A PRÁTICA DO BEM.

A LONGANIMIDADE SEGUNDO CRISTO

1 PEDRO 3.13-17

1Pe 3:13 Ora, quem é o que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?
1. Seguir as leis e cumprir com as obrigações é dever de todo cidadão. O cristão como
tal, deve seguir as leis que não contrariam a fé que professa.
2. O Estado tem a obrigação de defender os
1 seus cidadãos, é claro que em regime
totalitário, o que menos importa é o bem do cidadão (basta vermos o que está
acontecendo no Egito).
3. O cristão muito mais que qualquer outro cidadão, sabe que toda autoridade vem de
Deus. Assim ele deve ser zeloso do bem.

1Pe 3:14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, bem-aventurados sereis; e
não temais as suas ameaças, nem vos turbeis;
1. Mesmo sendo otimista em relação ao crente na prática do bem, Pedro não tira de todo
a possibilidade de que venhamos a sofrer. Mas se ocorrer, seja por amor da justiça.
Talvez aqui Pedro esteja refletindo o ensino de Jesus em Mateus 5.10.
2. O temor do cristão deve ser o de desobedecer a Deus, pois Ele tem poder de até jogar
a alma no inferno (Mt 10.24-28).

1Pe 3:15 antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre
preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão
da esperança que há em vós;
1. A perseguição poderia levar alguns crentes a trocar o Senhor por César. Mesmo que
houvesse sofrimento o crente deveria firmar-se em Cristo.
2. Possivelmente ‘santificai a Cristo’ signifique a honra que deveria ser dada somente ao
Senhor.
 3. “Mansidão e temor”. ‘Mansidão’ no trato com os que nos pedem a razão da nossa, e
‘temor’, no sentido de não fraquejarmos a ponto de negarmos Aquele em quem temos
crido.
4. A ‘esperança que há em vós’ é tanto dirigida aos fatos presentes na vida dos crentes
como no seu aspecto escatológico, as coisas reservadas para os dias finais.

1Pe 3:16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós,
fiquem confundidos os que vituperam o vosso2bom procedimento em Cristo.
1. A boa consciência é aquela que não sofre agravo, que popularmente dizemos: “tenho a
consciência tranquila”; é pura em saber que age em prol da justiça. Tal consciência é
resultado da boa conduta cristã.
2. Aqueles que buscarem o nosso mal não terão do que nos acusar e ficarão
envergonhados. Por isso a insistência para termos uma vida adequada aos que
professam o nome de Cristo.

1Pe 3:17 Porque melhor é sofrerdes fazendo o bem, se a vontade de Deus assim o
quer, do que fazendo o mal.

1. Nenhum sofrimento é bom, mas pior será o sofrimento pela prática do mal. O crente
jamais deverá deixar-se vencer do mal (Rm 12.21).
2. O melhor é estar no centro da vontade de Deus do que em qualquer outro lugar; se em
determinados momentos da vida o sofrimento vier sobre nós, mesmo tendo praticado o
bem, devemos fazer o que Paulo nos ensinou: “em tudo dai graças”.
3. Jamais o crente deve sofrer porque praticou o mal, pois essa não é a conduta que se
espera dele. Se sofrer, sofreu com justiça; em nada será diferente de qualquer ímpio.

Pr. Eli da Rocha Silva

06/02/2011 – Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera - SP