Ensino Médio
ASAS
DA
FLORESTANIA
Biologia
Segundo Ano
GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE DIRETOR DE INOVAÇÃO
Tião Viana Marco Antonio Lopes Brandão
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE DIRETORA DE RECURSOS
Carlos Cesar Correia de Messias Cassirir de Souza Pena
SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DIRETORA DE GESTÃO
E ESPORTE Maria Rita Paro de Lima
Daniel Queiroz de Sant’Ana
COORDENADORA DO ENSINO MÉDIO
SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO Ligia Maria Pereira de Souza Carvalho
DE EDUCAÇÃO E ESPORTE
COORDENADORA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Railton Geber da Rocha
Francisca Bezerra da Silva
SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESPORTE
COORDENADORA DO ENSINO RURAL
Mauro José de Deus Morais
Francisca das Chagas Souza da Silva
DIRETOR DE ENSINO
Josenir de Araujo Calixto
Governo do Acre
Secretaria de Estado de Educação e Esporte
Rua Rio Grande do Sul, 1907 – Aeroporto Velho
CEP: 69903-420 – Rio Branco/AC
Tel: (068) 3213-2334 e (068) 3213-2348
email: ensinorural.educacao@ac.gov.br
CDD: 574.07
CDU: 573(07)
2012
GOVERNO DE ESTADO DO ACRE
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE
Ensino Médio
ASAS
DA
FLORESTANIA
Biologia
Segundo Ano
ACRE – 2012
Material Didático para Escolas Rurais
Asas da Florestania – Ensino Médio
Biologia – Segundo Ano
Organização e Edição
INSTITUTO ABAPORU DE EDUCAÇÃO E CULTURA – Rosaura Soligo, Rosana Dutoit e Walter Takemoto
AUTORA
REVISÃO FINAL
Jorge Antônio Ribeiro da Silva
AGRADECIMENTO ESPECIAL
A todos os profissionais do Estado do Acre que contribuíram com imagens para as publicações da série
Material Didático para as Escolas Rurais: Airton Mesquita, Celma Nery, Cleiciane Pereira Brandão,
Elizângela Mendonça, Eunice Caetano, Francisca Janaina Silva de Souza, Josileia Silva Sousa, Maria Inês
Maia de Andrade, Rosângela Melo.
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
Este livro foi elaborado para você e seus colegas que frequentam as escolas rurais do
Estado do Acre e participam do “Asas”.
Por que estudar Biologia? A Biologia é o estudo da vida! O Brasil é um dos países mais
bem dotados do mundo em regiões biodiversas, como a floresta Amazônica, que oferecem
condições ambientais para o desenvolvimento de um grande número de espécies de seres
vivos. A biodiversidade - termo usado para descrever o conjunto de espécies de seres vivos que
povoam as várias regiões do planeta - fascina todos os seres humanos que valorizam a vida
e têm noção da importância do conhecimento e da preservação desse patrimônio biólogico.
Porque é tão importante preservar a biodiversidade? Por várias razões! O ser humano tem
o dever moral de proteger outras formas de vida. Além disso, a diminuição de espécies pode
prejudicar atividades já existentes, como a pesca. A redução da biodiversidade também leva
a perdas ambientais, e isto acontece porque as espécies estão interligadas por mecanismos
naturais com importantes funções, como a regulação do clima, purificação do ar, proteção
dos solos e das bacias hidrográficas contra a erosão, controle de pragas etc.
Mas, como preservar o que não se conhece? Por isso a Biologia é muito importante! O
estudo dos seres vivos pode ser realizado em diferentes escalas: atômica, molecular, celular,
multicelular, populacional, interacional etc. No segundo ano, as aulas têm como finalidade
conhecer as inovações evolutivas na estrutura e função dos seres vivos para compreender e
comparar a diversidade da vida.
A Unidade 3 terá dois focos: conhecer o sistema urinário e sua relação com a evolução
das espécies, além de compreender a relação entre os sistemas reprodutor e nervoso.
Tempos da aula
O tempo previsto para cada tipo de atividade está indicado no quadro abaixo, mas é
apenas uma referência geral, podendo se alterar conforme a proposta.
Acolhida 15 min
Organização dos grupos / Trabalho com a lição de casa 20 min
Problematização 20 min
Atividades – Bloco I 60 min
Intervalo 15 min
Atividades – Bloco II 60 min
Socialização das aprendizagens 15 min
Atividade complementar 20 min
Avaliação da aula 15 min
Total 240 min
Momentos da aula
1. Acolhida
Atividade inicial que envolve toda a turma de alunos com o propósito de, ao mesmo
tempo, funcionar como um momento de diálogo entre todos e de aproximação significativa
dos conteúdos a serem abordados na aula.
A proposta é que a turma se divida em quatro equipes, que têm como objetivo principal
favorecer o desenvolvimento de habilidades básicas (expressão oral e escrita, síntese, análise
critica, entre outras) e atitudes de cidadania na classe e na escola. Todos devem participar
sempre de quatro equipes e se revezar semanalmente nas diferentes funções:
Equipe de Socialização
• Promove a integração dos participantes.
• esponsabiliza-se pela organização de atividades de comemoração de datas históricas,
R
sociais e culturais.
• Mobiliza a participação de todos os alunos.
• Divulga as atividades realizadas.
Equipe de Coordenação
• esponsabiliza-se pela agenda da aula e colabora para o cumprimento do tempo
R
determinado para cada atividade.
• Contribui para que o grupo chegue a conclusões, evitando que haja desvios do assunto.
• Incentiva a participação de todos.
• Providencia e distribui o material a ser utilizado.
• Cuida da organização do ambiente físico da aula.
• Providencia o rodízio das equipes.
• Cuida do horário e frequência.
• Anota as palavras novas e faz um glossário.
Equipe de Síntese
• repara, por escrito, a síntese dos temas estudados e as conclusões a que os grupos
P
chegaram e o que foi aprendido.
• Responsabiliza-se por enriquecer os assuntos estudados.
• dapta situações reais aos assuntos discutidos ou de interesse do grupo, quando for o
A
caso.
• Apresenta a síntese do dia, quando for essa a proposta.
• Ilustra com desenhos ou gráficos os conteúdos estudados, quando for pertinente.
Equipe de Avaliação
• Avalia a participação da turma e o trabalho realizado.
• Procura ver o crescimento e a produtividade do grupo.
• Avalia as propostas, observando os pontos positivos e negativos, verificando os objetivos e
os resultados alcançados.
Embora a duração das equipes seja semanal, a realização das atividades, de acordo com
as respectivas atribuições, deve acontecer conforme fizer sentido no transcorrer das aulas.
3. Problematização/Motivação
7. Avaliação da aula
Além a proposta de avaliação contida no final de cada aula, pode-se produzir também
um memorial narrando as aprendizagens: um caderno, bloco ou conjunto de fichas em que
cada um relata suas próprias opiniões sobre a aula, os saberes adquiridos, a reflexão sobre
o próprio desempenho, os avanços, dificuldades e experiências vivenciadas na sala de aula.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Aluno/a:
Segundo ano Turno: Ano:
Professor:
LEGENDA: 3 O desempenho está bom
2 O desempenho não está bom porque o aluno tem capacidade para mais
1 O desempenho não está bom e precisa melhorar muito
Essa ficha será um guia muito importante durante todo o Módulo. No decorrer de cada
unidade, você refletirá, junto como o seu professor, sobre cada uma das expectativas,
registrando o que já sabe e o que precisa aprender ao longo das aulas. Depois, ao final
de cada unidade, novamente a Ficha será retomada, com o objetivo de discutir o que foi
aprendido e alcançado e o que ainda precisa ser retomado e melhorado.
Você deverá analisar e indicar (na coluna “Aluno”) as conquistas em cada item relacionado
ao trabalho desenvolvido, observando a legenda de 1, 2 e 3.
Se você achar que está muito bem, deve colocar 3. Se achar que está precisando
melhorar muito, deve colocar 1. E se achar que está aprendendo, mas ainda sente algumas
dificuldades, deve colocar 2.
Os indicadores numéricos não são notas, são apenas uma referência para registrar o seu
nível de conquista e de empenho, considerando o que se espera de um aluno do Segundo
Ano do Ensino Médio e, a partir daí, pensar em como encaminhar os estudos.
Depois, o professor também avaliará, na coluna “Professor” e então vocês poderão
verificar se as opiniões sobre o seu desempenho coincidem.
Esse tipo de avaliação é muito mais importante do que simplesmente uma nota geral
sobre todos os conteúdos, porque a nota, por si só, não informa como o aluno está em
relação às expectativas de alcance e no que precisa melhorar.
Alguns procedimentos são fundamentais para que você tenham um bom desempenho
escolar e para que todos construam um ambiente adequado ao trabalho coletivo: o respeito
aos horários, o cuidado constante com o registro, a realização de tarefas e a disponibilidade
para compartilhar análises, opiniões e pontos de vista – sempre com muito respeito!
Bom trabalho!
SUMÁRIO
Unidade I............................................................................................................15
Aula 01: Por que os animais são diferentes?.................................................................. 15
Aula 02: Classificação dos seres vivos........................................................................... 23
Aula 03: Todo ser vivo tem um nome e faz parte de um grupo diferente?........................ 36
Aula 04: Pato no Tucupi: para onde vai essa comida quando ingerida?.......................... 51
Aula 05: Panelada engorda?......................................................................................... 71
Unidade II ..........................................................................................................89
Aula 06: Ufa, haja energia!.......................................................................................... 89
Aula 07: Os nutrientes e o oxigênio precisam chegar às células. Mas, como? ............... 105
Aula 08: Haja coração!............................................................................................... 120
Aula 09: Sistema imunitário - um campo de batalha!................................................... 150
Aula 10: O que já aprendi? O que ainda preciso aprender?........................................ 164
Unidade III........................................................................................................171
Aula 11: Podemos ficar sem urinar?............................................................................ 171
Aula 12: Hormônios provocam maremotos.................................................................. 189
Aula 13: Há vida sem cérebro?................................................................................... 198
Aula 14: Para que serve o sexo?.................................................................................. 227
Aula 15: O que é ser homem e ser mulher?................................................................. 234
Unidade IV........................................................................................................253
Aula 16: Sexo tem vantagens evolutivas....................................................................... 253
Aula 17: Ninhada humana......................................................................................... 276
Aula 18: Já acabou? Foi tão rápido!............................................................................ 297
Aula 19: Aprendi! Quer ver?....................................................................................... 307
Aula 20: Avaliando o que aprendi............................................................................... 310
Módulo de Biologia
BIOLOGIA
localização de informações.
I.Acolhida – 15 min.
Hoje, daremos continuidade aos estudos de Biologia iniciados no primeiro ano. Você achou
essa disciplina fácil ou difícil? São muitos nomes e informações diferentes, não é mesmo? Não
se preocupe, o que importa mesmo é que você compreenda como a vida funciona!
Lembra-se da teoria da evolução de Lamarck? Vamos, então, ler um pouco da sua biografia.
JEAN-BAPTISTE LAMARCK
Segundo Ano
15
BIOLOGIA
16 Asas da Florestania
BIOLOGIA
• Que outros animais de sua região você conhece? Conte para os colegas que animais
você conhece.
• Os animais que você conhece são muito diferentes uns dos outros? Por que será? Você
já pensou o que faz com que os animais sejam tão diferentes?
II. Organização dos grupos e/ou Trabalho com a lição de casa – 20 min.
Agora, vamos voltar ao bate-papo do início da aula. Para isso, sente com um colega e
conversem sobre as questões abaixo:
• Os animais apresentam muitas estruturas corporais diferentes entre si. Por que os
animais são diferentes?
• Você sabe quem foi Darwin? O que ele tem a ver com as diferenças observadas nos
animais?
Segundo Ano
17
BIOLOGIA
O que você acha de apresentar para a turma a conversa que teve com o colega? Você
também poderá conhecer o que foi conversado por outros colegas! Então vamos lá, ouça as
orientações do professor e conte sua conversa.
Para começarmos a entender por que os animais são diferentes, precisamos verificar o
que você sabe sobre EVOLUÇÃO.
18 Asas da Florestania
BIOLOGIA
• Você já sabia o que era evolução? Então, deixe registrado o que você sabe sobre
evolução:
• Mas, afinal, o que a evolução tem a ver com as diferenças observadas nos animais?
As adaptações dos seres vivos não ocorrem por acaso e muito menos ocorreram de uma
hora para outra. Ao longo do processo evolutivo, alguns organismos sofreram transformações
que lhes possibilitaram maiores chances de sobrevivência no meio ambiente, ajustando-se
morfologicamente e fisiologicamente ao ecossistema em que vivem.
A essas transformações, selecionadas pelo meio e ocasionadas por mutações,
denominamos adaptação, relacionadas ao mecanismo de defesa, reprodução, locomoção,
alimentação e condições climatológicas desfavoráveis.
Disponível em www.educador.brasilescola.com. Acessado em 25/03/2012.
Nome do animal:
Segundo Ano
19
BIOLOGIA
Agora sente com um colega e troque seu livro com ele. Veja como realizou a atividade e
discuta com ele as questões em que você não concorda com as respostas dadas. Caso haja
dúvidas, peça ajuda ao professor.
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Você viu que os animais sofrem adaptações morfológicas e fisiológicas durante o processo
evolutivo e, por conta dessas adaptações, eles são bem diferentes uns dos outros.
Por isso, no curso, vamos estudar a morfologia e fisiologia de alguns grupos de animais
para entender suas diferenças e relacioná-las ao processo evolutivo.
Na introdução do livro, você viu que existe uma Ficha de Expectativas de Aprendizagem.
Volte a ela e veja o que você deve aprender no curso.
Você entendeu como a ficha deve ser preenchida? Vamos fazer um teste? Leia novamente
cada expectativa de aprendizagem e, na coluna do aluno, coloque o número correspondente
ao seu conhecimento sobre ela, de acordo com a legenda.
Será que seus colegas sabem o mesmo que você? Ficou curioso? Escolha dois colegas e
compartilhe com eles o preenchimento que você fez na ficha.
20 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Pronto? Agora entregue a folha de caderno com o registro ao professor. Isso irá ajudá-lo
a conhecer melhor o que seus alunos já sabem e o que precisam aprender.
Agora é o momento de apresentar suas conclusões sobre o que foi trabalhado na aula.
A cada aula, a socialização das aprendizagens será feita de uma forma diferente.
Esse será o momento da aula para conhecer a tarefa de casa. Ela é muito importante para
que você organize o que foi aprendido em classe e possa aprofundar esse conhecimento.
Como tarefa de casa, você deverá conversar com alguma pessoa da sua comunidade
que conheça bem os animais da Floresta Amazônica. Escolha um desses animais e peça a
essa pessoa que descreva as características desse animal.
Atenção! Capriche na organização da tarefa e seja criativo, pois em classe você montará
um painel coletivo com seus colegas.
Ao final de cada aula, iremos fazer uma avaliação do trabalho realizado. Nesse momento,
você deverá avaliar a aula e, também, o seu desempenho. Assim, você ajudará o professor
a verificar o que já sabe e o que ainda precisa aprender para que possa auxiliá-lo melhor.
Hoje, você conheceu os conteúdos que serão trabalhados no curso e pôde falar um
pouco do que sabe sobre eles. Agora, leia o quadro abaixo e responda ao que está sendo
solicitado. Caso seja necessário, volte ao início da aula e releia como foi o trabalho hoje.
Segundo Ano
21
BIOLOGIA
22 Asas da Florestania
BIOLOGIA
relevantes.
I. Acolhida – 15 min.
Segundo Ano
23
BIOLOGIA
Professor, médico, botânico e biólogo naturalista, nascido numa localidade rural da Suécia,
fundador da moderna sistemática de classificação para plantas e animais. De família muito
pobre cujo nome original era Ingermarsson, que seu pai mudou para Linné em homenagem
à árvore tília. Do pai herdou o interesse pela botânica e estudou e formou-se em medicina
e botânica, enquanto trabalhava para seu próprio sustento, fazendo conferências sobre
organização e enriquecimento dos jardins botânicos. Agrupou em classes, ordens, gêneros
e espécies as plantas já conhecidas e as que então eram descobertas em ritmo acelerado.
Para identificá-las de modo válido em todo o mundo, atribuiu-lhes um primeiro nome em
latim, correspondente ao gênero, e um segundo, que indicava a espécie. A nomenclatura
binomial trouxe imediatos progressos ao estudo da botânica e manteve-se ainda em vigor
na classificação sistemática dos seres vivos.
Texto adaptado. Disponível em www.dec.ufcg.edu.br. Acessado em 28/03/2012.
Agora que você já conhece um pouco da vida de Lineu, converse com os colegas e o
professor sobre as questões abaixo:
• Lineu foi o fundador da sistemática, uma ciência que classifica os seres vivos. Por que
os seres vivos precisam ser classificados?
Agora vamos à tarefa de casa. Sua tarefa foi conversar com uma pessoa de sua comunidade
a respeito dos animais da floresta, suas características e adaptações. Conseguiu realizá-la?
Então vamos à montagem do painel coletivo. Fique atento às instruções do professor e
colabore com o grupo!
24 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Vamos começar a entender como os seres vivos estão organizados lendo o texto abaixo.
Bioma Amazônia
Por: Denise Moraes
O bioma Amazônia ocupa cerca de 40% do território nacional. Nele estão localizados
os estados do Pará, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima e algumas partes do
Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Também inclui terras de países próximos ao Brasil,
como as Guianas, Suriname, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia.
Vamos analisar com mais calma alguns elementos que compõem este rico bioma.
Fauna
Pesquisas indicam que na Amazônia existem cerca de trinta milhões de espécies animais.
Dá para acreditar? E isso porque nem todas as espécies foram encontradas e estudadas
pelos cientistas. Lá existem alguns animais que ainda são desconhecidos pelos homens.
Bom, mas uma coisa é certa: são muitos animais convivendo neste grande ecossistema. Talvez
os mais famosos deles sejam os macacos. Eles são numerosos: coatás, cuxiús, barrigudos...
Uma infinidade de primatas pode ser encontrada nos galhos das árvores amazônicas. Além
deles, existem outros mamíferos característicos da região. São mamíferos terrestres, como
onças, tamanduás, esquilos, e mamíferos aquáticos, como peixes-boi e botos.
Os répteis também têm território garantido. Em um passeio pela região podem ser vistos
lagartos, jacarés, tartarugas e serpentes. Entre os anfíbios, existem variados tipos de rãs,
sapos e pererecas. Uma grande coleção de peixes é outro fato digno de nota: nas águas
amazônicas estão 85% das espécies de peixes de toda a América do Sul. Todos os anos
milhares deles migram tentando encontrar locais adequados para reprodução e desova.
Segundo Ano
25
BIOLOGIA
Outros seres ainda menores têm grande importância no equilíbrio deste ecossistema: os
insetos. Eles são numerosos. Besouros, formigas, mariposas e vespas fazem parte do grupo
que é maioria na fauna amazônica.
Vegetação
A vegetação divide-se em três categorias: matas de terra firme, matas de várzea e matas
de igapó.
As matas de terra firme são aquelas que estão em regiões mais altas e por este motivo
não são inundadas pelos rios. Nelas estão árvores de grande porte, como a castanheira-
do-pará e a palmeira.
As matas de igapó são as que estão situadas em terrenos mais baixos. Estão quase
sempre inundadas. Nelas a vegetação é baixa: arbustos, cipós e musgos são exemplos de
plantas comuns nestas áreas. É nas matas de igapó que encontramos a vitória-régia, um
dos símbolos da Amazônia.
Texto adaptado. Disponível em www.invivo.fiocruz.br. Acessado em 22/03/2012.
2. No quadro a seguir, registre os nomes dos animais citados no texto, que compõem
cada um dos grupos apresentados.
26 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Aves
Insetos
Macacos
Mamíferos
Peixes
Répteis
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Segundo Ano
27
BIOLOGIA
Quando nos deparamos com uma grande variedade de objetos ao nosso redor, temos
a tendência de reunir em grupos aqueles que consideramos semelhantes, classificando-os.
Esta é uma característica inerente ao ser humano. O ser humano classifica as coisas porque
isso as torna mais fáceis de serem compreendidas.
A primeira tentativa conhecida de classificação foi feita pelo filósofo grego Aristóteles
(384- 322 a.C.).
De Aristóteles até o começo do século XVIII houve pouco progresso. Foram elaborados
alguns sistemas de classificação, mas com pouco sucesso. Os critérios eram arbitrários,
alguns biólogos classificavam os animais de acordo com seu modo de locomoção, outros
conforme o ambiente em que eles viviam etc.
28 Asas da Florestania
BIOLOGIA
como animais aéreos e, no entanto, são muito diferentes entre si. Certamente, um beija-flor
tem mais semelhança com uma ema (terrestre) do que com uma mosca.
Podemos notar que escolher como critério apenas o ambiente não acrescenta muito
sobre o grupo.
Estas primeiras classificações eram consideradas artificiais, pois utilizavam critérios que
não refletiam as possíveis relações de parentesco entre os seres vivos.
Hoje em dia, classificações são naturais, pois procuram agrupar os seres vivos de acordo
com o maior número possível de semelhanças, tentando estabelecer relações de parentesco
evolutivo entre eles.
Um grande marco na classificação dos seres vivos foi estabelecido pelo Naturalista e
Médico sueco Linnaeus.
Atualmente, o fixismo não é mais aceito, tendo sido contestado a partir dos trabalhos de
Darwin em 1859. Darwin desenvolveu ideias sobre a evolução dos seres vivos através da
seleção natural.
A teoria da evolução biológica ou simplesmente teoria da evolução diz que todos os seres
vivos, dos mais simples até o homem, estão sujeitos a contínuas modificações ao longo do
tempo. Assim, acredita-se que todas as espécies atuais ou as já extintas originaram-se a
partir de outras, pelo acúmulo de novas características, que revelam as suas adaptações ao
diferentes ambientes durante a história da Terra.
Com a aceitação da teoria evolutiva, as espécies deixaram de ser vistas como grupos
estáticos de seres vivos.
Segundo Ano
29
BIOLOGIA
são agrupados numa mesma família; famílias semelhantes são reunidas numa ordem;
ordens semelhantes são agrupadas em uma classe; classes semelhantes são agrupadas em
um filo ou divisão, e filos ou divisões semelhantes são agrupadas em um reino. As categorias
podem ser representadas, da mais ampla para a mais restrita, da seguinte maneira:
REINO > FILO > CLASSE > ORDEM > FAMÍLIA > GÊNERO > ESPÉCIE
Além dessas categorias, muitas vezes são utilizadas categorias intermediárias, tais como
subfilo, infraclasse, superordem, superfamília, subgênero, subespécie.
Muitos sistemas de classificação de seres vivos foram propostos, mas esse assunto ainda
é muito controvertido.
As Ciências Biológicas estão em plena expansão e tem sido possível conseguir mais e melhores
informações a respeito dos seres vivos, trazendo assim maiores subsídios para a compreensão
de suas histórias evolutivas. Por essa razão, a classificação tem sofrido modificações, pois trata-
se de um tema dinâmico, não existindo um sistema que contente a todos.
30 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Num outro sistema proposto, os seres vivos eram colocados em 3 reinos: Protista, Plantæ
e Animalia. Este sistema também não é mais utilizado.
Esse sistema foi substituído por outro que agrupa os seres vivos em 5 Reinos. O sistema
dos 5 Reinos foi proposto em 1969 pelo Biólogo norte-americano R. H. Wittaker. Em 1982,
Lynn Margulis e Karlene Schwartz modificaram esse sistema, propondo uma classificação em
domínios: Prokarya e Eukarya. Já em 1990, o microbiologista Carl R. Woese classificou os
reinos em três grandes domínios: Archaea, Eubacteria e Eukarya. As opiniões se divergem
entre os cientistas e, como base, utilizam-se os cinco reinos abaixo:
1. O gato pertence à família dos felinos e à ordem dos carnívoros. Em qual desses dois
grupos há maior quantidade de seres? Explique.
Segundo Ano
31
BIOLOGIA
3. Quais as características que definem um ser vivo como pertencente à mesma espécie
do outro?
4. Quais são os cinco reinos da Natureza? Cite um ser de cada reino, como exemplo.
Agora, com a ajuda da classe, o professor irá fazer uma síntese do que foi trabalhado
na aula. Para isso, cada aluno deverá construir uma frase sobre o conteúdo estudado e
apresentá-la, quando for solicitado pelo professor.
Vamos lá, construa a sua frase! Para não esquecê-la, registre no caderno.
32 Asas da Florestania
BIOLOGIA
A partir de sua análise e, também, dos textos lidos, escreva uma legenda para essa
imagem.
2. O que significa classificar e qual o principal critério que devemos adotar para fazer
uma classificação?
a) espécie
b) ordem
c) subespécie
d) família
e) gênero
4. (FUND. CARLOS CHAGAS) Qual dos seguintes grupos inclui organismos mais
relacionados entre si?
a) filo
b) família
c) gênero
d) espécie
e) raça
Segundo Ano
33
BIOLOGIA
Esses seres são muito especiais, pois não são formados por células. Seu organismo é
formado por proteínas e outras substâncias.
34 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Para isso, ele tem que injetar o seu material genético no interior de uma célula viva.
Quando isso ocorre, podemos dizer que, de certa forma, o vírus inativa (desliga) o
programa da célula e a obriga a fabricar novos vírus. Esses novos vírus irão contaminar
novas células e, se o processo não for interrompido, ocorre o que chamamos de infecção.
O vírus é um parasita intracelular, pois para se manifestar necessita penetrar numa célula.
Existem vírus que atacam animais e outros que atacam somente vegetais.
Na espécie humana, podemos destacar doenças que são causadas por vírus: a gripe,
a caxumba, o sarampo, a hepatite, a febre amarela, a poliomielite (ou paralisia infantil), a
raiva, a rubéola etc.
Não existem medicamentos para combater os vírus depois que eles passam a parasitar
um organismo. Nesse caso, o único procedimento possível é esperar que o organismo reaja
e produza anticorpos específicos para destruí-los. É o caso, por exemplo, da gripe. Não
existem remédios para essa doença. O que há são medicamentos para livrar os sintomas
desconfortáveis que ela provoca, como dores de cabeça, febre etc.
No entanto, alguns vírus são responsáveis por doenças fatais ou que deixam sequelas
graves, é o caso da AIDS, em que o vírus baixa radicalmente a resistência do organismo por
atacar as células de defesa. O indivíduo, então, contrai infecções com mais facilidade e que
se tornam graves, podendo matar a pessoa. A poliomielite é outro exemplo que pode deixar
uma pessoa paralítica ou com sérios problemas motores.
Contra algumas doenças viróticas existem vacinas, que são medicamentos preventivos. A
vacinas não curam um organismo já infectado por vírus. São produzidas a partir de vírus “mortos”
ou enfraquecidos. Uma vez introduzidos num indivíduo, esses vírus não têm condições de provocar
a doença, mas são capazes de estimular o organismo a produzir anticorpos, imunizando-o.
Disponível em www.educar.sc.usp.br. Acessado em 13/04/2012.
Segundo Ano
35
BIOLOGIA
I. Acolhida – 15 min.
Na aula passada, aprendemos sobre a classificação dos seres vivos, e hoje daremos
continuidade a esse estudo. Para isso, vamos retomar algumas questões discutidas:
36 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Sistemática e taxonomia
Sistemática ou taxonomia
Termos considerados sinônimos. Significam o estudo da diversidade orgânica e do tipo de
relacionamento existente entre populações, espécies ou grupos de organismos, incluindo a teoria
e prática de identificação, classificação e nomenclatura. Eventualmente alguns pesquisadores
consideram que o termo sistemática tem uma abrangência maior do que taxonomia.
Segundo Ano
37
BIOLOGIA
Relacionamento Filogenético
História das relações de parentesco entre grupos de organismos.
Classificação
Ato de agrupar os organismos em categorias ou classes, propondo uma ordem hierárquica entre
tais categorias.
Durante muito tempo, a classificação das espécies ainda era baseada em critérios simples
de graus de semelhança e de diferença entre elas.
Entomólogo
Zoólogo especializado no estudo de insetos.
Hipótese de relacionamento filogenético entre uma estrela-do-mar, um tubarão, uma sardinha e uma lagartixa.
38 Asas da Florestania
BIOLOGIA
A sardinha e a lagartixa são mais relacionadas entre si do que o são com o tubarão
ou com a estrela-do-mar. Isto acontece porque a sardinha e a lagartixa se originaram do
ancestral comum denominado X. Neste caso, X é um ancestral exclusivo da sardinha e da
lagartixa e somente deles, não sendo ancestral do tubarão e nem da estrela-do-mar.
Por sua vez, o tubarão tem em comum com a sardinha e a lagartixa o ancestral Y, o qual
não é o mesmo ancestral da estrela-do-mar.
Hennig mostrou, com o seu método, como a sistemática deve refletir a história evolutiva
dos grupos em uma relação de descendência com ancestralidade comum.
1. Agora que você já sabe o que é a sistemática filogenética, sente novamente com seu
colega e reveja as hipóteses levantadas na atividade de Problematização.
Segundo Ano
39
BIOLOGIA
40 Asas da Florestania
BIOLOGIA
b) A partir da análise do cladograma, que grupos são mais relacionados entre si? Cite
três exemplos e explique a causa dessa relação.
• Arthropoda (caranguejos)
• Chordata (cordados)
• Cnidaria (cnidários)
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Começamos a estudar a classificação dos seres vivos na aula passada e, hoje, demos
continuidade a esse estudo, conhecendo a forma atual de classificar os seres vivos através
da Sistemática Filogenética.
Na aula passada, também vimos que Lineu propôs a nomenclatura binomial como forma
de identificar as espécies de modo válido em todo o mundo.
Segundo Ano
41
BIOLOGIA
Se você consultar um dicionário verificará que o fruto conhecido como ABÓBORA também
pode ser chamado de jerimum, jerimu, jurumum, zapolo e zapolito-de-tronco.
Se em uma única língua de um único país existem tantos nomes para um mesmo
organismo, calcule, então, como seria confuso, se considerássemos todas as línguas e
dialetos que existem no mundo!
• o primeiro nome refere-se ao gênero e deve ter a inicial com letra maiúscula, ex.:
Canis
• o segundo nome é o epíteto específico e deve ser escrito com inicial minúscula, ex.:
familiaris
• Os dois juntos formam o nome da espécie, ex.: Canis familiaris, que é o cão doméstico.
• Os nomes científicos devem ter grafia diferenciada no texto. Se este for manuscrito,
deve-se passar um único traço embaixo do nome. Se for impresso pode-se, por
exemplo, deixar a letra em itálico.
42 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Atividade 1
2. Quais são as regras básicas para nomear os seres vivos, de modo a serem identificados
com facilidade no mundo todo?
Agora, observe alguns animais da Floresta Amazônica e seus respectivos nomes científicos,
de acordo com a nomenclatura binomial:
Segundo Ano
43
BIOLOGIA
44 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Os nomes científicos são complicados? Não se preocupe, não será exigido que você
saiba esses nomes, apenas que entenda as regras utilizadas para nomear as espécies e,
também, a importância da utilização dessas regras.
Atividade 2
a) 3 gêneros e 3 espécies
b) 3 gêneros e 4 espécies
c) 3 gêneros e 6 espécies
d) 4 gêneros e 4 espécies
e) 4 gêneros e 6 espécies
2. (Udesc) O cão doméstico (Canis familiaris), o lobo (Canis lupus) e o coiote (Canis
latrans) pertencem a uma mesma categoria taxonômica. Esses animais fazem parte
de um(a) mesmo(a):
a) gênero
b) espécie
c) subespécie
d) raça
e) variedade
Segundo Ano
45
BIOLOGIA
Veja abaixo a tarefa de casa. Caso tenha dificuldades para realizá-la, anote suas dúvidas
ao lado da questão. Não se esqueça de esclarecê-las com o professor durante a correção.
46 Asas da Florestania
BIOLOGIA
b) Por que todos os gatos domésticos são designados por um mesmo nome científico?
Segundo Ano
47
BIOLOGIA
1. Bufo dorbignyi
2. Lystrophis dorbignyi
3. Didelphis albiventris
4. Didelphis marsupialis
Durante a realização da atividade, aproveite para registrar o que ainda é dúvida para
você. Mas, não se esqueça de esclarecê-las com o professor!
48 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Cladística
Por Débora Carvalho Meldau
A cladística é definida como um método de análise das relações evolutivas entre grupos
de seres vivos, visando elucidar sua genealogia.
Embora seu uso entre os pesquisadores ultrapasse 50 anos, foi apenas nos últimos 20
anos que se tornou popular sua utilização, quase que mundialmente. A cladística tem suas
bases no princípio fundamental de que a classificação dos organismos deve ser feita de
Segundo Ano
49
BIOLOGIA
acordo com as suas relações evolutivas e que a forma de elucidar essas relações é por meio
da análise daquilo que se aponta como caracteres ancestrais, ou “primitivos”, e caracteres
derivados, ou “evoluídos”.
Este método de análise difere das outras correntes de sistemática por utilizar somente
caracteres derivados (apomórficos) que ocorrem em mais de um grupo. Em outras
palavras, pode-se dizer que estados primitivos de caracteres (plesiomorfias) não podem ser
utilizados para definir grupos, e caracteres derivados que aparecem em apenas um grupo
(autapomorfias) não entram na análise.
Por meio do uso de “um grupo-irmão externo” (outgroup) na análise, próximos aos
grupos estudados, porém evidentemente distinto deles.
Os caracteres ancestrais são as características dos seres vivos, tanto plantas quanto
animais, que todos os componentes de um determinado grupo possuem. Um exemplo é
o caractere “quatro membros”, ancestral dos mamíferos, sendo que estes herdaram este
caractere do seu ancestral comum (que pode ser um proto-mamífero ou um réptil similar a
um mamífero). Todavia, esses caracteres ancestrais não são de grande utilização na análise
das relações entre os organismos de um dado grupo, uma vez que, caso tente-se criar uma
análise do grupo dos mamíferos, esse caractere não será útil, caso busquemos encontrar
qual espécie se relaciona com qual. Para os pesquisadores que fazem uso da cladística,
esses caracteres designam-se plesiomórficos e, quando esse caractere é compartilhado por
todos os componentes do grupo no qual estão inseridos, nomeando-se simplesiomórfico.
50 Asas da Florestania
BIOLOGIA
I. Acolhida – 15 min.
Segundo Ano
51
BIOLOGIA
Um funcionário do Centrinho de Bauru (São Paulo), por exemplo, valoriza comidas típicas
do Acre, seu Estado de origem. Há 12 anos em Bauru, ele continua consumindo vatapá e
tapioca. Os pratos são feitos pela mãe. "A gente sente falta de frutas como o cupuaçu, açaí e
tacacá (parecida com a fruta do conde), além do peixe pirarucu, que não tem aqui", conta ele.
Texto adaptado. Disponível em www.usp.br/. Acessado em 19/04/2012.
• Para você, que alimentos deveriam estar no livro Alimentos Regionais Brasileiros?
Para a realização da atividade, junte-se com mais três colegas para formar um grupo e
preste atenção nas orientações dadas pelo professor.
Converse com os colegas do grupo e veja quem será o voluntário para o desenho da
silhueta no papel metro entregue pelo professor. Vamos lá, capriche no desenho!
Agora, imagine que você acabou de comer pato no tucupi. Qual o caminho percorrido
por essa comida quando ela é ingerida? Discuta com os colegas.
No desenho feito, registre, com a ajuda dos colegas, o que foi concluído a partir da
discussão feita.
Vamos apresentar para a turma o desenho que seu grupo fez? Então, ouça as orientações
do professor para essa apresentação.
52 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Minhoca (anelídeo)
Planária (platelminto)
Mosca (inseto)
Segundo Ano
53
BIOLOGIA
Pirarucu (peixe)
Sapo (anfíbio)
Cobra (réptil)
54 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Pato (ave)
Macaco (mamífero)
Segundo Ano
55
BIOLOGIA
Sistema digestório
Todos os animais são heterotróficos, tendo como única fonte de carbono moléculas
orgânicas sintetizadas por outros seres. Os herbívoros alimentam-se de produtos vegetais,
os carnívoros de outros animais ou produtos de origem animal e os onívoros apresentam
uma dieta mista.
Com pequenas variações, todos os animais necessitam dos mesmos nutrientes básicos
(minerais, vitaminas, glicídios, lipídios e proteínas), que fazem parte dos alimentos, mas
geralmente em formas complexas, por isso terão que ser digeridos antes de serem utilizados.
O conjunto de processos que ocorrem desde a ingestão dos alimentos até a sua utilização
final nas células designa-se nutrição, e é semelhante em todos os animais, onde existem
células, cavidades ou órgãos especializados nesse processamento dos alimentos.
3. Partículas sólidas – a maioria dos animais utiliza alimentos sólidos de origem animal e/
ou vegetal, por vezes em pedaços grandes, necessitando de estruturas para esmagá-los;
56 Asas da Florestania
BIOLOGIA
• Digestão – os alimentos contêm moléculas complexas que não podem ser absorvidas
pelas células diretamente, necessitando ser hidrolisadas por enzimas. Esta etapa é
essencialmente química, facilitada quando os alimentos são previamente triturados
e fragmentados – digestão mecânica -, o que aumenta a área de contato com as
enzimas. A digestão pode ser:
Segundo Ano
57
BIOLOGIA
58 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Cnidários
Nos cnidários existe apenas uma cavidade gastrovascular, com uma única abertura, que
funciona simultaneamente como boca e ânus – sistema digestório incompleto (Fig. 05).
Fig. 05. Sistemas digestórios de hidra (cnidário), planária (platelminto) e minhoca (anelídeo).
Disponível em www.netxplica.com. Acessado em 21/04/2012.
Segundo Ano
59
BIOLOGIA
Platelmintos
Nos platelmintos o tubo digestivo é incompleto, apenas com uma abertura, que é a
boca, embora funcione igualmente como ânus (Fig. 05). Nestes animais o intestino é muito
ramificado, logo, nenhuma célula está muito longe do tubo digestivo, aumentando a área
de digestão e a distribuição eficaz dos alimentos.
Anelídeos
Nos anelídeos o tubo digestivo é completo, com duas aberturas terminais (boca anterior
e ânus posterior) e está diferenciado em regiões especializadas, que realizam uma digestão
extracelular (Fig. 05).
• Boca;
• Moela – como o animal não tem dentes, este compartimento realiza a digestão
mecânica, com a ajuda de pequenas pedras;
• Ânus.
Aves
Tal como em todos os vertebrados, nas aves o tubo digestivo é completo, com dois órgãos
anexos muito importantes – fígado e pâncreas (Fig. 04).
• Boca;
• Esôfago;
60 Asas da Florestania
BIOLOGIA
• Intestino – local onde decorre a absorção e onde são lançadas as secreções do fígado
e pâncreas;
Mamíferos
Nos carnívoros o aparelho digestivo é simples, pois as proteínas, lipídios e sais minerais
que se encontram na carne não necessitam de digestão especializada (Fig. 06).
As plantas contêm glicídios complexos, como a celulose. Assim, nos herbívoros o intestino
é proporcionalmente maior, pois os vegetais são menos nutritivos e de digestão difícil (Fig
06). Dado que nenhum vertebrado produz enzimas capazes de hidrolisar este polissacarídeo,
muitos herbívoros albergam bactérias em diversos compartimentos, principalmente no ceco
ou no próprio estômago, que nesse caso é subcompartimentado (Fig. 07):
Segundo Ano
61
BIOLOGIA
Deste modo, estes animais ingerem maiores quantidades de alimentos, que permanecem
muito tempo no tubo digestivo. Este método digestivo é muito eficiente para uma dieta pobre
em proteínas, pois as próprias bactérias são igualmente digeridas tornando-se uma fonte de
proteínas para o ruminante (uma vaca pode obter cerca de 100 g de proteínas por dia da
digestão das suas bactérias endossimbióticas).
Alguns herbívoros não ruminantes, como os coelhos e lebres, e também contêm a sua
própria flora fermentativa, geralmente em divertículos especializados - ceco. No entanto,
como o ceco abre-se no intestino grosso, a absorção de nutrientes digeridos pelos
microrganismos é pouco eficaz e incompleta. Para compensar, muitos destes animais
ingerem as suas fezes - coprofagia. Existem geralmente dois tipos de fezes nestes casos,
um composto exclusivamente por detritos e outro, que é ingerido diretamente do ânus,
composto por material cecal, que irá então passar pelo estômago e intestino delgado, sendo
os seus nutrientes absorvidos.
62 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Os mamíferos de maior porte geram mais calor e perdem menos calor, tolerando um
processo de tomada de alimento mais demorado (carnívoros que atacam presas de grande
porte) ou uma digestão lenta (herbívoros). Além disso, animais com mais de 500 g não
conseguiriam recolher uma quantidade de insetos suficiente durante o dia. A única exceção
são os mamíferos que se alimentam de grandes quantidades de insetos coloniais (formigas).
O tubo digestivo humano pode ser considerado típico da classe dos mamíferos (Fig. 08). O
alimento introduzido na boca progride no tubo pelos movimentos peristálticos involuntários.
Segundo Ano
63
BIOLOGIA
Fig. 09. Intestino delgado humano (A) e suas vilosidades intestinais (B).
Disponível em www.bp.blogspot.com. Acessado em 23/04/2012.
Órgãos Tipo de
Animal Habitat Tubo digestivo Compartimentos
anexos digestão
64 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Órgãos Tipo de
Animal Habitat Tubo digestivo Compartimentos
anexos digestão
Atividade 1
Observe a Fig. 08, na página 14. Agora, analise novamente o desenho feito pelo seu
grupo na atividade de problematização.
Atividade 2
Antes de ler o texto, você conversou com o colega sobre o sistema digestório de alguns
animais. Agora, vamos organizar as informações a partir da leitura do texto.
1. De que os animais se alimentam? Cite três animais, diga de que eles se alimentam e
explique o processo digestivo utilizado.
Segundo Ano
65
BIOLOGIA
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Vamos voltar ao texto lido antes do intervalo? Para que você possa aprofundar a leitura
feita, responda às questões abaixo.
1. Todos os animais necessitam de nutrição. Uma das etapas mais importante da nutrição
é a digestão. Por que a digestão é importante? Explique.
66 Asas da Florestania
BIOLOGIA
4. A evolução nos animais acabou por permitir que o movimento dos alimentos fosse
feito num só sentido. Qual a vantagem adaptativa dessa característica?
Segundo Ano
67
BIOLOGIA
Para responder a essa pergunta, vá à biblioteca de sua escola e pesquise nos livros de
Biologia ou Ciências como os seres unicelulares fazem para se alimentar. Lembre-se de que
os seres unicelulares são as bactérias e cianobactérias (reino monera), os protozoários e
algas (reino protista) e, também, alguns fungos (reino fungi).
Organize sua pesquisa no caderno, pois na próxima aula o professor irá trabalhar com ela.
Registre suas impressões sobre a aula de hoje em uma pequena carta para enviar ao
autor deste material didático. Na carta, fale sobre o que você pensava acerca do conteúdo
antes da aula, o que passou a pensar após a aula e como o material lhe ajudou. Diga,
também, o que aprendeu de mais importante e o que ainda gostaria de saber que não
estava no material.
Capriche!
• desenvolvem-se;
• são formados por células (os vírus não possuem células, possuem apenas uma cápsula
de proteína e o DNA, mas são considerados seres vivos, pois desenvolvem-se).
Os vegetais são classificados como seres autótrofos (auto = próprio), pois "fabricam" seu
próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas. Esses seres "montam" as moléculas
68 Asas da Florestania
BIOLOGIA
de glicose, que serão utilizadas para construir e manter seus corpos. A energia luminosa
é transformada em energia química no processo da fotossíntese. Há outros seres vivos
considerados autótrofos que não fazem a fotossíntese. Certas bactérias retiram energia de
reações químicas inorgânicas, a quimiossíntese.
• Foto = luz
• Síntese = sintetizar
Para que essa reação química ocorra, os seres fotossintetizantes necessitam de energia e
enzimas, que são moléculas produzidas pelos seres vivos. Elas atuam nas reações químicas e
provocam a separação dos átomos que compõem os reagentes. Outras enzimas promovem
o novo arranjo desses átomos, formando o produto da reação química. Mas, para isso,
necessitam de uma quantidade de energia maior do que aquela que mantinha os átomos
ligados nos reagentes.
Dessa forma, a energia da luz (solar) foi transferida para a molécula de glicose. Assim,
o vegetal construiu seu próprio alimento, transformando a energia radiante (da luz) em
energia química (ligação entre os átomos), a qual pode ser utilizada nos processos vitais, do
seu metabolismo, para o crescimento e manutenção de seu corpo.
No vegetal
O vegetal absorve água e os sais minerais por meio dos pelos de suas raízes. Essa solução
absorvida do solo é conhecida como seiva bruta. A seiva bruta chega à folha do vegetal
pelos vasos lenhosos. O gás carbônico da atmosfera entra pela abertura dos estômatos, que
são estruturas especializadas formadas por duas células.
Segundo Ano
69
BIOLOGIA
As folhas dos vegetais possuem células com um tipo de organela (pequeno órgão)
conhecido como cloroplasto, onde encontramos a clorofila, um pigmento verde que dá a
coloração às folhas e que é capaz de transformar água, gás carbônico e energia luminosa
em glicose e oxigênio.
A seiva bruta, levada às células clorofiladas juntamente com o gás carbônico, transforma-
se em seiva elaborada, constituída de água, sais minerais e glicose. Ela é distribuída por
todo o vegetal pelos vasos liberianos.
Cadeias alimentares
Os organismos que capturam presas são chamados de predadores, e estes podem ser
até mesmo micro-organismos. Quando os predadores capturam consumidores primários
passam a ser considerados consumidores secundários; se caçam consumidores secundários,
são conhecidos como consumidores terciários e assim por diante.
Os consumidores que retiram substâncias de corpos de outros seres vivos, sem matá-los,
são os parasitas. Os decompositores são os que se alimentam de restos de organismos.
70 Asas da Florestania
BIOLOGIA
alimentos.
• Utilizar procedimentos eficazes de leitura para
I. Acolhida – 15 min
Na aula passada, iniciamos nossos estudos sobre o sistema digestório e, hoje, daremos
continuidade a ele. Para isso, relembre o que foi discutido e conte um pouco do que você
aprendeu.
Você conseguiu fazer a pesquisa? Então vamos lá, acesse seu caderno e siga as orientações
do professor!
Sente junto a um colega e discutam as questões abaixo. Não se esqueça de registrar suas
respostas no caderno.
• Por que certos animais que têm dieta exclusivamente vegetariana, como o gado
bovino, engordam rapidamente em tão pouco tempo? Eles não se alimentam apenas
de "salada" (e sem molho)?
• Quem engordaria mais ao término de um mês: um homem cuja dieta fosse à base de
vegetais ou outro cuja dieta fosse à base de panelada? Por quê?
Segundo Ano
71
BIOLOGIA
Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos
chegam às células do nosso corpo?
Após uma refeição, os nutrientes presentes nos alimentos devem chegar às células. No
entanto, a maioria deles não as atinge diretamente. Precisam ser transformadas para então,
nutrir o nosso corpo. Isto porque as células só conseguem absorver nutrientes simples e esse
processo de “simplificação” recebe o nome de digestão.
As enzimas digestórias
O nosso corpo produz vários tipos de enzimas digestórias. Cada tipo de enzima é capaz
de digerir somente determinada espécie de molécula presente nos alimentos. Assim, as
amilases são as enzimas que atuam somente sobre o amido; as proteases agem sobre as
proteínas; as lípases sobre os lipídios, e assim por diante.
Há substâncias que nenhuma enzima humana é capaz de digerir. Uma delas é a celulose,
que participa da formação da parede das células vegetais. Como a celulose é uma molécula
grande demais para ser absorvida e não é digerida, ela é eliminada com as fezes.
Tubo digestório
O tubo digestório é composto pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago,
intestino delgado e intestino grosso.
72 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Boca
O assoalho da boca é ocupado pela língua. Ela contribui para a mistura dos alimentos
com a saliva, mantém o alimento junto aos dentes, empurra o alimento para a faringe, limpa
os dentes e é o órgão importante da fala. A língua apresenta ainda as papilas linguais,
estruturas responsáveis pela gustação.
Anexas à boca estão três pares de glândulas salivares, que são órgãos produtores de
saliva.
A saliva contém uma enzima do tipo amilase, chamada ptialina, que age sobre o amido e
o transforma em maltose, uma variedade de açúcar formada pela união de duas moléculas
de glicose.
Texto adaptado. Disponível em www.sobiologia.com.br. Acessado em 07/05/2012.
Segundo Ano
73
BIOLOGIA
Deglutição
Faringe
A faringe se comunica com a boca, com as cavidades nasais, com a laringe e com o
esôfago. Quando o alimento chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem e
empurram o alimento para o esôfago.
Esôfago
Movimentos peristálticos
74 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Digestão no estômago
No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão dos nutrientes, bem como a sua
absorção, ou seja, a assimilação das substâncias nutritivas.
• Suco pancreático – É produzido pelo pâncreas. Possui várias enzimas que atuam na
digestão das proteínas, dos carboidratos e dos lipídios.
• Suco entérico – é produzido pela mucosa intestinal. Possui enzimas que atuam na
transformação, entre outras substâncias, das proteínas e dos carboidratos.
Segundo Ano
75
BIOLOGIA
Com isso, ocorre a passagem das substâncias nutritivas para os capilares sanguíneos – a
absorção dos nutrientes. O que não é absorvido, parte da água e massa alimentar, formada
principalmente pelas fibras, passa para o intestino grosso.
Intestino grosso
Após a digestão no intestino delgado, o que resta do quilo chega ao intestino grosso. Este
absorve a água e os sais minerais ainda presentes nos resíduos alimentares, levando-os,
então, para a circulação sanguínea.
O material que não foi digerido, as fibras, por exemplo, forma as fezes que são acumuladas
no reto e, posteriormente, empurradas por movimentos musculares ou peristálticos para
fora do ânus. É quando sentimos vontade de defecar, ou seja, eliminar as fezes.
Atividade 1
Agora que você já leu o texto, sente-se junto a um colega e responda às questões abaixo.
Para respondê-las, assinale a alternativa correta.
a) estômago
b) fígado
c) intestino delgado
d) intestino grosso
76 Asas da Florestania
BIOLOGIA
b) o amido ingerido presente nos pães e nos legumes é decomposto por enzimas
presentes na saliva, no suco gástrico e no intestino delgado.
c) a parte não digerida, que são as fibras e restos celulares da mucosa do intestino, é
conduzida ao cólon, mantendo-se lá até ser expelida.
Alguns órgãos que compõem esse sistema estão evidenciados na figura seguinte.
Observe-a:
Segundo Ano
77
BIOLOGIA
a) II
b) III
c) IV
d) I
a) amido
b) proteínas
c) açúcares
d) gorduras.
Atividade 2
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
78 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Todo mundo que faz regime (e quem não faz?) sabe: salada não engorda. Não
engorda? Pois a que está na figura a seguir contabiliza 1.265 famigeradas calorias, mais
do que o cardápio do dia inteiro recomendado a uma mulher preocupada com o peso. O
excesso, claro, não está na alface (1 caloria cada folha), nem na rúcula (1,5 cada ramo),
nem na cenoura (menos de 5 cada colher de sopa); está em tudo o que se acrescentou
(tomate seco, nozes, molho rosê) para "dar gosto". A salada-refeição é bom exemplo, ainda
que um tanto exagerado, dos mitos que proliferam desde que o planeta inteiro resolveu
emagrecer. Alimentos saudáveis e aceitáveis em qualquer regime, desde que consumidos
com parcimônia, são demonizados: arroz, pão, macarrão. Do outro lado da balança, as
coisas que "não engordam" são consumidas sem remorso algum: frango, peixe, muçarela
de búfala, biscoito de água e sal, frutas. É aí, justamente, que moram o pneuzinho e a
celulite. "O gordinho nunca acha que come muito. É muito difícil a pessoa realmente
comer só alface e não emagrecer. Ou ela não fala a verdade ou engana a si mesma na
quantidade, no horário, na qualidade", atesta o endocrinologista Henrique Suplicy, professor
da Universidade do Paraná.
Segundo Ano
79
BIOLOGIA
nutrientes e vitaminas. É tolerada uma margem de erro de 20%, que já é grande. Há truques
para enganar o paladar. Mas no populoso planeta dos gordinhos não tem quem não saiba
que comer direito, de modo saudável e equilibrado, permite muitos e variados prazeres à
mesa. Mas emagrecer, infelizmente, é ato de sacrifício.
METABOLISMO
80 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Agora que você já leu os textos, vamos voltar novamente às questões apresentadas na
Problematização? Sente com um colega para respondê-las.
1. Por que certos animais que têm dieta exclusivamente vegetariana, como o gado
bovino, engordam rapidamente em tão pouco tempo? Eles não se alimentam apenas
de "salada" (e sem molho)?
2. Quem engordaria mais ao término de um mês: um homem cuja dieta fosse à base de
vegetais ou outro cuja dieta fosse à base de panelada? Por quê?
Segundo Ano
81
BIOLOGIA
4. Que conselhos você daria a uma pessoa que precisa perder peso?
82 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Identifique:
Segundo Ano
83
BIOLOGIA
5. O que significa o valor calórico dos alimentos, expresso em quilocalorias (KCAL) nas
embalagens?
84 Asas da Florestania
BIOLOGIA
O que ainda gostaria de saber sobre o assunto e que posso pesquisar por mim mesmo:
Segundo Ano
85
BIOLOGIA
Infecções intestinais
Alimentos e água que ingerimos podem estar contaminados com vírus ou bactérias
patogênicas. Alguns podem sobreviver e se multiplicar no aparelho digestivo, causando
infecções. Alguns vírus causam, na mucosa do estômago e do intestino, inflamações
denominadas gastrenterites, cujos principais sintomas são dor de barriga, diarreia e náuseas.
A cólera e a febre tifoide causam epidemias com altos índices de mortalidade em consequência
da desidratação e a perda de sais minerais, decorrentes da diarreia. O tratamento é feito com
antibióticos e o doente deve ingerir muita água fresca e soluções salinas.
Vômito
Diarréia
86 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Apendicite
Úlceras pépticas
Áreas extensas da parede do tubo digestivo podem ser lesadas pela ação de sucos
digestivos, originando feridas (as úlceras pépticas). Ocorrem principalmente no duodeno,
no estômago e na porção inferior do esôfago. Quando uma úlcera se aprofunda e atinge a
camada muscular há lesão de vasos sanguíneos, o que provoca hemorragias. A lesão pode
perfurar toda a parede do tubo digestivo (a úlcera perfurada), através da qual, bactérias
podem atingir a cavidade abdominal, causando inflamação da membrana que envolve
as vísceras, o peritônio (peritonite), que pode levar à morte. As úlceras podem ser tratadas
com medicamentos que diminuem a acidez estomacal e facilitam a cicatrização. No caso de
áreas ulceradas muito extensas, pode ser necessária a remoção cirúrgica da parte lesada.
Distúrbios hepáticos
Pancreatite
Em situações anormais, o pâncreas pode reter suco pancreático, que ataca suas próprias
células. O resultado pode ser uma inflamação do pâncreas (a pancreatite), muitas vezes fatal.
A pancreatite pode ser causada por bloqueios do canal de eliminação do suco pancreático
ou por alcoolismo.
Segundo Ano
87
BIOLOGIA
Nos países desenvolvidos, esse é um dos casos mais comuns de câncer. Está relacionado
com dietas alimentares pobres em fibras. Na falta de fibras, o peristaltismo é mais lento,
a mucosa intestinal fica mais tempo em contato com eventuais substâncias cancerígenas
presentes nos alimentos.
Disponível em www.webciencia.com. Acessado em 07/05/2012.
Cárie Dental
• Escovar os dentes todos os dias, logo após as refeições e à noite ao deitar. Os dentes
devem ser escovados com movimentos suaves, circulares e verticais da escova.
• Passar o fio dental ou fita para retirar os resíduos que ficam entre os dentes e que não
foram retirados com a escovação.
• Ir periodicamente ao dentista fazer uma revisão e limpeza mais completa nos dentes,
além da aplicação do flúor ou outro tratamento determinado pelo dentista.
88 Asas da Florestania
BIOLOGIA
localização de informações.
• Elaborar e anotar perguntas sobre o conteúdo do texto.
I. Acolhida – 15 min.
Segundo Ano
89
BIOLOGIA
Liriel Dara Feitosa, de apenas 9 anos de idade, conquistou duas medalhas de ouro para
o Acre, no Campeonato Intercontinental de Taekwondo 2011, realizado no período de 15 a
17 de julho, em Caieiras, São Paulo.
• Você sabe de onde vem a energia para que possamos realizar as atividades diárias?
Que tal levantar da cadeira e realizar alguma atividade física? Pode ser uma corrida com
os colegas, fora da sala, para ver quem chega primeiro em algum lugar escolhido pela
turma, alguns polichinelos ou dançar uma música bem agitada.
Ufa, agora que a atividade foi realizada, discuta com os colegas as questões abaixo:
• Você acha que todos os colegas precisaram da mesma quantidade de energia para a
realização dessa atividade?
• Você viu, na aula passada, que os alimentos precisam ser digeridos para que os
nutrientes possam ser absorvidos pelo intestino delgado. Mas, e depois de absorvidos,
o que acontece com os nutrientes?
RESPIRAÇAO
90 Asas da Florestania
BIOLOGIA
A glicose, o açúcar fabricado pela planta, na fotossíntese, é que fornece energia. Mas são
necessárias transformações para liberar a energia que a glicose contém.
FOTOSSÍNTESE
Energia Alimento
RESPIRAÇÃO
Alimento Enetgia
No nosso caso, ao colocarmos o ar para dentro dos pulmões, ele será levado pelo
sangue ao encontro da glicose armazenada em nossos músculos, cérebro, rins etc.
Segundo Ano
91
BIOLOGIA
Todos os outros animais, chamados de animais de sangue frio, não mantêm a temperatura
do corpo constante: ficam mais quentes no calor ou sob o Sol e mais frios no inverno ou à
sombra, à noite. É o caso dos peixes, lagartos, cobras, sapos, baratas, minhocas, camarões,
lulas etc.
Será que os animais de sangue frio não necessitam de energia? Claro que sim!
Animais com grande atividade de locomoção necessitam de mais energia do que aqueles
que pouco se locomovem. Por exemplo: um camarão nadando no mar gasta muito mais
energia do que uma ostra que vive presa nas pedras de um costão. O camarão deve,
portanto, comer e respirar muito mais.
Precisamos de energia para que nosso corpo, além de se mover, funcione, isto é, para
que o coração bata, o sangue circule, os rins filtrem o sangue, os alimentos sejam digeridos
e para que nosso cérebro continue pensando e controlando todas essas atividades, além de
nossos movimentos.
Também precisamos de energia para a fase de crescimento, assim como para a atividade
sexual. O corpo da mulher também precisa de energia, quando um filho, fruto dessa
atividade sexual, passa a ser gerado.
92 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Apesar de não realizar funções idênticas às dos animais, as plantas também crescem, se
desenvolvem, se reproduzem.
Mas, para que a energia da glicose seja libertada, as plantas também precisam respirar,
pois só em contato com o oxigênio no organismo da planta é que a glicose será transformada
em energia.
Muitos acreditam que as plantas só respiram à noite, uma vez que durante o dia, na
presença do Sol, elas fazem fotossíntese.
Para que a fotossíntese aconteça, é necessário que a água absorvida pelas raízes chegue
às partes verdes (com clorofila) da planta, assim como o gás carbônico do ar.
Além disso, durante o dia a planta continua crescendo, formando novas folhas, novos
brotos, aumentando seu caule e suas raízes - enfim, continua viva e, para isso, precisa
respirar. A luz não influi na respiração. Em geral, a respiração é constante nas várias horas
do dia e da noite, à mesma temperatura.
Se não houvesse essa compensação equilibrada, há muito tempo os dois gases teriam se
esgotado e a vida não seria possível no planeta.
Texto adaptado. Disponível em www.cienciamao.usp.br. Acessado em 22/05/2012.
Atividade
1. Por que é tão importante respirar? Sublinhe, no texto, as informações que respondem
a essa pergunta.
2. De acordo com o texto, grande parte da energia de que precisamos é utilizada para
manter a temperatura de nosso corpo.
Segundo Ano
93
BIOLOGIA
Todos os outros animais, chamados de animais de sangue frio, não mantêm a temperatura
do corpo constante: ficam mais quentes no calor ou sob o Sol e mais frios no inverno ou à
sombra, à noite. É o caso dos peixes, lagartos, cobras, sapos, baratas, minhocas, camarões,
lulas etc.
3. Por que, se pararmos de respirar ou se formos submetidos a uma falta total de ar,
nós morremos tão depressa, em cerca de cinco minutos? Encontre o parágrafo que
responde à questão e, no canto da página, dê um título para ele.
4. As plantas, como todo ser vivo, também precisam de energia. Como as plantas obtêm
energia?
5. Agora que você já leu e compreendeu o texto, você acha que todos os colegas
precisaram da mesma quantidade de energia para a realização da atividade realizada
no início da aula? Por quê?
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
94 Asas da Florestania
BIOLOGIA
• Para que a energia seja liberada dos nutrientes e aproveitada por você, é muito
importante a presença do oxigênio. Como o oxigênio é capturado pelo organismo?
Leia o texto abaixo para entender essas questões. Durante a leitura, você deverá realizar
duas atividades:
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Todos os animais necessitam de energia para realizar as mais diversas funções vitais.
O movimento dos gases respiratórios, quer nas superfícies respiratórias, quer na célula,
ocorre sempre por difusão e em meio aquoso:
Segundo Ano
95
BIOLOGIA
• Umidade – todas são superfícies úmidas, o que facilita a difusão dos gases dissolvidos;
• Paredes finas – novamente para facilitar a difusão, essas superfícies são geralmente
formadas por tecido epitelial pavimentoso com uma única camada de células de
espessura.
• Vascularização – presente sempre que existe difusão indireta, deve ser feita por vasos de
parede fina, como os capilares, para reduzir a espessura a ser atravessada pelos gases.
• Grande área de troca – a superfície respiratória deve ser extensa, de modo que o
contato com o ar ou água seja máximo e a velocidade de difusão elevada.
Os animais que realizam trocas gasosas diretamente com o ar têm vantagem em relação
aos que as realizam com a água, pois esta apenas transporta 5% do oxigênio presente
no mesmo volume de ar, e o aumento de temperatura e salinidade ainda reduz mais essa
quantidade. Acrescente ainda o fato de que os gases se difundem mais rapidamente no ar
que na água. Assim, um animal aquático, para obter a mesma quantidade de oxigênio que
um terrestre, necessita fazer passar pelas suas superfícies respiratórias uma quantidade de
água muito superior à de ar.
Vejamos alguns exemplos de grupos animais que apresentam aspectos chave da evolução
dos fenômenos respiratórios.
96 Asas da Florestania
BIOLOGIA
Com apenas duas camadas de células de espessura e em contato direto com a água em
que vivem, bem como um metabolismo baixo, pois são animais de vida fixa, nos cnidários
a difusão direta de gases não apresenta dificuldades.
Nos anelídeos, a hematose é cutânea. As trocas são realizadas através da pele umedecida
pela secreção de glândulas mucosas e os gases passados para a rede de capilares
subcutâneos. Esta situação ocorre também em anfíbios. Nos anelídeos, no entanto, apenas
parte do dióxido de carbono é libertado pela pele, pois parte dele é utilizada para formar
carbonato de cálcio e usada para neutralizar a acidez dos alimentos durante a digestão.
Segundo Ano
97
BIOLOGIA
Este sistema é formado por uma série de tubos quitinosos que se vão ramificando até
às traquéolas (que estão em contato com as células e onde se realiza uma difusão direta,
através do epitélio traqueal não quitinizado) e por onde o ar circula, entrando por espiráculos
na superfície do corpo. Os espiráculos podem estar permanentemente abertos ou possuir
válvulas musculares e filtros.
Nos insetos menores não existe ventilação ativa, mas nos maiores ela ocorre por
movimentos musculares que contraem as traqueias. Grande parte do dióxido de carbono é
liberada pelos tubos de Malpighi.
98 Asas da Florestania
BIOLOGIA
A sua estrutura filamentosa apenas poderia funcionar em meio aquático, que lhes fornece
sustentação.
Este fato não só aumenta a proteção como facilita a ventilação: a água é bombeada
para a boca por ação de poderosos músculos, passa pela faringe e banha as brânquias,
saindo pelas fendas branquiais ou operculares, por onde a ventilação é contínua.
O sistema respiratório dos anfíbios revela a sua posição de transição entre o meio
terrestre e aquático, pois na fase larvar respiram por brânquias (inicialmente externas e
depois internas) e no adulto respiram principalmente por pulmões.
Estes ainda são muito simples e apresentam pequena área, por isso a hematose ocorre
também na pele e cavidade bucofaríngica, todas cobertas por epitélios úmidos e densamente
irrigados. Dado que não existe tórax individualizado, a ventilação é feita por bombeamento
bucal e não é contínua.
Segundo Ano
99
BIOLOGIA
Nos mamíferos, os pulmões muito elásticos estão alojados na caixa torácica e são
formados por alvéolos pulmonares (onde ocorre a hematose), dispostos em torno de dutos
alveolares e bronquíolos.
A ventilação não é contínua, pois o ar entra e sai pelo mesmo percurso e é realizada pela
variação de volume da caixa torácica e diafragma. A eficiência de trocas é diminuída pelo
fato de o ar não sair totalmente dos pulmões, obtendo-se uma mistura de ar fresco e residual.
As aves apresentam um sistema diferente, mas muito eficiente, em que o ar circula apenas
num sentido – ventilação contínua.
Os pulmões das aves são pequenos e compactos, basicamente formados por um conjunto
de tubos. Estão abertos nas duas extremidades pelos parabronquíolos, que se ligam aos
sacos aéreos anteriores e posteriores. Os sacos aéreos não intervêm na hematose, mas
tornam a ventilação mais eficiente.
Tal como nos peixes, a difusão dos gases nos pulmões é feita em contracorrente,
contribuindo para uma eficiente remoção do oxigênio do ar.
Texto adaptado. Disponível em www.simbiotica.org. Acessado em 23/05/2012.
Segundo Ano
101
BIOLOGIA
Atividade
Auxilie o grupo responsável pela socialização de aprendizagens. Para isso, fale o que
você sabe sobre as questões abaixo:
• Que ser vivo estudado hoje mais chamou sua atenção? Conte como é a respiração
desse ser vivo.
Reúna-se com mais três colegas e combinem para se encontrar em algum lugar. Pode ser,
por exemplo, na casa de algum de vocês.
• bexigas;
• tubo em formato de “Y” (pode ser feito com três canudos colados);
• fita adesiva;
• elástico.
Quando o modelo estiver pronto, discuta com os colegas como ele funciona e o que
representa cada uma de suas partes.
Esse texto deve conter informações sobre os sistemas digestório e respiratório, e a forma
como cada um se relaciona com o outro.
Segundo Ano
103
BIOLOGIA
Tatiane Leal
Ciência Hoje On-line
08/08/2008
Texto adaptado. Disponível em www.cienciahoje.uol.com.br. Acessado em 24/05/2012.
relevantes.
• Utilizar procedimentos eficazes de leitura para
I. Acolhida – 15 min.
Para começarmos, que tal ler o texto que você escreveu na aula passada? Vamos lá,
mostre que você entendeu a relação entre os sistemas digestório e respiratório!
Vamos repetir a atividade física realizada na aula passada? Você também pode escolher
outra atividade. Combine com os colegas e o professor e vamos lá!
Segundo Ano
105
BIOLOGIA
Hoje, antes de realizar a atividade, você deverá contar e anotar, no caderno, o número
de seus batimentos cardíacos. Sabe como fazer? Se sim, ensine aos colegas!
Para aferir os batimentos cardíacos, coloque o dedo indicador e médio sobre a lateral
do pescoço, um pouco abaixo da orelha, ou na parte interna do punho. Cronometre 15
segundos e conte os batimentos cardíacos.
• Você viu na aula passada que todas as células do corpo precisam de nutrientes e
oxigênio para obter a energia que utilizamos nas atividades diárias. De que forma esses
nutrientes e o oxigênio chegam a cada uma dos trilhões de células do nosso corpo?
Para a leitura do texto a seguir, sente-se com os colegas que construíram o modelo do
sistema respiratório junto com você.
Boa leitura!
Faringe: Após a passagem pelo nariz, antes de atingir a laringe, o ar deve passar pela
faringe, segmento que também serve de passagem para os alimentos.
Segundo Ano
107
BIOLOGIA
Traqueia: Pequeno tubo cartilaginoso que liga as vias respiratórias superiores às inferiores.
Por toda a mucosa respiratória, desde o nariz até os bronquíolos, existem numerosas
células ciliadas, com cílios móveis, e grande produção de muco. Tudo isso ajuda bastante
na constante limpeza do ar que flui através das vias respiratórias.
A cada ciclo respiratório que executamos, certo volume de ar entra e sai de nossas vias
respiratórias durante uma inspiração e uma expiração, respectivamente. Numa situação de
necessidade, podemos inspirar um volume muitas vezes maior, numa inspiração forçada
Regulação da Respiração
Quando executamos uma atividade física aumentada, nossas células produzem uma
quantidade bem maior de gás carbônico e consomem também quantidade bem maior de
oxigênio. Por isso devemos aumentar bastante nossa ventilação pulmonar, pois caso isso
não ocorra, pode nos levar a um estado de acidose. A acidose, se não tratada, pode nos
levar a um estado de coma e, posteriormente, à morte.
Tudo isso normalmente é evitado graças a um mecanismo automático que regula, a cada
momento, nossa respiração, de acordo com a nossa necessidade a cada instante.
Os sinais nervosos são transmitidos desse centro, através da coluna espinhal, para os
músculos da respiração. O mais importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os
sinais respiratórios através de um nervo especial, o nervo frênico.
Texto adaptado. Disponível em www.algosobre.com.br. Acessado em 26/05/2012.
Segundo Ano
109
BIOLOGIA
Atividade
1. Agora que você já leu e discutiu o texto com os colegas, registre o caminho que o
ar atmosférico percorre no aparelho respiratório humano, citando seus segmentos
anatômicos e explicando a diferença na composição do ar inspirado e expirado.
3. Explique o mecanismo que nosso corpo usa para reconhecer a necessidade de mudar
o ritmo respiratório.
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Nós vimos, na aula passada, que os sistemas digestório e respiratório precisam funcionar
em conjunto para que o nosso corpo obtenha a energia necessária para as atividades diárias.
Para saber a resposta, leia os textos seguintes! Durante a leitura, grife as informações
principais.
Texto 1
Sistema Cardiovascular
Segundo Ano
111
BIOLOGIA
O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com grande
eficiência:
Segundo Ano
113
BIOLOGIA
Texto 2
Hematose
A hematose é o processo de trocas gasosas que ocorre nos capilares sanguíneos dos
alvéolos pulmonares através da difusão de gases: oxigênio e dióxido de carbono.
Atividade
Na aula de hoje, vimos como os nutrientes e o oxigênio chegam às células para que
possamos ter energia para as nossas atividades.
Segundo Ano
115
BIOLOGIA
Identifique:
c) A faringe é um órgão comum a dois sistemas orgânicos. Quais são esses sistemas?
Segundo Ano
117
BIOLOGIA
b) na deglutição
c) na diurese
d) na mastigação
e) na respiração
a) a faringe
b) o esôfago
c) a laringe
d) a traqueia
e) os alvéolos
Na aula passada, você escreveu um texto sobre os sistemas digestório e respiratório com
o seguinte título: Os sistemas trabalhando em conjunto.
Hoje, você deverá reescrever esse texto acrescentando informações acerca do sistema
circulatório e a forma como cada um desses sistemas se relaciona com os outros.
Capriche!
Segundo Ano
119
BIOLOGIA
I. Acolhida – 15 min.
• Você conhece alguém que tem problema cardíaco? Que tipo de problema é esse?
Observe a imagem:
• O que está representado na imagem? Você já utilizou esse aparelho? Qual a sua
função?
• Imagine que a médica informa ao rapaz que sua pressão está 12 por 8. O que isso
quer dizer?
Segundo Ano
121
BIOLOGIA
Sistema circulatório
O coração
O coração de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mão fechada, e bombeia
o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no interior da cavidade torácica, entre
os dois pulmões.
O sangue que entra no átrio direito passa para o ventrículo direito e o sangue que entra
no átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo. Um átrio não se comunica com o outro
átrio, assim como um ventrículo não se comunica com o outro ventrículo. O sangue passa
do átrio direito para o ventrículo direito através da valva atrioventricular direita e passa do
átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda.
Existem três tipos básicos de vasos sanguíneos em nosso corpo: artérias, veias e capilares.
Artérias
Veias
As veias são vasos de paredes relativamente finas, que transportam sangue dos diversos
tecidos do corpo para o coração. A maioria das veias transporta sangue não oxigenado,
mas as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões para o coração. As
veias cavas superior e inferior são as mais calibrosas do corpo humano.
Segundo Ano
123
BIOLOGIA
No esquema abaixo você pode ver o caminho percorrido pelo sangue em nosso
corpo. Observe-o e acompanhe a explicação.
Nos tecidos, o sangue libera gás oxigênio e absorve gás carbônico. O sangue
não oxigenado e rico em gás carbônico é transportado por veias diversas, que acabam
desembocando na veia cava superior e na veia cava inferior. Essas veias levam então o
sangue não oxigenado até o átrio direito. Deste, o sangue não oxigenado passa para o
ventrículo direito e daí é transportado até os pulmões pelas artérias pulmonares.
Nos pulmões, o sangue libera o gás carbônico e absorve o gás oxigênio captado do ambiente
pelo sistema respiratório. Esse fenômeno, em que o sangue é oxigenado, chama-se hematose.
Num circuito completo pelo corpo, o sangue passa duas vezes pelo coração humano.
• as veias cavas (superior e inferior) transportam sangue não oxigenado dos tecidos do
corpo para o átrio direito do coração;
• as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões até o átrio esquerdo
do coração.
Observe que, pelo lado direito do nosso coração, só passa sangue não oxigenado e,
pelo lado esquerdo, só passa sangue oxigenado. Não ocorre, portanto, mistura de sangue
oxigenado com o não oxigenado.
Texto adaptado. Disponível em www.sobiologia.com.br. Acessado em 30/05/2012.
Vasos capilares
Os vasos capilares – muito finos (são microscópicos) e permeáveis – estão presentes nos
tecidos do corpo humano, cedendo nutrientes, gás oxigênio e hormônios às células. Além
disso, recolhem gás carbônico e resíduos do metabolismo celular.
Segundo Ano
125
BIOLOGIA
A pressão arterial que se mede é a pressão exercida pelo sangue sobre as paredes da aorta
após ser lançado pelo ventrículo esquerdo. Ela é diferente na sístole e na diástole ventricular.
Sangue
O plasma é a porção líquida do sangue, contém água (mais de 90%), proteínas e sais
minerais diversos, glicose e vitaminas, entre outras substâncias.
Os glóbulos vermelhos
Os glóbulos brancos
Segundo Ano
127
BIOLOGIA
As plaquetas
As plaquetas são fragmentos celulares bem menores que as células sanguíneas, ou seja,
menores que as hemácias e os leucócitos. As plaquetas atuam na coagulação do sangue.
Quando há um ferimento com rompimento do vaso sanguíneo, ocorre uma série de eventos
que impedem a perda de sangue.
Atividade
b) Que números indicam vasos por onde circulam sangue arterial e sangue venoso?
Segundo Ano
129
BIOLOGIA
a) Quais os nomes dos vasos representados pelos números I e II? Registre na figura.
3. (UFPB) Em um exame médico de rotina, um jovem descobre que sua pressão arterial
é igual a 12/8 e que sua frequência de batimentos cardíacos é de 70 batimentos/
minuto. Qual o significado fisiológico do valor 12/8 obtido para a pressão arterial?
c) Qual dos vasos, identificados por I, II, III e IV, leva sangue do coração para os pulmões?
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Já foi dito que as células recebem materiais do meio e lançam para esse meio os produtos
do seu metabolismo.
Este fato é verdadeiro mesmo para os animais mais complexos; todas as células estão
rodeadas por um líquido intersticial, com o qual estabelecem as trocas.
Nos animais mais simples, aquáticos e com poucas células, as trocas podem realizar-
se diretamente com o meio, o que se torna impossível com o aumento de tamanho e
complexidade.
Dada a simplicidade do corpo do cnidário, bem como o fato de ser aquático, não existe
um sistema de transporte especializado. Tanto a gastroderme como a epiderme estão
diretamente em contato com a água, sendo os nutrientes difundidos para todo o corpo
Segundo Ano
131
BIOLOGIA
Nos anelídeos existe um sistema circulatório fechado, muito mais eficiente, pois todo o
percurso do sangue é feito dentro do sistema de vasos.
Existem dois vasos longitudinais principais, um dorsal (onde o sangue circula de trás para
frente) e outro ventral (onde o sangue circula da frente para trás), ligados por vasos laterais
de menor calibre com disposição circular em volta do tubo digestivo, que se ramificam em
redes de capilares ao nível de todos os órgãos e sob a pele, onde ocorrem as trocas com o
fluido intersticial ou ar.
O vaso dorsal funciona como coração, impulsionando o sangue com as suas contrações.
Na sua parte anterior, existem cinco a sete pares de corações laterais ou arcos aórticos (que
não são mais que vasos laterais com um revestimento muscular), que impulsionam o sangue
para o vaso ventral.
No caso dos artrópodes, existe um verdadeiro sistema circulatório, mas este é aberto:
não existe diferença entre o sangue e o fluido intersticial, pois o primeiro abandona os vasos
e acumula-se em lacunas no corpo. Por esse motivo, alguns biólogos designam este líquido
circulante como hemolinfa.
Este sistema é composto por um vaso dorsal com câmaras contráteis – coração tubular -
na zona abdominal, que impulsionam o sangue para a aorta dorsal. O sangue passa então
Segundo Ano
133
BIOLOGIA
para uma série de cavidades designadas lacunas ou seios, cujo conjunto cheio de sangue se
designa hemocele. Neste tipo de sistema circulatório não existem capilares.
O coração tubular apresenta válvulas e orifícios laterais designados ostíolos, por onde o
sangue entra, vindo da hemocele, quando o coração está relaxado.
Nos artrópodes traqueados, a hemolinfa não transporta gases, pois estes são entregues
diretamente às células; nos artrópodes branquiados a hemolinfa proveniente da hemocele
passa pelas brânquias, onde é oxigenada.
O sangue venoso do corpo penetra no átrio pelo seio venoso e sai do ventrículo pelo
cone arterial, dilatação inicial da aorta branquial, seguindo depois para as brânquias,
onde é oxigenado. Passa para a aorta dorsal, que se ramifica pelo corpo, regressando
posteriormente ao coração.
Assim, neste caso, apenas circula sangue venoso no coração, por onde passa uma única
vez – circulação simples.
O sangue passa por duas redes de capilares (branquial e dos órgãos), por isso o sangue
arterial que sai das brânquias circula lentamente e com baixa pressão.
O sangue venoso chega ao coração pelo átrio direito, passa ao ventrículo e sai para os
pulmões pelo cone arterial e artéria pulmonar (também designada pulmocutânea), sendo
oxigenado pelos pulmões e pela pele. Regressa ao coração pela aurícula esquerda, vai
novamente ao ventrículo onde se mistura parcialmente com o sangue venoso e vai para
o corpo, novamente pelo cone arterial. A contração dessincronizada dos átrios evita uma
Segundo Ano
135
BIOLOGIA
mistura completa do sangue arterial e venoso no ventrículo único, bem como o fato do cone
arterial se dividir em duas vias de circulação.
Neste caso, existe uma dupla circulação, uma pequena circulação ou pulmonar e uma
grande circulação ou sistêmica. O sangue passa duas vezes pelo coração, permitindo uma
velocidade e pressão elevadas após a oxigenação. No entanto, como existe a possibilidade
de mistura de sangue arterial e venoso, a circulação é incompleta.
Com exceção dos crocodilianos, o coração dos répteis apresenta três cavidades, dois
átrios e um ventrículo parcialmente separado por um septo incompleto.
As aves e os mamíferos têm coração com quatro cavidades, dois átrios e dois ventrículos,
sem possibilidade de mistura de sangue arterial e venoso. Por este motivo, estes animais
apresentam circulação completa, sendo a metade direita do coração atravessada
exclusivamente por sangue venoso e a esquerda por sangue arterial.
Do ventrículo esquerdo o sangue passa para a aorta, que nas aves descreve a trajetória para
a direita e nos mamíferos para a esquerda. O sangue regressa ao coração pelas veias cavas.
Segundo Ano
137
BIOLOGIA
O fato de as células destes animais receberem um sangue mais oxigenado e com maior
pressão que as dos répteis ou anfíbios, faz com que apresentem uma maior capacidade
energética e permita a homeotermia.
Atividade
Animal: _____________________________________________________________________
Segundo Ano
139
BIOLOGIA
c) Por que o sistema circulatório das aves e dos mamíferos é mais eficiente?
Segundo Ano
141
BIOLOGIA
Por que esse tratamento é eficaz no caso do ventrículo esquerdo, mas não no caso do
ventrículo direito?
a) O coração dos peixes tem dois átrios e um ventrículo, ocorrendo a mistura do sangue
venoso com o sangue arterial nos primeiros.
b) O coração dos anfíbios tem dois átrios e um ventrículo, ocorrendo a mistura de sangue
venoso com o sangue arterial neste último.
c) O coração dos répteis tem dois átrios e um ventrículo, não ocorrendo mistura do
sangue venoso com o sangue arterial.
d) O coração dos répteis é igual ao das aves, ocorrendo em ambos mistura do sangue
venoso com sangue arterial.
a) 3, 4 e 5 são artérias que levam o sangue do coração para outras partes do corpo.
e) 4 é uma artéria que leva o sangue do coração para as demais partes do corpo.
Segundo Ano
143
BIOLOGIA
Agora, elabore um texto explicativo para a figura. Capriche, mostre o que você aprendeu!
Sopro no coração
Algumas pessoas já nascem com válvulas anormais. Outras vão apresentar esse tipo de
alteração por causa de males como a febre reumática, a insuficiência cardíaca e o infarto,
que podem modificar as válvulas.
Tratamento: Como existem várias causas possíveis, o médico precisa ver o que está
provocando o problema, antes de iniciar o tratamento — que vai desde simples medicamentos
até intervenções cirúrgicas para conserto ou substituição das válvulas, que poderão ser de
material biológico ou fabricadas a partir de ligas metálicas.
Prevenção: Não há uma maneira de prevenir o sopro. Mas existem formas de evitar que
ele se agrave. Para isso, é importante que você saiba se tem ou não o problema, realizando
exames de check-up.
Segundo Ano
145
BIOLOGIA
Infarto do miocárdio
É a morte de uma área do músculo cardíaco cujas células ficaram sem receber sangue
com oxigênio e nutrientes.
Sintomas: O principal sinal é a dor muito forte no peito, que pode se irradiar pelo braço
esquerdo e pela região do estômago.
Aterosclerose
Segundo Ano
147
BIOLOGIA
Arritmia
Toda vez que o coração sai do ritmo certo, diz-se que há uma arritmia. Ela ocorre tanto
em indivíduos saudáveis quanto em doentes. Várias doenças podem dispará-la, assim como
fatores emocionais — o estresse, por exemplo, é capaz de alterar o ritmo cardíaco.
Arteriosclerose ou Arterioesclerose
vício e sua intensidade. O cigarro contrai as artérias coronárias e, ao mesmo tempo, excita
excessivamente o coração; também favorece a formação de placas de ateroma (aumento
de radicais livres).
Hipertensão
O termo hipertensão significa pressão arterial alta. Caracteriza-se por uma pressão
sistólica superior a 14 cm de mercúrio (14 cmHg = 140 mmHg) e uma pressão diastólica
superior a 9 cm de mercúrio (9 cmHg ou 90 mmHg). A hipertensão pode romper os vasos
sanguíneos cerebrais (causando acidente vascular cerebral ou derrame), renais (causando
insuficiência renal) ou de outros órgãos vitais, causando cegueira, surdez etc. Pode também
determinar uma sobrecarga excessiva sobre o coração, causando sua falência.
Prevenção:
• redução de peso;
• medir periodicamente (a cada seis meses) a pressão arterial e tratar o diabetes (quando
for o caso);
Segundo Ano
149
BIOLOGIA
I. Acolhida – 15 min.
Febre alta, calafrios, dores e cansaço. Sintomas comuns a tantas doenças, mas que não
enganam a muitos moradores do Acre. Aos primeiros sinais no corpo, eles já sabem: ela
chegou de novo.
Combater a malária na Amazônia, região que concentra mais de 90% dos casos da
doença no Brasil, pode parecer entrar em luta perdida. Mas não é. Apesar das condições
favoráveis ao mosquito, algumas medidas mostram que o esforço vale a pena.
Foi o que o Acre fez a partir de 2006, quando um surto de malária registrou 93.864
casos - 91% deles ocorreram nos municípios de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio
Lima, região endêmica por conta da quantidade de igarapés, rios e açudes que concentra.
Os agentes de endemias que visitam casa por casa venceram a história da epidemia das
comunidades em que todos os moradores pegavam a doença. Isso agora é página virada,
é reconhecida internacionalmente, pois foi vencida com uma estratégia simples de muita
união e esforço. Vejam como as coisas simples podem mudar a realidade ao nosso redor, e
os mosquiteiros impregnados com inseticida são um exemplo disso.
Nos últimos anos, o Acre vem conseguindo resultados satisfatórios nas ações de controle
e combate à malária, fruto do trabalho conjunto dos governos federal, estadual, municipal
e comunidade. Entre os anos de 2006 e 2007 houve 48% de redução. De 2007 para 2008,
47%. De 2010 para 2011 o número de casos foi 37,9% menor. E se compararmos os anos
de 2006 (quando houve o surto de malária) com 2011, a redução dos casos da doença no
Acre é de 75,6%.
Reconhecimento internacional
• Você acha que o nosso corpo tem mecanismos para nos proteger das doenças?
É hora de compartilhar o que foi feito como lição de casa. Confira suas respostas e, se
tiver alguma dúvida, não deixe de perguntar ao professor: esclareça-a!
1. Leia a manchete:
• Por que, mesmo sem a ajuda de médicos e remédios, algumas doenças, como a
gripe, surgem e se vão?
Segundo Ano
151
BIOLOGIA
Leia o texto abaixo, utilizando a estratégia de grifar as informações que você considera
importantes.
Sistema Imunitário Humano
Segundo Ano
153
BIOLOGIA
Os leucócitos circulam pelo corpo, entre os órgãos e gânglios, via vasos linfáticos e
vasos sanguíneos. Desta forma, o sistema imunitário funciona de forma coordenada para
defender o corpo de germes ou substâncias que possam causar problemas.
Um número de células diferentes é considerado como fagócitos. O tipo mais comum são
os neutrófilos, que lutam principalmente com bactérias. Se os médicos estão preocupados
com uma infecção bacteriana, eles podem requisitar um exame de sangue para ver se o
paciente tem um aumento do número de neutrófilos, causado pela infecção. Outros tipos de
fagócitos têm seus próprios postos de trabalho para se certificar de que o corpo responda
de forma adequada para um determinado tipo de invasor.
Segundo Ano
155
BIOLOGIA
Os linfócitos B e linfócitos T têm funções distintas: os linfócitos B são como o corpo militar
do sistema de inteligência, buscando as suas metas de defesas para bloquear o ataque
de invasores. As células T são como os soldados, destroem os invasores que o sistema de
inteligência identificou.
Quando os antígenos (substâncias estranhas que invadem o corpo) são detectados, vários
tipos de células trabalham em conjunto para reconhecê-los e responder. Estas células acionam
os linfócitos B para produzir anticorpos, proteínas especializadas que travam os antígenos.
Uma vez produzidos, estes anticorpos continuam a existir no corpo de uma pessoa, de
modo que, se o mesmo antígeno é apresentado para o sistema imunológico mais uma vez,
os anticorpos já estão lá para fazer o seu trabalho. Assim, se alguém fica doente com uma
determinada doença, a pessoa geralmente não fica doente de novo.
Esta é também a forma como as imunizações previnem certas doenças. Uma imunização
introduz no corpo um antígeno numa maneira que não faz mal a ninguém, mas permite
que o organismo produza anticorpos que irão proteger a pessoa de futuros ataques com a
bactéria ou substância que produz a doença em questão.
Embora os anticorpos possam reconhecer um antígeno e bloqueá-lo, eles não são capazes
de destruí-lo sem ajuda. Essa é a função das células T, que são parte do sistema que destrói
os antígenos que foram marcados por anticorpos ou células que foram infectadas ou de
alguma forma alteradas (Algumas células T são realmente chamadas células “assassinas”).
Imunidade
1. imunidade inata.
2. imunidade adaptável.
3. imunidade passiva.
Imunidade Inata
Todo mundo nasce com imunidade inata (ou natural), um tipo de proteção geral. Muitos
dos germes que afetam outras espécies não nos prejudicam. Por exemplo, o vírus que causa
leucemia em gatos ou em cães com cinomose não afeta os seres humanos. A imunidade
inata funciona nos dois sentidos, porque alguns vírus que fazem o homem doente, como o
vírus que provoca o HIV / AIDS, não afetam os gatos ou cães.
Imunidade adaptativa
Imunidade passiva
O sistema imunológico de cada pessoa é diferente. Algumas pessoas parecem nunca ter
infecções, enquanto outras parecem estar doentes o tempo todo. Como as pessoas envelhecem,
elas geralmente tornam-se imunes a mais germes do que o sistema imunológico entra em
contato com eles. É por isso que os adultos e os adolescentes tendem a ficar menos vezes
doentes; os seus corpos já aprenderam a reconhecer e atacar imediatamente muitos dos vírus.
Texto adaptado. Disponível em http://cuidadossaude.com.
Acessado em 03/06/2012.
Então, agora sente com mais três colegas e, a partir das informações grifadas por vocês,
construam 5 questões desafiadoras. Capriche, pois após o intervalo seu grupo participará
de um jogo de perguntas e respostas com os outros grupos!
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Segundo Ano
157
BIOLOGIA
Hoje, para a socialização das aprendizagens, você deverá escolher uma questão
construída por seu grupo e que mais compreendeu. Leia a questão para os colegas; caso
eles não saibam responder, você deverá responder e esclarecer as dúvidas.
Vamos lá, contribua para que todos aprendam mais sobre esse assunto!
1. Mais do que um simples ato de amor, a amamentação representa a maneira mais eficiente
e prática de alimentar e nutrir o filho. Levando em consideração o que você estudou sobre
o sistema imunológico, qual a importância da amamentação para o bebê?
2. O sistema imune é formado por vários órgãos, tecidos e células. Considerando este
sistema, cite:
a) a função do timo.
Para a Coordenação do programa, o alto índice de vacinação vai ajudar a reduzir as filas
nos postos de saúde e hospitais.
Texto adaptado. Disponível em www.agazeta.net. Acessado em 04/06/2012.
Para que esta meta fosse atingida, foi necessária a vacinação, que consiste em injetar no
organismo:
a) vírus ou bactérias vivas para provocar a doença de forma branda. O corpo, imunizado,
produzirá antígenos específicos.
c) vírus ou bactérias mortos ou atenuados que, reconhecidos pelo corpo como antígenos,
induzam a produção de anticorpos específicos.
d) o plasma, retirado de pessoas que já tiveram a doença, para que o corpo produza
antígenos e anticorpos específicos.
Segundo Ano
159
BIOLOGIA
Se você for sorteado, apresente sua avaliação ao grupo, argumentando sobre suas opiniões.
2. doenças autoimunes (em que o corpo do próprio sistema imunitário ataca o próprio
tecido como corpos estranhos);
3. doenças alérgicas;
Problemas de Imunodeficiência
Segundo Ano
161
BIOLOGIA
Doenças autoimunes
• Lupus, uma doença crônica, marcada por dores musculares e nas articulações, além
de inflamação (a resposta imune anormal também pode envolver os ataques sobre os
rins e outros órgãos).
• Artrite reumatoide juvenil, uma doença na qual o sistema imunológico do corpo age
como se certas partes do corpo (como as articulações dos joelhos, mãos e pés) fossem
tecidos estranhos e os ataca.
• Esclerodermia, uma doença crônica autoimune que pode levar à inflamação e danos
da pele, articulações e órgãos internos.
Doenças Alérgicas
O cancro ocorre, quando as células crescem fora de controle. Isso também pode
acontecer com as células do sistema imunológico. O Linfoma envolve o tecido linfoide e é
um dos cancros infantis mais comuns. A leucemia, que envolve o crescimento anormal de
leucócitos, é outro cancro comum na infância. Com medicamentos, na maioria dos casos,
os tipos de cancro em crianças e adolescentes são curáveis.
Texto adaptado. Disponível em www.cuidadossaude.com. Acessado em 03/06/2012.
Segundo Ano
163
BIOLOGIA
• Anatomia e fisiologia
comparada do sistema
digestório: dos seres
unicelulares à espécie
humana.
• Metabolismo.
• Anatomia e fisiologia
I. Acolhida – 15 min.
• Dos conteúdos trabalhados até essa aula, qual você mais gostou? Por quê?
Hoje, chegamos à metade do curso. Através das atividades realizadas durante as aulas,
muitas informações foram trocadas entre você, seus colegas e o professor. Por isso, é hora
de rever o percurso de aprendizagem para checar se ainda há algum conteúdo que não foi
bem entendido.
Veja o esquema a seguir que representa os modos de nutrição dos seres vivos. No
caderno, coloque em um esquema como este (ou crie outro que julgue melhor) os principais
conceitos trabalhados até hoje. Capriche, mostre o que você sabe!
Segundo Ano
165
BIOLOGIA
Atenção! Não faça a atividade com pressa. Agora, é hora de refletir sobre seu processo
de aprendizagem para que o professor possa ajudá-lo a avançar.
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Revisão
a) Quais são os segmentos do tubo digestivo humano, desde a entrada do alimento até
a eliminação dos detritos fecais?
6. A evolução nos animais acabou por permitir que o movimento dos alimentos se fizesse
num só sentido e, consequentemente, que as suas transformações se sucedessem em
cadeia, o que tornou a digestão mais fácil e eficiente. Evolutivamente, em que grupo
de seres vivos ocorreu primeiro esse processo digestivo?
7. Observe o trecho seguinte: “Os seres vivos dependem da luz solar, direta ou indiretamente...
Um fluxo constante de materiais passa dos seres autotróficos, produtores, para os seres
heterotróficos, consumidores, que aproveitam a matéria e a energia armazenada nos
organismos de que se alimentam como combustível para o corpo”.
Segundo Ano
167
BIOLOGIA
No trecho “Os seres vivos dependem da luz solar, direta ou indiretamente...” quais
organismos poderíamos dizer que dependem INDIRETAMENTE da luz solar? Cite as razões
que o levaram a sua resposta.
10. Observe o esquema abaixo e identifique os órgãos apontados pelas setas de um a oito.
c) Faça setas indicando os vasos por onde circula sangue rico em oxigênio e marque
com um X aqueles onde circula sangue pobre em oxigênio.
Este é o momento de você verificar o que ainda precisa aprender ou aprofundar mais
em relação aos conteúdos trabalhados até aqui. O professor, com a ajuda do grupo de
socialização, possibilitará a você e seus colegas uma troca de ideias sobre as respostas
dadas na atividade de revisão.
Segundo Ano
169
BIOLOGIA
Para casa, você deverá estudar todo o conteúdo, mais uma vez. Algumas dicas:
relevantes.
I. Acolhida – 15 min.
Segundo Ano
171
BIOLOGIA
• Você conhece alguém que já teve pedra nos rins? O que essa pessoa sentia?
Que tal saber mais sobre esse problema? Então, vamos ler o texto abaixo!
Estudiosos apontam várias causas para a formação dos cálculos renais. O principal deles
seria uma disfunção no metabolismo que acaba inibindo algumas substâncias e produzindo
outras em excesso. Outros fatores que podem ocasionar a formação dos cálculos renais são:
herança genética, problemas de funcionamento do sistema urinário e infecções.
O número, tamanho, forma e cor das pedras nos rins são bastante variáveis. Algumas pessoas
só têm uma pedra, enquanto outras têm diversas. Da mesma forma, as pedras podem variar
de tamanho, iniciando com 1mm (tamanho de um grão de areia), podendo chegar até 20cm.
A fotografia acima mostra diversos tipos de cálculos renais, com vários tamanhos, formas e cores.
Usualmente, o primeiro sintoma de um cálculo renal é uma dor intensa. A dor começa
subitamente quando a pedra se move no trato urinário, causando irritação e obstrução.
Tipicamente, a pessoa sente uma dor aguda no dorso ou abdômen inferior. Pode ocorrer
palpitação, náusea e vômito. Mais tarde, a dor pode chegar até a virilha.
Texto adaptado. Disponível em www.pedranorim.com.br. Acessado em 19/07/2012.
Será que seus colegas sabem o mesmo que você? Ouça as orientações do professor para
saber o que eles pensam!
O sistema urinário
Segundo Ano
173
BIOLOGIA
O nosso sangue contém muitas substâncias de que não necessitamos e algumas podem
mesmo ser perigosas - água em excesso, sais minerais, células mortas ou alteradas e
resíduos das atividades celulares. Por isso têm de ser eliminadas.
Os componentes do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária
e a uretra. Os rins são os principais órgãos do sistema urinário. Situados na cavidade
abdominal, na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral e rodeados por um
tecido gorduroso, os rins são órgãos em forma de feijão, de cor vermelha escura. Têm
o tamanho de um ovo de galinha, medindo cerca de 11 cm de comprimento e 6 cm de
largura. O lado côncavo está voltado para a coluna vertebral e é por esse lado que entram
e saem os vasos sanguíneos, do qual a artéria renal e a veia renal são os mais importantes.
Dos néfrons, os resíduos recolhidos são enviados através dos ureteres para a bexiga. Os
ureteres são dois tubos musculosos e elásticos, que saem um de cada um dos rins e vão para
a bexiga. A bexiga é um saco musculado, muito elástico, com um comprimento aproximado
de 30 cm, onde a urina (resíduos filtrados) é acumulada. Este reservatório está ligado a um
canal - a uretra - que se abre no exterior pelo meato urinário, e a sua base está rodeada
pelo esfíncter uretral, que pode permanecer fechado e resistir à vontade de urinar. Válvulas
existentes entre os ureteres e a bexiga impedem o retrocesso da urina.
Texto adaptado. Disponível em www.sobiologia.com.br. Acessado em 19/07/2012.
Segundo Ano
175
BIOLOGIA
sódio, o cálcio, entre outros (que formam os restantes 5%), estão dissolvidos. Também pode
conter substâncias comuns, utilizadas frequentemente pelo organismo, mas como estão em
excesso, o corpo tem que se livrar delas.
Sim, a sua atividade é contínua e permanente. Mais de 1000 litros de sangue passam
através dos rins diariamente, o que significa que eles filtram todo o sangue do nosso
organismo várias vezes por dia (porque no nosso corpo existem apenas 5 litros de sangue).
Num período de 24 horas os néfrons produzem cerca de 180 litros de urina, mas, em
média, cada pessoa só excreta cerca de 1,5 litros por dia.
Então, para onde é que vão os litros restantes de urina que os rins produzem?
É verdade que se forma uma quantidade muito maior de urina do que a que realmente
é expulsa, ou seja, nem tudo o que sai da corrente sanguínea vai parar o exterior do corpo.
Se os rins diariamente produzem 180 litros de urina, mas apenas são responsáveis pela
excreção de 1,5 litros, isto significa que 178,5 litros têm um destino diferente.
Quando o sangue é filtrado, muitas coisas que passam para os rins fazem falta no organismo.
Por isso, existem mecanismos para que esses produtos não se percam. É o mecanismo designado
por reabsorção, que permite que grande parte da água que sai do sangue (cerca de 99%) não
chegue a integrar a urina. Se excretássemos todos os litros de urina que se formam, imagine a
quantidade de água que não teríamos de beber todos os dias para não morrermos desidratados.
É uma questão de conservação do conteúdo hídrico do corpo.
Texto adaptado. Disponível em www.sobiologia.com.br. Acessado em 19/07/2012.
Agora, a partir das informações que você grifou, faça um resumo sobre o sistema urinário,
no seu caderno.
Atividade
b) Quais são as estruturas microscópicas dos rins responsáveis pela filtração e regulação
da composição química do sangue?
e) Cite uma substância orgânica filtrada que será reabsorvida pelo sangue e dê o nome
da principal substância tóxica que será filtrada e posteriormente eliminada pela urina.
Segundo Ano
177
BIOLOGIA
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Antes do intervalo, você conheceu como funciona o sistema urinário humano. Será que nos
outros animais o sistema urinário funciona da mesma forma? Para descobrir, leia o texto seguinte.
Sistema excretor
Como já vimos, as formas de vida mais simples realizam as suas trocas diretamente
com o meio, enquanto os seres mais complexos utilizam o sangue e outros fluidos como
intermediários.
A maioria dos animais apresenta sistemas excretores eficientes, que contribuem também
para a manutenção da composição do meio interno, ajustando a quantidade de sais e
outras substâncias.
• Secreção – secreção ativa de substâncias dos fluidos corporais para zonas do sistema
já consideradas meio externo.
Por causa de sua reduzida espessura, os cnidários não apresentam sistema excretor,
assim, a remoção de amônia é feita por difusão direta.
Segundo Ano
179
BIOLOGIA
Cada túbulo termina em fundo de saco alargado com uma célula-flama terminal
especializada em recolher dos fluidos corporais os resíduos, geralmente sob a forma de
amônia. A designação de célula-flama deriva da presença de um ou mais cílios, cujo
batimento permanente faz lembrar uma chama e cria um ligeiro vácuo na extremidade
fechada do protonefrídio. As moléculas de pequenas dimensões dos fluidos corporais
atravessam as membranas permeáveis da extremidade do tubo, sendo as maiores retidas.
Estes resíduos são, depois, empurrados pelos tubos para o exterior pelo batimento dos
cílios, saindo pelo nefridióporo (poro excretor) na parede do corpo do animal.
Como existe um sistema circulatório fechado, nos anelídeos há uma associação íntima
entre este sistema e o excretor, neste caso formado por metanefrídios.
Estes órgãos especializados na excreção são formados por um tubo aberto nas duas
extremidades e mais ou menos enrolado, dependendo do ambiente em que o animal vive
(quanto mais seco, mais longo e enrolado para reabsorver o máximo de água). A extremidade
mais interna abre na cavidade celomática através de um funil ciliado – nefróstoma – e a
extremidade externa abre na parede do corpo por um poro excretor ou nefridióporo.
Nos insetos e outros artrópodes terrestres com sistema circulatório aberto, a excreção
é feita por túbulos de Malpighi. Estas estruturas localizam-se na parte posterior do corpo,
ligadas ao tubo digestivo na zona de transição entre o intestino médio e posterior, podendo
existir apenas um par ou algumas centenas.
O filtrado é, depois, conduzido ao reto com a ajuda das paredes musculosas dos tubos,
onde parte dos sais é reabsorvida e, também, devido ao gradiente osmótico criado, a água.
O ácido úrico restante precipita devido à diferença de pH que ocorre ao longo do tubo (é cada
vez mais básico, à medida que se aproxima do reto), sendo eliminado com as fezes, numa
pasta quase seca, muito eficiente do ponto de vista de regulação hídrica em meio seco.
Apesar da variedade de animais incluídos nos vertebrados, bem como a variedade de meios
em que vivem, o sistema excretor é semelhante e composto por rins. Estes são órgãos compactos,
cuja unidade funcional é o néfron, tubos excretores associados a capilares sanguíneos.
Segundo Ano
181
BIOLOGIA
Atividade
b) Qual desses produtos indica uma adaptação ao ambiente terrestre? Por quê?
2. (Fuvest) Considere a seguinte tabela que indica produtos da excreção de duas espécies,
X e Y, de vertebrados.
Espécie X Espécie Y
Amônia 20 – 25 6
Ureia 20 – 25 20 – 30
Ácido úrico 5 50
Segundo Ano
183
BIOLOGIA
No Bloco 1, você construiu um resumo a parti da leitura do texto. Que tal apresentar
para os colegas seu resumo? Então, ouça as orientações do professor para saber como você
deverá apresentar seu resumo.
a) do rim à bexiga.
c) da bexiga ao rim.
c) nos néfrons.
e) na medula óssea.
b) na alça de Henle.
Segundo Ano
185
BIOLOGIA
d) na bexiga urinária.
Assinale:
Imagine que você pode se comunicar com os cientistas que pesquisaram e descreveram o
funcionamento do sistema urinário dos animais. Escreva um resumo do que você aprendeu
na aula de hoje para enviar para eles, explicando também o que mais gostaria de saber
sobre esse assunto.
Infecção Urinária
Causas da doença
A infecção do trato urinário (ITU) é uma infecção bacteriana que afeta qualquer parte
do trato urinário. Ela acomete principalmente as mulheres, pois estas, diferentemente dos
homens, possuem a uretra mais curta, permitindo que as bactérias tenham um acesso mais
fácil à bexiga.
A maior parte das infecções urinárias é causada pelas bactérias Escherichia coli (E. coli),
que atuam de forma benéfica no trato intestinal, mas, quando em contato com o sistema
urinário, tornam-se nocivas e causam bastante sofrimento ao paciente.
Tipos
Há dois tipos de infecção do trato urinário. O tipo mais comum é conhecido como
cistite (infecção da bexiga urinária), o outro tipo de ITU é a pielonefrite (infecção renal), e
é o mais grave.
Sintomas
Segundo Ano
187
BIOLOGIA
Tratamento
O tratamento deve ser indicado pelo médico após confirmação diagnóstica. Neste caso,
somente o médico é quem poderá indicar a medicação correta e a duração do tratamento.
É muito importante que o tempo de tratamento seja respeitado e seguido, mesmo após o
desaparecimento dos sintomas.
Existem algumas medidas importantes que podem prevenir as infecções do trato urinário,
tais como:
- Evitar transportar as bactérias da região anal para a uretra, para isso, as meninas
devem ser orientadas desde cedo a fazer a higiene da frente para trás sempre que usarem
o banheiro.
- No banho, as mulheres e meninas devem lavar-se sempre na direção da frente para trás.
- Durante o período menstrual, os absorventes devem ser trocados várias vezes, pois o
sangue menstrual é um meio de proliferação de bactérias.
- Não reter a urina por longos períodos, o ideal é urinar a cada duas ou três horas.
- Para mulheres que sofrem de ITU após atividade sexual, recomenda-se ingerir água
antes e depois da relação, para que, após o ato, esvaziem a bexiga o quanto antes. Com
este procedimento simples, as bactérias que podem ter entrado na uretra são expelidas.
Texto adaptado. Disponível em www.todabiologia.com. Acessado em 06/08/2012.
I. Acolhida – 15 min.
Segundo Ano
189
BIOLOGIA
Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma condição de difícil identificação. Seus sintomas são
muitos e variam de uma mulher para outra.
A TPM é classificada como uma síndrome, já que é um conjunto de sintomas que aparecem
na segunda fase do ciclo menstrual (de uma a duas semanas antes da menstruação) e
desaparecem nos primeiros dias do início do ciclo menstrual (geralmente de dois a três dias
após o início da menstruação).
A causa exata da síndrome pré-menstrual não é conhecida, mas muitos fatores podem
contribuir para esta condição. Mudanças cíclicas nos níveis hormonais parecem contribuir
para o seu aparecimento, pois os sinais6 e sintomas2 da síndrome1 mudam com as
flutuações hormonais e desaparecem com a gravidez7 e a menopausa8.
Mudanças químicas no cérebro podem também estar envolvidas. Alterações nos níveis
de serotonina, um neurotransmissor cerebral que se acredita participar das alterações
do estado de humor, podem desencadear alguns sintomas2. Quantidade insuficiente
de serotonina pode contribuir para a redução do prazer e do bem-estar, depressão pré-
menstrual, sensação de fadiga5, compulsão alimentar e alterações do sono.
Estresse ou problemas psicológicos não causam a TPM, mas eles podem colaborar para
piorar os sintomas da síndrome pré-menstrual.
O tratamento para TPM será sempre individualizado, de acordo com os sintomas. Pode ser
necessário usar mais de um tipo de tratamento diferente para saber qual deles funciona melhor.
O sucesso das medicações varia de mulher para mulher. Muitas vezes as medicações
não são necessárias. Mudanças no estilo de vida e nas atividades físicas rotineiras podem
aliviar muito os sintomas. Existem também medicamentos para a TPM que não precisam de
prescrição médica. Outros só são vendidos com a retenção do receituário médico. O melhor
é sempre receber a orientação de um especialista para tratar a TPM.
Texto adaptado. Disponível em www.abc.med.br. Acessado em 06/08/2012.
Segundo Ano
191
BIOLOGIA
Nesse bloco de atividades, você deverá estudar o texto a seguir, elaborar e anotar
questões sobre o conteúdo do texto.
Para iniciar, você deverá fazer uma primeira leitura do texto individualmente, procurando
compreender seu conteúdo.
Em seguida, junte-se a um colega e discuta com ele o texto. Não se preocupe em esclarecer
todas as dúvidas nesse momento, pois o próximo bloco será dedicado ao entendimento do texto.
Agora que você já discutiu com o colega, elabore junto com ele questões sobre o conteúdo
do texto e anote no caderno. Capriche, pois após o intervalo você irá participar de um jogo!
Origem da puberdade
Início da puberdade
Hormônios e puberdade
Segundo Ano
193
BIOLOGIA
É também nesta época, sob o estímulo do hipotálamo, que a hipófise aumenta a produção
de hormônio de crescimento, conhecido também como somatotropina, que exerce uma
ação anabolizante sobre o organismo e, entre os seus efeitos mais importantes, determina
o aumento do volume dos ossos e da massa muscular, provocando o típico aumento de
tamanho e de peso corporal durante a puberdade.
A questão que mais preocupa os pais e, muitas vezes, também os jovens é se a puberdade
tem início na idade que devia.
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Antes do intervalo, você elaborou questões sobre o texto “Origem da puberdade”. Agora,
sente novamente junto ao colega e esteja com as questões elaboradas em mãos. Ouça as
orientações do professor e vamos ao jogo!
4. Relacione a coluna dos hormônios com a coluna das modificações, traçando linhas
que mostrem a correspondência entre ambos.
HORMÔNIOS MODIFICAÇÕES
LH • produção de espermatozoides
FSH • produção de testosterona
Testosterona • crescimento do pênis
Hormônios de crescimento • aparecimento de pelos
• engrossamento da voz
• aumento da secreção de sebo
• distribuição da musculatura e gordura
• aumento de estatura
• aumento da musculatura
Segundo Ano
195
BIOLOGIA
Segundo Ano
197
BIOLOGIA
I. Acolhida – 15 min.
Imagine que está a sua frente um prato maravilhoso de pato no tucupi. Está sentindo o
cheiro? Como é possível sentir o cheiro de diferentes comidas? Vamos descobrir? Então leia
o texto abaixo!
A FORÇA DA MENTE
Antes de continuar a leitura desta reportagem, pare um instante e olhe a sua volta. O
mundo que você vê é real ou imaginário? A luz que se projeta a seu redor seria observada e
sentida da mesma forma se você não estivesse aqui? As cores fariam algum sentido se alguém
não as pudesse observar, catalogar e interpretar? Os sons produziriam o mesmo efeito se não
existissem ouvidos para captá-los? O frio ou o calor teriam alguma importância na ordem
geral do universo, se não fosse você que os estivesse sentindo? Tudo que você vê, ouve e
sente reflete o mundo exterior. A forma como alguém percebe, interpreta ou reage a isso, no
entanto, é pura criação do cérebro, a mais maravilhosa e elaborada produção da vida na
Terra. Se não existisse cérebro, não haveria som, nem cores, nem luz, nem escuridão.
Vida mais longa – O cérebro bem estimulado em tarefas como leitura, aprendizado de novas
línguas, resolução de problemas matemáticos ou mesmo em tarefas rotineiras no trabalho
pode esticar a longevidade de uma pessoa e evitar que ela sofra de problemas típicos da
velhice, como a senilidade e a perda de memória. Quanto mais informação útil é armazenada
no cérebro, melhor é seu desempenho. Maior também é o benefício que ele leva a todo o
resto do organismo ao qual está ligado. O uso adequado das potencialidades do cérebro
também pode multiplicar muitas vezes a capacidade de aprendizado de uma criança, melhorar
o desempenho de uma pessoa no emprego e aprimorar seus vínculos familiares e sociais.
Numa pessoa intelectualmente ativa, o cérebro pode melhorar cada vez mais. Numa
outra, que não lê, não estuda, não trabalha nem se envolve em atividade desafiadora para
a mente, ocorre o oposto. O cérebro decai e envelhece, como qualquer outra parte do
corpo não utilizada. Há pesquisas curiosas a esse respeito. Pessoas que trabalham e saem
de férias por uma semana, ao retornar mantêm praticamente intacto o número de sinapses
cerebrais associadas às atividades no trabalho. Quando as férias são mais longas que um
mês, no entanto, a queda é expressiva. Isso explica aquela sensação de preguiça que toma
conta das pessoas ao final de férias mais prolongadas. Ao retornar ao trabalho, o cérebro
precisa ser reeducado e exercitado novamente para recuperar o desempenho perdido. Isso
também explica por que pessoas que se aposentam e não se dedicam a nenhuma outra
atividade estimulante, muitas vezes envelhecem e até morrem precocemente.
• Que tal melhorar o desempenho de seu cérebro? Então se prepare para estimulá-lo
durante a aula!
Segundo Ano
199
BIOLOGIA
Marcela de Jesus Galante Ferreira vai completar 9 meses na próxima semana sem jamais
ter sentido o toque das mãos de sua mãe. A menina nunca ouviu um único som e não
sabe o que é sentir dor física ou emocional. Desconhece o cheiro e o sabor de qualquer
alimento. Sobrevive no mais absoluto vazio. Portadora de uma anomalia congênita cruel –
anencefalia, ou ausência de cérebro –, a garotinha resiste graças às funções básicas mantidas
pelo tronco encefálico, a única estrutura do sistema nervoso de que dispõe. Composto de
fibras nervosas, o tronco encefálico garante os batimentos cardíacos, a respiração e alguns
movimentos de sucção. Nada mais. Os bebês anencéfalos, em geral, não duram mais do
que três semanas. Marcela é um caso raro na medicina.
A família Ferreira age como se Marcela não fosse diferente dos outros bebês de sua
idade. A menina está em dia com a carteira de vacinação do Ministério da Saúde. Toma
ferro e vitaminas, como qualquer criança da mesma faixa etária. As reações esporádicas de
Marcela aos afagos da mãe, como um meio sorriso que esboça vez por outra, são resultado
de reflexos involuntários que não precisam necessariamente passar pelo cérebro.
Sistema Nervoso
Na nossa relação com o mundo, o tempo inteiro, somos estimulados e respondemos aos
elementos do ambiente. A cada estímulo externo (como o cheiro de um alimento ou o som
de uma buzina) e mesmo interno (como dor ou sensação de fome), o organismo reage, ou
seja, de certo modo “responde” a essas perguntas:
Esse processo ocorre no sistema nervoso central de maneira tão instantânea que a nossa
consciência não tem como identificar todas as suas etapas, nem os milhares de estímulos
que o corpo recebe a todo instante.
Segundo Ano
201
BIOLOGIA
Seu cérebro é o órgão mais importante de seu corpo. Ele controla tudo o que você faz,
seus movimentos, seus pensamentos e sua memória. Muitas vezes ele não age diretamente,
mas pode controlar pequenas quantidades de substâncias químicas do sangue que, por sua
vez, têm um forte efeito sobre outra parte do corpo.
Por ser um órgão tão importante, o cérebro precisa de boa proteção contra acidentes.
Ficando em pé, o ser humano mantém o cérebro e a cabeça afastados de choques e batidas.
Mesmo assim, é necessária uma proteção muito confiável. Por isso o cérebro fica alojado no
crânio, uma dura caixa óssea.
Embora de paredes finas, o crânio é muito resistente devido a sua forma arredondada.
Uma das formas mais fortes que se conhece é uma bola rígida. Um ovo, por exemplo, é
extremamente resistente, considerando-se como é fina sua casca. Assim, o mole e delicado
cérebro é protegido contra danos externos diretos pelo resistente crânio. Entretanto, mesmo
sendo o crânio rígido e forte, um abalo violento poderia balançar o cérebro e causar-lhe
danos. É preciso, então, maior proteção, que é dada por três membranas, denominadas
meninges, que recobrem completamente o cérebro. A membrana mais externa é chamada de
dura-máter, que fornece uma boa proteção e apoio devido a sua constituição forte e coriácea.
Junto ao cérebro há outra membrana, denominada pia-máter, muito mais fina, que
acompanha cada depressão e cada elevação da superfície do cérebro. Entre essas duas
membranas há uma terceira, de constituição esponjosa, a aracnoide. Os espaços desta
membrana são preenchidos por um líquido no qual flutua todo o cérebro, fornecendo a
camada protetora final. Há ainda grandes espaços dentro do cérebro, que também são
preenchidos com o mesmo líquido da aracnoide, de modo que o delicado tecido do cérebro
não se deforma quando movemos nossa cabeça.
Texto adaptado. Disponível em www.sobiologia.com.br. Acessado em 16/08/2012.
A medula espinhal
A medula espinhal é uma extensão do cérebro, estendendo-se da base do crânio até logo
abaixo das costelas. É uma haste de tecido cerebral, com um pequeno canal passando através
de todo seu comprimento. Toda a medula é coberta por membranas, tal como o cérebro, e é
também banhada por dentro e por fora com o mesmo líquido protetor do cérebro.
Segundo Ano
203
BIOLOGIA
o suficiente para suportar o peso do corpo e dar proteção segura à coluna espinhal. Poderia
parecer que flexibilidade, força e proteção de seu frágil conteúdo não poderiam ser obtidos
pela coluna vertebral, mas sua construção engenhosa torna tudo isso possível.
A estrutura do encéfalo
O encéfalo se parece com uma noz grande, de cor rosa clara. Sua superfície é
profundamente enrugada e cheia de dobras, e sua parte superior está quase dividida em
duas partes por um sulco muito profundo. Essa superfície enrugada ocupa a maior parte do
encéfalo e é chamada de cérebro. Na maioria dos animais o cérebro é bem pequeno, mas
no homem ele cresceu tanto que cobre todo o resto do encéfalo.
O cérebro, junto com outras partes do encéfalo, cresce do tronco cerebral, que é uma
expansão no topo da medula espinhal. Um pouco mais abaixo do tronco cerebral está
o cerebelo, com apenas 1/8 do tamanho do cérebro, mas bastante semelhante em sua
aparência exterior. E até mesmo mais enrugado, e está colocado diretamente na parte de
trás da cabeça. O tálamo e o hipotálamo, outras partes menores do encéfalo, também
crescem do tronco cerebral, sendo completamente cobertos pela massa do cérebro. Uma
série de grandes espaços, ou ventrículos, atravessa toda a estrutura do cérebro, e são
preenchidos com líquido.
Disponível em www.sobiologia.com.br. Acessado em 16/08/2012.
Segundo Ano
205
BIOLOGIA
O tronco cerebral
O tronco cerebral, onde se localiza o bulbo, é algumas vezes chamado de a parte mais
velha do cérebro, porque é a principal parte do cérebro na maioria dos animais primitivos.
Controla a maior parte das funções importantes do corpo e é o sistema de sustentação da
vida. Se o tronco cerebral não for prejudicado, é realmente possível o corpo permanecer
vivo por algum tempo, mesmo depois que o resto do cérebro tenha sido destruído.
O tronco cerebral atua junto com a medula espinhal para controlar as funções vitais,
como o batimento regular do coração, a pressão sanguínea e a respiração. Mas a função
mais importante do tronco cerebral é controlar a consciência, desligando as atividades do
cérebro, quando dormimos e ligando, quando acordamos. Mesmo quando dormimos, o
tronco cerebral controla e confere nossas atividades vitais, mantendo o corpo funcionando.
Cerebelo
Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos
há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras nervosas. As fibras presentes nos
nervos podem ser tanto dendritos como axônios que conduzem, respectivamente, impulsos
nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central e vice-versa. Gânglios
nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema
nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos.
Esse sistema está dividido em duas partes, o sistema nervoso simpático e parassimpático,
que trabalham um em oposição ao outro. Um dos sistemas estimula um órgão, uma
glândula, por exemplo, fazendo-a trabalhar bastante, o outro sistema faz cessar esse
trabalho. Primeiro um começa; depois o outro, e o resultado é que o órgão é mantido
trabalhando no nível correto.
Segundo Ano
207
BIOLOGIA
O trabalho do sistema nervoso simpático pode ser observado, quando estamos bravos
ou assustados; sua ação faz o coração bater mais rápido e a respiração tornar-se mais
profunda. As pupilas dos olhos dilatam-se e nos tornamos pálidos à medida que o sangue
é drenado da pele para alimentar os músculos de que podemos precisar para uma reação
qualquer. Isso tudo acontece porque o sistema simpático foi acionado, fazendo o corpo ficar
pronto para uma emergência.
Texto adaptado. Disponível em www.sobiologia.com.br. Acessado em 16/08/2012.
A atividade elétrica dos neurônios não tem lugar apenas no cérebro. Os nervos espalham-
se pelo corpo todo desde o alto da cabeça até a ponta dos dedos dos pés. São feixes de
axônios, ou fibras nervosas, dividindo-se e tornando-se mais finos quanto mais afastados
estão do cérebro ou da medula espinhal.
As mensagens dos órgãos dos sentidos, situados nos olhos, nariz, ouvidos e boca, dos
órgãos do tato, espalhados por toda a superfície do corpo, e até mesmo em alguns órgãos
internos, chegam ao cérebro através do sistema nervoso. Os neurônios que carregam essas
mensagens para o cérebro são chamados neurônios sensoriais. Outros sinais passam do
cérebro e da medula espinhal de volta para todo o corpo, sendo carregados pelos chamados
neurônios motores.
Os sinais passam ao longo de todo o sistema muito rapidamente, mas não tão depressa
quanto em um circuito elétrico normal. Leva certo tempo para os sinais serem carregados
através da sinapse pelas substâncias químicas transmissoras. Por esta razão os axônios dos
nervos são imensamente compridos de maneira que a mensagem possa ser levada tão
rápido quanto possível, sem ser retardada por sinapses desnecessárias.
Segundo Ano
209
BIOLOGIA
A rede neurônica
É difícil perceber como podem ser complicadas as conexões das células nervosas.
Os terminais das ramificações de um axônio não apenas tocam a célula mais próxima,
mas podem também estar em contato com outras 50.000 células ou mais. Sabemos que
as mensagens passam de um neurônio para o seguinte na rede de células e que sinais
repetidos geralmente passam pelo mesmo caminho. Se queremos dizer a palavra "cérebro",
as instruções para a fala vêm do cérebro e passam ao longo de uma série de caminhos
especiais. Se queremos dizer "cérebro", em voz mais baixa ou mais alta, os músculos da
caixa da voz (laringe) devem ser instruídos para se moverem de maneiras diferentes; então,
as mensagens devem passar por caminhos diferentes.
Os reflexos
O controle cerebral é essencial para muitas de nossas funções, mas em algumas situações
é necessário que o corpo reaja muito rapidamente, na verdade, sem esperar instruções.
Essas reações de emergência são chamadas reflexos. Afastar o dedo de uma picada de
alfinete é uma reação muito comum para evitar ferimentos. Isso acontece rapidamente,
antes mesmo que possamos perceber o que houve. É um reflexo.
Uma fração de segundo mais tarde percebemos que fomos picados. E dói. O cérebro
instrui agora a cabeça e os olhos para se moverem e observarem o ferimento. Algumas
vezes temos que levar uma picada quando recebemos uma vacina, por exemplo. Contudo,
sabemos disso com antecedência e, embora a picada da agulha acione um reflexo, o
cérebro manda uma mensagem inibidora pela medula espinhal. Então o reflexo é contido
antes de ser completado e o braço, portanto, não se afasta da picada.
Texto adaptado. Disponível em www.sobiologia.com.br. Acessado em 16/08/2012.
Atividade
2. (UNICAMP) O locutor, ao narrar uma partida de futebol, faz com que o torcedor se
alegre ou se desaponte com as informações que recebe sobre os gols feitos ou perdidos
na partida. As reações que o torcedor apresenta ao ouvir as jogadas são geradas pela
integração dos sistemas nervoso e endócrino. A vibração do torcedor ao ouvir um gol
é resultado da chegada dessa informação no cérebro através da interação entre os
neurônios. Como se transmite a informação através de dois neurônios?
Segundo Ano
211
BIOLOGIA
a) digerir alimentos.
b) eliminar excretas.
c) respirar.
d) andar.
e) produzir anticorpos.
I - encéfalo
II - medula
IV - nervos raquidianos
a) II e III
b) III e IV
c) I e II
d) I e III
e) II e IV
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
As esponjas são os animais mais primitivos. Formam colônias de células mais ou menos
independentes umas das outras e não possuem qualquer organização tecidual, portanto,
não possuem órgãos ou sistemas de órgãos. Há entre elas células que, ao serem estimuladas,
reagem encurtando-se (ou contraindo-se). Essas células, no entanto, não são controladas
por neurônios, pois as esponjas não possuem células nervosas.
Entre os cnidários vamos encontrar pela primeira vez células sensoriais e células
nervosas. O sistema nervoso é bastante difuso e situa-se na mesogleia.
Segundo Ano
213
BIOLOGIA
Segundo Ano
215
BIOLOGIA
Nos moluscos (marisco, ostra, lula, polvo etc.), a sofisticação do sistema nervoso alcançou
o mais elevado nível de complexidade.
O sistema sensorial é bastante complexo: os olhos formam uma imagem visual e suas
conexões nervosas realizam processamento extremamente preciso sobre a forma dos
objetos que se encontram em seu campo visual, adaptação essencial para organizar o
comportamento de caça e de comunicação visual.
Segundo Ano
217
BIOLOGIA
Assim como a tendência observada nos invertebrados, nos vertebrados também houve
uma concentração de órgãos sensoriais na região cefálica.
Atividade
Segundo Ano
219
BIOLOGIA
a) Artrópodes.
b) Cnidários.
c) Nematodas.
d) Poríferos.
e) Platelmintos.
4. (PUCCAMP) Na história evolutiva aceita pela maioria dos zoólogos, o primeiro grupo
de animais a apresentar simetria bilateral acompanhada de processo de cefalização
é o dos:
a) poríferos.
b) cnidários.
c) artrópodes.
d) platelmintos.
e) nematodas.
5. (G2) Foram feitas três afirmações com relação à evolução do sistema nervoso dos
invertebrados. Julgue-as.
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) II
e) III
2. (VUNESP) Quando uma pessoa encosta a mão em um ferro quente, ela reage
imediatamente por meio de um reflexo. Neste reflexo o neurônio efetuador leva o
impulso nervoso para:
a) a medula espinhal.
b) o encéfalo.
a) bulbo.
b) neurônio.
c) néfron.
d) axônio
e) gânglio
Segundo Ano
221
BIOLOGIA
a) do bulbo
b) do cerebelo
c) do hipotálamo
d) das meninges
6. (UFRRJ 2009)
Escreva um pequeno texto de opinião, inicialmente relacionando o que foi estudado hoje
e, em seguida, defendendo sua posição em relação às questões apresentadas acima.
Segundo Ano
223
BIOLOGIA
É um distúrbio grave do sistema nervoso. Podem ser causados tanto pela obstrução de
uma artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial
seguida de derrame. Os neurônios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação
e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A porcentagem de óbitos
entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a
apresentar problemas motores e de fala.
Algum dos fatores que predispõem ao AVC são a hipertensão arterial, a taxa elevada de
colesterol no sangue, a obesidade, o diabete melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o
hábito de fumar.
Ataques Epiléticos
Epilepsia não é uma doença e sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas
clínicas. As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem
ter causas diversas, tais como anomalias congênitas, doenças degenerativas do sistema
nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais etc.
Cefaleias
São dores de cabeça que podem se propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço.
Sua origem está associada a fatores diversos como tensão emocional, distúrbios visuais e
hormonais, hipertensão arterial, infecções, sinusites etc.
Diversos fatores podem causar morte celular e degeneração, em maior ou menor escala,
do sistema nervoso. Esses fatores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas
psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição etc. As doenças nervosas degenerativas mais
conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a
doença de Alzheimer.
Esclerose Múltipla
Manifesta-se por volta dos 25 a 30 anos de idade, sendo mais frequente nas mulheres.
Os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Pode ocorrer
perda da capacidade de andar, distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas de
pressão, sudorese intensa etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode ocorrer diplopia
(visão dupla).
Doença de Parkinson
Manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos
neurônios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros
motores do cérebro. A pessoa afetada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez
corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de dopamina,
substância neurotransmissora fabricada pelos neurônios do corpo estriado.
Doença de Huntington
Começa a se manifestar por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente
a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória,
causado pela morte dos neurônios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por
uma mutação genética.
Doença de Alzheimer
O nome da doença surgiu por causa do neurologista alemão Alois Alzheimer. Esta doença
é uma demência que pode se manifestar a partir dos cinquenta anos e se caracteriza por uma
deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa, que perde progressivamente a
memória, as capacidades de aprender e de falar.
PS.: Demência senil - forma clínica de deterioração intelectual do idoso. Cerca de 10%
de todas as pessoas maiores de 65 anos sofrem uma degeneração intelectual significativa.
Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-
psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo
normal de vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social
diversificada é possível retardar a evolução da doença.
Segundo Ano
225
BIOLOGIA
Diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema
nervoso central), causando as meningites virais. Se o encéfalo for afetado, fala-se de
encefalites. Se a medula espinal for afetada, fala-se de poliomielite. Infecções bacterianas
também podem causar meningites.
I. Acolhida – 15 min.
Segundo Ano
227
BIOLOGIA
“Esse projeto é acima de tudo cidadania. A realidade é muito cruel, e é jogada todos os dias
para debaixo do tapete. Que outras escolas sigam o exemplo da Heloisa Mourão Marques”.
Texto adaptado. Disponível em www.babaluneon.blogspot.com.br. Acessado em 04/09/2012.
• Qual a sua opinião sobre o texto lido? Converse com os colegas e o professor a
respeito.
• Quais as suas dúvidas sobre sexualidade? Escreva-as no pedaço de papel dado pelo
professor e coloque-o na caixa de dúvidas. Atenção! Se não quiser, não precisa se
identificar.
Não precisa ficar ansioso para esclarecer logo a sua dúvida, pois utilizaremos toda a
aula de hoje para isso.
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Atenção! Não fique chateado, se a sua dúvida não for totalmente esclarecida, pois a
sexualidade ainda é um tema que requer muito estudo para a compreensão de vários aspectos.
Segundo Ano
229
BIOLOGIA
Mudança precoce
Garoto alemão é a pessoa mais jovem a fazer tratamento para trocar de sexo
Diogo Schelp
Com que idade uma pessoa está madura o suficiente para concluir que o sexo que a
natureza lhe deu não é o que ela gostaria de ter? Essa foi a questão apresentada a uma
comissão de ética médica alemã que tomou uma decisão inédita: permitir que um garoto de
13 anos começasse a tomar hormônio feminino para ficar mais parecido com uma garota.
Johanna, hoje com 14 anos, sente que nasceu no corpo errado. É a pessoa mais jovem de
que se tem notícia a passar por um processo de mudança de sexo com o acompanhamento
oficial de especialistas de uma instituição médica conceituada. Os primeiros efeitos das doze
gotas diárias de estrógeno, o hormônio feminino que Johanna toma, já estão aparecendo.
Os seios começaram a se desenvolver. Quando for adulta, ela poderá fazer uma cirurgia
de mudança de sexo, através de uma técnica conhecida como transgenitalização. Então, a
transformação de sua aparência será definitiva.
A ciência ainda não descobriu por que certas pessoas se sentem desconfortáveis com
o próprio gênero sexual. Estima-se que um em cada 30.000 homens e uma em cada
100.000 mulheres sintam, desde criança, que seu sexo biológico não condiz com seu sexo
psicológico. Sabe-se que as pessoas que se definem como transexuais na idade adulta
costumavam se comportar, na infância, como uma criança do sexo oposto. No jardim de
infância, quando as professoras chamavam os meninos para alguma atividade, Johanna
ficava sentada. Isso não significa que todo menino que se comporta como menina, ou
vice-versa, seja transexual. É uma atitude que pode mudar na adolescência. No caso de
Johanna, os médicos consideraram que as chances de isso acontecer eram mínimas.
ela quase não questiona sua decisão de mudar de sexo. Para ela é muito simples: ela se
sente mulher, e ponto. No Brasil, a lei não permite que menores de idade façam cirurgia ou
tratamento com hormônio para mudança de sexo.
Texto adaptado. Disponível em www.veja.abril.com.br. Acessado em 12/09/2012.
• O que levou Johanna a se apresentar como uma menina em outro corpo, com
tamanha convicção que convenceu a comunidade científica?
A partir das questões apresentadas acima, escreva um texto de opinião defendendo sua
posição em relação ao texto lido. Realize a atividade em seu caderno.
Segundo Ano
231
BIOLOGIA
Revista feminina que se preza tem de ter reportagens sobre orgasmo, frigidez, posições
sexuais ou jogos eróticos. Esses temas frequentam, ainda, programas vespertinos de
televisão e são prato de resistência de um sem-número de sites na internet. A sexualidade
da mulher é objeto de tantos comentários e debates na mídia que até parece que virou
assunto livre entre quatro paredes. Trata-se de uma impressão falsa. As questões sexuais
femininas continuam a ser um tabu para as diretamente interessadas, para os indiretamente
envolvidos (maridões, namorados e congêneres) e para quem deveria tratar delas de um
ponto de vista profissional – os ginecologistas. O primeiro estudo sobre o comportamento
dos especialistas em relação às queixas sexuais das mulheres, realizado por uma equipe do
Projeto Sexualidade, do Hospital das Clínicas de São Paulo, concluiu que 60% dos médicos
não têm o costume de investigar a quantas anda a vida sexual de suas pacientes. Para chegar
a esse cenário, os pesquisadores entrevistaram nada menos que 5.000 ginecologistas.
Boa parte dos médicos não toca no assunto por constrangimento. E, quando o fazem,
muitos se apressam em encaminhar a psicólogos casos que deveriam ser abordados
clinicamente. Encaminham-nos para o pessoal do divã e simplesmente os esquecem.
Quando são as pacientes que tomam a iniciativa de falar, revela o estudo, apenas metade
dos ginecologistas se sente segura para ajudá-las. De um jeito e de outro, livram-se de uma
batata quentíssima, já que a sexualidade feminina está para a sexualidade masculina assim
como o painel de comando de um ônibus espacial está para os botões de um liquidificador.
Do lado das pacientes, também reina o embaraço. Para se ter uma ideia do tamanho
da encrenca, 54% das brasileiras sofrem de algum tipo de problema sexual. A maioria
esmagadora delas não conversa a respeito de suas dificuldades nem mesmo com a melhor
amiga. O roteiro básico, enfim, é o seguinte: o médico não pergunta, a paciente não conta
e o diagnóstico não é feito. Resultado: uma legião de insatisfeitas – e insatisfeitos –, que
veem seu cotidiano comprometido num quesito fundamental. O sexo prazeroso (e seguro)
é tão importante que se tornou um dos quatro parâmetros utilizados pela Organização
Mundial de Saúde para definir a qualidade de vida de uma pessoa. Os outros são: poder
trabalhar, não depender de ninguém para as tarefas do dia-a-dia e manter um convívio
familiar e social satisfatório.
distúrbios que dificultam a irrigação sanguínea dos órgãos genitais, elas estão sujeitas a
desequilíbrios na gangorra hormonal que inibem a libido. Somam-se às causas biológicas
barreiras sociopsicológicas que se transubstanciam na falta de desejo, na dor durante a
relação ou no orgasmo inatingível. Apesar da revolução dos costumes, das conquistas do
movimento feminista, a sexualidade da mulher é altamente reprimida.
Terreno inexplorado
• 54% das brasileiras sofrem de alguma disfunção sexual, mas apenas 18% delas
procuram ajuda especializada.
• Por vergonha, 90% das vítimas de disfunções sexuais não comentam o problema nem
com a melhor amiga.
Segundo Ano
233
BIOLOGIA
I. Acolhida – 15 min.
Na aula 12, discutimos algumas diferenças fisiológicas que ocorrem no corpo de meninos
e meninas durante a puberdade. Você também viu que essas diferenças são influenciadas
por hormônios. Na aula passada, discutimos questões que envolvem as diferenças na
identidade de gênero e sexualidade.
Agora, converse com os colegas e o professor sobre o que você aprendeu: o que diferencia
um homem de uma mulher?
Você escreveu o texto de opinião sobre a mudança precoce de sexo? Então, é hora de
compartilhar o que foi feito como lição de casa. Leia seu texto para os colegas e professor,
ouça a leitura dos colegas e conversem acerca do que pensam sobre o texto lido.
Do ponto de vista biológico, o objetivo do sexo é fundir dois grupos de informações genéticas,
um da mãe e outro do pai, para formar um bebê que seja geneticamente diferente de seus pais.
Disponível em http://saude.hsw.uol.com.br/reproducao-humana.htm. Acessado em 12/09/2012.
• Qual o caminho percorrido pelo espermatozoide, desde sua produção, até a fertilização
do óvulo feminino? Registre abaixo a resposta de vocês.
Segundo Ano
235
BIOLOGIA
Os testículos são constituídos por uma série de túbulos enovelados, túbulos seminíferos,
na parede dos quais são formados os espermatozoides, originários das células germinativas
primárias (espermatogênese).
Segundo Ano
237
BIOLOGIA
PÊNIS: é constituído essencialmente por três massas cilíndricas de tecido muscular, mais
a uretra, envoltas externamente por pele. Delas, duas são colocadas dorsalmente e recebem
o nome de corpos cavernosos do pênis. A outra, ventral, chama-se corpo cavernoso da
uretra e envolve a uretra peniana em todo o seu trajeto. Na sua porção terminal, dilata-se
formando a glande.
OVÁRIOS
Folículos ovarianos: o número total de folículos nos dois ovários da criança recém-nascida
é estimado em dois milhões, porém a maioria sofrerá um processo degenerativo, sendo que
na época da puberdade restam apenas cerca de 300.000 folículos. Essa regressão folicular
ocorre durante toda a vida, desde a menarca (primeira menstruação) até a menopausa
(última menstruação). Distinguem-se os folículos primários, os folículos em crescimento e
os folículos maduros ou de Graaf. A regressão pode atingir qualquer tipo de folículo, desde
Ovulação: ocorre na ruptura do folículo maduro com liberação do ovócito, que será
colhido pela extremidade dilatada na trompa uterina. A ovulação ocorre aproximadamente
no meio do ciclo menstrual, portanto em torno do 14o dia, considerando-se o ciclo de 28
dias, que é o mais frequente. A ovulação ocorre através da pressão exercida pelo folículo
maduro na superfície do ovário fazendo com que se inicie uma isquemia, o que contribui
para o enfraquecimento dos tecidos, facilitando a saída do ovócito.
O corpo lúteo é formado pelo estímulo do hormônio luteinizante (LH) sintetizado pela
hipófise, sob o controle do hipotálamo. Quando não ocorre gravidez, o corpo lúteo tem uma
existência de 10 a 14 dias apenas. Após esse período, devido à falta de hormônio luteinizante,
ele degenera e desaparece. Este é chamado corpo lúteo menstrual ou espúrio. Ocorrendo
a gravidez, as gonadotrofinas coriônicas produzidas pela placenta estimularão o corpo lúteo,
que se manterá durante a gestação. Este é o corpo lúteo gravídico ou verdadeiro.
Segundo Ano
239
BIOLOGIA
OVIDUCTOS
Quando ocorre a ovulação a trompa uterina recebe o ovócito expulso pelo ovário e o
conduz na direção do útero. Sua luz representa um ambiente adequado à fertilização, e
a secreção aí contida contribui para a proteção e nutrição do ovócito, bem como para a
ativação do espermatozoide.
ÚTERO
Tem a forma de uma pera, com uma porção dilatada cuja parte superior é o fundo do
útero e uma parte inferior cilíndrica que se abre na vagina, a cérvix ou colo uterino. A
parede do útero é relativamente espessa e constituída por três túnicas, que, de fora para
dentro são: 1) serosa ou adventícia; 2) miométrio; e 3) endométrio.
Fase Proliferativa: após a fase menstrual, a mucosa uterina fica reduzida a uma pequena
faixa de tecido conjuntivo, pois suas porções superficiais e o epitélio de revestimento se
perderam. As células presentes proliferam e vão reconstruir as glândulas e o epitélio de
revestimento do endométrio, havendo crescimento do endométrio como um todo.
Fase Menstrual: não havendo fertilização do óvulo expelido pelo ovário, ocorrerá uma queda
brusca dos níveis de estrógenos e progesterona no sangue. Em consequência, o endométrio,
que estava desenvolvido pelo estímulo desses hormônios, entra em colapso, sendo parcialmente
destruído. O endométrio destaca-se por partes e o grau de perda endometrial varia de mulher
para mulher; daí o motivo da menstruação durar aproximadamente 3 dias, ou mais.
GLÂNDULAS MAMÁRIAS
A estrutura das glândulas mamárias varia de acordo com a idade e condições fisiológicas
do organismo.
Segundo Ano
241
BIOLOGIA
FECUNDAÇÃO
Atividade
Agora que você já sabe o caminho percorrido pelo espermatozoide, desde sua produção,
até a fertilização do óvulo, reveja o que você escreveu na atividade de problematização.
Agora, no espaço abaixo, monte um esquema que ilustre todo o caminho percorrido pelo
espermatozoide até sua chegada ao óvulo.
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Que tal exercitar um pouco o que você aprendeu antes do intervalo? Então, responda às
questões abaixo.
Segundo Ano
243
BIOLOGIA
Identifique:
a) Além de inibir a produção de H1, que outros efeitos o hormônio A tem sobre o
organismo feminino?
a) Qual o dia aproximado do ciclo menstrual em que está mais elevada a concentração
do hormônio H2 no sangue?
Segundo Ano
245
BIOLOGIA
Identifique
c) No desenho, aparece indicada uma das glândulas que produzem o líquido seminal.
Que número indica essa glândula e quem é ela? Cite as duas outras glândulas.
Atenção! À medida que for apresentando o caminho, também diga o que ocorre em cada
parte, pois assim você estará contribuindo para que todos aprendam mais sobre esse assunto.
Segundo Ano
247
BIOLOGIA
3. (Vunesp-SP) O que ocorre normalmente no útero de uma mulher, quando o óvulo não
é fecundado? Por que isso ocorre?
4. Observe a legenda:
1. trompa de falópio
2. testículo
3. duto ejaculador
4. vagina
5. canal deferente
6. epidídimo
7. uretra
8. útero
a) 2 - 6 - 5 - 3 - 7 - 4 - 8 – 1
b) 6 - 5 - 4 - 3 - 7- 8 - 1 – 2
c) 4 - 7 - 6 - 5 - 1 - 2 - 3 – 8
d) 3 - 2 - 5 - 7 - 6 - 4 - 8 – 1
e) 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 – 8
Segundo Ano
249
BIOLOGIA
6. Para a questão abaixo, dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.
08) A estrutura de número 6 possui três cilindros de tecido esponjoso em seu interior
(corpos cavernosos), uma “cabeça” (glande), e uma prega protetora, de pele (prepúcio),
que recobre a glande.
Imagine que você irá apresentar um seminário com o seguinte tema: caminho percorrido
pelo espermatozoide, desde sua produção, até a fertilização do óvulo feminino.
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são doenças causadas por vários tipos
de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha,
com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas,
corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento
mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes.
As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos casos de DST,
não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige
da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não diagnosticadas e
tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte.
Algumas DST também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê durante a
gravidez ou durante o parto. Podem provocar, assim, a interrupção espontânea da gravidez
ou causar graves lesões ao feto, outras podem também ser transmitidas por transfusão de
sangue contaminado ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso
de drogas injetáveis.
Tipos de DST:
Aids: causada pela infecção do organismo humano pelo HIV (vírus da imunodeficiência
adquirida). O HIV compromete o funcionamento do sistema imunológico humano,
impedindo-o de executar adequadamente sua função de proteger o organismo contra as
agressões externas, tais como: bactérias, outros vírus, parasitas e células cancerígenas.
Condiloma acuminado ou HPV: é uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus
Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista.
Segundo Ano
251
BIOLOGIA
Gonorreia: é a mais comum das DST. Também é conhecida pelo nome de blenorragia,
pingadeira, esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero.
Clamídia: também é uma DST muito comum e apresenta sintomas parecidos com os
da gonorreia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da
urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar
nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando
uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações
sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.
Sífilis: manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro
duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não
ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz,
dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a
avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas
das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias.
variabilidade genética.
• Discutir com outros leitores as interpretações geradas
localização de informações.
I. Acolhida – 15 min.
Carlos Rydle
O Rio Juruá atravessa uma paisagem variada no Acre: clima mais úmido e frio do que no restante
da Amazônia possibilita a diversificação de espécies
Segundo Ano
253
BIOLOGIA
insetos que existiam em vários pontos da Amazônia. Muitos especialistas até duvidavam de
sua legitimidade. Um estudo recém-concluído por pesquisadores de cinco universidades
brasileiras acaba de provar que não há nada de errado com a coleção de borboletas.
Ela não só é autêntica como reflete apenas uma ínfima parte da opulência natural que
cerca esse trecho do Juruá. O levantamento, que será publicado no segundo semestre na
forma de uma enciclopédia natural, mostra que lá está a região de maior biodiversidade da
Amazônia, provavelmente do planeta. Ou seja, lá está a maior concentração de espécies
numa mesma área. Ela supera com folga outras regiões de Floresta Amazônica, como
Cacaulândia, em Rondônia, Pakitza e Tambopata, no Peru, tidas até agora como campeãs
em variedades de seres vivos na Amazônia, que é, por sua vez, a maior extensão de mata
para a sobrevivência de espécies animais e vegetais do planeta. No Juruá, foram contadas
616 espécies de aves, pelo menos seis delas raras e outras duas completamente novas
para a ciência. Nas outras áreas, são pouco mais de 550. Em se tratando de borboletas,
os cientistas já registraram 1.620 tipos, mas há indícios de que o número poderá chegar
a 2.000. Há ainda cinquenta espécies de répteis, 300 de aranhas, 140 de sapos e 64
variedades de abelhas.
No Rio Moa, um afluente do Juruá, há cenários espetaculares, como escarpas que formam
cânions com paredões de 150 metros. No fundo desses vales surgem bromélias e orquídeas
em número nunca visto no restante da Amazônia brasileira. Para completar, nas regiões
mais altas existem florestas anãs, com mata baixa, nas quais o chão chega a ter camadas
de 50 centímetros de raízes finas e musgo. Além de animais considerados vulneráveis ou
ameaçados de extinção, como a preguiça-real, o tamanduá-bandeira, a lontra e o tatu-
canastra, há por lá peculiaridades como uma mariposa de 30 centímetros, considerada a
maior do mundo, e um morcego com envergadura de 1 metro, o maior das Américas. Os
especialistas acreditam que exista ali muito que descobrir.
Arara-canindé
Além das aves nativas da região, como o
tucano e a arara-canindé, o Alto Juruá recebe
outras 23 espécies migratórias, vindas dos
extremos norte e sul do continente americano.
Foram encontradas na região dezesseis espé-
cies de macacos e de animais raros, como a
preguiça-real. Há também 140 tipos de sapos,
o que é um bom sinal: a existência de grande
número de anfíbios é um dos mais confiáveis
barômetros para aferir as condições do meio
ambiente
Segundo Ano
255
BIOLOGIA
• Sabe o que faz com que o Juruá tenha uma grande biodiversidade?
• Por que os cães, mesmo sendo da mesma espécie, são tão diferentes?
Para morrer basta estar vivo. Parece verdade universal, mas não é. A morte não é
companheira inseparável da vida. Esta é uma das afirmações mais importantes da Biologia.
Existem seres imortais, e são muitos.
É o caso das bactérias, formas de vida constituídas por uma única célula capaz de captar
nutrientes do meio, convertê-los em energia para exercer as funções básicas e multiplicar-se.
Representam elas o maior sucesso ecológico de todos os tempos: foram a primeira manifestação
da vida na Terra há 3,5 bilhões de anos e não só estão aí até hoje, como constituem metade
da biomassa, isto é, metade da somatória do peso de todos os seres vivos existentes.
Embora uma bactéria possa morrer acidentalmente de fome ou porque a temperatura do meio
aumentou, mantidas as condições ambientais e o acesso a nutrientes, a divisão não para. Podemos
dizer que a bactéria que se dividiu em duas morreu? Ou, que suas quatro netas, idênticas a ela,
ao se dividir em oito deixaram de estar vivas? Ou, ainda, numa comparação antropocêntrica, se
você pudesse se dividir em dois indivíduos iguais, duas réplicas em tudo idênticas a você mesmo,
seria possível dizer que você morreu? Nesse caso, onde estaria seu cadáver?
A morte não é fenômeno obrigatório nos seres unicelulares. A morte surgiu com o sexo, e
está definitivamente associada a ele. Esta é outra constatação da Biologia, tão fundamental
quanto a anterior, como veremos a seguir.
Segundo Ano
257
BIOLOGIA
isso, na competição entre os seres unicelulares, habitantes exclusivos da Terra de 3,5 bilhões
até 600 milhões de anos atrás, emergiu a multicelularidade como forma de vida mais
versátil para enfrentar variações deletérias do meio ambiente.
3) A capacidade de atribuir funções específicas a cada tipo de célula faz com que populações
celulares especializadas passem a cuidar de funções essenciais para o funcionamento do
organismo: respiração, digestão, excreção etc.
Os gametas, contendo metade dos genes das células somáticas de um indivíduo, fecundarão
ou serão fecundados por células germinativas que contêm metade das cópias de genes de
outro indivíduo. Da união, resultará um novo ser vivo cujo genoma (conjunto de todos os
genes) será formado por uma cópia de cada gene: uma vinda do pai, outra da mãe.
É lógico que não podemos dizer qual dos dois tipos de células, somáticas ou germinativas,
é mais importante para a sobrevivência da espécie. Sem gametas não há reprodução e se
não existissem células somáticas não haveria corpo. Do ponto de vista da evolução da vida
na Terra, entretanto, a única função do corpo é a de otimizar a sobrevivência e a função
reprodutiva dos gametas.
Os genes que chegaram até hoje foram selecionados a partir dos primeiros habitantes
unicelulares do planeta. Aqueles que controlam características úteis para a sobrevivência,
conferiram vantagem competitiva a seus portadores e foram transmitidos às gerações
futuras. Os outros não deixaram descendentes, no melhor estilo darwiniano de competição
e seleção natural.
Esses genes que controlam mecanismos essenciais persistiram nas espécies, porque os
indivíduos que nasceram sem eles não deixaram descendentes. Imagine uma criança que
precisasse aprender a respirar, ou a fazer o coração começar a bater. Que chance de ter
filhos teria?
Os genes transmitidos sexualmente trazem com eles informações sobre todo o passado
vivido pela espécie. Quando esticamos o dedo na frente de um bebê, a primeira coisa que
ele faz é agarrá-lo: reflexo preênsil, herança de nossos ancestrais arbóreos que viveram
milhões de anos atrás. Pela mesma razão, temos medo de precipício, e a criança de 6 anos
nascida na cidade se assusta quando vê uma cobra na televisão.
Os genes que recebemos dos pais foram selecionados de forma a elaborar as estratégicas
básicas de sobrevivência da nossa espécie. Por isso, temos paladar, reconhecemos na pele
sensações agradáveis de temperatura, sentimos dor e gostamos tanto de sexo. Os genes
que engendraram nossos corpos não determinam nosso comportamento futuro, o meio
ambiente exerce função fundamental. O que eles fazem é aumentar a probabilidade de que
diante de certo estímulo o indivíduo reaja de determinada maneira.
A opção poligâmica faz mais sucesso entre os animais menos dependentes de cuidados paternos,
que vivem em ambientes com alta disponibilidade de alimentos e baixa pressão predatória.
Segundo Ano
259
BIOLOGIA
A monogamia é uma estratégia empregada com menor frequência pelas espécies. Para a
maioria dos animais, a monogamia está associada aos cuidados com a prole. Os pássaros,
por exemplo, tradicionalmente considerados como modelo de associação monogâmica,
teriam adotado essa estratégia pressionados pela necessidade de investir energia na
construção do ninho, incubação dos ovos, alimentação e proteção dos filhotes indefesos.
Atividade
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Segundo Ano
261
BIOLOGIA
Vamos aprender mais sobre reprodução? Então, leia o texto abaixo e faça anotações de
palavras-chave ao lado de cada parágrafo.
REPRODUÇÃO
São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam, mas todos eles podem
ser agrupados em duas grandes categorias: a reprodução assexuada e a sexuada.
Reprodução assexuada
Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre
si, formando o que se chama clone. Esses indivíduos só terão patrimônio genético diferente
se sofrem mutação gênica, ou seja, alteração nas sequências de bases nitrogenadas de uma
ou mais moléculas de DNA.
Vários são os seres vivos que se reproduzem assexuadamente e vários são os tipos de
reprodução assexuada.
No caso dos unicelulares, o tipo de reprodução assexuada que lhes permite se dividir em
dois é denominado bipartição.
O processo de bipartição também ocorre nos procariontes, mas nesse caso, não há
mitose como a verificada nos eucariontes.
Conhecendo essas peculiaridades das plantas, o ser humano aprendeu a fazer uso dela,
em benefício próprio, confeccionando mudas, que cultivadas, dão origem à nova planta,
idêntica à planta mãe, preservando, assim, as características comercialmente importantes.
Reprodução sexuada
A reprodução sexuada está relacionada com processos que envolvem troca e mistura
de material genético entre indivíduos de uma mesma espécie. Os indivíduos que surgem por
reprodução sexuada assemelham-se aos pais, mas não são idênticos a eles.
Segundo Ano
263
BIOLOGIA
realidade. O meio ambiente sempre pode apresentar alterações. Sobreviver a elas depende
em grande parte de o patrimônio genético conter soluções as mais variadas possíveis.
Nos animais, a reprodução sexuada envolve a meiose, cujos produtos são sempre os
gametas, células reprodutivas haploides. Os gametas masculinos são os espermatozoides
e os femininos, os óvulos.
Tipos de fecundação
A fecundação pode ser externa, quando ocorre fora do corpo, no meio ambiente, ou
interna, quando ocorre no corpo do indivíduo que produz os óvulos.
Segundo Ano
265
BIOLOGIA
Atividade
5. Nos seres vivos pode ocorrer reprodução sexuada ou assexuada. Assim sendo, pode-
se afirmar:
Segundo Ano
267
BIOLOGIA
a) segmentação
b) estrobilização
c) fecundação
d) nidação
e) permutação
a) reprodução assexuada;
b) reprodução sexuada;
c) metagênese;
d) reprodução gâmica;
e) conjugação;
Forme um grupo com mais dois colegas e, na folha de papel metro entregue pelo
professor, faça um desenho de um ser vivo que o grupo escolha.
Em seguida, faça uma legenda explicativa sobre o tipo de reprodução desse ser vivo e a
importância dela para a própria espécie.
Segundo Ano
269
BIOLOGIA
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
Para isso, foram criados vários métodos contraceptivos, ou seja, métodos que evitem a
gravidez.
Métodos de barreiras
São métodos onde se cria literalmente uma barreira física para a fertilização.
– Camisinha masculina
A camisinha é feita de látex, material que tem certa elasticidade. Ela é colocada no pênis
ereto do homem, com o objetivo de barrar os espermatozoides logo após a ejaculação. Na
ponta, é muito importante deixar uma parte vazia sem ar, para que ali fique o esperma.
Caso contrário, a camisinha pode estourar ou o esperma subir até a base do pênis, tendo
contato com o corpo feminino.
– Camisinha feminina
É um “saco” feito de mesmo material que a camisinha masculina, que possui dois anéis
nas extremidades. Um serve para facilitar a introdução da camisinha na vagina, e o outro
serve para segurar a camisinha na vulva, protegendo os pequenos e grandes lábios também.
Evita a aquisição de DSTs e AIDS. A eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 97%.
– Diafragma
É uma pequena cúpula feita de látex ou silicone, que deve ser introduzido na vagina
momentos antes da relação sexual. Ele se encaixará na entrada do útero, obstruindo-o.
Essa obstrução evita que os espermatozoides encontrem o óvulo (ovócito secundário). É
altamente recomendado que se utilize juntamente com uma pomada espermicida, para
aumentar a eficácia. Deve ser removido somente seis horas após a ejaculação do homem,
para garantir que todos os espermatozoides já tenham morrido. A eficácia desse método é
de aproximadamente 80%.
Segundo Ano
271
BIOLOGIA
– Método injetável
Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo período
(mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses
depois. Sua eficácia é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com prescrição e
acompanhamento médico.
Esse método não é recomendado para mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode
trazer algumas complicações para a saúde. Também deve ser evitado o uso por mulheres que
tiveram trombose, glaucoma, problema cardiovascular, hepatites, hipertensão, neoplastias,
diabetes, entre outros. O uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção
de leite.
– Implante
São implatados no braço pequenos bastões que contêm hormônios, que impedem a
ovulação e são liberados gradativamente, por até 5 anos. Depois da interrupção do uso
desse método, é possível engravidar após um ano.
É uma peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. O
DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando o colo
do útero está mais aberto. O dispositivo pode ficar por muitos anos no útero, mantendo
a sua eficácia, desde que tenha acompanhamento do ginecologista. Não protege contra
DSTs, e em caso de uma possível gravidez (eficácia de 98%), pode ter efeito abortivo.
Métodos comportamentais
São métodos que se baseiam apenas no comportamento dos indivíduos que praticam o
ato sexual.
– Coito interrompido
Para usar o método é importante que seja feito um acompanhamento com instrutora
qualificada pela Organização Mundial do Método de Ovulação Billings, no Brasil
representada pela CENPLAFAM. As observações são feitas na vulva, enquanto a mulher está
em suas atividades diárias normais. Não é feito exame interno. As características mais férteis
do dia são registradas a cada noite com uma ou duas palavras para descrever a sensação
e a aparência. Selos coloridos ou símbolos são usados em gráfico.
É um método que pode ser falho, se for mal acompanhado, pois depende muito da
interpretação da mulher, e também porque outros fatores podem influenciar na consistência
Segundo Ano
273
BIOLOGIA
do muco, como calcinhas apertadas, infecções, excitação etc. Esse método serve mais para
saber o dia em que se deve ter relações sexuais a fim de ter uma gravidez do que evitá-la.
– Tabelinha
É uma tabela do ciclo hormonal e fértil da mulher, detectando, assim, os dias em que
pode ter relações sexuais com menor risco de gravidez.
Todo mês, deve-se marcar em um calendário a data de início da menstruação. Isto deve
ser feito por no mínimo seis meses, para que se tenha uma informação correta sobre o ciclo
hormonal. O número de dias entre as menstruações, dividido por dois, indica o meio do
ciclo. Nos três dias antes e depois do meio (incluindo o dia de referência), não se deve ter
relações sexuais, ou então utilizar camisinha.
Toda mulher possui um ciclo hormonal diferente, então é muito importante ficar os seis
meses criando a tabela com as informações dos ciclos. Por exemplo, uma mulher que inicia
o ciclo menstrual no primeiro dia do mês, e tem outra menstruação no dia 28, tem um ciclo
menstrual de 28 dias, sendo férteis os dias 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17, quando o óvulo
está sendo liberado.
Se no período de “testes” for detectado uma variação maior que 10 dias entre os ciclos
mais longos e curtos, esse método não é recomendado. Também deve ser evitado por
mulheres que têm o ciclo irregular, seja por qualquer motivo. Importante lembrar que nem
sempre os dias do ciclo serão numericamente iguais aos do mês.
Métodos cirúrgicos
– Vasectomia
É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal deferente.
Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozoides cheguem ao esperma. Isso não
faz com que o homem fique impotente, nem prejudica a produção de testosterona pelos
testículos. Esse método contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos
ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois é um
processo irreversível.
Segundo Ano
275
BIOLOGIA
I. Acolhida – 15 min.
• Existem gêmeos na sua família ou entre seus amigos? São gêmeos idênticos?
• Por que existem gêmeos que são parecidos e outros que são até de sexos diferentes?
A importância dessa característica, contudo, vai muito além da eventual projeção que
o município venha a alcançar. Comunidades pequenas, com muitos casamentos entre
os próprios membros (caso de Linha São Pedro), são um prato cheio para a biologia. As
uniões consanguíneas mantêm o repertório genético de cada membro da comunidade
parecido com o dos outros. Como há pouca diversidade, fica mais fácil localizar os genes
responsáveis por características comuns a várias pessoas. Basta procurar diferenças entre o
DNA desses indivíduos e o dos outros moradores. Nos últimos dois anos, cientistas do Serviço
de Genética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre se esforçaram para encontrar em Linha
São Pedro o gene responsável pela incidência de gêmeos. Na primeira tentativa, retiraram
amostras de sangue de 55 moradores. O DNA presente nas células sanguíneas dos gêmeos
foi comparado ao de outros moradores. Pretendiam descobrir um gene presente apenas
em quem tivesse irmão gêmeo. Parte da pesquisa foi feita na Universidade de Nantes, na
França, mas o esforço foi em vão. Não foi encontrado o gene comum. O estudo agora
está entrando numa nova etapa. O sangue de cada gêmeo será confrontado com o de
indivíduos de sua família que não tenham irmãos gêmeos.
Segundo Ano
277
BIOLOGIA
Na aula 15, você aprendeu o caminho percorrido pelo espermatozoide, desde sua
produção, até a fertilização do óvulo feminino. O que ocorre após a fertilização do óvulo
pelo espermatozoide? Registre abaixo.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
FECUNDAÇÃO
assim, o ovócito secundário de ser fecundado novamente. A essa “barreira” dá-se o nome
de membrana de fecundação.
Vimos que após a união dos dois núcleos, masculino e feminino, é estabelecido o
desenvolvimento. Os primeiros processos que ocorrem a partir de agora são: a clivagem, a
gastrulação e a diferenciação.
CLIVAGEM
Segundo Ano
279
BIOLOGIA
Esquema da Clivagem
Disponível em www..bp.blogspot.com. Acessado em 29/09/2012.
BLÁSTULA
Esquema da Blástula.
Disponível em www.biomania.com.br. Acessado em 29/09/2012.
GASTRULAÇÃO
É a fase que sucede a blástula. Dará origem à gástrula. Durante esse processo as células
da blástula migram para a superfície da cavidade interna, a blastocele, surgindo novas
camadas de tecido embrionário. Alguns blastômeros se movem como uma dobra para
dentro do embrião, criando uma camada germinativa interna, denominada de endoderma
que irá originar os tecidos intestinais. As células que permanecem na superfície externa irão
originar a camada germinativa mais externa, denominada de ectoderma que dará origem
ao sistema nervoso e à epiderme. Por fim, as demais células migram entre essas camadas
formando uma camada intermediária, a mesoderma, que irá formar os tecidos dos ossos,
músculos, sangue e coração.
Com o passar do tempo, a blastocele vai sendo substituída por uma nova cavidade, o
arquêntero, que futuramente dará origem à cavidade digestiva do animal. O arquêntero
se comunica com o meio externo através de uma abertura denominada blastóporo. O
blastóporo originará o ânus.
Segundo Ano
281
BIOLOGIA
Esquema da Gastrulação.
Disponível em http://200.145.142.234/embriologia_NOVO/8/Imagens/8_19.jpg. Acessado em 30/09/2012.
FOLHETOS GERMINATIVOS
Durante a fase da gástrula, nos cordados superiores, surgem três camadas celulares
simultaneamente: a camada mais externa é denominada ectoderma; a camada do meio é
denominada de mesoderma, e a camada mais interna é chamada de endoderma. Essas
três camadas juntas formam o que denominamos de folhetos embrionários. A função dos
folhetos embrionários é de formar todos os tecidos do animal adulto. A tabela abaixo indica
quais os órgãos e tecidos que serão originados pelos seus respectivos folhetos:
NEURULAÇÃO
Com a formação dos três folhetos germinativos inicia agora a formação do sistema
mais complexo e central: o sistema nervoso. A origem desse sistema se dá em um processo
denominado de neurulação, onde a ectoderma dará origem a uma estrutura denominada
placa neural, que dará origem ao tubo nervoso. O tubo nervoso dará origem, então, ao
sistema nervoso.
Neurulação.
Disponível em www.bp.blogspot.com. Acessado em 30/09/2012.
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Anexos embrionários.
Disponível em www.clickescolar.com.br. Acessado em 30/09/2012.
Segundo Ano
283
BIOLOGIA
SACO VITELÍNICO
ÂMNIO
É uma membrana originada a partir do ectoderma que tem como função, através da
bolsa amniótica, manter o embrião em um ambiente líquido, prevenindo a dessecação e
amortecendo os choques mecânicos.
ALANTOIDE
CÓRION
É uma membrana formada a partir do ectoderma que envolve todos os demais anexos
embrionários, incluindo a bolsa amniótica. É uma estrutura altamente vascularizada que
permite uma eficiente troca de gases entre os tecidos embrionários.
NIDAÇÃO
Implantação no Útero.
Texto adaptado. Disponível em www.acervoescolar.com.br. Acessado em 29/09/2012.
Atividade
Segundo Ano
285
BIOLOGIA
a) 3 - 6 - 1 - 4 - 5 - 2.
b) 5 - 3 - 1 - 4 - 6 - 2.
c) 3 - 5 - 2 - 1 - 6 - 4.
d) 1 - 3 - 5 - 6 - 4 - 2.
e) 3 - 1 - 5 - 2 - 6 - 4.
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
MAIS DO MESMO
Segundo Ano
287
BIOLOGIA
A gravidez e fecundação já são por si sós eventos de uma beleza e complexidade enorme.
Mas algo ainda mais extraordinário pode ocorrer: ocasionalmente, podem ser gerados ao
mesmo tempo dois, três, quatro ou até mais bebês! Esses gêmeos são desde a Antiguidade
motivo de fascinação (e algumas vezes de temor e adoração) pelos seres humanos.
Gêmeos monozigóticos
Os gêmeos monozigóticos, por outro lado, surgem após uma divisão do zigoto ou, mais
frequentemente, dos blastômeros. Esses gêmeos formam-se somente até o 14º dia após a
fecundação. O desenvolvimento dos gêmeos monozigóticos segue o padrão embrionário
normal, ocorrendo no interior de duas membranas embrionárias: o córion, de localização
externa e que constituirá posteriormente a placenta (elo entre a mãe e o feto), e o âmnio,
de localização interna.
Apesar de serem muito similares, os gêmeos monozigóticos não são totalmente idênticos:
um pequeno número de genes presentes nas mitocôndrias pode sofrer mutações após a
formação dos gêmeos, introduzindo modificações no desenvolvimento dos futuros indivíduos.
Mesmo que esses irmãos sejam criados de forma similar, eles estão sujeitos a pressões
ambientais distintas, que podem acentuar diferenças de altura, peso, constituição física e
mesmo na personalidade desses indivíduos.
Além do mais, como a maioria dos gêmeos monozigóticos está ligada à mesma placenta,
no decorrer de seu desenvolvimento embrionário esses irmãos competirão entre si não
apenas por espaço no útero, mas também pela alimentação fornecida pela mãe. Após
algum tempo, estabelece-se uma relação de dominância entre os gêmeos e um deles acaba
por se desenvolver mais que o(s) outro(s) irmão(s).
Avaliações intrauterinas mostram inclusive que o feto dominante é mais agitado e indicam
que partos múltiplos são muito mais comuns do que se pensava anteriormente. Porém, a
maioria desses gêmeos tem seu desenvolvimento interrompido e é absorvida pelo organismo
materno, pois é incapaz de obter recursos e espaço suficientes para o seu crescimento. Esse
fato ocorre, muitas vezes, sem que a mãe saiba disso. Anomalias genéticas também podem
estar associadas com esse processo.
Outra possibilidade, também rara, é a existência de gêmeos de pais diferentes. Para que
isso ocorra, a mãe deve produzir mais de um óvulo em um mesmo ciclo menstrual e possuir
em seu útero espermatozoides vivos de dois homens diferentes durante as 24 horas em que
os óvulos estiverem viáveis.
Segundo Ano
289
BIOLOGIA
A existência de irmãos formados por óvulos fertilizados por dois espermatozoides diferentes,
conhecidos como gêmeos de corpúsculo polar, não foi comprovada cientificamente,
porém é teoricamente possível. Para que isso ocorresse, seria necessária a fecundação
e desenvolvimento de algum corpúsculo polar não descartado (corpúsculos polares são
pequenas células geradas no processo de formação do óvulo, que são eliminadas em
circunstâncias normais). Teríamos nesse caso a formação de gêmeos que compartilhariam
os mesmos genes maternos, mas que possuiriam o material genético de pais diferentes,
uma vez que foram fecundados por espermatozoides distintos.
A ciência não sabe ainda ao certo que circunstâncias levam à formação dos gêmeos,
mas a maioria deles é concebida por mulheres que se encontram no início ou no final de
seu período reprodutivo. É provável que elas estejam mais propensas a sofrerem erros
metabólicos que levem à separação dos zigotos recém-formados ou que apresentem falhas
no controle de sua ovulação, gerando dois ou mais óvulos em um mesmo ciclo reprodutivo.
Sejam quais forem os fatores envolvidos na formação dos gêmeos, essas pessoas
certamente continuarão sempre representando para os outros indivíduos uma fonte de
fascínio e, para a ciência, uma fonte de pistas essenciais sobre os mistérios envolvidos em
nossa origem.
Texto adaptado. Disponível em www.cienciahoje.uol.com.br. Acessado em 30/09/2012.
Atividade
A B
Segundo Ano
291
BIOLOGIA
4. (UFRJ) Um casal tem quatro filhos: João, Maria, Paulo e Luíza. Dois dos filhos do casal
são gêmeos monozigóticos e os outros dois são gêmeos dizigóticos. João, um dos
gêmeos monozigóticos, precisa de transplante de um órgão. Qual seria a pessoa da
família mais indicada para ser o doador? Justifique sua resposta.
Quais os grupos de gêmeos que o pesquisador deve estudar para comparar os resultados?
Segundo Ano
293
BIOLOGIA
b) Diga que nome se dá ao "cachinho de células" de que o autor nos fala no texto?
Ectoderma
Mesoderma
Endoderma
a) 5 - 4 - 1 - 3 – 2
b) 1 - 2 - 3 - 4 – 5
c) 5 - 4 - 1 - 2 – 3
d) 3 - 4 - 1 - 2 – 5
e) 5 - 1 - 4 - 3 - 2
Segundo Ano
295
BIOLOGIA
I. Acolhida – 15 min.
É hora de compartilhar o que foi feito como lição de casa. Confira suas respostas e, se
tiver alguma dúvida, não deixe de perguntar ao professor: esclareça-a!
Segundo Ano
297
BIOLOGIA
Hoje, você terá uma aula de revisão. Por isso, folheie seu livro, desde a primeira aula,
e reveja os conteúdos e as expectativas de aprendizagem propostos. Reveja também as
atividades realizadas e a avaliação que você fez das aulas. Ao fazer isso, vá registrando em
seu caderno os conteúdos que você acha que precisam ser revistos.
• Todo nome científico é composto por duas palavras. A primeira se refere ao gênero
da espécie, e o segundo, ao epíteto (ou nome) específico, que é o que caracteriza a
espécie em questão.
• Os nomes científicos, quando escritos, devem estar destacados em itálico. Nos casos
em que os nomes estejam sendo redigidos à mão, ou em outras situações nas quais
utilizar o itálico se apresente inviável, tais nomenclaturas devem estar grifadas.
Segundo Ano
299
BIOLOGIA
7. Para que a energia seja liberada dos nutrientes e aproveitada por você, é muito
importante a presença do oxigênio.
V. Intervalo – 15 min.
Bom intervalo!
Segundo Ano
301
BIOLOGIA
5. Designa-se como sistema excretor qualquer conjunto de órgãos que eliminem o que
o corpo não necessita. Num organismo, é responsável pela filtragem do sangue,
regulação do teor de água e sais minerais e eliminação de resíduos nitrogenados
formados durante o metabolismo celular. Escolha dois animais de habitats diferentes
e compare o funcionamento do sistema excretor desses animais.
Segundo Ano
303
BIOLOGIA
Este é o momento de você verificar o que ainda precisa aprender ou aprofundar mais em
relação aos conteúdos trabalhados no segundo ano. O professor, com a ajuda do grupo
de socialização, possibilitará a você e seus colegas uma troca de ideias sobre as respostas
dadas na atividade de revisão.
Em casa, você deverá estudar todo o conteúdo, mais uma vez, pois na próxima aula fará
uma atividade avaliativa. Algumas dicas:
Segundo Ano
305
BIOLOGIA
texto lido.
I. Acolhida – 15 min.
• Como se sente?
Sua tarefa para casa consistia em estudar todo o conteúdo trabalhado nas últimas
18 aulas. Então, acreditamos que você tenha se preparado muito bem para a atividade
avaliativa que deverá fazer nesta aula.
Segundo Ano
307
BIOLOGIA
Seu desafio hoje é refletir sobre a atividade avaliativa a ser realizada nesta aula. Para
isso, pense, troque ideias com os colegas e responda:
• Organize-se para que o tempo previsto seja suficiente para responder a todas as
questões.
• Você poderá consultar o dicionário, mas não consulte seu módulo ou outros materiais.
Bom trabalho!
• O que você achou da atividade realizada? Ela satisfez suas expectativas iniciais? Por quê?
Segundo Ano
309
BIOLOGIA
I. Acolhida – 20 min.
Chegamos ao final de nosso curso. Passa um filme na cabeça sobre o que vivenciamos,
não é mesmo?
Observe o símbolo abaixo. Ele é o símbolo da Biologia, a ciência que estuda a vida!
Neste ano, estudamos como a vida funciona. Você seria capaz de dizer o que é vida?
Essa discussão tem provocado longas discussões, mas, vamos lá, sei que você é capaz!
Desenhe no espaço abaixo o que representa a vida, para você.
Agora, apresente seu desenho para os colegas e professor e conte como foi esse ano,
para você.
Na primeira aula, conversamos acerca do que seria estudado no segundo ano. Você se
lembra?
• Os animais apresentam muitas estruturas corporais diferentes entre si. Por que os
animais são diferentes?
• Você sabe quem foi Darwin? O que ele tem a ver com as diferenças observadas nos
animais?
Agora que chegamos ao final do curso, você seria capaz de responder o que aprendeu
nessa caminhada?
Na primeira aula do curso, você conheceu o que seria estudado em Biologia por meio
da Ficha de Expectativas de Aprendizagem. Naquele momento, você, juntamente com os
colegas, analisou como estavam chegando ao segundo ano, ou seja, o que já sabiam e o que
precisavam aprender. Você lembra quais conhecimentos já possuía, quando o curso começou?
Segundo Ano
311
BIOLOGIA
Depois, na metade do curso, fizemos uma aula de revisão dos conteúdos trabalhados até
aquele momento e, também, solicitamos que você avaliasse, através da ficha, o que havia
aprendido e o que ainda precisava melhorar.
Agora que chegamos ao final do curso, precisamos rever a ficha para refletir sobre o
que foi aprendido e o que não foi possível aprender. Mas, não se preocupe com o que não
aprendeu, o mais importante é saber por que não conseguiu aprender o conteúdo, ou seja,
entender como você aprende, aprender a aprender. Você compreende isso?
Então, volte à ficha, na introdução do livro, para avaliar seu desempenho final. Para
isso, leia cada uma das expectativas e registre o número correspondente a ela ao lado do
número que você deu durante a avaliação feita na aula 10. Caso tenha dúvidas, peça ajuda
ao professor.
Agora, compare a avaliação que você acabou de fazer com aquela que você fez na aula
10. Você conseguiu verificar seus avanços nas expectativas de aprendizagem?
Releia as expectativas que você avaliou, hoje, como 1 ou 2 e registre abaixo os motivos
para o seu desempenho não estar bom nessas expectativas.
Bom intervalo!
• Como você se sente após ter feito uma avaliação de sua aprendizagem?
• Está animado para dar continuidade ao estudo da Biologia no terceiro ano? O que
espera aprender no próximo ano?
Reflita sobre essas questões e escreva um texto sobre o que pensa a respeito.
Segundo Ano
313
BIOLOGIA
Enfim...
Chegamos à nossa última avaliação da aula. Nesse momento, a proposta é avaliar todo
o percurso, inclusive o material que foi utilizado. Para lhe ajudar nessa avaliação, sugerimos
algumas questões:
• Qual a sua opinião sobre a avaliação proposta para a aula de hoje? Você considera
importante avaliar a aprendizagem?
• Que sugestões você daria para os autores para melhorar este material?
Coordenação e pré-produção:
Pedro Santana
Ilustrações:
Fabio Maltez Pimentel
José Leônidas Rodrigues Pereira
Editoração:
Ailson Rolemberg R. Lyra Filho
Bruno Pitanga Lobo
Danilo Mascarenhas do Carmo
Danilo Oliveira Lima
Daylane Rosário dos Santos
Pedro Hijo R. N. B. da Silva