Você está na página 1de 26

ESTUDO DOS INSETOS

 O Reino Animal conta com aproximadamente um


milhão de espécies, sendo que destas, 750 mil são
insetos.

 A sobrevivência dos ecossistemas depende das


inúmeras funções desempenhadas por eles,

 Reciclagem da matéria orgânica; polinização; fonte de


alimentos para outros animais,etc.
Os insetos

Pertencem ao filo Arthropoda,


Características: pernas articuladas, apêndices de
locomoção;


Possui mais de 70% das espécies conhecidas no Reino
animal; tem como representantes os:

Insetos, aracnídeos, crustáceos, miriapódes


Possuem esqueleto externo (exoesqueleto), que cobre,
sustenta e protege
Disponível em: http://www.ioc.fiocruz.br/livroinsetos/
Disponível em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Artropodes
.php
Como são...
Corpo dividido em:


Cabeça: órgãos sensoriais (antenas,olhos,apêndices
do aparelho bucal)


Tórax: os órgãos de locomoção


Abdome: órgãos da nutrição e os da reprodução
Sentidos

Tato: pelos e antenas

Olfato: concentrado nas
antenas

Paladar: na epifaringe e na
hipofaringe

Visão: olhos simples e
compostos

Audição: alguns por meio de
tímpanos, outros através de
pelos nas antenas ou em outros
locais do corpo
Considerações importantes

Asas funcionais, fornece a capacidade de deslocamento,
facilita a procura de alimentos, a fuga dos inimigos naturais e
a dispersão.


Tamanho pequeno, faz com que os insetos necessitem de
pouco alimento, facilita a fuga;


O fato de passarem por vários estágios faz com que os
insetos possam viver em diferentes habitats;


Aumento do número de espécies, a grande capacidade de
adaptação fez com que o número de espécies se elevassem
Sistemática
Classificação
Nomenclatura e
Identificação
Sistemática

Os avanços conceituais 
Cladística:
foram ariculados por Willi Método para
Henning- entomologista
estabelecer relações
filogenéticas entre

Denominada filogenética
ou cladística os grupos de seres vivos


As características de uma 
Arvore filogenética:
espécie não podem ser Diagramas que representam
transferidas para uma as relações de parentesco
linhagem paralela diferente. evolutivo entre os grupos
de seres vivos
GÊNESE
ORDENAÇÃO

SISTEMÁTICA
ESTUDO DA DIVERSIDADE
DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÕES
E DA INTER-RELAÇÃO DOS (TAXONOMIA)

ORGANISMOS

ESPÉCIE

GRUPO DE INDIVÍDUOS OU POPULAÇÕES


CAPAZES DE ENTRECRUZAR ENTRE SI E PRODUZIR
UMA PROLE FÉRTIL E QUE, EM CONDIÇÕES
NATURAIS NÃO SE CRUZEM COM OUTROS GRUPOS.
Classificação


Originados na Antiguidade, alcançaram o apogeu com o
Sytema Naturae de Linneu


Formalmente, as espécies são reunidas em grupos
monofiléticos- táxons, que são organizados em padrão
hierárquico;


Podem ser afetados pelos caracteres particulares utilizados,
o peso relativo que recebem e como são analisados.

Filo
Subfilo
Classe
Subclasse
Ordem
Subordem
Superfamília
Família
Subfamília
Tribo
Gênero
Subgênero
Espécie
Subespécie

DISPONÍVEL EM: http://e-porteflio.blogspot.com.br/2009/01/sistemtica-


dos-seres-vivos-hierarquia.html
Classificação

Espécies: População de animais de uma área, onde ocorre
cruzamento e há produção de prole fértil.


Subespécies: população, que na mesma espécie, se distinguem
por uma característica excepcional ou por um conj. de
diversidades que se perpertuam ao longo das gerações


Gêneros: constituídos por uma única espécie ou mais,
consideradas vizinhas pelos caracteres; de origem monofilética;


Os gêneros oferecem um certo n° de traços comuns agrupados
em famílias; estas que são afins, são reunidas em ordens, e estas
em classes, que estão agrupadas, por sua vez, em filos.
Nomenclatura

A nomenclatura científica segue regras do Código Intern.
de Nomenclatura Zoológica (ICZN 1999);


A maioria dos nomes científicos são derivados do latim ou
grego, e se refere alguma característica do animal ou do
grupo;


A nomenclatura das espécies é binomial, das subespécies
trinomial e dos subgêneros e demais grupos
(famílias,ordens etc.) é uninominal.


Nome: o cientifico e comum;
Exemplos

Uninominal: Coelenterata (Filo)

Binominais: nome do gênero no qual a espécie está
classificada
Anopheles darlingi
(gênero) (espécie)


Trinominais

Anopheles albitarsi domesticus;
(gênero) (subgênero) (espécie)


Glenea (Paraglenea) triglinata
(gênero) (Subespécie) (espécie)


Espécie citada mas não nomeada

Gomphus sp.
Nome do autor

Deve ser considerado autor de um nome científico o que o
publicou em primeiro lugar.
Ex.: Musca domestica Linnaeus

Nomes de autores entre colchetes: Indica que o nome foi publicado
anonimamente e o nome do autor descoberto “a posteriori”.
Ex.: Smodicum americanus [ Rossi ]

Citação de nomes de dois autores:
Ex.: Bisaltes adustus (Thomson) Lima → a espécie B. adustus de
Thomson encontrava-se em outro gênero e foi transferida para
Bisaltes por Lima.

* Nomes de autores não estão em itálico


Lei da Prioridade

Dentre todos os nomes propostos para um
mesmo táxon, o mais antigo é o que tem
validade.


Todos os nomes referentes ao mesmo táxon
são sinônimos;


O nome válido, isto é, o mais antigo,
denomina-se sinônimo sênior e os outros
sinônimos juniores.
Identificação de insetos
Possíveis maneiras:


1 – Mandar o inseto para um especialista, quando houver.

2 – Comparando os insetos com descrições originais ou
posteriores.

3 – Comparando ou combinando dois ou mais desses
processos.

4– Usando chaves analíticas. Estas chaves funcionam 95%
dos casos.

Na ausência de um especialista ou de uma coleção
identificada, o melhor método é o uso da chave
Referências Bibliográficas

http://www.avesmarinhas.com.br/Nomenclatura%20zool%F3gica.pdf

Taxonomia,nomenclatura e identificação de espécies.Disponível em:
http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/apostilas/Apostila_Entomologia_Basica
.pdf

Insetos:uma aventura pela biodiversidade. Disponível em:
http://www.ioc.fiocruz.br/livroinsetos/

SERRA-FREIRE,N.MELLO,R.ENTOMOLOGIA E ACAROLOGIA NA
MEDICINA VETERINÁRIA. Rio de Janeiro, 2006.

SANTOS,Eurico. Os insetos: Vida e costumes .Rio de Janeiro, 1961
Estudos dos Insetos

OBRIGADA!

Você também pode gostar