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2ª fase 2019
POPPER KUHN
Texto F
Aquilo em que nós acreditamos (bem ou mal) não é que a teoria de Newton ou a de Einstein
sejam verdadeiras, mas sim boas aproximações à verdade, [...] podendo ser superadas por
outras melhores.
Karl Popper, O Realismo e o Objetivo da Ciência, Lisboa, Publicações D. Quixote, 1997
2ª fase 2012
Texto E
[…] Se dos dados da observação vulgar se conclui que «todos os corpos caem», a generalização
indutiva consistiu somente em considerar permanente uma relação ocasionalmente
conhecida, o que levou, consequentemente, a procurar a justificação causal dessa
permanência e a falar de gravidade. Quando, no mesmo domínio, se concluiu da experiência,
por exemplo, que «todos os corpos caem no vácuo com igual velocidade», e se determinou a
velocidade da queda livre, a indução generalizou um dado experimental, elevando-o à
categoria de relação constante.
Vieira de Almeida, «A Crise Socrática», in Obra Filosófica II, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,1987
3.1. Identifique as duas vantagens da indução a partir dos «dados da observação vulgar» a que
o texto faz referência.
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1ª fase2013
2ª fase 2013
(A) problemas.
(B) observações.
(C) experiências.
(D) generalizações.
1ª fase 2014
2ª fase 2014
Considere-se, para usar outro exemplo, os homens que chamaram louco a Copérnico por este
proclamar que a Terra se movia. Eles não estavam simplesmente errados, nem completamente
errados. Para eles, a ideia de posição fixa fazia parte do significado de «Terra». [...] De modo
correspondente, a inovação de Copérnico não se limitava a mover a Terra. Era, em vez disso,
todo um novo modo de olhar para os problemas da física e da astronomia, um modo de olhar
que mudava necessariamente o significado quer de «Terra», quer de «movimento».
T. Kuhn, A Estrutura das Revoluções Científicas, Lisboa, Guerra & Paz, 2009, p. 205 (adaptado)
Para Kuhn, exemplos como o do texto anterior apoiam a ideia de que paradigmas diferentes
são
(A) extraordinários.
(B) comparáveis.
(C) incomensuráveis.
2. Leia o texto.
2.1. De acordo com Kuhn, como se explica a passagem da ciência normal para a ciência
extraordinária?
Na sua resposta:
2.2. Apresente uma crítica à perspetiva de Kuhn acerca do desenvolvimento da ciência. Na sua
resposta, comece por explicitar o aspeto da perspetiva de Kuhn a que a crítica apresentada diz
respeito.
2ª fase 2015
1ª fase 2016
1ª fase 2017
Barry Marshall, médico [...] na Austrália, descobriu que muitos cancros do estômago [...] são
causados por uma bactéria chamada Helicobacter pylori. Embora as suas descobertas fossem
fáceis de comprovar, o conceito era tão radical que iria passar mais de uma década até ser
aceite entre a comunidade médica. Os institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos, por
exemplo, só subscreveram oficialmente a ideia em 1994. «Devem ter morrido sem
necessidade centenas, mesmo milhares de pessoas com úlceras», disse Marshall [...] em 1999.
O caso apresentado no texto anterior corresponde à descrição feita por Kuhn da comunidade
científica num período de ciência normal, uma vez que
d) as teorias radicais, ainda que a comunidade científica as considere atraentes, são difíceis de
comprovar.
2ª fase 2017
5. Leia o texto seguinte.
Em 1900, num notável momento de arrogância, o célebre físico britânico Lord Kelvin declarou:
«Já não há nada de novo para se descobrir na física. Restam apenas medições cada vez mais
precisas.»
B. Dupré, 50 Ideias de Filosofia que precisa mesmo de saber, Alfragide, Publicações D. Quixote, 2011, p. 138.
De acordo com a perspetiva de Kuhn acerca da ciência, a declaração de Lord Kelvin exemplifica
a maneira de encarar a atividade científica nos períodos
Uma coisa requerida para uma nova teoria ser um avanço claro em relação a uma teoria
prevalecente até então é que a nova teoria tenha mais conteúdo testável do que a teoria
anterior. Mas Kuhn [...] nega que uma revolução científica resulte alguma vez nesta espécie de
superioridade nítida. A ideia subjacente é que numa revolução científica há ganhos mas
também perdas, de modo que as duas teorias são incomparáveis quanto ao conteúdo.
J. Watkins, Ciência e Cepticismo, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1990, p. 189 (texto adaptado).
(C) Nenhum cientista admite que alguma teoria empírica seja preferível a outra.
(D) O conteúdo testável de uma teoria não é relevante para a sua avaliação.
Grupo IV 3. Que razões levaram Popper a opor-se à perspetiva segundo a qual a ciência
começa com a observação?
1ª fase 2018
a) Se há instabilidade política no Reino Unido, os preços das ações na bolsa de Londres caem.
b) Se há instabilidade política no Reino Unido, os preços das ações na bolsa de Londres
alteram-se.
Qual das proposições seria mais interessante para um cientista que usasse o método proposto
por Popper? Justifique a sua resposta.
3. Será que a avaliação das teorias científicas é determinada por critérios objetivos?
2ª fase 2018
5. Popper defende que, quanto mais falsificável for uma dada afirmação, mais interessante ela
é para a ciência.
6. Popper afirma que a ciência começou com a invenção do método crítico e considera que os
cientistas agem de modo conscientemente crítico sobretudo quando
1ª fase 2019
GRUPO IV
3. Leia os textos seguintes.
Claro que o cientista individual pode desejar estabelecer a sua teoria, em vez de a refutar.
Mas, do ponto de vista do progresso na ciência, esse desejo pode induzi-lo seriamente em
erro. Mais ainda, se não examinar a sua teoria preferida de modo crítico, outros o farão por
ele. […] Para que uma nova teoria constitua uma descoberta ou um passo em frente, deve
entrar em confronto com a que a antecedeu [...]. Neste sentido, o progresso na ciência – ou,
pelo menos, o progresso significativo – é sempre revolucionário.
K. Popper, O Mito do Contexto. Em defesa da ciência e da racionalidade, Lisboa, Edições 70, 2009, pp. 32, 41-42.
(Texto adaptado)
Sir Karl [Popper] acentua os testes realizados para explorar as limitações da teoria aceite ou
para submeter à tensão máxima uma teoria vulgar. Entre os seus exemplos favoritos […] estão
as experiências de Lavoisier sobre a calcinação e as expedições para observar o eclipse solar de
1919 […]. Claro que estes são testes clássicos, mas, ao usá-los para caracterizar a atividade
científica, Sir Karl omite algo de muito importante a seu respeito. Episódios como estes são
muito raros no desenvolvimento da ciência. […] São aspetos ou exemplos do que algures
chamei «investigação extraordinária» [...]. Sugiro, portanto, que Sir Karl caracterizou todo o
empreendimento científico em termos que só se aplicam às suas partes ocasionalmente
revolucionárias.
T. Kuhn, A Tensão Essencial, Lisboa, Edições 70, 1989, pp. 329-330. (Texto adaptado)
2ª fase 2019
ARTE E RELIGIÃO
GRUPO V
A seguinte estrofe do poema Gozo e Dor, de Almeida Garrett, é um exemplo de que a arte
transmite sentimentos.
Na sua resposta:
– identifique, referindo o seu nome, a teoria da arte segundo a qual toda a arte transmite
sentimentos;
Muitas pessoas – filósofos, teólogos e cientistas – afirmam que temos bons argumentos a
favor da existência de Deus: uns defendem que a própria ideia de Deus implica a sua
existência; outros sustentam que tem de haver uma causa para o Universo e que essa causa só
pode ser Deus; outros, ainda, alegam que a ordem que encontramos na natureza não pode ser
fruto do acaso e que Deus é a melhor explicação para essa ordem; e há quem considere outros
argumentos.
Na sua resposta, considere o argumento (ou prova) que estudou a favor da existência de Deus
e:
– identifique, referindo o seu nome, esse argumento (ou prova) a favor da existência de Deus;
– apresente inequivocamente a sua posição; – argumente a favor da sua posição
1ª fase 2015
GRUPO V
Será que julgar a beleza das coisas é simplesmente dar voz aos nossos sentimentos?
Na sua resposta,
Será que a resposta religiosa para o problema do sentido da vida é satisfatória? Na sua
resposta,
2ª fase 2017
PERCURSO A – A experiência estética
2ª fase 2018