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2021.2
AULA 2
Princípios do Direito
Ambiental
• Ponderação
• Técnicas de ponderação
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Princípios específicos
Ubiquidade
• Princípio da ubiquidade
Agenda 21 (Eco-92)
4.23. Os próprios Governos também desempenham um papel no
consumo, especialmente nos países onde o setor público ocupa uma
posição preponderante na economia, podendo exercer considerável
Princípios de
influência tanto sobre as decisões empresariais como sobre as opiniões
do público. Conseqüentemente, esses Governos devem examinar as
políticas de aquisição de suas agências e departamentos de modo a
Direito aperfeiçoar, sempre que possível, o aspecto ecológico de suas políticas
de aquisição, sem prejuízo dos princípios do comércio internacional.
Direito mais agressivos ao ambiente (ex. art. 153, IV, §3º, I, CRFB/88)
Declaração Rio 92
Direito
vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza.
Solidariedade intergeracional
AMBIENTAL. INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. CAMPO DE APLICAÇÃO. LEI 9.605/1998.
TRANSPORTE IRREGULAR DE CARVÃO VEGETAL DE ESPÉCIES NATIVAS. INDÚSTRIA
SIDERÚRGICA. INFRAÇÃO PENAL E ADMINISTRATIVA.
MULTA. LEGALIDADE. DISTINÇÃO ENTRE SANÇÃO ADMINISTRATIVA E SANÇÃO
PENAL. LEGITIMIDADE DO DECRETO REGULAMENTADOR.
1. Cuida-se de Ação Ordinária proposta com o fito de afastar multa aplicada em razão de transporte
irregular de carvão vegetal. O juízo de 1º grau julgou improcedente o pedido, mas o Tribunal
regional reformou a sentença e declarou nulo o auto de infração.
(...)
Princípios de
6. De forma legalmente adequada, embora genérica, o art. 70 da Lei 9.605/1998 prevê, como
infração administrativa ambiental, "toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo,
promoção, proteção e recuperação do meio ambiente". É o que basta para, com a complementação
do Decreto regulamentador, cumprir o princípio da legalidade, que, no Direito Administrativo, não
Direito pode ser interpretado mais rigorosamente que no Direito Penal, campo em que se admitem tipos
abertos e até em branco.
(...)
Ambiental 9. Uma das condutas mais danosas à biodiversidade brasileira atualmente (e à dos países vizinhos,
sobretudo Paraguai e Bolívia, de onde o produto vem sendo crescentemente importado, após
extração ilegal) é a utilização, pela siderurgia, de carvão vegetal derivado de espécies da flora nativa,
prática arcaica, incompatível com os padrões de responsabilidade social apregoados pela indústria,
tudo a demandar intervenção enérgica do Poder Público.
10. Não mais se admite, nem se justifica, que para produzir ferro e aço a indústria brasileira condene
as gerações futuras a uma herança de externalidades ambientais negativas, rastros ecologicamente
perversos de uma atividade empresarial que, por infeliz escolha própria, mancha sua reputação e
memória, ao exportar qualidade, apropriar-se dos benefícios econômicos e, em contrapartida,
literalmente queimar, nos seus fornos, nossas florestas e bosques, que, nas fagulhas expelidas pelas
chaminés, se vão irreversivelmente.
11. Recurso Especial provido.
(REsp 1137314/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
17/11/2009, DJe 04/05/2011)
Princípios específicos
Usuário/Poluidor pagador
• Princípio do Usuário/Poluidor Pagador
Dado o caráter difuso e esgotável dos bens ambientais, todos que seja
responsáveis pela utilização desses bens em seu proveito (e em detrimento
da sociedade) devem arcar com este déficit da coletividade.
Esse prejuízo ambiental, quando possível de ser suportado e trouxer
Princípios de
benefícios para a sociedade, deve ser internalizado por aquele que usa do
meio ambiente em seu proveito. Se, entretanto, não houver a possibilidade
de internalização, o produto não pode ser fabricado ou consumido.
Direito
Ambiental Art. 19, I, da Lei 9.433/1997 – Não se compra água. O pagamento se dá
pela utilização da água.
Declaração do Rio
Princípio 15 : Com a finalidade de proteger o meio ambiente, os Estados
Direito
de certeza científica absoluta não deverá ser utilizada como razão para que
seja adiada a adoção de medidas eficazes em função dos custos para
impedir a degradação ambiental.
Ambiental
Deve-se evitar qualquer risco de dano ambiental nos casos em que não há
certeza científica sobre a potencialidade lesiva de um empreendimento.
Inverte-se, com isso, o ônus da prova, cabendo ao empreendedor
demonstrar que a atividade que propõe não apresenta qualquer risco de
lesão ao meio ambiente.
CRFB/1988
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder
Princípios de Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
Ambiental
para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do
proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública
de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de
resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma
agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante
Ambiental
§ 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma
agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
§ 3º Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de
rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
§ 4º O orçamento fixará anualmente o volume total de títulos da dívida agrária,
assim como o montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária
no exercício.
§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de
transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu
proprietário não possua outra;
II - a propriedade produtiva.
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e
Princípios de
fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.
Direito Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende,