Estudo das propriedades

fitoquímicas e
farmacológicas do
Patchouli Amazônico.

Orientador: Milton Nazareno

Discentes: Brena Jamile
Ewely Pamplona
Lucas Duarte
Rian Novais
 INTRODUÇÃO

• Pesquisas desenvolvidas acerca do assunto

• Metabólitos secundários combatentes de vetores
• Substâncias inibidoras
 INTRODUÇÃO

• O óleo possui propriedades, como:

1. Estimulante gastrointestinal
2. Anti-infeccioso
3. Anti-inflamatório
4. Analgésico
5. Repelente
6. Entre outras atividades farmacológicas e funções fisiológicas
PROBLEMÁTICA

Fonte: https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/16/Boletim-epidemiologico-SVS-
16.pdf
 JUSTIFICATIVA

• Epidemia de arboviroses transmitidas por mosquitos urbanos;

• Alternativa de matéria-prima orgânica para a produção de inseticidas, repelentes e

larvicidas;

• Uso das propriedades farmacêuticas

• Menor toxicidade;

• Comprovar cientificamente o uso empírico da planta.

MATERIAIS E MÉTODOS

• Investigação e comprovação de crendices populares;

• Adaptações do projeto perante à pandemia
• Extração do óleo via arraste a vapor;
• Testes com alíquotas;
• Distribuição em ambientes selecionados;
• Aplicação em aromaterapia;
• Produção de repelentes;
• Aplicabilidade como cicatrizante e emoliente.
• Produção de creme multiuso
 RESULTADOS

1. Levantamento de dados
 RESULTADOS

2. Extração por arraste a vapor

 RESULTADOS

3. Capacidade de repelência
 RESULTADOS

3. Capacidade de repelência
 RESULTADOS

4. Aromaterapia

Variável Inicial Final

Estresse 61±27 49±21

Ansiedade – traço 70±9 62±9

Ansiedade - estado 60±23 47±18

 RESULTADOS

5. Creme multiuso
• Teste em papel vegetal
• Gordura de boi
• Pele humana
• Antioxidante
• Emoliente
• Adstringente
 RESULTADOS

5. Creme multiuso
 RESULTADOS

6. Produtos Finais
• Manual de aplicabilidades do Patchouli amazônico
• Creme multiuso
• Manual de construção de um extrator por arraste a vapor

• Submissão de resumo para eventos científicos

 CONCLUSÃO

O patchouli mostrou-se altamente eficaz tanto na repelência de mosquitos, tendo destaque a

utilização do óleo essencial, quanto nas propriedades aromaterápicas que foram evidenciadas, em
relação ao creme o mesmo mostrou resultados significativos quanto a sua aplicabilidade em pele o
que resulta chegar ao um produto multiuso com forte relevância para a comercialização, sendo
assim este um produto de vários aproveitamentos. Os testes possuíram resultados significativos,
originando assim um produto multiuso que apresentou as características abordadas teoricamente.
Tal comprovação se faz importante e necessária para distribuição de conhecimento daqueles que
antes não o detinham como os voluntários da pesquisa inicial.
 MURAL

Planta in natura (raízes) Essência de patchouli Método de vaporização Aromatizador elétrico

Teste em gordura (antes

 
e depois) Teste em papel (antes e depois)
 
 MURAL

Lucas Duarte Ewely Pamplona Brena Araújo Rian Novais

Téc Química - IFPA Téc Química - IFPA Téc Química - IFPA Téc Química - IFPA
 REFERÊNCIAS
Abraroma – Associação Brasileira de Aromaterapia e Corazza S. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. São
Aromacologia. Orientações básicas de como usar seu óleo Paulo: Ed. Senac; 2002.
essencial e sugestões de quantidades. São Paulo; s.d. COSTA, T. S.; PELAIS, A. C.A.; CORRÊA, N. C. F.; FRANÇA, L.
Disponível em: http:// www.aromaterapia.org.br/index2.htm. F.; MARQUES, M. O. M. Revista Brasileira de Plantas
ARAUJO, A., C. Fracionamento do óleo essencial de patchouli Medicinais. Botucatu, v.08, n. 4, p. 100-103. 2006.
[Pogostemon cablin (Blanco) Benth.] obtido por extração CRUZ, R. C. D. et al. Bioatividade da raiz de Poincianella
supercrítica. 2008.122 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz (Fabaceae) sobre larvas do Aedes
Química) – Universidade Federal de Santa Catarina. 2008. aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae). Revista Brasileira
Disponível em: de Biociências, v. 13, n. 4, p. 259-266, 2015.
<http://www.tede.ufsc.br/tedesimplificado//tde_busca/arquivo.php DEFANI, M. A., VALÉRIO, E. A. Citronela uma planta eficaz no
?codArquivo=334>. Acesso em: 02 nov. 2020. combate à dengue. Paraná. P. 22.
ASHCAR, R. A história do perfume da antiguidade até 1900. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M.
Revista eletrônica de jornalismo científico, n.91,10 set.2007. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 4ª ed. São Paulo:
Disponível em:<http://64.233.169.104/search? Cortez, 2011. 364 p.
q=cache:otj638PNW7kJ:www.comciencia.br/comci21encia/
%3Fsection%3D8%26edicao%3D28%26id
%3D329+a+historia+do+perfume+RENATA+ASHCAR&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=1&gl=br>. Acesso em: 10 de Nov. 2020.
Belém tem aumento de 197% de casos de dengue no primeiro
semestre deste ano. OLiberal.com, Pará, 26 de jun. de 2020.
Disponível em: <https://www.oliberal.com/para/belem-tem-
aumento-de-197-de-casosde-dengue-no-primeiro-semestre-
deste-ano-1.281165#:~:text=Par%C3%A1,Bel%C3%A9m
%20tem%20aumento%20de%20197%25%20de%20casos
%20de,no%20primeiro%20semestre%20deste%20ano&text=O
%20Par%C3%A1%20registrou%2C%20nos%20primeiros,casos
%20ainda%20est%C3%A3o%20em%20investiga
%C3%A7%C3%A3o.>. Acesso em: 10 de Nov. de 2020.
BIZZO, H. R.; HOVELL, A. M. C.; REZENDE, C.M. Óleos
Essenciais no Brasil: aspectos gerais, desenvolvimento e
perspectivas. Química Nova, v.32, n.3, p.588-594. Abr. 2009.
BORGES, L. P., AMORIM, V. A., Revista Agrotecnologia,
 REFERÊNCIAS
Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Instruções
para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas.
PEAa. Brasília (DF); 1997. 82 p.
Gluber DJ, Clark GG. Community based integrate control of
Aedes aegypti: a brief overview of currents programs. American
Journal of Tropical Medicine and Hygiene 1994; 50 (6):50-60.
HENRIQUES, C. M. P., et al. Desafios para o enfrentamento da
epidemia de microcefalia. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.
25, n. 1, p.1- 10, 2016.
Hongratanaworakit T, Buchbauer G. Relaxing effect of ylang
ylang oil on humans after transdermal absorption. Phytother Res.
2006;20(9):758-63.
KEZIAH, E. A. et al. Creams Formulated with Ocimum
gratissimum L. and Lantana camara L. Crude Extracts and
Fractions as Mosquito Repellents Against Aedes aegypti L.
(Diptera: Culicidae). Journal of Insect Science, v. 15, n. 1, p. 45,
2015.
KOKETSU, M.; GONÇALVES, L.S. Óleos essenciais e sua
extração por arraste a vapor. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CTAA,
1991. 24p.
Komiya M, Takeuchi T, Harada E. Lemon oil vapor causes an
anti-estresse effect via modulating the 5-HT and DA activities in
mice. Behav Brain Res. 2006;172(2):240-9.
KOUL, O.; WALIA, S.; DHALIWAL, G. S. Essential oils as green
pesticides: potential and constraints. Biopesticides International,
v. 4, n. 1, p. 63-84, 2008.
MENDKI, M. J. et al. Repellent activity of N, N-
diethylphenylacetamide (DEPA) with essential oils against Aedes
aegypti, vector of dengue and chikungunya. International Journal
Of Mosquito Research, v. 3, n. 2, p. 17-20, 2015.
MORAIS, L. A. S., MARINHO-PRADO, J. S. Plantas com
atividade inseticida. In: HALFELD-VIEIRA, B. de A.; MARINHO-
PRADO, J. S.; NECHET, K. de L.; MORANDI, M. A. B.; BETTIOL,
W. Defensivos agrícolas naturais: uso e perspectivas. Brasília,
DF: Embrapa, 2016. Cap. 19. p. 542-593.
MOREIRA, R. D. et al. Um olhar sobre as pesquisas com óleos
essenciais no Brasil a partir da base de dados Scielo. Proceeding
of ISTI/SIMTEC, v.2, n.1, p.104-110. Set. 2014.
NAIR, S. Usos do óleo de patchouli. 2012. Disponível em:
<http://www.buzzle.com/articles/patchouli-oil-uses.html>. Acesso
em: 02 nov. 2020.
NASCIMENTO, A. M. D. Atividade Repelente e Larvicida de
Xylopia laevigata, X. frutescens (Annonaceae) e Lippia
pedunculosa (Verbenaceae) sobre Mosquitos Aedes aegypti
(Diptera –Culicidae). 2014. 60 f. Dissertação (Mestrado) - Curso
de Biologia Parasitária, Universidade Federal de Sergipe, São
Cristóvão, 2014.
POSSEL, R. D. Atividade inseticida e repelente de plantas do
cerrado no controle alternativo do mosquito Aedes Aegypti.
Gurupi, 2019.
REINERT, J. F., et al. Phylogeny and classification of tribe Aedini
(Diptera: Culicidae), Zoological Journal of the Linnean Society, v.
157, p. 700–794, 2009. Disponível em:
https://doi.org/10.1111/j.1096-3642.2009.00570. Acesso em: 02
de nov. 2020.
 REFERÊNCIAS
RIBEIRO A. F., et al. Associação entre incidência de dengue e
variáveis climáticas. Rev. Saúde Públ. v. 40, n. 4, p. 671-6, 2006.
ROÇA, Roberto de Oliveira. Composição Química da Carne.
UNESP. BOTUCATU - SP. 12 p. Disponível em:
https://www.fca.unesp.br/Home/Instituicao/Departamentos/Gesta
oetecnologia/Teses/Roca102.pdf. Acesso em: 5 jun. 2021.
RUBINGER, M. M. M.; BRAATHEN, P. C. Ação e Reação: ideias
para aulas especiais de química. Belo Horizonte: RHJ, 2012.
292p.
SAITO, M. L., SCRAMIN, S. Plantas aromáticas e seu uso na
agricultura. Jaguariúna. Embrapa Meio Ambiente, 2000.
SANTIAGO, A. C. Uso de repelentes naturais como estratégia de
controle do aedes aegypti: uma revisão de literatura . Bahia,
2017.
SHARIFI-RAD, J. et al. Biological activities of essential oils: From
plant chemoecology to traditional healing systems. Molecules, v.
22, n. 1, p. 02-55, 2017.
SILVA, F., T., D. Cultivo e cadeia produtiva do patchouli. Instituto
Euvaldo Lodi – IEL/BA. Dossiê Técnico. 2013
SINGH, P.; PANDEY, A. K. Prospective of essential oils of the
genus Mentha as biopesticides: A review. Frontiers in plant
science, v. 9, p. 1-14, 2018.
SOLOMONS, G.; FRYHLE, C. Química Orgânica. Volume 1.
Tradução: LIN. W. O, Rio de Janeiro: LTC, 7ª ed, 2001. 645p.
SOUZA, V.C., LORENZI, H. Sistemática Botânica. Guia ilustrado
para a identificação das famílias de Angiospermas da flora
brasileira, baseado em APGII. SP, 639 p., 2005.
STORCK, R. C., DESCHAMPS, C. Teor e composição do óleo
essencial de patchouli (Pogostemon cablin (Blanco) Benth.) após
diferentes tempos de secagem em estufa e temperatura
ambiente. Rev. bras. plantas med. v. 17, n. 4, p. 570-576, 2015.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S15160572201500040570&lng=en&nrm=i
so>. Acesso em 02 nov. 2020.
SWAMY M.K., Sinniah U. R.. Uma revisão abrangente sobre os
constituintes fitoquímicos e as atividades farmacológicas de
Pogostemon cablin Benth .: Uma planta medicinal aromática de
importância industrial. Moléculas . 2015. Disponivel em:
https://www.mdpi.com/1420-3049/20/5/8521#cite. Acesso em: 20
de Nov. de 2020.
TEIXEIRA, M. G., et al. Epidemiologia e medidas de prevenção
do Dengue. Inf. Epidemiol. Sus, Brasília , v. 8, n. 4, p. 5-33,
dez. 1999 . Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0104-
16731999000400002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 10 nov.
2020.
TERRA, M. R., et al. Aedes aegypti E AS ARBOVÍROSES
EMERGENTES NO BRASIL. REVISTA UNINGÁ REVIEW, v. 30,
n. 3, 2017. Disponível em:
<http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/202
8>. Acesso em: 02 nov. 2020.
Tisserand R, Balacs T. Essential oil safety: a guide for health care
professionals. London: Churchill Livingstone; 2009.
 REFERÊNCIAS
TRONGTOKIT, Y. et al. Repelência comparativa de 38 óleos
essenciais contra picadas de mosquito. 2005. Disponível em:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/ptr.1637. Acesso
em: 02 nov. 2020
UNIYAL, A. et al. Behavioral Response of Aedes aegypti
Mosquito towards Essential Oils Using Olfactometer. Arthropod-
borne Diseases, p. 372-382, 2016.
VALENTIM, J. A.; SOARES, E. C. Guia didático: Extração de
óleos essenciais por arraste a vapor: sequência didática para
proporcionar aprendizagem de conceitos de química. UFMG,
Cuiabá, 2017.
Yamada K, Mimaki Y, Sashida Y. Effects of inhaling the vapour of
Lavandula burnatii super-derived essential oil and linalool on
plasma adrenocorticotropic hormone (ACTH), catechpolamine
and gonadotropin levels in experimental menopausal female rats.
Biol Pharm Bull.2005;28(2):378-9.
ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Tradução: ROSA,
E. F. F, Porto Alegre: ArtMed,1998, Reimpressão 2008, 234p.
ZARA, A. L. S. A., et al. Estratégias de controle do Aedes
aegypti: uma revisão. Epidemiologia e Serviço de Saúde,
Brasília, v. 25, n. 2, p. 391-404, 2016. Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S223796222016000200391&script=sci_abstract&tlng=pt >.
Acesso em 02 nov. 2020.