facultada ao pregoeiro a verificação de informações e


o fornecimento de documentos que constem de sítios eletrônicos de órgãos e
entidades das esferas municipal, estadual e federal, emissores de certidões, devendo
tais documentos ser juntados ao processo.
PREGÃO NÃO É GINCANA, ONDE GANHA QUEM ELABORA O MELHOR
ENVELOPE!
• No caso de indisponibilidade dos sítios, o licitante será declarado inabilitado (§ 3º).
MÓDULO I – GENERALIDADES
• Somente poderá atuar como pregoeiro o servidor ou empregado público
que tenha realizado capacitação específica para exercer a atribuição.

• A designação do pregoeiro, a critério da autoridade competente, poderá


ocorrer pelo período de um ano, admitindo-se reconduções, ou
designação para licitação específica.
(Decreto 44.786, art. 8º. §§ 1º e 2º)
MÓDULO I – GENERALIDADES

• Pode ser servidor de outro órgão?

Sim (Art. 8º, §4º Decreto 44.786). Mediante designação por Portaria ou
Resolução Conjunta. Deve ser cadastrado previamente na Unidade de
Compras do órgão.
MÓDULO I – GENERALIDADES
EQUIPE DE APOIO

• Auxilia o pregoeiro em todas as fases do processo licitatório, principalmente nas


etapas de classificação e aceitação das propostas, habilitação, entre outras.
• Mínimo de 03 integrantes (analogia à comissão permanente ou especial licitação –
art. 51 Lei 8.666).
• Os membros da equipe de apoio em regra não se responsabilizam, assumindo o
pregoeiro a responsabilidade por todas suas decisões e condutas no certame.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Lei 14.167
Art. 7º - Na fase preparatória do pregão, será observado o seguinte:
Parágrafo único - A equipe de apoio ao pregoeiro será integrada, em sua
maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo, posto, graduação ou
emprego público em órgão ou entidade da administração pública e
preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou da
entidade promotora do evento.
MÓDULO I – GENERALIDADES
AUTORIDADE COMPETENTE

• É designada de acordo com as atribuições previstas no regimento ou


estatuto do órgão ou entidade.
• As atribuições podem ser repartidas em várias pessoas. ex. SPGF,
Subsecretários, Dirigente Máximo.
MÓDULO I – GENERALIDADES
AUTORIDADE COMPETENTE – Decreto 44.786:

Art. 8º À autoridade competente, designada na forma prevista no regimento ou estatuto do órgão ou


da entidade, permitida a subdelegação, cabe:
I - determinar a abertura da licitação, devendo:
a) aprovar o Termo de Referência, elaborado pela unidade requisitante; e
b) designar, dentre os servidores do órgão ou da entidade promotora da licitação, o pregoeiro
responsável pela condução do pregão e a sua equipe de apoio;
II - assinar o edital de licitação, e seus anexos;
MÓDULO I – GENERALIDADES
AUTORIDADE COMPETENTE – Decreto 44.786:
III - decidir os recursos contra atos do pregoeiro, quando este mantiver a sua decisão;
IV - adjudicar o objeto da licitação em caso de recurso por ela apreciado;
V - homologar o resultado da licitação;
VI - promover a celebração do contrato quando este for obrigatório, nos termos do
caput do art. 62 e seu § 4º da Lei Federal nº 8.666, de 1993; e
VII - revogar ou anular, total ou parcialmente, o processo licitatório.
MÓDULO I – GENERALIDADES
AUTORIDADE COMPETENTE

Art. 8º § 3º Decreto 44.786: Caso de se exigir a apresentação de amostra,


poderá ser designada comissão técnica composta de, no mínimo, três
servidores, para verificar se o produto atende aos requisitos inseridos no
Termo de Referência.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Decreto 44.786:
Art. 5º Os participantes de licitação na modalidade de pregão devem ater-se à fiel
observância dos procedimentos estabelecidos neste Decreto, podendo qualquer
interessado acompanhar o desenvolvimento do processo, desde que não interfira de
modo a perturbar ou a impedir a realização dos trabalhos.

§ 3º Do pregoeiro, da equipe de apoio e de todos os demais servidores envolvidos na


licitação, será exigida conduta estritamente ética, consoante as regras contidas no
caput do art. 37 e seu § 4º, da Constituição Federal.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Desacato (Código Penal)

Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em


razão dela:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.


MÓDULO I – GENERALIDADES
FORNECEDORES
Os fornecedores interessados em participar de Pregão Eletrônico promovido por
órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão:
• Cadastrar-se no CAGEF (CADASTRO GERAL DE FORNECEDORES) e no
PORTAL COMPRAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS para obter login e senha
de acesso.
Obs: No pregão presencial, o credenciamento para participação é realizado na
sessão pública, com o pregoeiro.
MÓDULO I – GENERALIDADES
FORNECEDORES
• Remeter, no prazo estabelecido, exclusivamente por meio eletrônico, via internet, a proposta
para participação.
• Emitir declarações no formato eletrônico – cumpre os requisitos de habilitação e não é
inidôneo.
• O uso da senha de acesso pelo licitante é de sua responsabilidade exclusiva, incluindo qualquer
transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao coordenador do
sistema ou ao órgão ou à entidade promotora da licitação responsabilidade por eventuais danos
decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros (art. 13, II “g” – Decreto
44.786).
MÓDULO I – GENERALIDADES
FORNECEDORES
• O credenciamento perante o coordenador do sistema implica a
responsabilidade legal do licitante ou do seu representante legal e a
presunção de sua capacidade técnica para realização das transações
inerentes ao pregão eletrônico (art. 13, II “h” – Decreto 44.786).
• O uso da senha de acesso é plenamente válido para firmar as declarações
exigidas no pregão e a contratação dele decorrente, sendo considerado, para
efeitos jurídicos, equivalente à assinatura (art. 13, II “i” – Decreto 44.786).
MÓDULO I – GENERALIDADES
FORNECEDORES
• O licitante será responsável por todas as transações que forem efetuadas
em seu nome no sistema eletrônico, assumindo como firmes e verdadeiras
suas propostas e lances (art. 13, III – Decreto 44.786).
• A perda da senha e a quebra de sigilo deverão ser comunicadas
imediatamente ao coordenador do sistema, para imediato bloqueio de
acesso (art. 13, II “e” – Decreto 44.786).
MÓDULO I – GENERALIDADES
FORNECEDORES
• É responsabilidade do licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico
durante a sessão pública do pregão, assumindo o ônus decorrente da perda de
negócios se não atender a quaisquer mensagens emitidas pelo pregoeiro ou
pelo sistema, ou de sua desconexão (art. 13, XLVIII – Decreto 44.786).
• A Administração Pública não responderá pela desconexão de qualquer licitante
com o sistema eletrônico e sua ocorrência não prejudicará a conclusão válida
da sessão do pregão ( (art. 13, XLIX – Decreto 44.786).
MÓDULO I – GENERALIDADES
OBS
• No caso de desconexão do pregoeiro no decorrer da etapa competitiva do pregão, o sistema
poderá permanecer acessível aos licitantes para recebimento dos lances, retomando o
pregoeiro, quando possível, sua atuação no certame, sem prejuízo dos atos realizados (art.
13, L – Decreto 44.786).
• Quando a desconexão do pregoeiro persistir por tempo superior a dez minutos, a sessão do
pregão será suspensa e terá reinício somente após comunicação expressa aos participantes
de nova data, se for o caso, e de horário para sua continuidade, no endereço eletrônico
utilizado para realização da sessão (art. 13, LI – Decreto 44.786) – PUBLICAÇÃO NOS
MEIOS ONDE FOI DIVULGADO O EDITAL!
MÓDULO I – GENERALIDADES
PEQUENAS EMPRESAS
Legislação:
• Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006 - Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de
Pequena Porte.
• Lei n.º 20.826, de 31 de julho de 2013 - Estatuto Mineiro da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte
• Decreto 44.630, de 03 de outubro de 2007 – regulamenta o tratamento diferenciado para as pequenas
empresas em Minas Gerais.
• Resolução SEPLAG 058, de 30 novembro de 2007.
• Resolução Conjunta SEPLAG/SEF 8.727, de 21 de setembro de 2012.
MÓDULO I – GENERALIDADES
PEQUENAS EMPRESAS
• Em de 14 de dezembro de 2006 foi publicada a Lei Complementar nº 123,
que criou normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido
a ser dispensado às Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte
(EPP) no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.
• Pequena empresa – Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, definidas
no art. 3º da LC 123.
MÓDULO I – GENERALIDADES
PEQUENAS EMPRESAS
• O tratamento diferenciado é constituído por seis tipos de benefícios nas
licitações públicas:
1. Nas licitações de menor preço, preferência na contratação, como critério
de desempate.
2. Prazo especial para regularização de documentação fiscal.
MÓDULO I – GENERALIDADES
PEQUENAS EMPRESAS
3. Contratação destinadas exclusivamente para ME/EPP;
4. Subcontratação de ME/EPP;
5. Reserva de cota exclusiva para ME/EPP.
6. Prioridade de contratação para as pequenas empresas sediadas local ou
regionalmente.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Nas licitações de menor preço, preferência na contratação, como critério de desempate.
Decreto 44.630 - Art. 5º - Nas licitações do tipo menor preço, será assegurada às pequenas
empresas preferência de contratação, como critério de desempate.
§ 1º Entende-se por empate situações em que as propostas apresentadas pelas pequenas
empresas sejam iguais ou até dez por cento superiores ao melhor preço.
§ 2º Na modalidade pregão o intervalo percentual estabelecido no § 1º será de até cinco
por cento superior ao melhor preço.
• A melhor oferta inicial será considerada apenas entre licitantes validamente habilitados e
não tiver sido apresentada por pequena empresa (Decreto 44.630 - Art. 5º, §§ 5º e 6º).
MÓDULO I – GENERALIDADES
• Ocorrendo o empate, a pequena empresa melhor classificada poderá
apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do
certame, situação em que será adjudicado o objeto a seu favor (Decreto 44.630
- Art. 5º, §3º, I).
• Caso a pequena empresa não apresente proposta de preço inferior, na
forma do inciso I, ou não esteja habilitada, observado o disposto no art. 4º,
serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na
situação de empate, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo
direito (Decreto 44.630 - Art. 5º, §3º, II).
MÓDULO I – GENERALIDADES
• No caso de equivalência dos valores apresentados pelas pequenas
empresas que se encontrem em situação de empate, será realizado sorteio
entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar a
melhor oferta (Decreto 44.630 - Art. 5º, §3º, III).
• No caso de pregão, a pequena empresa melhor classificada será
convocada para apresentar nova proposta, no prazo máximo de cinco
minutos, após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão,
observado o disposto no inciso II do §3º (Decreto 44.630 - Art. 5º, §7º).
MÓDULO I – GENERALIDADES
Prazo especial para regularização de documentação fiscal
• Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal será assegurado prazo de
cinco dias úteis para sua regularização pelo licitante, prorrogável por igual período, se assim
expressamente previsto no edital, com início no dia em que o proponente for declarado vencedor
do certame, observado o disposto no art. 110 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993
(Decreto 44.630 - Art. 4º, §1º).
• A declaração do vencedor, para fins do disposto no § 1º, acontecerá no momento
imediatamente posterior à fase de habilitação, no caso de pregão, conforme estabelece o inciso
XIII do art. 9º da Lei nº 14.167, de 10 de janeiro de 2002, e nas demais modalidades de licitação, no
momento posterior ao julgamento das propostas, aguardando-se os prazos de regularização fiscal
para a abertura da fase recursal (Decreto 44.630 - Art. 4º, §2º).
MÓDULO I – GENERALIDADES
Prazo especial para regularização de documentação fiscal
• No início da sessão de pregão, ao apresentar a declaração de ciência de que cumpre
plenamente os requisitos de habilitação, as pequenas empresas também deverão fazer
constar, se houver, a restrição da documentação exigida, para efeito da comprovação
de regularidade fiscal, podendo o edital prever a aplicação de penalidades pela
omissão desta informação, e nas demais modalidades, o licitante deverá informar a
restrição da regularidade fiscal na fase de habilitação (Decreto 44.630 - Art. 4º, §4º).
Obs: Pregão eletrônico – Sistema, quando do envio da proposta eletrônica; Pregão
presencial – credenciamento.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Prazo especial para regularização de documentação fiscal
• Não havendo regularização da documentação fiscal, no prazo previsto
no § 1º ocorrerá a decadência do direito à contratação, sem prejuízo das
sanções previstas na legislação vigente, facultada à Administração
convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para
assinatura do contrato, ou revogar, se for o caso, a licitação.(Decreto
44.630 - Art. 4º, §5º).
MÓDULO I – GENERALIDADES
Prazo especial para regularização de
documentação fiscal A ESTÁ COM DOCUMENTAÇÃO
SITUAÇÃO 01 FISCAL IRREGULAR

Após sessão de lances:


A – R$ 100.000,00 (ME)
B – R$ 101.000,00 (ME)
Resposta: A tem prazo de 05 dias úteis
C – R$ 105.000,00 (OUTRO) para regularização, prorrogáveis por
mais 05 dias úteis.
D – R$ 106.000,00 (OUTRO)
MÓDULO I – GENERALIDADES
Prazo especial para regularização de
documentação fiscal A ESTÁ HABILITADO;
SITUAÇÃO 02 B NÃO EXERCE DIREITO DE PREFERÊNCIA;
C EXERCE DIREITO DE PREFERÊNCIA, MAS
Após sessão de lances: ESTÁ INABILITADO
A – R$ 100.000,00 (OUTRO)
B – R$ 101.000,00 (EPP)
Resposta: O objeto é adjudicado para
C – R$ 105.000,00 (ME) A.
D – R$ 106.000,00 (ME)
MÓDULO I – GENERALIDADES
Prazo especial para regularização de
documentação fiscal A ESTÁ INABILITADO;
SITUAÇÃO 03 B ESTÁ HABILITADO;
C EXERCE DIREITO DE PREFERÊNCIA, MAS
Após sessão de lances: ESTÁ INABILITADO
D ESTÁ HABILITADO
A – R$ 100.000,00 (OUTRO)
B – R$ 101.000,00 (OUTRO)
Resposta: O objeto é adjudicado para
C – R$ 105.000,00 (ME) D.
D – R$ 106.000,00 (EPP)
MÓDULO I – GENERALIDADES
Contratação destinadas exclusivamente para ME/EPP.
• Os órgãos e entidades deverão realizar aquisições e contratações de bens,
serviços e obras destinadas exclusivamente à participação de pequenas
empresas quando o valor estimado para o item de contratação não
ultrapassar R$ 80.000,00 (Decreto 44.630, art. 6º).
• Cotep – art. 24, I e II, Lei 8.666 – participação exclusiva de ME/EPP.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Subcontratação de ME/EPP
• Os órgãos e entidades contratantes poderão estabelecer, nos instrumentos
convocatórios destinados à contratação de obras e serviços, a exigência de
subcontratação de pequenas empresas, conforme estabelecido no inciso II
do art. 48 da Lei Complementar Federal nº 123, de 2006 (Decreto 44.630,
art. 7º).
MÓDULO I – GENERALIDADES
Subcontratação de ME/EPP
• A exigência de subcontratação não será aplicável quando o licitante for (Decreto
44.630, art. 7º, §3º):
I - pequena empresa;
II - consórcio composto em sua totalidade por microempresas e empresas de pequeno
porte, respeitado o disposto no art. 33 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993; e
III - consórcio composto parcialmente por microempresas ou empresas de pequeno porte
com participação igual ou superior ao percentual exigido de subcontratação.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Reserva de cota exclusiva para ME/EPP
• Nos certames para a aquisição de bens de natureza divisível, os órgãos e
entidades contratantes deverão reservar percentual de até vinte e cinco por
cento do objeto para a contratação de microempresas e empresas de
pequeno porte, conforme estabelecido no inciso III do art. 48 da Lei
Complementar Federal n° 123, de 2006 (Decreto 44.630, art. 8º).
MÓDULO I – GENERALIDADES
Reserva de cota exclusiva para ME/EPP
• O percentual máximo de vinte e cinco por cento que será destinado ao(s) lote(s)
para participação exclusiva de microempresas e empresas de pequeno porte deverá
ser calculado sobre o valor total estimado para o certame (Decreto 44.630, art. 8º, §
2º ).
• Na hipótese de a mesma licitante vencer a cota reservada e a cota principal, quando
os lotes forem compostos pelos mesmos itens que compõem os lotes cuja
participação é aberta a qualquer licitante, a contratação do item deverá ocorrer pelo
menor preço obtido (Decreto 44.630, art. 8º, §3º).
MÓDULO I – GENERALIDADES
Prioridade de contratação para as pequenas empresas sediadas local ou
regionalmente
• Os benefícios referidos nos arts. 6º e 8º poderão, justificadamente, estabelecer a
prioridade de contratação para as pequenas empresas sediadas local ou
regionalmente, até o limite de dez por cento do melhor preço válido.
• Serão consideradas sediadas local ou regionalmente as microempresas e empresas
de pequeno porte que possuam sede em Minas Gerais, podendo o instrumento
convocatório definir outra delimitação, desde que respeitado o limite territorial do
Estado de Minas Gerais (Decreto 44.630, art. 9º-A).
MÓDULO I – GENERALIDADES
• Não se aplicam os benefícios da participação exclusiva de ME/EPP, exigência de subcontratação de
ME/EPP e reserva de cota para participação exclusiva de ME/EPP no seguintes casos (art. 10º Decreto
44.630):
 Não houver um mínimo de três fornecedores competitivos enquadrados como pequenas empresas
sediados local ou regionalmente e capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento
convocatório;
 O tratamento diferenciado e simplificado para as pequenas empresas não for vantajoso para a
Administração ou representar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;
 A licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei Federal nº 8.666, de 1993,
salvo nas hipóteses dos incisos I e II do art. 24 da Lei Federal nº 8.666, de 1993;
 Quando não acudirem interessados à licitação realizada nos termos dos arts. 6º a 8º, hipótese na qual o
procedimento licitatório poderá ser refeito prevendo a possibilidade de participação das demais
empresas.
MÓDULO I – GENERALIDADES
• Como comprovar a condição de pequena empresa?
Resolução SEPLAG 58/07 :
Art. 3º Nas aquisições públicas estaduais, a Pequena Empresa que desejar utilizar
os benefícios previstos no Decreto n° 44.630/07 deverá realizar seu
credenciamento no CAGEF, nos termos do Decreto 44.431/06 e suas alterações.
§ 1° Quando da realização dos processos licitatórios, o pregoeiro ou a
comissão de licitação deverá identificar o enquadramento do porte do
fornecedor por meio de consulta ao sítio www.compras.mg.gov.br, não podendo
ser aceito outro documento.
MÓDULO I – GENERALIDADES
Resolução Conjunta SEPLAG/SEF 8.727:
Art. 1º Fica a base de dados do Cadastro Geral de Fornecedores – CAGEF, do
Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços – SIAD-MG, integrada
à base de dados do Sistema Integrado de Administração da Receita – SIARE-MG,
visando ao aproveitamento de dados cadastrais comuns.
Parágrafo único. Os dados do porte dos fornecedores, obtidos por meio desta
integração, serão utilizados para a comprovação da condição de pequena
empresa para fins de aplicação do tratamento diferenciado e simplificado
dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte nas aquisições públicas
do Estado de Minas Gerais disciplinado no Decreto Estadual nº 44.630, de 2007.
MÓDULO I – GENERALIDADES
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
• Princípio da Legalidade – visa a verificar a conformação de toda a licitação
com as normas legais vigentes. A atuação do gestor público e a realização da
licitação devem ser processadas na forma da Lei, sem nenhuma interferência
pessoal da autoridade.
• Princípio da Impessoalidade – impõe que os procedimentos licitatórios sejam
destinados a todos interessados, criando obstáculos a qualquer tipo de
favorecimento pessoal. O interesse público está acima dos interesses pessoais.
MÓDULO I – GENERALIDADES
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
• Princípio da Moralidade – obriga à correta aplicação do dinheiro público,
no sentido de que os contratos com a Administração devem ser precedidos
de licitação e que em todas as fases do processo, incluindo a gestão
contratual, os agentes públicos e os fornecedores devem observar uma
conduta honesta e honrada. O gestor deve ser honesto em cumprir com
todos deveres que são atribuídos por força da legislação (princípio da
probidade administrativa).
MÓDULO I – GENERALIDADES
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
• Princípio da Igualdade – em termos de licitação, assegura iguais
oportunidades a todos de apresentarem suas propostas para, enfim,
celebrar um futuro contrato com a Administração Pública. EXCEÇÕES –
TRATAMENTO DIFERENCIADO ÀS PEQUENAS EMPRESAS –
PREFERÊNCIA DO PRODUTO NACIONAL.
MÓDULO I – GENERALIDADES
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
• Princípio da Publicidade – Transparência do processo licitatório em todas as suas fases. É
condição de eficácia da própria licitação e do contrato, dos direitos dos envolvidos no
processo e do seu amplo controle por parte do povo.
• Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório – impede a criação, após iniciado o
procedimento licitatório, de critérios diferenciados daqueles estabelecidos no ato
convocatório, evitando surpresas para os licitantes, que podem formular suas propostas
com inteiro conhecimento do que deles pretendem a Administração. A administração, bem
como os licitantes, ficam obrigados a cumprir os termos do edital em todas as fases do
processo.
MÓDULO I – GENERALIDADES
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
• Princípio do Julgamento Objetivo – Como todos os critérios da licitação
devem ser previamente definidos no ato convocatório, o julgamento das
propostas não poderá ser realizado segundo critérios desconhecidos dos
licitantes. Pedidos da administração em confronto com o ofertado pelos
participantes devem ser analisados de acordo com o que está estabelecido
no edital.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
Trata dos procedimentos para a abertura do processo de licitação, delimitando e
determinando as condições do edital antes de trazê-las ao conhecimento público.
As seguintes atividades são realizadas:
• Apresentação de justificativa da necessidade da contratação;
• Elaboração do termo de referência pelo setor ou órgão requisitante, com
indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara;
• Aprovação do termo de referência pela Autoridade Competente;
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
• Verificação da disponibilidade orçamentária (Reserva no Orçamento do órgão
dos valores estimados para o contrato, com indicação da respectiva rubrica
orçamentária);
Decreto 44.786, Art. 18: Nenhuma contratação será autorizada sem a efetiva
disponibilidade de recursos orçamentários para pagamento dos encargos dela
decorrentes, no exercício financeiro em curso.
• Elaboração do edital;
• Designação do pregoeiro e de sua equipe de apoio.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
I - caberá à unidade solicitante, que em caso de necessidade será auxiliada pela área de
suprimento, elaborar o termo de referência e iniciar o processo, com as seguintes
especificações:
a) justificativa da contratação; PARA QUE; QUANDO; BENEFÍCIOS ESPERADOS.
b) definição do objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas as especificações
que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
MARCA
A referência a marcas de produto no Termo de Referência ou no Projeto Básico, mediante justificativa da área
técnica requisitante e sob sua responsabilidade, observará o disposto nos arts. 11, 12 e 15 da Lei Federal nº 8.666,
de 1993, e ainda as seguintes regras:
I - poderá haver referência a marcas para melhorar a especificação, seguida da expressão ou similar, hipótese em
que o edital poderá dispensar a apresentação de amostra se a oferta do produto recair sobre as marcas indicadas;
II - observância das hipóteses previstas na Lei Federal nº 8.666, de 1993 (Decreto 44.786, art. 7º, §2º).
É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas,
características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda
quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto
e discriminado no ato convocatório (Lei 8.666, art. 7º, §5º).
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
MARCA
A aceitação e a rejeição do similar devem ser motivadas na ata de
julgamento.
A indicação ou exclusão de marcas pode ser definida em processo de pré-
qualificação de objeto (Decreto 44.786, art. 7º, §§3º e 4º).
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
A justificativa para a indicação de marca ou similar poderá fundamentar-se em:
I - laudo técnico, produzido por instituto credenciado no sistema - Conselho
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial CONMETRO ou
por outro laboratório técnico capacitado;
II - laudo técnico, firmado por, no mínimo, três profissionais com conhecimento
técnico especializado em relação ao objeto;
III - textos técnicos publicados em revistas especializadas que tenham aferido os
produtos;
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
A justificativa para a indicação de marca ou similar poderá fundamentar-se em:
IV - comprovação de que o produto se encontra de acordo com as normas técnicas determinadas pelos órgãos
oficiais competentes ou pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou ainda por outra entidade
credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO; e
V - outros meios que garantam a prevalência do conhecimento técnico e científico, com isenção e impessoalidade
(Decreto 44.786, art. 7º, §5º).
• PRINCÍPIO DA PADRONIZAÇÃO. Ex. azulejos dos banheiros da CAMG. Necessidade de descritivo da obra.
Lei 8.666 Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão
I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho,
observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
I - caberá à unidade solicitante, que em caso de necessidade será auxiliada pela área de
suprimento, elaborar o termo de referência e iniciar o processo, com as seguintes
especificações:
c) disponibilidade de elementos ou documentos técnicos indispensáveis à perfeita
caracterização do objeto licitado;
d) se necessário, apresentação de amostra do produto e os requisitos para sua verificação;
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 AMOSTRA:
Quando o Termo de Referência ou o Projeto Básico exigir amostra, o edital
deverá disciplinar se a mesma será requerida somente do primeiro, dos três
primeiros ou de todos os ofertantes de propostas classificadas, o momento em
que serão examinadas pela equipe técnica e os critérios para análise de
conformidade no desempenho (Decreto 44.786, art. 7º, §7º).
Ex: Análise de Catálogo do Produto; Prova de Conceito; Coffee Break.
Diligência: em qualquer fase do processo.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
I - caberá à unidade solicitante, que em caso de necessidade será auxiliada pela
área de suprimento, elaborar o termo de referência e iniciar o processo, com as
seguintes especificações:
e) preços unitário e global estimados para cada item, mesmo quando se tratar de
julgamento pelo valor global do lote, como referência para o julgamento do
pregoeiro, mesmo que não constem do edital respectivo;
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
(...) há pacífica jurisprudência do TCU no sentido de que, nos termos do art.
3º, da Lei 10.520/2002, a Administração não está obrigada a anexar ao
edital o orçamento de referência que elaborou na fase interna da licitação.
Este deve constar, obrigatoriamente, apenas dos autos do processo
administrativo referente à licitação. Nesse último caso, deve constar do
instrumento convocatório a informação sobre os meios pelos quais os
interessados poderão ter acesso ao documento. Dentre muitos outros nessa
linha, citem-se os Acórdãos 1.248/2009, 114/2007 e 1935/2006, todos do
Plenário. Acórdão 2080/2012 do Plenário.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
I - caberá à unidade solicitante, que em caso de necessidade será auxiliada pela área de
suprimento, elaborar o termo de referência e iniciar o processo, com as seguintes
especificações:
f) critérios de aceitabilidade do objeto;
g) prazo de execução e local de entrega;
h) cronograma físico-financeiro, quando for o caso;
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
I - caberá à unidade solicitante, que em caso de necessidade será auxiliada pela área de suprimento, elaborar o
termo de referência e iniciar o processo, com as seguintes especificações:
i) condição de pagamento, que deverá observar as regras do art. 5º e seu § 3º, e no inciso XIV do art. 40, da Lei
Federal nº 8.666, de 1993;
• os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art.
24, sem prejuízo do que dispõe seu parágrafo único, deverão ser efetuados no prazo de até 5 (cinco) dias úteis,
contados da apresentação da fatura.
• prazo de pagamento não superior a trinta dias, contado a partir da data final do período de adimplemento de
cada parcela (art. 40, XIV, Lei 8.666).
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
I - caberá à unidade solicitante, que em caso de necessidade será auxiliada pela área de suprimento,
elaborar o termo de referência e iniciar o processo, com as seguintes especificações:
j) deveres do contratado e do contratante;
k) procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, se aplicável;
l) demais condições essenciais para o fornecimento ou para a prestação do serviço demandado pela
Administração; ex. CONTRATAÇÃO DE NUTRICIONISTA, CASO A EMPRESA SEJA VENCEDORA.
m) sanções cabíveis.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
Art. 16. Na forma prevista no art. 12 da Lei nº 14.167, de 2002, garantida a ampla defesa, poderá ser aplicada sanção de
impedimento de licitar e contratar com órgãos e entidades da Administração Estadual, mencionados no art. 1º e
parágrafo único, àquele licitante que:
I - apresentar documentação falsa;
II - deixar de apresentar documentação exigida para o certame;
III - ensejar o retardamento da execução do objeto da licitação;
IV - não mantiver a proposta;
V - falhar ou fraudar a execução do contrato;
VI - comportar-se de modo inidôneo; ou
VII - cometer fraude fiscal.
§ 1º O prazo do impedimento de licitar e contratar será de até cinco anos, enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade (Decreto
44.786, art. 16).
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
II - para julgamento, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos
máximos para fornecimento, as especificações técnicas, os parâmetros de desempenho
e de qualidade e as demais condições definidas no edital;
III - o edital poderá admitir, como critério de julgamento, a oferta de desconto sobre
tabela de preços praticados no mercado, nos casos de peças de veículos, medicamentos,
passagens aéreas, manutenções e outros itens sujeitos a tabelamento similar;
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
IV - o edital poderá estabelecer, quando o critério de julgamento for por menor valor global, para fins de
adequação dos valores unitários da proposta comercial:
a) aplicação de desconto percentual linear nos preços unitários da proposta inicial, calculado a partir da diferença
entre o valor global da proposta vencedora e o valor global da respectiva proposta inicial, dividida pelo valor
global inicial;
b) readequação não linear dos preços unitários, a critério do licitante, respeitado como limite máximo o valor
global final ofertado, desde que os preços unitários finais sejam menores ou iguais aos preços unitários da
proposta inicial;
Ex. Telefonia Móvel; Impressão e Reprografia.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 6º:
Art. 6º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
IV - o edital poderá estabelecer, quando o critério de julgamento for por menor valor global,
para fins de adequação dos valores unitários da proposta comercial:
c) nas hipóteses das alíneas "a" e "b", fica facultado ao pregoeiro, após a adequação dos
valores segundo as regras pertinentes, realizar negociação com o proponente vencedor
visando a redução de preços unitários, para qualquer um dos itens individualmente; e
d) para fins do disposto neste inciso, o cálculo do valor global dar-se-á pela somatória dos
preços unitários dos itens da proposta, multiplicados por suas respectivas quantidades.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Lei 8.666, art. 44:
Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos
definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios
estabelecidos por esta Lei.
§ 3º Não se admitirá proposta que apresente preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou
de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos
respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites
mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade do próprio
licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração.
Ex. estacionamento na Administrativa.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 7º:
Art. 7º A elaboração do edital de pregão deverá observar, no que couber, o disposto no art. 40 da Lei Federal nº
8.666, de 1993.
§ 1º Os editais podem ainda prever:
I - possibilidade de definição, pelo pregoeiro, de percentual ou valor mínimo de diferença entre os lances e
tempo máximo para sua formulação, no início da fase de lances;
• Princípio da eficiência, combinar com todos os licitantes e registar na Ata.
• Pregão eletrônico?
II - a possibilidade de remessa de documentos por meio de fax, desde que o licitante se declare responsável, sob
as penas da lei, pela prova de sua autenticidade, a qual será:
a) na sessão do pregão presencial, incluída em ata, exigindo-se nesse caso a assinatura também do licitante; e
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 7º:
Art. 7º A elaboração do edital de pregão deverá observar, no que couber, o disposto no art. 40
da Lei Federal nº 8.666, de 1993.
§ 1º Os editais podem ainda prever:
II - a possibilidade de remessa de documentos por meio de fax, desde que o licitante se declare
responsável, sob as penas da lei, pela prova de sua autenticidade, a qual será:
b) na sessão do pregão eletrônico, firmada com o uso da chave de identificação e código de
acesso.
• E-mail: solicitação do pregoeiro, registrado em chat.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 7º:
Art. 7º A elaboração do edital de pregão deverá observar, no que couber, o disposto
no art. 40 da Lei Federal nº 8.666, de 1993.
§ 1º Os editais podem ainda prever:
III - o prazo de validade das propostas, em princípio, será de sessenta dias,
contados da data da sua apresentação, devendo o estabelecimento de prazos
superiores ser justificado nos autos do processo.
• Inflação.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 7º:
Art. 7º A elaboração do edital de pregão deverá observar, no que couber, o disposto no art. 40 da Lei
Federal nº 8.666, de 1993.
§ 9º É vedado ao edital exigir:
I - garantia de proposta (art. 31, III da Lei 8.666);
• Diferente de garantia contratual (art. 55, VI c/c art. 56 da Lei 8.666) – PERMITIDA. EXIGIDA NA
ASSINATURA DO CONTRATO.
II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e
III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão
superiores ao custo de sua reprodução gráfica e da utilização de tecnologia de informação, quando for o
caso.
MÓDULO II – FASE INTERNA OU
PREPARATÓRIA
 Decreto 44.786/08, art. 7º:
Art. 7º A elaboração do edital de pregão deverá observar, no que couber, o disposto
no art. 40 da Lei Federal nº 8.666, de 1993.
§ 12. A autoridade competente para autorizar o procedimento licitatório poderá
dispensar a prévia aprovação do órgão jurídico quando:
I - utilizar modelo padronizado; Ex: PORTAL DE COMPRAS; CSC.
II - possuir edital, aprovado pelo órgão jurídico, similar ao utilizado para a
contratação do novo objeto. EX: EM CASO DE PREGÃO FRACASSADO OU
DESERTO.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
Essa fase do Pregão Eletrônico está compreendida pelas seguintes etapas:
1. Convocação dos Interessados;
2. Recebimento das Propostas - Impugnação e Esclarecimentos do Edital;
3. Análise das Propostas;
4. Fase de Lances;
5. Aceitação das Propostas;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
6. Verificação da Habilitação ou Inabilitação dos Licitantes;
7. Manifestação da Intenção de Recurso;
8. Juízo de Admissibilidade;
9. Fase Recursal;
10. Adjudicação do Objeto ao Licitante Vencedor;
11. Homologação do Processo.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
PUBLICIDADE DO EDITAL – Decreto 44.786
Art. 10. A fase externa do pregão será iniciada com a publicação de aviso de licitação para a
convocação dos interessados em participar do certame, observando as seguintes regras:
I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso:
a) no Órgão Oficial dos Poderes do Estado;
b) por meio eletrônico;
• EX: IOF ONILINE; Portal de Compras; envio por e-mail; sms.
c) no Diário Oficial da União, quando obrigatório por força de disposição normativa expressa;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
PUBLICIDADE DO EDITAL – Decreto 44.786

d) conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação;


• Analogia aos Decretos Federais.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
Decreto 3.555 – PREGÃO PRESENCIAL
bens e serviços de valores estimados em até R$ 160.000,00:
1. Diário Oficial da União; e
2. meio eletrônico, na Internet;
bens e serviços de valores estimados acima de R$ 160.000,00 até R$ 650.000,00:
1. Diário Oficial da União;
2. meio eletrônico, na Internet; e
3. jornal de grande circulação local;
bens e serviços de valores estimados superiores a R$ 650.000,00:
1. Diário Oficial da União;
2. meio eletrônico, na Internet; e
3. jornal de grande circulação regional ou nacional;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
Decreto 5.450 – PREGÃO ELETRÔNICO
bens e serviços de valores estimados em até R$ 650.000,00:
1. Diário Oficial da União; e
2. meio eletrônico, na Internet;
bens e serviços de valores estimados acima de R$ 650.000,00 até R$ 1.300.000,00:
1. Diário Oficial da União;
2. meio eletrônico, na Internet; e
3. jornal de grande circulação local;
bens e serviços de valores estimados superiores a R$ 1.300.000,00:
1. Diário Oficial da União;
2. meio eletrônico, na Internet; e
3. jornal de grande circulação regional ou nacional;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
PUBLICIDADE DO EDITAL – Decreto 44.786
II - do edital e do aviso constarão:
a) definição precisa, suficiente e clara do objeto;
b) a indicação dos locais, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do
edital, e o local onde será realizada a sessão pública do pregão; e
c) em caso de pregão eletrônico, o endereço na internet onde ocorrerá a sessão pública, a
data e hora limite para encaminhamento de propostas, a data e hora de realização da sessão
pública e a indicação de que o pregão será realizado por meio de sistema eletrônico; e
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS - IMPUGNAÇÃO E ESCLARECIMENTOS DO
EDITAL – Decreto 44.786, art. 10.
III - o edital fixará prazo não inferior a oito dias úteis, contados da publicação do aviso no
diário oficial e no endereço eletrônico, para que os interessados apresentem suas propostas.
Parágrafo único. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Decreto:
I - exclui-se o dia do início e inclui-se o do vencimento, e consideram-se os dias
consecutivos; e
II - só se iniciam e expiram os prazos em dia de expediente no órgão ou na entidade.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA

• Pregão publicado:
1. dia 03 maio;
2. dia 14 de maio;
3. dia 22 de maio;
4. dia 26 maio;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS - IMPUGNAÇÃO E
ESCLARECIMENTOS DO EDITAL – Decreto 44.786
Art. 11. Até o quinto dia após a publicação do aviso do edital, contado na
forma do parágrafo único do art. 10, qualquer pessoa, inclusive licitante,
poderá solicitar esclarecimentos ou impugnar o ato convocatório do pregão.
§ 1º Caberá ao pregoeiro decidir sobre a petição no prazo de vinte e quatro
horas contados da sua protocolização, apoiado pelo setor técnico responsável
pela elaboração do edital ou pelo órgão jurídico, conforme o caso.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS - IMPUGNAÇÃO E ESCLARECIMENTOS DO EDITAL –
Lei 8.666
Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha
estritamente vinculada.
§ 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na
aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para
a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação
em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.
§ 2º Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o
licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação
em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou
concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em
que tal comunicação não terá efeito de recurso.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS - IMPUGNAÇÃO E ESCLARECIMENTOS DO
EDITAL – Lei 14.167
Art. 5º - O pregão atenderá aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da eficiência, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo, da celeridade, da finalidade, da
razoabilidade, da proporcionalidade, da competitividade, do justo preço, da seletividade e da
comparação objetiva das propostas.
Parágrafo único - As normas disciplinadoras da licitação serão interpretadas em favor da
ampliação da disputa entre os interessados, desde que não se comprometam o interesse
público, a finalidade e a segurança da contratação.
• NA DÚVIDA, CONTAR PRAZO A FAVOR DO LICITANTE. BUSCAR SEMPRE
RESPONDER AO LICITANTE. DIREITO À INFORMAÇÃO.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS - IMPUGNAÇÃO E ESCLARECIMENTOS
DO EDITAL – Decreto 44.786, art. 11
§ 2º Será designada nova data para a realização do certame quando:
I - for acolhida a impugnação contra o ato convocatório;
II - o pregoeiro não responder dentro do prazo estabelecido em 24 h da
protocolização; e
III - houver qualquer modificação no ato convocatório, exceto quando a alteração não
afetar a formulação das propostas.
§ 3º A designação de nova data exige divulgação pelo mesmo instrumento em que se
deu aquela do texto original.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS - IMPUGNAÇÃO E ESCLARECIMENTOS DO EDITAL
– Lei 8.666
Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos
concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser
publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:
§ 4o Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto
original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a
alteração não afetar a formulação das propostas.

Deve ser promovida a reabertura dos prazos inicialmente previstos, nos casos de alterações no
edital, conforme disposto no § 4º, do art. 21 da Lei 8.666/93, com expressa justificativa quando o
caso assim requerer. Acórdão 444/2000-Plenário.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ANÁLISE DAS PROPOSTAS – Decreto 44.786/08, art. 12
PREGÃO PRESENCIAL - CREDENCIAMENTO – RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS
I - até o início do horário da sessão, o pregoeiro ou, por delegação deste a equipe de apoio, procederá ao
credenciamento dos licitantes ou dos representantes legais presentes, comprovando, se for o caso, a
outorga de poderes necessários para a formulação de lances e para a prática de todos os demais atos
inerentes ao pregão, observando-se ainda que:
a) não será permitido ao mesmo credenciado representar mais de um proponente no mesmo certame; e
b) não será permitido mais de um credenciado para o mesmo proponente;
II - aberta a sessão, o pregoeiro apresentará aos presentes os esclarecimentos sobre a condução do certame
e receberá de cada licitante, além do envelope de proposta, a declaração dando ciência de que cumpre
plenamente os requisitos de habilitação (art. 12, I e II).
Lei 14.167, art. 9º, VI - aberta a sessão, os interessados entregarão os envelopes contendo a proposta
comercial e os documentos de habilitação, e o pregoeiro classificará as propostas quanto ao preço.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ANÁLISE DAS PROPOSTAS – Decreto 44.786/08, art. 13
PREGÃO ELETRÔNICO – CREDENCIAMENTO – RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS
II - a autoridade competente do órgão ou da entidade promotora da licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de
apoio e os licitantes que participam do pregão na forma eletrônica deverão ser previamente credenciados perante o
coordenador do sistema eletrônico de pregão, observando-se as seguintes regras:
c) no caso de pregão promovido por órgãos e entidades integrantes do SIAD-MG, o credenciamento do licitante,
assim como sua manutenção, dependerá de registro atualizado no CAGEF, que atenda, no mínimo, aos níveis I e II do
Cadastro, nos termos do Decreto nº 45.902, de 27 de janeiro de 2012;
V - a partir da publicação do aviso de licitação para convocação dos interessados em participar do certame, o sistema
deverá permanecer disponível para recebimento das propostas de preço;
VI - o envio da proposta vinculará o seu autor a todas as condições e obrigações inerentes ao certame; (PP = art. 12,
III).
VII - até o horário previsto para término do envio das propostas, os licitantes poderão retirar ou substituir a proposta
anteriormente enviada;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ANÁLISE DAS PROPOSTAS – Decreto 44.786/08, art. 12
PREGÃO PRESENCIAL – CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS
IV - as propostas serão abertas na sessão e somente serão classificadas se estiverem em
conformidade com o edital;
V - as propostas classificadas serão ordenadas em ordem crescente a partir da de menor
preço, selecionando-se aquelas que tenham apresentado valores superiores em até dez por
cento, relativamente àquela de menor preço;
VI - quando não forem verificadas, no mínimo, três propostas nas condições definidas no
inciso V, o pregoeiro selecionará as melhores propostas, em ordem crescente de valor, até
o máximo de três, quaisquer que sejam os preços oferecidos, para que seus autores
participem dos lances verbais;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ANÁLISE DAS PROPOSTAS – Decreto 44.786/08, art. 13
PREGÃO ELETRÔNICO – CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS
XI - a abertura da sessão ocorrerá por comando do pregoeiro, a partir do horário previsto no
edital, com a utilização de sua chave de acesso e senha;
XII - o pregoeiro promoverá, subsequentemente, a divulgação das propostas de preço recebidas,
que o sistema publicará sem a divulgação de autoria, com vistas a implementar a competição;
XIII - o pregoeiro examinará a conformidade das propostas, confrontando as especificações e
condições de execução com aquelas detalhadas no edital;
XIV - o pregoeiro deverá classificar todas as propostas que estiverem em conformidade com o
edital, para participar da etapa competitiva, devendo desclassificar aquelas que estiverem em
desacordo com o instrumento convocatório;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ANÁLISE DAS PROPOSTAS

• A desclassificação de proposta deverá ser fundamentada e registrada no


sistema, com acompanhamento em tempo real por todos os participantes.
• O fornecedor que tiver sua proposta excluída para um determinado item,
não participará da etapa de lances, mas poderá recorrer ao final da sessão.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
FASE DE LANCES – Decreto 44.786/08, art. 12
PREGÃO PRESENCIAL
VII - a apresentação de lances verbais pelos licitantes cujas propostas foram selecionadas deverá ser formulada
de forma sucessiva, em valores distintos e decrescentes, a partir do autor da proposta de maior preço;
VIII - em alternância ao disposto no inciso VII, o edital poderá admitir a possibilidade de o licitante oferecer
lance inferior ao último por ele ofertado e registrado em ata, observada a solução tecnológica utilizada pelo
pregoeiro;
IX - quando permitido no edital ou quando acordado entre o pregoeiro e todos os licitantes participantes,
poderá ser definido percentual ou valor de redução mínima entre os lances e o tempo máximo para sua
formulação;
X - a desistência de apresentação de lance verbal, quando convocado pelo pregoeiro, implicará a exclusão do
licitante da etapa de lances e a manutenção do último preço apresentado, para efeito de posterior ordenação das
propostas;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
FASE DE LANCES – Decreto 44.786/08, art. 12
PREGÃO ELETRÔNICO
XV - iniciada a etapa competitiva, os licitantes poderão encaminhar lances exclusivamente por meio do sistema
eletrônico, sendo o licitante imediatamente informado do seu recebimento, do respectivo horário de registro e do
valor nele consignado;
XVI - os licitantes poderão oferecer lances decrescentes, observado o horário fixado e as regras de aceitação
estabelecidas no edital;
XVII - conforme estabelecido em edital ou acordado entre o pregoeiro e todos os licitantes participantes, poderá
ser definido o percentual ou o valor de redução mínima entre os lances e o tempo máximo para a sua formulação;
XVIII - só serão aceitos lances cujos valores forem inferiores ao último lance que tiver sido registrado no
sistema;
XIX - alternativamente ao disposto no inciso XVIII, o licitante poderá oferecer lance inferior ao último por ele
ofertado e registrado no sistema, desde que expressamente indicado no edital e permitido pelo sistema eletrônico;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
PROPOSTA ÚNICA – ENCERRAMENTO DA ETAPA DE LANCES SEM LANCES
PREGÃO PRESENCIAL – ART. 12
XI - será verificada a compatibilidade entre a proposta de menor preço e o valor estimado da contratação, caso não se realizem
lances verbais;
XII - a proposta única poderá ser aceita, desde que atenda a todos os termos do edital e que o preço seja compatível com os
praticados no mercado;
PREGÃO ELETRÔNICO – ART. 13
XX - caso não se realizem lances eletrônicos, será verificada a conformidade entre a proposta de menor preço e o valor estimado
da contratação;
• Em caso de encerramento da etapa de lances sem oferta de lances, serão considerados os valores propostos para
aceitabilidade da proposta.
XXIII - no caso de empate entre dois ou mais lances, prevalecerá aquele que for recebido e registrado em primeiro lugar, se
outro procedimento não for estabelecido no edital;
XXVII - a oferta única poderá ser aceita, desde que essa atenda a todas as exigências do edital e que seu preço seja compatível
com os praticados no mercado
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ENCERRAMENTO DA ETAPA DE LANCES
PREGÃO PRESENCIAL – ART. 12

• Quando o concorrente desiste, restando apenas 01 licitante.

PREGÃO ELETRÔNICO – ART. 13

XXV - o encerramento da fase de lances será por decisão do pregoeiro, mediante encaminhamento
de aviso de fechamento iminente dos lances, após o que transcorrerá período de tempo de cinco até
trinta minutos, aleatoriamente determinado pelo sistema eletrônico, findo o qual será
automaticamente encerrado o recebimento de lances;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ACEITABILIDADE DA PROPOSTA
PREGÃO PRESENCIAL – ART. 12
XIII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro examinará a aceitabilidade
daquela classificada provisoriamente em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, decidindo
motivadamente a respeito;
XIV - se julgar necessário, o pregoeiro poderá estabelecer prazo para que o licitante titular da melhor
oferta faça entrega de nova planilha de preços readequada ao lance vencedor, desde que esta planilha
esteja prevista no ato convocatório e tenha sido apresentada, preliminarmente, juntamente com a
proposta comercial;
XV - para fins de aceitabilidade da oferta, quando o lote for composto por mais de um item e o
julgamento for pelo preço global do lote, o pregoeiro deverá analisar o preço unitário de cada item, em
conformidade com a estimativa de preços elaborada pelo órgão, decidindo motivadamente a respeito;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ACEITABILIDADE DA PROPOSTA
PREGÃO ELETRÔNICO – ART. 13
XXVI - encerrada a fase de lances e ordenadas as ofertas, o pregoeiro poderá encaminhar, pelo
sistema eletrônico, contraproposta ao licitante que tenha apresentado o lance de menor valor, para que
possa ser obtido preço mais favorável, e subsequentemente decidir sobre sua aceitação; NÃO
NEGOCIAR AINDA! POIS PODE EXISTIR ME/EPP EM CONDIÇÕES DE EMPATE. O
SISTEMA CONSIDERA O ÚLTIMO LANCE A SER COBERTO E NÃO A NEGOCIAÇÃO
NO CHAT!
XXIX - quando solicitado pelo pregoeiro, o licitante classificado provisoriamente em primeiro lugar
deverá encaminhar a planilha de composição de preços readequada ao lance vencedor, por fax ou por
meio eletrônico, para análise e decisão sobre a aceitação do menor preço, desde que esta planilha
esteja prevista no ato convocatório e tenha sido apresentada, preliminarmente, juntamente com a
proposta comercial;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
EXEQUIBILIDADE DA PROPOSTA
PREGÃO PRESENCIAL – ART. 12
XVI - caso entenda que o preço é inexeqüível, o pregoeiro deverá, antes de desclassificar a oferta, estabelecer
prazo para que o licitante demonstre a exeqüibilidade de seu preço; confirmada a inexeqüibilidade, e com a
finalidade de tornar mais eficiente o certame, o pregoeiro poderá convocar os licitantes para a apresentação de
novos lances, observadas as condições estabelecidas neste artigo;
XVII - para demonstração da exeqüibilidade do preço ofertado, serão admitidos:
a) planilha de custos elaborada pelo próprio licitante, sujeita a exame pela Administração; e
b) contratação em andamento com preços semelhantes;
XVIII - o licitante que ofertar preço considerado inexeqüível pelo pregoeiro, e que não demonstre
posteriormente a sua exeqüibilidade, sujeita-se às sanções administrativas pela não-manutenção da proposta,
previstas no art. 12 da Lei nº 14.167, de 2002, sem prejuízo de outras sanções, inclusive aquela tipificada no
art. 93 da Lei Federal nº 8.666, de 1993;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
EXEQUIBILIDADE DA PROPOSTA
PREGÃO ELETRÔNICO – ART. 13
XXX - quando necessário, o pregoeiro poderá solicitar ao licitante que demonstre a
exeqüibilidade de seus preços, observando o procedimento disposto para o pregão
presencial;
OBS: outro método: preço praticado por concorrente! Por fim, vai ainda depender do
caso, devendo o pregoeiro estudar o que o licitante traz de justificativa.
• Se a proposta classificada em primeiro lugar não for aceitável, o pregoeiro deverá recusá-
la, justificando em campo específico do sistema. Em seguida, examinar a proposta
subsequente e, assim sucessivamente, na ordem de classificação até a apuração de uma
proposta que atenda ao edital.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
VERIFICAÇÃO DA HABILITAÇÃO OU INABILITAÇÃO DOS LICITANTES
PREGÃO PRESENCIAL – ART 12
XIX - sendo aceitável a oferta de menor preço, o pregoeiro conferirá a documentação de habilitação do licitante
que a tiver formulado e verificará o atendimento das condições fixadas no edital;
XX - o licitante inscrito no Cadastro de Fornecedores do órgão ou da entidade promotora da licitação poderá
substituir os documentos de habilitação exigidos no edital pelo CAGEF, sendo esta última condição obrigatória
para os órgãos da administração direta e as entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo;
XXI - no caso de não constar do CAGEF documento exigido no edital, o licitante deverá apresentá-lo em
original ou cópia, na própria sessão, no momento determinado pelo pregoeiro;
XXII - o licitante não cadastrado deverá apresentar toda a documentação de habilitação, exigida no edital, em
original ou cópia;
XXIII - na hipótese dos incisos XXI e XXII, se a cópia não estiver autenticada, o licitante deverá apresentá-la
acompanhada do documento original, para conferência de sua autenticidade;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
VERIFICAÇÃO DA HABILITAÇÃO OU INABILITAÇÃO DOS LICITANTES
PREGÃO ELETRÔNICO – ART 13
XXXI - encerrada a etapa de lances e examinada a proposta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade
do preço ofertado, o pregoeiro consultará por meio eletrônico, quando for o caso, a situação de regularidade do
licitante detentor do melhor lance, perante o Cadastro de Fornecedores do órgão ou da entidade promotora do pregão;
XXXII - os órgãos da administração direta e as entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo utilizarão,
obrigatoriamente, o CAGEF;
XXXIII - os documentos exigidos para habilitação que não estejam contemplados no Cadastro de Fornecedores, ou
que estiverem vencidos, deverão ser apresentados via fax, no prazo definido no edital, após solicitação do pregoeiro
no sistema eletrônico, fazendo prova plena destes se não lhes for impugnada a exatidão;
XXXIV - em caso de dúvida quanto à autenticidade do documento, o pregoeiro abrirá prazo de dois dias para
apresentação do documento original; DIFERENTE DO PRESENCIAL!
XXXV - relativamente ao licitante não cadastrado, detentor da melhor proposta, deverá ser observado o mesmo
procedimento dos incisos XXXIII e XXXIV quando da apresentação da documentação completa; NÃO APLICADO
MAIS! TODOS LICITANTES HOJE RECEBEM STATUS DE CADASTRADO PELO CAGEF.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
APLICAÇÃO DE CRITÉRIO DE EMPATE OU PRAZO ESPECIAL PARA
REGULARIZAÇÃO FISCAL DA PEQUENA EMPRESA.
PROCEDIMENTO PARA PREGÃO PRESENCIAL OU ELETRÔNICO – Resolução
SEPLAG 058/2007, ART. 4º
VI - o pregoeiro convocará a Pequena empresa detentora da proposta de menor valor dentre
aquelas cujos valores sejam iguais ou até 5% (cinco por cento) superiores em relação ao
valor apresentado pelo proponente declarado vencedor, para que apresente nova proposta de
preço inferior ao valor da melhor oferta inicial, no prazo de 05 (cinco) minutos, sob pena de
preclusão do direito de preferência;
VII - realizada nova oferta de preço inferior, nos termos do inciso anterior, o pregoeiro
examinará a aceitabilidade desta, quanto ao objeto e valor, decidindo motivadamente a
respeito;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
APLICAÇÃO DE CRITÉRIO DE EMPATE OU PRAZO ESPECIAL PARA REGULARIZAÇÃO FISCAL DA PEQUENA
EMPRESA.
PROCEDIMENTO PARA PREGÃO PRESENCIAL OU ELETRÔNICO – Resolução SEPLAG 058/2007, art. 4º
VIII - sendo aceitável a nova oferta de menor preço, será aberto o envelope contendo a documentação de habilitação da
Pequena Empresa que a tiver formulado, para confirmação das suas condições habilitatórias, observando o seguinte:
a) havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado prazo de 02 (dois) dias úteis para
sua regularização pelo licitante, prorrogável por igual período, se assim expressamente previsto no edital, com início no
dia em que proponente for declarado vencedor do certame, observado o disposto no art. 110 da Lei Federal n° 8.666/93;
b) a regularização da documentação fiscal, conforme disposto na alínea anterior, deverá ser efetuada mediante a
apresentação das respectivas certidões negativa de débito ou positiva com efeito de negativa no prazo estipulado na
alínea a deste inciso;
c) o prazo para regularização dos documentos mencionados na alínea b deste inciso não se aplica aos documentos
relativos à habilitação jurídica, à qualificação técnica e econômico-financeira e ao cumprimento do disposto no art. 7º,
XXXIII, da Constituição Federal;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
APLICAÇÃO DE CRITÉRIO DE EMPATE OU PRAZO ESPECIAL PARA REGULARIZAÇÃO FISCAL DA
PEQUENA EMPRESA.
PROCEDIMENTO PARA PREGÃO PRESENCIAL OU ELETRÔNICO – Resolução SEPLAG 058/2007, art. 4º
IX - constatado o atendimento às exigências fixadas no edital, a Pequena Empresa será declarada
vencedora, sendo-lhe adjudicado o objeto do certame;
X - se a Pequena Empresa não apresentar proposta de preço inferior ao valor da proposta ofertada pelo
proponente vencedor ou não atender às exigências de habilitação, após o decurso do prazo estipulado
no inciso VIII deste artigo, o pregoeiro convocará as Pequenas Empresas remanescentes, se for o caso,
que estiverem na situação de empate a que se refere o inciso VI deste artigo, na ordem classificatória,
para o exercício do mesmo direito;
XI - caso não haja Pequena Empresa dentro da situação de empate ou não ocorra a apresentação de
proposta de preço inferior ao valor ofertado pelo proponente vencedor ou não sejam atendidas as
exigências documentais de habilitação, transcorrido o prazo estipulado no inciso VIII deste artigo, se
for o caso, o pregoeiro adjudicará o objeto do certame ao licitante originalmente declarado vencedor;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
APLICAÇÃO DE CRITÉRIO DE EMPATE OU PRAZO ESPECIAL PARA
REGULARIZAÇÃO FISCAL DA PEQUENA EMPRESA.
PROCEDIMENTO PARA PREGÃO PRESENCIAL OU ELETRÔNICO – Resolução SEPLAG
058/2007, art. 4º
XII - após a aplicação do critério de desempate, se houver, o pregoeiro poderá negociar
com o autor da oferta de menor valor com vistas à redução do preço; AQUI SIM
VOCÊ NEGOCIARÁ! POIS JÁ SABE QUEM É O VENCEDOR! OU AINDA,
CASO TENHA UMA ÚNICA PROPOSTA CLASSIFICADA!

• Encerrada esta etapa, o pregoeiro irá declarar o vencedor (art. 12, XXIV; art. 13,
XXXVI Decreto 44.786/08). APÓS A DECLARAÇÃO, AINDA CABE OUTRA
NEGOCIAÇÃO (art. 12, XXVI; art. 13, XXXIX Decreto 44.786)!
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
APLICAÇÃO DE CRITÉRIO DE EMPATE OU PRAZO ESPECIAL PARA
REGULARIZAÇÃO FISCAL DA PEQUENA EMPRESA.
PROCEDIMENTO PARA PREGÃO PRESENCIAL OU ELETRÔNICO –
Resolução SEPLAG 058/2007, art. 4º
§ 1º O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor oferta válida não
tiver sido apresentada por Pequena Empresa.
§ 3º Se houver a necessidade de abertura do prazo para a Pequena Empresa
regularizar sua documentação fiscal, de acordo com o disposto no inciso VIII, o
pregoeiro deverá suspender a sessão de pregão para o lote específico e registrar em
ata ou chat que todos os presentes ficam, desde logo, intimados a comparecer no dia,
horário e local informados para a retomada da sessão de lances do lote em referência.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
APLICAÇÃO DE CRITÉRIO DE EMPATE OU PRAZO ESPECIAL PARA
REGULARIZAÇÃO FISCAL DA PEQUENA EMPRESA.
PROCEDIMENTO PARA PREGÃO PRESENCIAL OU ELETRÔNICO –
Resolução SEPLAG 058/2007, art. 11
Art. 11. Para convocação do licitante remanescente, nos termos do §2º do art. 64 da
Lei Federal n° 8.666/93, será obedecida a ordem da classificação final do certame,
já ultrapassada a fase de aplicação, nesta hipótese, do disposto no art. 5º do Decreto
n° 44.630/07.
Parágrafo único. Na modalidade pregão, o licitante remanescente de que trata o
caput deste artigo deverá manter sua última proposta registrada, podendo negociar
este preço, não havendo necessidade de cobrir o preço da proposta mais vantajosa.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
MANIFESTAÇÃO DA INTENÇÃO DE RECURSO – FASE RECURSAL
PREGÃO PRESENCIAL (art. 12)
XVII - uma vez declarado o vencedor:
a) qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, a qual será
lavrada em ata;
b) o licitante poderá apresentar as razões do recurso na própria sessão, as quais serão reduzidas a termo,
pelo pregoeiro, na respectiva ata;
c) para os licitantes que manifestarem a intenção de recorrer, será concedido o prazo de três dias úteis
para apresentação das razões do recurso;
d) aos demais licitantes, independentemente de intimação, será concedido igual prazo para apresentação
de contrarrazões, o qual começará a contar a partir do término do prazo concedido ao recorrente; e
e) após o término da sessão, será assegurada vista imediata dos autos a todos os licitantes;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
MANIFESTAÇÃO DA INTENÇÃO DE RECURSO – FASE RECURSAL
PREGÃO PRESENCIAL (art. 12)
XXVIII - a falta de manifestação imediata e motivada por parte do licitante importará na
decadência do direito de interposição de recurso e na adjudicação do objeto da licitação pelo
pregoeiro ao vencedor, na própria sessão;
XXIX - o recurso contra a decisão do pregoeiro terá efeito suspensivo, exceto quando
manifestamente protelatório ou quando o pregoeiro puder decidir de plano;
XXX - decididos os recursos, no prazo de cinco dias úteis, por parte da autoridade competente, e
constatada a regularidade dos atos procedimentais, a própria autoridade adjudicará o objeto da
licitação ao vencedor e homologará o processo para determinar a contratação;
XXXI - o acolhimento de recurso importará na validação exclusivamente dos atos suscetíveis de
aproveitamento;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
MANIFESTAÇÃO DA INTENÇÃO DE RECURSO – FASE RECURSAL
PREGÃO ELETRÔNICO (art. 13)
XLI - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar, imediata e motivadamente, a intenção de
recorrer, no prazo de dez minutos ou outro prazo informado no edital, exclusivamente por meio do sistema
eletrônico, em campo próprio, sendo-lhe concedido o prazo de três dias úteis para apresentação das razões
de recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados a apresentar contrarrazões dentro de igual
prazo, a partir do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;
XLII - os procedimentos para interposição de recurso, compreendida a manifestação da intenção do licitante
durante a sessão pública, e o encaminhamento das razões do recurso e de eventuais contrarrazões pelos
demais licitantes, serão realizados exclusivamente por meio do sistema eletrônico, em formulários próprios;
XLIII - a apresentação de documentos complementares, devidamente identificados, relativos às peças
indicadas no inciso XLII, se houver, será efetuada mediante protocolo, no endereço definido no edital,
observados os prazos previstos no inciso XLI;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
MANIFESTAÇÃO DA INTENÇÃO DE RECURSO – FASE RECURSAL
PREGÃO ELETRÔNICO (art. 13)
XLIV - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante, na forma e prazo estabelecidos
no inciso XLI, importará na decadência do direito de interposição de recurso e a adjudicação do
objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor, na própria sessão;
XLV - o recurso contra a decisão do pregoeiro terá efeito suspensivo, exceto quando
manifestamente protelatório ou quando o pregoeiro puder decidir de plano;
XLVI - o acolhimento de recurso importará na validação exclusivamente dos atos suscetíveis de
aproveitamento;
XLVII - decididos os recursos no prazo de cinco dias úteis pela autoridade competente e
constatada a regularidade dos atos procedimentais, a própria autoridade adjudicará o objeto da
licitação ao vencedor e homologará o processo para determinar a contratação;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
JUIZO DE ADMISSIBILIDADE
Existe ainda o chamado JUIZO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL. Ele
ocorre após o registro das intenções recursais no pregão presencial ou o
prazo de 10 minutos do pregão eletrônico. No juízo de admissibilidade, o
pregoeiro deve verificar se há MOTIVO para recorrer (não é segunda
decisão. Lembre-se que a segunda decisão é da autoridade competente).
Ex: pedir vistas para formular as razões no pregão eletrônico, não é motivo!
Não ir com a cara do pregoeiro, também não!
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
JUIZO DE ADMISSIBILIDADE
Em Representação relativa a pregão eletrônico conduzido pelo Distrito Sanitário Especial
Indígena (DSEI) Alto Rio Negro (ARN), vinculado à Secretaria Especial de Saúde
Indígena do Ministério da Saúde, cujo objeto era a contratação de empresa especializada
no fornecimento de mão de obra de sessenta pilotos fluviais, o pregoeiro rejeitara
sumariamente as intenções de recurso registradas na sessão, de acordo com a
primeira ata de realização do pregão eletrônico. Analisando o ponto, o relator
consignou que “Um dos corolários do princípio da motivação recursal é resguardar a
ampla defesa e, ao mesmo tempo, permitir o contraditório”, sendo que, no pregão, até
mesmo em decorrência das limitações do ambiente eletrônico, “o detalhamento dos vícios
da decisão impugnada ocorre na apresentação das razões recursais, possibilitando, por
via de consequência lógica, a oposição de contrarrazões pelas partes afetadas”.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
JUIZO DE ADMISSIBILIDADE
Na situação em análise, a manifestação da intenção de recorrer por parte da representante
mencionou, expressamente, sua discordância com a habilitação de outra licitante. Assim,
segundo o relator “o registro da intenção de recurso da representante atendeu aos requisitos
de sucumbência, tempestividade, legitimidade, interesse e motivação, principalmente se
levarmos em conta que a norma concede um prazo para a apresentação das razões
recursais, e que, portanto, não poderia ter seu mérito julgado de antemão. A rejeição
sumária da intenção de recurso não pode ser tolerada pelo Tribunal, visto que afronta os
arts. 2º, § 1º, e 4º, incisos XVIII e XX, da Lei 10.520/2002, c/c art. 26, § 1º, do Decreto
5.450/2005, c/c item 16.3.1 do edital, c/c jurisprudência do TCU (Acórdãos 1.542/2014,
694/2014, 1.929/2013, 1.615/2013, 518/2012, 169/2012, 339/2010, todos do Plenário)”.
Acolhendo a proposta do relator, o Tribunal deliberou por dar ciência da irregularidade ao
DSEI/ARN. Acórdão 1168/2016 Plenário, Representação, Relator Ministro Bruno Dantas.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ATA DO PREGÃO – Decreto 44.768/08
Pregão Presencial – art. 12
XXXII - as informações relativas à sessão pública do pregão deverão constar de
ata;
XXXIII - a ata será lavrada por membro da equipe de apoio, sob as ordens do
pregoeiro, e será assinada por ambos, juntando-se a ela a lista dos presentes à
sessão;
Pregão Eletrônico – art. 13
LII - as informações relativas à sessão pública do pregão deverão constar de ata
divulgada no sistema eletrônico;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
ADJUDICAÇÃO DO OBJETO DA LICITANTE AO VENCEDOR

• Ato formal pelo qual a Administração atribui, ao licitante detentor da melhor


proposta, o objeto da licitação.
• Será adjudicado o objeto do certame ao licitante vencedor que ofertou o
menor preço e atendeu as exigências constantes do edital.
• Se não houver recurso para o item, a adjudicação será realizada pelo
pregoeiro. Ocorrendo a interposição de recurso, a adjudicação será
realizada pela Autoridade Competente, depois de transcorridos os prazos
devidos e decididos os recursos.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
HOMOLOGAÇÃO DO PROCESSO

• Ato formal pelo qual, decorridos todos os prazos de recurso, a autoridade competente ratificará
todos os atos anteriores confirmando sua validade perante a lei.
• Homologada a licitação, o fornecedor vencedor será convocado para retirar nota de empenho
e/ou assinar o contrato no prazo definido em edital.
PUBLICIDADE DA HOMOLOGAÇÃO
Decreto 44.786/08 - Art. 19. O órgão ou entidade promotora da licitação zelará pela observância ao
princípio da publicidade.
§ 4º A publicidade da homologação deverá ser realizada nos sítios oficiais de compras do órgão ou
entidade promotora da licitação, devendo o endereço eletrônico ser o mesmo da divulgação do
edital.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
INSTRUÇÃO DO PROCESSO – art. 20, Decreto 44.786
Art. 20. Os atos essenciais ao pregão serão formalizados no respectivo processo,
com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle, atentando-se,
sem prejuízo de outros aspectos, para o seguinte:
I - Termo de Referência, conforme inciso XX do art. 4º e inciso I do art. 6º;
II - planilhas de quantitativos e preços unitários e ou preço global, conforme o caso;
III - garantia de reserva orçamentária, com a indicação das respectivas rubricas;
IV - autorização de abertura da licitação;
V - designação do pregoeiro e equipe de apoio;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
INSTRUÇÃO DO PROCESSO – art. 20, Decreto 44.786
Art. 20. Os atos essenciais ao pregão serão formalizados no respectivo processo, com vistas à
aferição de sua regularidade pelos agentes de controle, atentando-se, sem prejuízo de outros
aspectos, para o seguinte:
VI - edital e respectivos anexos;
VII - propostas escritas, propostas encaminhadas eletronicamente, documentação de
habilitação analisada e documentos que a instruírem;
VIII - ata da sessão do pregão, contendo, sem prejuízo de outros dados, o registro dos
licitantes credenciados, das propostas e lances apresentados na ordem de classificação, da
análise da documentação exigida para habilitação e da manifestação da intenção de recurso;
IX - comprovantes da publicação do aviso do edital;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
INSTRUÇÃO DO PROCESSO – art. 20, Decreto 44.786
Art. 20. Os atos essenciais ao pregão serão formalizados no respectivo
processo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle,
atentando-se, sem prejuízo de outros aspectos, para o seguinte:
X - quando for o caso:
a) parecer jurídico;
b) justificativa da não utilização do pregão em sua forma eletrônica;
c) minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente; e
d) comprovante da publicação do extrato do contrato.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
INSTRUÇÃO DO PROCESSO – art. 20, Decreto 44.786
§ 1º Os documentos necessários à instrução do processo de compras que forem
originalmente eletrônicos e assinados digitalmente conforme padrão da Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil são legalmente válidos e poderão ter sua impressão
dispensada, desde que haja menção a esse fato em folha específica numerada na sequência
em que o documento deveria ser juntado ao processo, no qual deverá ser indicada ainda a
localização do arquivamento eletrônico do documento. (Parágrafo com redação dada pelo
art. 38 do Decreto nº 46.656, de 28/11/2014.)
§ 2º Os documentos necessários à instrução do processo de compras que forem
originalmente físicos deverão ser digitalizados e inseridos no sistema, devendo os originais
ser juntados aos autos do processo respectivo, numerados sequencialmente e rubricados.
(Parágrafo com redação dada pelo art. 38 do Decreto nº 46.656, de 28/11/2014.)
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
CONTRATAÇÃO – art. 18, Decreto 44.786
Art. 18. Nenhuma contratação será autorizada sem a efetiva disponibilidade de recursos
orçamentários para pagamento dos encargos dela decorrentes, no exercício financeiro em
curso.
§ 1º Para fins de contratação, será exigida do adjudicatário a comprovação das condições de
habilitação consignadas no edital.

Lei 8.666/93 - Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
CONTRATAÇÃO – art. 18, Decreto 44.786
Art. 18. Nenhuma contratação será autorizada sem a efetiva disponibilidade de
recursos orçamentários para pagamento dos encargos dela decorrentes, no exercício
financeiro em curso.
§ 2º Quando o licitante vencedor não apresentar situação regular no ato da assinatura
do contrato, ou recusar-se a assiná-lo ou a retirar o instrumento equivalente, será
convocado outro licitante, observada a ordem de classificação para, feita a negociação
e comprovados os requisitos de habilitação, assinar o contrato ou retirar o instrumento
equivalente, sem prejuízo das sanções previstas no edital e das demais cominações
legais. PASSAR PROCESSO A LIMPO. ATÉ QUANDO? VALIDADE DA
PROPOSTA, CONFORME ESTABELECIDO EM EDITAL.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS – art. 16, Decreto 44.786
Art. 16. Na forma prevista no art. 12 da Lei nº 14.167, de 2002, garantida a ampla defesa, poderá ser
aplicada sanção de impedimento de licitar e contratar com órgãos e entidades da Administração
Estadual, mencionados no art. 1º e parágrafo único, àquele licitante que:
I - apresentar documentação falsa;
II - deixar de apresentar documentação exigida para o certame;
III - ensejar o retardamento da execução do objeto da licitação;
IV - não mantiver a proposta;
V - falhar ou fraudar a execução do contrato;
VI - comportar-se de modo inidôneo; ou
VII - cometer fraude fiscal.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS – art. 16, Decreto 44.786
Art. 16. Na forma prevista no art. 12 da Lei nº 14.167, de 2002, garantida a ampla defesa,
poderá ser aplicada sanção de impedimento de licitar e contratar com órgãos e entidades da
Administração Estadual, mencionados no art. 1º e parágrafo único, àquele licitante que:
§ 1º O prazo do impedimento de licitar e contratar será de até cinco anos, enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
§ 2º As sanções serão obrigatoriamente registradas no CAFIMP, devendo o licitante ser
descredenciado junto ao Cadastro de Fornecedores do órgão ou entidade promotora da
licitação, por igual período, sem prejuízo das multas previstas no edital e no contrato e das
demais cominações legais.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS – Lei 8.666/93
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia
defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no
inciso anterior.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS – Decreto 45902/12
Art. 38. Aos fornecedores que descumprirem total ou parcialmente os contratos celebrados com a Administração
Pública Estadual serão aplicadas as sanções previstas no art. 87 da Lei Federal nº 8.666, de 1993, com observância do
devido processo administrativo, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa, observado o disposto neste Decreto:
I - advertência escrita - comunicação formal de desacordo quanto à conduta do fornecedor sobre o descumprimento de
contratos e outras obrigações assumidas, e a determinação da adoção das necessárias medidas de correção;
II - multa - deverá observar os seguintes limites máximos:
a) três décimos por cento por dia, até o trigésimo dia de atraso;
b) dez por cento sobre o valor da nota de empenho ou do contrato, em caso de recusa do adjudicatário em efetuar o
reforço de garantia;
c) vinte por cento sobre o valor do fornecimento, serviço ou obra não realizada ou entrega de objeto com vícios ou
defeitos ocultos que o torne impróprio ao uso a que é destinado, ou diminuam-lhe o valor ou, ainda, fora das
especificações contratadas;
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS – Decreto 45902/12
Art. 38. Aos fornecedores que descumprirem total ou parcialmente os contratos celebrados com a
Administração Pública Estadual serão aplicadas as sanções previstas no art. 87 da Lei Federal nº 8.666, de
1993, com observância do devido processo administrativo, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa,
observado o disposto neste Decreto:
III - suspensão temporária do direito de licitar e de contratar com a Administração Pública Estadual, por
prazo não superior a dois anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem
os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação do fornecedor perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração
Pública pelos prejuízos resultantes de sua ação ou omissão, obedecido o disposto no inciso II do art. 54.
• AGE possui entendimento de suspensão temporária do direito de licitar e de contratar com a
Administração Pública em todas suas esferas. Na ´dúvida, consultar seu jurídico.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO – art. 15, Decreto 44.786
Quando permitida a participação de empresas reunidas em consórcio, serão observadas as seguintes normas:
• deverá ser comprovada a existência de compromisso público ou particular de constituição de consórcio, com
indicação da empresa-líder, que deverá atender às condições de liderança estipuladas no edital e será a
representante das consorciadas perante o Estado de Minas Gerais;
• cada empresa consorciada deverá apresentar a documentação de habilitação exigida no ato convocatório;
• a qualificação técnica do consórcio será representada pela soma da capacidade técnica das empresas consorciadas;
• para fins de qualificação econômico-financeira, cada uma das empresas deverá atender aos índices contábeis
definidos no edital;
• as empresas consorciadas não poderão participar, na mesma licitação, de mais de um consórcio ou em forma
isolada;
Antes da celebração do contrato, deverá ser promovida a constituição e o registro do consórcio, nos termos do
compromisso de constituição de consórcio.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO – art. 15, Decreto 44.786
É indevida, em avaliação inicial, a concessão do benefício estipulado no art. 44 da Lei Complementar nº 123/2006
a consórcio de empresas cuja soma dos faturamentos anuais extrapole o limite previsto no art. 3º, inciso II, dessa
lei. Representação de empresa apontou supostas irregularidades na condução do Pregão Eletrônico 39/2012 pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, que tem por objeto a contratação de empresa para
aquisição e entrega de equipamentos e softwares para compor os laboratórios tecnológicos, no âmbito do Programa
Brasil Profissionalizado. Entre as ocorrências impugnadas pela autora da representação, destaque-se a concessão
do benefício previsto no art. 44 da Lei Complementar 123/2006 a consórcio que participou do certame. Segundo
disposto nesse artigo e em seus §§ 1º e 2º: “Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate,
preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte. § 1o Entende-se por empate
aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam
iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada. § 2o Na modalidade de pregão, o
intervalo percentual estabelecido no § 1o deste artigo será de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço.”
O relator, ao se debruçar sobre a questão, anotou que as empresas constituintes do consórcio beneficiado tiveram
faturamento, em 2011, da ordem de R$ 2,83 milhões e R$ 1,28 milhões.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO – art. 15, Decreto 44.786
O art. 3º, inciso II, da citada lei, porém, define empresa de pequeno porte como sendo aquela que “aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00”. Valeu-se, então, de
manifestação da unidade técnica no sentido de que os consórcios não possuem personalidade jurídica. E de que, por isso,
não podem ser classificados como empresas de pequeno porte. Ademais “o somatório dos faturamentos das empresas
consorciadas extrapola o limite estabelecido na lei para enquadramento como empresa de pequeno porte e não existe
dispositivo legal permitindo o tratamento diferenciado aos consórcios formados por empresas de pequeno porte”. Em face
desse panorama, o referido benefício só poderia ser conferido a entidades que “individualmente, nos termos do artigo 3º
da referida norma, sejam classificadas como microempresas ou empresas de pequeno porte”. Acrescentou, porém, que,
“Na hipótese de serem admitidos consórcios, a condição das empresas que os integram não deve ser aferida de
forma individual, mas deve ser promovido o somatório, para fins de concessão desse benefício, dos faturamentos
das empresas, devendo o benefício ser estendido apenas aos consórcios cujos faturamentos anuais encontrem-se
dentro dos limites estipulados no mencionado normativo. Concluiu, em avaliação preliminar, que o benefício
estendido ao consórcio não seria devido. O relator, então, também por esse motivo, suspendeu o andamento dos atos
relacionados à condução do Grupo 3 do Pregão Eletrônico 39/2012 e promoveu a oitiva do consórcio beneficiado e do
FNDE. O Tribunal endossou essa providência. Comunicação de Cautelar, TC-042.183/2012-0, rel. Min. José Jorge,
21.11.2012.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO – art. 15, Decreto 44.786
• Consórcio formado por ME ou EPP em conjunto com empresas que não
faz jus ao regime diferenciado: Não terá direito aos benefícios da Lei
123/2006.
• Consórcio formado por ME e EPP cujo faturamento ultrapasse o limite
previsto no inciso II, artigo 3º da Lei 8666/93 (R$ 3.600.000,00): Não
terá direito aos benefícios da Lei 123/2006
• Consórcio formado por ME e EPP cujo faturamento não ultrapasse o
limite previsto no inciso II, artigo 3º da Lei 8666/93 (R$ 3.600.000,00):
Terá direito aos benefícios da Lei 123/2006.
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
REVOGAÇÃO DA LICITAÇÃO
• A autoridade competente poderá revogar a licitação por razões de interesse público, decorrentes de
fato superveniente devidamente comprovado e que justifique tal conduta (art. 17, Decreto
44.786/08). Ato formal, deve ser escrito e fundamentado.
ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO
• A autoridade competente poderá extinguir a licitação por ilegalidade, de ofício ou por provocação
de terceiros ou do próprio pregoeiro (art. 17, Decreto 44.786/08). Ato formal, deve ser escrito e
fundamentado.
• A anulação do procedimento licitatório induz àquela do contrato (art. 17, § 1º Decreto 44.786/08).
• Os licitantes não terão direito à indenização em decorrência da anulação do procedimento
licitatório, ressalvado o direito do contratado de boa-fé de ser ressarcido pelos encargos que tiver
suportado no cumprimento do contrato. (art. 17, § 2º Decreto 44.786/08).
MÓDULO III – FASE EXTERNA OU
EXECUTÓRIA
PREGÃO FRACASSADO
• Um pregão fracassado refere-se ao certame no qual houve participantes, mas
que não foram classificados ou, quando classificados, não foram habilitados,
por não atenderem às exigências do edital, ou ainda quando nenhuma proposta
foi aceita, por critérios de preço, não havendo licitantes aptos a contratar.
• Cabe recurso.
PREGÃO DESERTO
• Um pregão fracassado refere-se ao certame no qual houve ausência de
licitantes na data agendada para a abertura.
MÓDULO IV – SIMULAÇÃO PREGÃO
PRESENCIAL

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