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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA MECÂNICA

Geometria da Parte Ativa das Ferramentas de


Corte
Grupo: Francisco Wanderley
Hugo Lira
Luiz Bonfim
Marcos de Araújo
Ricardo Gomez

Campina Grande, Setembro de 2016


Sumário
• Generalidades
• Terminologia Geral
• Movimentos da Peça e da Ferramenta
• Sistema de Referência
• Ângulos Efetivos e da Ferramenta
• Convenção de Sinais para Ângulos
• Grandezas de Avanço, de Penetração e de Usinagem
• Quebra-Cavacos
Generalidades
• Definições e nomenclaturas de aplicação limitada à ferramenta
simples de corte para torneamento (Norma DIN 768, 1930)
• Procurou-se reformular as normas, partindo de 3 premissas
básicas
1. Conceitos e definições aplicadas a todos os processos de
usinagem;
2. Correlação lógica entre os conceitos geométricos;
3. Levar em conta os conceitos tradicionais na medida do possível
Generalidades
• Os conceitos da nova norma se apoiam no caso geral do
processo de usinagem, no qual a direção de avanço não é
perpendicular à direção de corte.
• Todos os estudos conduziram às normas DIN 6580 (1963) e DIN
6581 (1966) Norma ISO 3002 (1977) Norma ISO 3002/1
(1982), que é a norma internacionalmente aceita e
industrialmente utilizada.
Terminologia Geral
 Superfícies da Peça:
• Superfície a usinar: É a superfície da peça a ser removida pela usinagem
• Superfície usinada: É a superfície desejada, produzida pela ação da ferramenta de
corte.
• Superfície Transitória: É a parte da superfície
produzida na peça pelo gume da ferramenta e
removida durante o curso seguinte de corte,
durante a rotação da peça ou da ferramenta ou
pelo gume secundário.
Terminologia Geral
 Elementos da Ferramenta:
• Corpo: É a parte da ferramenta que segura
as lâminas ou pastilhas de corte ou na qual
são produzidos os gumes.
• Haste: É a parte pela qual a ferramenta é
fixada
• Furo da Ferramenta: É o furo pelo qual a
ferramenta pode ser colocada ou fixada num
eixo, árvore ou mandril.
• Eixo da Ferramenta: É a linha de centro da haste
ou do furo da ferramenta.
Terminologia Geral
• Partes Ativas: São as partes funcionais ou cortantes da ferramenta e que
compreendem os elementos produtores de cavaco (gumes, face e flanco).
• Base: É uma superfície plana na haste da ferramenta, paralela ou perpendicular ao
plano de referência da ferramenta, útil para orientar a ferramenta na sua fabricação,
afiação e medição.
• Cunha: É a porção da parte ativa da ferramenta incluída entre a face e o flanco.
Terminologia Geral
Terminologia Geral
 Superfícies da Ferramenta:
• Face: É a superfície sobre a qual cavaco escoa.
• Face Reduzida: É uma superfície especialmente preparada e separada do resto da
face por um ressalto e projetada de tal forma que o cavaco entra em contato apenas
com a face reduzida.
• Flanco: É a superfície voltada à correspondente superfície transitória da peça.
Terminologia Geral
• Quebra-Cavacos: É uma modificação da face destinada a controlar ou
quebrar o cavaco, consistindo quer de uma ranhura integral ou de uma
obstrução.
Terminologia Geral
 Gumes
• Gume: É a aresta formada pela face e o flanco, a qual efetua o corte. Temos o gume
principal da ferramenta e gume secundário da ferramenta.
• Gume ativo: É a parte do gume que está realmente engajada no corte, num dado
momento, gerando tanto superfície transitória como a superfície usinada.
• Quina: É a parte na qual se encontram os gumes principal e secundário.
A quina pode ser curva (arredondada), reta (chanfrada) ou
simplesmente ponto de interseção dos gumes.
• Ponto selecionado do Gume: É um ponto escolhido no gume, com o
objetivo de definir as superfícies e ângulos da ferramenta.
Movimentos da Peça e da Ferramenta
• Movimento de Corte
• Movimento de Avanço
• Movimento resultante (efetivo) de corte
Movimentos da Peça e da Ferramenta
Movimentos da Peça e da Ferramenta

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