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mitos e realidade
André Nassif
andrenassif27@gmail.com
Departamento de Economia
Universidade Federal Fluminense – UFF
1ª onda:
final sec.
XIX: fordismo
(BK/eletricidade/
química/automotiva)
Globalização: Dimensões
Fato: integração do comércio global associado às revoluções tecnológicas. Na
verdade, foram 2 ondas de globalização (e não 3, como sugere o gráfico, posto
que a 1ª onda foi contida pelas crises do entreguerras)
Revolução
microeletrônica
e digital
Difícil responder.
Globalização: Dimensões
Mitos: globalização não implica eliminação de fronteiras nacionais, nem total ausência
de barreiras ao comércio: notem que, no que se refere ao fluxo de trabalhadores,
globalização não passa de mito. Ela é inquestionável no fluxo financeiro (após abertura
das contas-capital e quase generalização de regimes de câmbio flutuantes – Friedman
venceu Keynes após 1970) e nos fluxos de comércio globais. E mais, não prescinde de
Estados atuantes; muito pelo contrário – vide estratégias nacionais no Sul da Ásia,
especialmente, China e Índia (ver também Rodrik, 2011)
i)Equilíbrios múltiplos;
iii)E
perdas com o comércio para um dos países (ver caso em
Helpman e Krugman, 1985, pp.51-53).
P D = PW
PW
Q Qd Cd
Importação
Mercado mundial Mercado interno
10/26/21 Política Comercial 19
Efeito de uma tarifa sobre o excedente
dos consumidores, em ED
PD
DD OD
PD = P*(1 + t)
P*
P’*
Q1 Q2 C2 C1 Q
Excedente dos
produtores
PD = P*(1 + t)
P*
P’*
Q1 Q2 C2 C1 Q
Excedente dos
produtores,
após a tarifa
PD = P*(1 + t)
P*
P’*
Q1 Q2 C2 C1 Q
PD = P*(1 + t)
P*
P’*
Q1 Q2 C2 C1 Q
Custo social
na produção
PD = P*(1 + t)
P*
P’*
Q1 Q2 C2 C1 Q
Custo social do
consumo
PD = P*(1 + t)
P*
P’*
Q1 Q2 C2 C1 Q
a dotação de fatores dos países são consideradas dadas (na verdade, elas
podem ser criadas ou modificadas por políticas econômicas).
Esses gaps tecnológicos entre países avançados ou atrasados (ou que se
desindustrializaram precocemente) influenciam tanto o padrão estático de
comércio como as taxas de crescimento dos países no longo prazo.
Rearranging (1):
30
Modelo de Cimoli e Porcile (2010)
Dornbusch, Fischer and Samuelson’s (1977)Ricardian model:
Figure 3. Static Pattern of Specialization in the Ricardian Model with a Continuum of Goods
No neoclassical assumptions:
(11)
Então, podemos concluir até aqui que:
A capacidade de um país “fechar” o gap tecnológico e efetivar
o “catching up” com os países desenvolvidos depende da
relação entre a elasticidade-renda da demanda das
exportações e a elasticidade-renda da demanda das
importações (a primeira tem de ser superior à segunda; do
contrário, o crescimento é recorrentemente abortado por
crises estruturais do balanço de pagamentos).
- Practically no industrial policy from 1990 to 2003. Anyway, labor productivity was
jumped (between 1990 to 1998).
The case of Brazil
A brief analysis on Brazil’s economic reforms and some
previous indicators
2003-2014 (Lula da Silva – Dilma Rousseff’s governments)
- Three industrial plans (PITCE – 2004; PDP – 2008; and Brasil Maior – 2011)
characterized by lack of selectivity, excessive use of subsidies; lack of
performance requirements from entrepreneus, etc;
- Last, but not the least: overvaluation trend of the Brazilian real.
Brazil: Real effective exchange rate (REER) – 1988 to August, 2017
(Index-base = Jun-1994=100)
40
Tariff structure in selected countries (in
percentage)
Source: ECLAC-PADI
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Imports and exports pattern
Imports stability – importance of SS+SB (40%)
Primarization of exports – manufactured goods felt from 80% (1995) to 53% (2014). Rise of Primary goods
Among manufatured goods, RB augmented.
But among all Resource based goods (PP+RB): exports of non manufactured (PP) grew faster.
It’s not only about prices...
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Pattern of specialisation (1): RCA
Deepening of manufactured goods
exports disadvantages
Brazilian Revealed Competitive Advantages
Balassa index
Vantagem
comparativa
do Brasil
concentrada em
commodities
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Pattern of specialisation (2): (lack of)
diversification of Brazilian trade
Diversification of imports versus recent concentration of
exports – vide Cimoli e Porcile (2010): menor diversificação
de exportações/maior gap tecnológico (caso do Brasil).
2016
Primary goods 0,149
Resource based industry 0,117
Labour intensive 0,116
Scale intensive 0,084
Specialized suppliers 0,086
Science based 0,250
TOTAL 0,035
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Pattern of specialization (3): Intensive and
extensive margins of trade
IM = Brazilian market share in goods that the country traditionally exports (consolidated
markets)
EM = increase of the market share in old or new goods highly demanded by global markets
Brazilian export growth was based on world market expansion and not on
expansion/diversification of the export basket.
Table 4: The intensive (IM) and extensive margin (EM) of Brazilian exports by product groups (1990-
2016) IM
EM IM
1990 2000 2010 2016 1990 2000 2010 2016
Primary goods 50.1 94.4 97.3 93.7 11.1 2.0 4.5 6.4
Resource based industry 77.9 89.9 87.6 96.8 5.2 1.6 1.8 1.7
Labour intensive 94.2 98.2 98.9 99.3 1.9 0.7 0.6 0.5 EM
Scale intensive 94.4 98.1 98.8 98.9 1.9 1.0 1.1 1.1
Specialized suppliers 96.0 99.2 99.3 99.6 1.2 0.5 0.7 0.7
Science based 97.2 99.2 98.6 99.5 0.9 0.7 0.5 0.4
But, mainly
TOTAL 88.2 96.7 96.3 98.2 2.6 1.0 1.5 1.4 commodities
Source: Calculated by the authors, based on COMTRADE database.
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Pattern of specialisation (5):
intra-industry trade
Baixo índice de
comércio intraindustrial:
E.U.A e EU em torno
de 0.60
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Geographical distribution of Brazilian
Exports and Imports
Global trader (nem tudo está perdido
Diversification marked by the reduction of traditional
partners (USA, EU) versus gains of China’s market
share.
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Conclusões:
Processo de globalização produtiva, tecnológica, comercial e financeira é
inquestionável.
andrenassif27@gmail.com