Arte contemporânea

Não é o conteúdo, mas o veículo

que faz a obra de arte
Uma das características fortes da arte
contemporânea é a sua ruptura com a noção de
estética. Com arte contemporânea, o significado
da palavra arte expandiu-se dramaticamente. A
arte já não se apoia apenas em critérios
estéticos, isto é, numa busca pelo belo. Já não é
uma questão de formas de conteúdo, de estilo,
ou da visão do artista.

"Le médium c'est le message"

A Land Art nasceu em 1967, e prosseguiu também a ruptura com os objectos. Os
espaços naturais, as paisagens alteradas industrialmente converteram-se em material
de configuração artística. Os artistas deixam de utilizar a paisagem, por exemplo, como
um fundo decorativo de uma escultura, para transformarem os próprios espaços
naturais em verdadeiros objectos artísticos.Estes criadores aceitam como com elemento
constituitivo da própria obra, elementos tão aleatórios como a chuva ou o vento. A obra
só termina quando se degrada por completo.
As Instalações são montagens multimédia, onde o
artista recorre a meios como a fotografia,
escultura, o vídeo ou o computador. Uma das suas
características mais evidentes é o recurso à
diversidade de materiais de modo a provocar uma
percepção multissensorial (táctil, olfactiva,
visual...). No desenvolvimento natural da arte
conceptual, as instalações são também
intervenções reflexivas que a partir da
transfiguração dum dado espaço nos interpelam.
A Performarte, tradução portuguesa de
Performance que em inglês significa "execução",
resulta da especialização da Body Art, onde o
corpo é utilizado como meio expressivo num
determinado espaço ou envolvimento, mas sem as
intenções estéticas exploradas por exemplo, no
ballet. Prosseguindo objectivos estético-
expressivos, o artista pode mutilar-se ( Gina
Pane ), suicidar-se (Schwarkorgler, 1969), ou
assumir a sua própria vida como como arte ( J.
Beuys).
A Arte de Envolvimento e de Participação
(environnement), trabalha sobre a concepção de
um espaço tridimensional onde se criam obras do
imaginário artístico. Nesta arte procura-se quebrar
as barreiras entre o espectador e a situação,
levando o primeiro a abandonar-se ao espaço que
o envolve, interagindo com ele.
« ARCOmadrid cumpre as suas
promessas…uma vez mais.
Olhando o Passado…em direcção ao
Futuro.
ARCOmadrid 2010. »

Controversia religiosa na
Feira de Arte Moderna
ARCO Madrid
The ARCO modern art fair in Madrid has its
first controversy of the year with a work
‘Stairway to Heaven’ from the young Madrid
artist, Eugenio Merino.
It shows an Arab on his knees praying, with a
Catholic priest on the Arab’s back also knelt in
prayer and with a Rabbi in turn standing on the
shoulders of the priest.
The work, made from resin, silicone and
human hair, has already sold to a Belgian
collector for 50,000 €
The Israeli Embassy has complained about the
work ‘Stairway to Heaven’
They have commented that the freedom of
expression or freedom of art serves on
occasions only as a simple mask for prejudice.
‘An offensive message does not stop the hurt
because it pretends to be an artistic work’.
The artist has said he did not want to provoke
with the work, saying that his idea was ‘the co-
existence of the three religions, each making a
common effort to reach God on the literal
plain’.
 Chiharu Shiota
born 1972 in Osaka, Japan 　 lives
and works in Berlin

When Mind Takes Shape

Breath of the Spirit

100-Day Art and Sea Adventure
Room of Memory
Depois do sonho
stage design
State of Being
Breath of the Spirit
During Sleep, 2005
Museum on the Seam é um museu único em Israel, a exibição de arte
contemporânea lida com diferentes aspectos da realidade sócio-política.
Através das obras de artistas de Israel e estrangeiros, que respondem ao stress
e tensão entre e dentro dos grupos, o museu convida os visitantes a examinar o
grau de influência do ambiente social sobre o indivíduo e vice-versa.
Entre o local e o universal, entre as ideologias do pluralismo e o extremismo, a
mensagem do museu apela à escuta e à discussão, para aceitar o outro e os
diferentes de nós e ao respeito pelos nossos semelhantes e sua liberdade.
O Museum on the Seam é um museu de arte sócio-político
contemporâneo situado em Jerusalém. O Museu apresenta a arte
como uma linguagem sem fronteiras, a fim de levantar questões
sociais polémicas para discussão pública.

O Museu tem o compromisso de analisar a realidade social dentro

dos conflitos regionais, para avançar no diálogo face à discórdia e
para fomentar a responsabilidade social, que é baseada no que
todos temos em comum e não o que nos separa.

Entre maio de 2005 e junho de 2008, o Museu tem apresentado

uma série de exposições sobre o tema dos direitos humanos.

Esta série foi aberta com DEAD END que lidava com a ameaça
que a violência representa para o nosso tecido social.
Os países estão divididos entre si por fronteiras ... Fronteiras são linhas. Milhões
de homens estão mortos por causa dessas linhas. Milhares de homens estão
mortos porque não conseguem atravessá-las ...
Han Yang, War Games, China, 2004 , assemblage 200x200 cm
A segunda exposição da série IGUAL E MENOS
IGUAL foi inaugurada em Setembro de 2006.

Tratava do trabalho / escravidão e expunha a

existência do homem angustiado num mundo de
globalização e migração.
 O trabalhador de esgoto olhando para nós, enquanto nós o avaliamos a partir de
nosso ponto de vista “superior”.

Heidi Stern , The Man-hole, Germany, 2004, Clay, oil color and metal, 14x20 cm.
In the summer of 2007 BARE LIFE opened at the
Museum, the third exhibition and last in the series
dealing with human rights. The exhibition, which
closed in June 2008, dealt with the disintegrating
line between abnormal and normal situations. The
exhibit pointed to the dangerous place where a
temporary emergency situation can be turned into
a legitimized status quo accepted by the silent
majority, a situation that can in the end lead to a
paranoia of suspicion and to the use of violence to
re-establish public order.
Paul McCarthy
Basement Bunker: Painted Queen Small Blue Room, U.S.A, 2003
C print on aluminum (photo by Anne-Marie Rounkle)183x122cm
Exhibition HEARTQUAKE, which was
dedicated to exploring anxiety in its local and
universal contexts, was opened in July 2008.
HeartQuake tried to expose and to
accentuate people’s emotional confrontation
with their surroundings, and through the
prism of anxiety to examine their responses
as injurers and as injured - with the aim of
understanding and influencing the dynamics
of social and political relations.
Paulina Wallenberg-Olsson
Bulletproof Evening Gown (exhibition copy), Sweden,1993
Fabric sculpture,
180x70x70 cm
Vahram Aghasyan, Ghost City, Armenia, 2005-2007
Digital print, 100X130 cm
In May 2009 NATURE NATION opened at the
Museum Nature Nation is based on diverse aspects
of distinctions, positions, beliefs, ideologies, and
social, political and economic points of departure
that explore the complex encounter between man
and the environment and between man and
nature. The exhibition proposed a critical reading,
which presumes that the encounter between them
is a mirror for broader phenomena. This mirror
reflects the crisis in the relations between man and
nature, which finds expression in neglect, conquest
and deterioration.
Edward Burtynsky
China Recycling #9, Circuit Boards/Guiyu,2000, Guangdong Province, 2004
Exhibition print, 122x147 cm

“While in the past, people would interpret anomalous climatic phenomena as a sign
of the Lord’s punishment, today we know that such phenomena are not necessarily
accidental, nor are they an expression of His wrath: they are largely a result of man’s
actions.
In January 2010, exhibition HomeLessHome opened at the
Museum. HomeLessHome aspired to investigate the relationship
between the private home and the state. It studied the formal and
functional similarity between the two spaces which enabled the
definition of both as "home" (the national home), and the
difference between them, which traditionally places the former in
the private (or natural) sphere and the latter in the political sphere.
The difference was explored in light of the traditional placement
(since Aristotle) of the home as the "other" of the political,
containing what has been removed from it, and thus defining the
contours of the political, which it may not trespass. The home is
seen as something "natural", as a space dominated by needs that
are of no interest to the designed public space. Its interior is
identified as a private, safe space, beyond the reach of legitimate
intervention of the state.
Michael Wolf, Image A27 from the series Architecture of Density,
Hong Kong, 2003
Eyad Baba, Gaza, Palestine, 2009, Color photograph 80/135 cm

Eyad Baba takes photographs of Gaza in wartime and in intervals between

bombardments. His work is a documentation that needs no interpretations or
explanations. In this photograph, both house and its inhabitants continue with their
daily routines, despite the changing reality.
Currently the Museum is showing exhibition The Right to Protest.

In the words of Camus, the right to protest is

effected as one of the universal and humane
foundation stones of freedom and liberty.