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s Festas Bíblicas

1. A Páscoa do Senhor - 13
2. A Festa dos Pães Asmos - 23
3. A Festa das Primícias 29
4. A Festa dos Pães das Primícias – Pentecostes - 35
5. O Dia das Trombetas - 45
6. O Grande Dia da Expiação - 51
O Yom Kippur e Seu Ritual Especial de Sacrifício - 55
7. A Festa dos Tabernáculos - 61

Outras festas
Purim - 67
Hanucah – Dedicação do Templo - 73

Livros da Bíblia: Levítico: Adoração e


Santidade - Segunda Parte

 A proibição de comer sangue prescrita nos textos de Gênesis 9.4 e Levítico 3.17; 7.26;
17.12-17 foi adotada pela Igreja Primitiva (Atos 15.29) e estendeu- se até os dias de
hoje, com base no que prescreve o final do texto de Levítico 17.11, que informa que é o
sangue (de Cristo) que faz a expiação pelo pecado do povo. Até o sangue derramado
era coberto (Levítico 17.13). Esse ensino sobre o sangue coberto é direcionado à
pessoa de Jesus Cristo, no Novo Testamento, da seguinte forma: 1)A salvação é pelo
sangue (1Pedro 1.18,19). 2)Há justificação pelo sangue (Romanos 5.9). 3)Há
purificação pelo sangue (Hebreus 13.12). 4)Temos a vitória pelo sangue (Apocalipse
12.11). 5)Cristo não é tão-somente o Sacrifício que foi oferecido a Deus, mas também
o Sacerdote que o entrega. O Sacerdote no Antigo ou Velho Testamento tinha a função
de comparecer diante do Senhor (Deus), substituído e representando o povo. O serviço
dos sacerdotes era para o povo e em benefício do povo de Israel.

I - CRISTO, O SUMO SACERDOTE: Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote que de uma só


vez realizou o sacrifício perfeito. Esse ministério de Cristo, realizado tanto na terra
quanto no céu, é em benefício daqueles que crêem (Hebreus 8.1-9). Através de Cristo,
nós temos ousadia para entrar na presença de Deus (o Antigo Santuário), onde somente
os sacerdotes podiam entrar na Antiga Dispensação. Os sacerdotes com defeito não
podiam entrar no Santuário e nem exercer seu ministério (Levítico 21.16-24), embora
pudessem comer “o pão de Deus” (Levítico 21.22). Atualmente, todos os cristãos
podem ser chamados para serem “sacerdotes” (Apocalipse 1.6). Assim, todos devem
oferecer sacrifícios de louvor a Deus e alimentarem suas almas com o pão de Cristo
(Hebreus 13.15)

II – AS LEIS DAS FESTAS ANUAIS (Levítico 23.1-44): havia sete festas anuais a
serem observadas. Cada uma tem um sentido figurado ou profético em relação a Jesus
e à Sua Igreja. Essas festas eram:

1)A Festa da Páscoa (Levítico 23.4,5): esta festa é comemorativa. Recorda a redenção.
Significa: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1ª Coríntios 5.7).

2)A Festa dos Pães Asmos (Levítico 23.6-8; Deuteronômio 16.8): o pão sem fermento
implica em “andar santo”. Simboliza a comunhão com Cristo. Era celebrada logo após
a Páscoa (Levítico 23.6).

3)A Festa das Primícias (Levítico 23.10-14). É o símbolo da ressurreição (1Coríntios


15.20-23).

4)A Festa de Pentecostes (Levítico 23.15-22). Era também chamada de “Festa das
Semanas”, porque eram observadas sete semanas depois da Páscoa (Deuteronômio
16.9). Desta feita, o antítipo é a descida do Espírito Santo para formar a Igreja. Por
isso, o fermento está presente (Levítico 23.17), por que existe o mal dentro da Igreja
(Mateus 13.33). A descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes uniu os discípulos
num só organismo (1Coríntios 12.1-31; 13.1-13; Atos 2.1-47).

5)A Festa das Trombetas (Levítico 23.23-25). Esta festa tem um sentido profético
duplo: refere-se à restauração de Israel e ao arrebatamento da Igreja (1ª Coríntios
15.51,52).

6)A Festa da Expiação (Levítico 23.26-32). Era a mais solene de todas as festas. Era o
grande dia da humilhação nacional entre os filhos de Israel. Era observada no décimo
dia do sétimo mês de cada ano (Levítico 23.27). Era no Dia da Expiação que o sumo
sacerdote podia entrar no Santuário dos Santos (Êxodo 30.10). Nesse dia, à porta do
Tabernáculo, eram apresentados dois bodes, e lançada à sorte. Um deles, o bode
expiatório, era morto, e com seu sangue se espargia o propiciatório. O outro, o bode
emissário, era mandado ao deserto, levando tipicamente os pecados do povo (Levítico
16.8-10). A particular virtude expiadora estava no bode emissário.

7)A Festa dos Tabernáculos (Levítico 23.33,34): Durante sete dias o povo habitava em
tendas, em memória de sua peregrinação no deserto (Levítico 23.42.43). Para a Igreja é
um memorial semelhante à Ceia do Senhor. Para Israel é um memorial de redenção ao
Egito (Levítico 23.43). Oficialmente, Israel comemorava três festas por ano. Essas três
festas eram consideradas as principais festas judaicas. Eram elas: 1)Festa da Páscoa
(Levítico 23.4,5; Deuteronômio 16.2). 2)Festa de Pentecostes (Levítico 23.15,22).
3)Festa dos Tabernáculos (Levítico 23.33,34; Deuteronômio 16.13). Depois do exílio,
após o domínio assírio, babilônico e persa, Israel passou a comemorar anualmente mais
três festas: 1)Festa de Purim (Ester 9.20-28).

2)festa da Dedicação (João 10.22). 3)Festa do Dia do Perdão (Yon Kipur). Estas três
festas são comemorativas a fatos extrabíblicos, ocorridos depois do encerramento do
Cânon. As demais festas estavam ligadas à saída do Egito e à peregrinação no deserto.
Na próxima lição, estudaremos cinco assuntos, a saber: 1)O Ano do Jubileu; 2)O
Dízimo do Senhor; 3)Os pecados que não são para a morte; 4)Os pecados que são para
a morte eterna; 5) O pecado imperdoável (ou blasfêmia contra o Espírito Santo).

Livros da Bíblia: Levítico: Adoração e


Santidade - Terceira Parte
 

 I – ANO DO JUBILEU: era um período importante para Israel. Em cada sete vezes
sete anos (7 x 7 = 49 anos) realizava-se “A FESTA DO QUINQUAGÉSIMO”, o Ano
de Jubileu. A festa era realizada o ano inteiro. Não se fazia semeadura e nenhuma
colheita (Levítico 25.11). A produção espontânea devia-se deixar para os pobres e
peregrinos. A festa começava no Dia da Expiação (Levítico 25.9). O Ano do Jubileu
está previsto no texto de Levítico 25.8-55. Vejamos agora o que o Ano do Jubileu
proporcionava ao povo de Israel:

1)RESTAURAÇÃO ECONÔMICA (Levítico 25.25-28): quem tivesse sido obrigado a


vender sua possessão ou propriedade, receberia tudo e volta no Ano do Jubileu. Eram
medidas destinadas a evitar que as propriedades passassem a ser de uns poucos, e o
mais pobre fosse explorado.

2)LIBERDADE PESSOAL (Levítico 25.32-42): quem tivesse empobrecido a ponto de


ter-se vendido para servir a outra pessoa, e não tivesse meio de pagar o seu resgate,
seria libertado ao iniciar-se o Ano do Jubileu.

3)COMPLETO DESCANSO (Levítico 25.11-21): o descanso abrangeria a terra, o


gado e a pessoa. Assim, o Jubileu não seria apenas descanso, mas traria anos de
bênçãos. O alvo do Jubileu era evitar a escravidão e as riquezas ilícitas dos desonestos.

4)O ANO ACEITÁVEL DO SENHOR (Lucas 4.19): espiritualmente, já se cumpriu o


nosso Jubileu na pessoa do Senhor Jesus Cristo. ELE nos proporcionou um eterno
Jubileu quando proclamou o “ano aceitável do Senhor”.

II – A OBRIGAÇÃO DE DEVOLVER OS DÍZIMOS AO SENHOR: DÍZIMO é a


décima parte de tudo. Senão, vejamos: 1)Abraão entregou o dízimo de tudo a
Melquizedeque, o rei de Salém (Gênesis 14.20). 2)Jacó fez voto de devolver o dízimo
de tudo ao Senhor Deus (Gênesis 28.13,22). 3)Na LEI existia o dízimo da terra, do
gado e do rebanho (Levítico 28.13,22). 4)O “dízimo dos dízimos” era dado aos levitas
(Números 18.24). 5)A Palavra de Deus diz: “Trazei todos os dízimos à Casa do
Tesouro (do Senhor), para que haja mantimento em minha Casa, depois fazei prova de
MIM”, diz o Senhor dos Exércitos (Malaquias 3.10). 6)Abraão devolveu os dízimos,
retirando os melhores despojos (Hebreus 7.4). 7)7)Os escribas e os fariseus pagavam
dízimos até da hortelã e do cominho (Mateus 23.23). 8)No Novo Testamento, o povo
de Deus continua com a obrigação de devolver o dízimo ao Senhor (Hebreus 7.8).

Portanto, vários outros livros da Bíblia Sagrada fazem referência à obrigação do servo
de Deus em “devolver a Deus o que é de Deus” (Mateus 22.21; Lucas 20.25). Então,
vejamos: 1)Devemos entregar o dízimo de tudo (Deuteronômio 14.22). 2)Deus manda
devolver a Ele o que é Dele (Levítico 27.30). 3)Deus promete bênçãos sem par a quem
é fiel nos dízimos e nas ofertas (Malaquias 3.10). 4)Quem sonega os dízimos e as
ofertas, pode ser atacado por pragas, vindas como castigo de Deus (Joel 1.4). 5)Deus
amaldiçoa a quem O rouba nos dízimos e nas ofertas alçadas (Malaquias 3.8,9). 6)Deus
concede bênçãos a quem LHE é fiel em tudo (1João 3.22). 7)Deus é o Primeiro Credor.
E, toda a dívida com Ele tem que ser paga em primeiro lugar (2Reis 4.7). 8)Deus
abençoa a quem contribui (Provérbios 3.9). 9)Deus deve receber as primícias dos
ganhos (Êxodo 23.19). 10)Devemos entregar a nossa vida a Deus. Inclusive, devemos
honrá-LO com os nossos bens, pois tudo pertence a Ele (1Coríntios 6.20). 11)Devemos
entregar o que é de Deus: os dízimos e as ofertas (Mateus 22.21). 12)Deus deve
receber, além dos dízimos e das ofertas, a nossa pureza de coração (Mateus 23.23).
13)Deve-se obedecer, em tudo, o que manda o Senhor (Lucas 6.46). 14)A avareza é
idolatria (Colossenses 3.5). 15)Devemos servir a Deus, contribuindo sempre, como
prova de fé (Mateus 4.10). 16)Devemos colocar Deus em primeiro lugar, em nossa vida
(Lucas 16.13). 17)Se sabemos que devemos entregar os nossos dízimos e as nossas
ofertas na Igreja, e não o fazemos, cometemos pecados (Tiago 4.17). 18)Quem sabe
que deve contribuir para a Obra do Senhor, e não contribui, será castigado (Lucas
12.47). 19)A Graça de Deus está conosco. Portanto, devemos contribuir para a Sua
Obra (1Coríntios 15.10). 20)O que nos pertence, pertence também a Deus e aos nossos
irmãos na fé (2ª Coríntios 5.14). 21)Quanto mais investimos na Obra de Deus, com os
nossos dízimos e as nossas ofertas, mais ajuntamos tesouros no Céu (Mateus 6.20).

III – PECADOS QUE NÃO SÃO PARA A MORTE (ETERNA): são aqueles que
trazem conseqüências físicas aos infratores, até mesmo as doenças da alma, mas não a
morte eterna. São exemplos disso os desvios (temporários) da sã doutrina, tais quais:
1)Ausência aos cultos da Igreja; 2)Comer gordura e sangue de animais; 3)Comer os
animais proibidos pela Lei Mosaica (Levítico 11.1-47; Deuteronômio 14.29);
4)Trabalhar constantemente, deixando até de guardar o sétimo dia (João 5.14-21).

IV – PECADOS QUE SÃO PARA A MORTE (ETERNA): são os elencados nos


textos de 1Coríntios 6.10; Gálatas 5.19-21; Êxodo 20.1-17; Deuteronômio 5.6-21 e
Levítico 26.1. No entanto, todos esses pecados serão perdoados, se houver
arrependimento e pedido de perdão a Deus, a intermediação de Jesus Cristo e do
espírito Santo (João 14.6; 10.30; 1João 2.1 e Romanos 8.26).

V – O PECADO IMPERDOÁVEL OU BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO


SANTO: é aquele praticado deliberadamente, sobre o qual o pecador (ou infrator) não
quer e nem deseja arrepender-se. Pelo contrário, ele coloca-se voluntariamente contra
Deus, não quer o Seu perdão e aceita (ou deseja) os resultados de seu pecado (Mateus
12.31; Marcos 3.29; Lucas 12.10 e 1João 5.14-21).

O Livro de Levítico possui 27 capítulos e 854 versículos.

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