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3.1 Nossa genuína comunhão com Jesus Cristo. Ao participarmos da Ceia estamos anunciando a nossa comunhão com
Cristo. Afinal, ao participar dela demonstramos e provamos esta comunhão (Jo 6.53-58). Ao celebrarmos participamos da
alegria, da vida, dos sofrimentos e da Glória de Jesus Cristo (2Co 1.3-7; 1Pd 4.12-14) (WIERSBE, 2013, p. 346).
3.2 Nossa participação nos benefícios provindos do Sacrifício de Jesus Cristo. Na participação do Corpo e do Sangue
de Cristo, demonstramos (tanto internamente como externamente) que seriamente temos aceitado o Sacrifício de Cristo e,
que pela fé, assim fazendo, estamos compartilhando de todos os benefícios oriundos daquEle Santo Sacrifício
(Rm 3.24,25; 4.25; 5.6-21; 1Cor 5.7; 10.16; Ef 1.5,7; 2.13; Cl 1.20; Hb 9-10; 1Pd 1.18-21; Ap 1.5).
3.3 Nossa comunhão com os demais membros do Corpo de Cristo. Primeiro é preciso termos comunhão com Cristo, a
Cabeça do Corpo, mas também se faz necessário em ter comunhão como os demais membros do corpo de Cristo, a sua
Igreja (At 2.42; Fp 1.22; Cl 1.18; 1Jo 1.7) compartilhando dos mesmos benefícios eternos (Jo 17.21; At 20.34-38; Rm
12.5,10-20; 1Co 10.17; 12.12-27; Gl 3.28; Ef 4.13; 2Tm 2.3).
4.1 O significado do pão. O pão simboliza o corpo de Jesus, representando o sacrifício de Cristo por nós (Jo 3.16), e fala
de seis verdades a saber: (a) Encarnação de Cristo: “isto é o meu corpo...” (Mt 26.26; 1Co 11.24; Hb. 10.5; Rm. 8.3; Fp.
2.7,8); (b) Sua devoção e seu sofrimento: “... que é partido...” (Ef. 5.2; Jo 10.18; Mt. 18.7); (c) De sua substituição: “...
por vós...” (Lc 22.19; Is 53.5; 1Pe 1.19); (d) Seu convite: “Tomai, comei...”; (e) Sua finalidade: “Fazei isto em memória
de mim”; e, por fim, (f) de sua gloriosa esperança: “Até que Ele venha” (Jo 14.1-3). O grão de trigo, do qual vem o pão,
cai primeiro na terra e morre. Isto aconteceu com o Senhor (Jo 12.24). Comer o pão simboliza a participação nos benefícios
trazidos pela morte de Cristo. O trigo é cortado, trilhado e moído; assim o nosso Senhor foi batido, açoitado, coroado com
espinhos e morto (Is 53.4,5; Hb 2.9).
4.2 O significado do vinho. O vinho (era diluído com água e, portanto, não tinha efeito inebriante) simboliza o seu sangue
derramado na Cruz do Calvário (Mt 26.27,28; 1Pe 1.18,19). A Nova Aliança instituída por Cristo é um pacto de sangue. O
vinho lembra de sua vida oferecida por nós (Jo 10.18; Is 53.7,8). Lembra da Nova Aliança no sangue de Jesus (Lc 22.20).
Também nos lembra de que maneira recebemos esta nova vida (Jo 6.55,56). O sangue de Jesus é o preço da nossa redenção
(Ef 1.7; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9). É a base do perdão (Lv 17.11; Hb 9.22). É a nossa justificação (Rm 5.9; 5.1; 4.5; Cl. 2.12).
É a nossa paz (Cl 1.20; Rm 5.1). É a nossa purificação (1Jo 1.7; Ap 1.5; Hb 9.14) (SANTOS, 2005, p. 16).
CONCLUSÃO
Como é glorioso participar com alegria de tanta comunhão com Cristo e sua Igreja, precisamos levar a sério tal
preceito, valorizarmos a cada dia a Santa Ceia em nossas congregações, estar presente e diferente dos coríntios que não
entenderam a importância do outro na ceia, sentir a ausência e incentivar nossos irmãos a estarem juntos. Só existe
verdadeira comunhão quando estamos juntos celebrando o dia que Cristo nos fez sua família.
REFERÊNCIAS
TOKUMBOH, Adeyemo. Comentário bíblico africano. Mundo Cristão
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: NT: vol. 01. Geográfica Editora.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: NT: vol. 05. Geográfica Editora.