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Olhos

para ver Michelle D. Craig


Primeira conselheira na presidência geral das Moças
“O que vocês vêem
pela janela?”
“ Vocês também podem orar para que o
Senhor abra seus olhos de modo que
VEJAM o que normalmente não
veriam.”
Talvez as coisas mais importantes que
precisamos ver com clareza são:

Quem é Deus
e
Quem realmente
somos
E quem nós somos?
“filhos e filhas de pais celestiais, “com uma
natureza divina e um destino eterno”. 
Peçam a Deus que lhes revele essas verdades e
perguntem como Ele Se sente a seu
respeito.
Quanto mais profundamente compreenderem
sua verdadeira identidade e seu propósito,
mais influência isso terá sobre todas as
outras coisas em sua vida.
Como entender quem eu sou e o meu
valor para Deus pode me ajudar em
TODOS os aspectos da minha vida?
Entender como Deus nos vê prepara o
caminho para vermos as pessoas como
Ele as vê.
O colunista David Brooks disse:

“A maioria dos problemas de nossa


sociedade acontece porque as
pessoas não sentem que foram
notadas. (…) [Há uma] característica
(…) essencial na qual todos temos
que (…) melhorar, [que] é ver uns
aos outros e ser vistos
profundamente”.
Jesus Cristo vê as pessoas profundamente.
“Ele vê os indivíduos, suas
necessidades e quem eles podem se
tornar. Quando outras pessoas viram
pescadores, publicanos ou
pecadores, Jesus viu discípulos;
quando viram um homem possuído
por demônios, Jesus viu além
daquela aflição aparente, percebeu o
que aquele homem tinha e o curou.”
Mesmo em nossa vida ocupada, podemos
seguir o exemplo de Jesus e ver
indivíduos — com suas necessidades,
sua fé, sua luta e quem eles podem se
tornar.
Como meta, façamos duas perguntas
a nós mesmas e registremos em
nosso diário pessoal:
• “O que tenho feito que devo
parar de fazer?”

• “O que não tenho feito que


devo começar a fazer?”
“Aprendi recentemente uma valiosa lição sobre o
que é ver profundamente com uma moça chamada
Rozlyn.”
Esta história foi compartilhada por uma
amiga que estava desolada pelo fato de o
marido, com quem ela estivera casada
por 20 anos, ter ido embora.
Com os filhos dividindo o tempo entre os
pais, a perspectiva de frequentar a Igreja
sozinha parecia algo assustador.
Ela contou:
“Em uma Igreja em que a família é de
extrema importância, sentar-se
sozinha pode ser algo doloroso.
No primeiro domingo, entrei orando
para que ninguém falasse comigo.
Estava sendo muito difícil segurar as
lágrimas. Sentei-me no lugar de
sempre, esperando que ninguém
notasse o quão vazio o banco estava.
Uma moça se virou e olhou para
mim. Eu fingi um sorriso e ela
sorriu para mim. Vi que ela estava
preocupada. Orei silenciosamente
para que ela não viesse conversar
comigo, pois eu não tinha algo
positivo para falar e sabia que ia
chorar. Olhei para baixo e evitei
olhar para ela.
Durante a reunião, percebi que, às vezes, ela
olhava para mim.
Assim que a reunião terminou, ela veio direto ao
meu encontro.
‘Oi, Rozlyn’, sussurrei. Ela me abraçou e disse: ‘Irmã
Smith, sei que hoje está sendo um dia difícil para
você. Sinto muito. Eu amo você’.
Como previsto, comecei a chorar e ela me abraçou
novamente. Mas, enquanto me distanciava,
pensei:
‘Talvez eu consiga superar isso’.
Aquela adorável moça de 16 anos, com menos da
metade de minha idade, veio até mim todos os
domingos durante aquele ano para me abraçar e
perguntar: ‘Como vai?’ Isso fez uma grande diferença
a respeito de como eu me sentia ao ir à igreja. A
verdade é que comecei a esperar por aqueles abraços.
Alguém me notou. Alguém sabia que eu estava lá.
Alguém se importou”.
“Testifico que Jesus Cristo nos ama e que pode nos
conceder olhos para ver mesmo quando é
difícil, mesmo quando estamos cansados, mesmo quando
estamos sozinhos e mesmo quando os resultados não são
os que esperávamos. Por meio de Sua graça, Ele nos
abençoará e aumentará nossa capacidade. Por meio do
poder do Espírito Santo, Cristo nos tornará capazes
de ver a nós mesmos e a outras pessoas como Ele as vê.
Com a ajuda Dele, podemos discernir o que é mais
necessário. Podemos começar a ver a mão do Senhor
operando nos detalhes comuns de nossa vida — nós
veremos profundamente.
E assim, naquele grande dia, “quando ele aparecer, [que]
sejamos como ele, porque o veremos como ele é; que
tenhamos esta esperança”

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