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Felipe Bächtold
Fábio Anderson
Wellington Góis
Fabricação
Oleo mineral:
O óleo mineral surge após passar pelo processo de refinamento de
petróleo na torre fracionada. O petróleo bruto chega até uma
fornalha e é aquecido em aproximadamente 600°C para chegar a
torre de forma gasosa. Cada fração tem uma temperatura diferente
e quanto mais alto menor ela é. Os hidrocarbonetos de petróleo de
forma gasosa vão subindo através da torre e quando cada
hidrocarboneto alcançar sua temperatura condensação passa a ser
líquido. Isso acontece devido a variação da quantidade de átomos
de carbono em cada hidrocarboneto. Quanto mais pesado, mais
carbono ele tem e mais quente é sua temperatura de condensação,
ou seja, mais embaixo da torre. Após passar pelo processo é
acrescentado uma combinação de aditivos. De acordo com a
imagem ao lado é possível verificar o que é produzido em cada
etapa da torre fracionada.
Por ser mais “puro”, é um lubrificante mais barato como também
menos durável.
Óleo Sintético
API
O API (American Petroleum Institute) é o Instituto de Petróleo Americano, a tradicional
especificação de desempenho que que estabelece os níveis de qualidade para os
lubrificantes de óleo de motor. Cada classificação possui duas letras. A primeira relacionada
ao tipo de combustível e a segunda de acordo com a necessidade de uma nova geração do
óleo devido as modernizações dos motores. Com isso a segunda letra vai evoluindo de
acordo com a órdem alfabética. Os que designam com a letra “S”, são veículos movidos a
gasolina e gás. Movidos a diesel, letra “C”. Exemplo: o API SM, é mais moderno que o API
SL.
Para cada criação um novo API, é realizado vários testes como: controle contra formação de
borras, proteção contra desgaste e proteção contra corrosão.
Atualmente está no API CK e API SN.
ACEA
As diferentes aplicações dos óleos de motor descrevem-se através de letras com a classificação europeia
ACEA (Associação dos Construtores Europeus Automóvel). A classificação é feita considerando os seguintes
critérios: tipo do combustível, viscosidade HTHS (sigla em inglês para alta temperatura, alto cisalhamento) e o
teor de cinzas sulfadas, fósforo e enxofre (SAPS – Sulphated ash, phosphorus and sulfur) do lubrificante.
A: Para motores a gasolina de veículos ligeiros.
B: Para motores Diesel de veículos ligeiros e comerciais.
C: Para veículos ligeiros com filtros de partículas Diesel.
E: Para motores Diesel de veículos Pesados.
Motores a Gasolina
A1: Categoria de óleos de motor que permitem economia de combustível ("Fuel
Economy”). De extrema baixa viscosidade.
A2: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação.
A3: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação
com utilização mais severa do que A2. Supera ACEA A2 no respeitante ao Noack
(perdas por evaporação), limpeza dos pistões e estabilidade à oxidação.
A5: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação.
Corresponde ao ACEA A3, com inferior viscosidade HTHS.
Motores a Diesel – Veículos Ligeiros
B1: Categoria de óleos de motor com economia de combustível ("Fuel economy”), de extrema baixa
viscosidade.
2: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação.
B3: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação. Supera ACEA B2
no respeitante ao desgaste, limpeza dos pistões e estabilidade da viscosidade.
B4: Nova categoria para motores Diesel com injecção directa (TDI).
B5: Corresponde à ACEA B4, com inferior viscosidade HTHS.
C1: Novo desde 10/2004 para veículos ligeiros Diesel com filtros de partículas Diesel. Teor de cinzas
sulfatadas máx. 0,5%. Com rebaixado HTHS (Ford).
C2: Novo desde 10/2004 para veículos ligeiros Diesel com filtros de partículas Diesel. Teor de cinzas
sulfatadas máx. 0,8%. Com HTHS > 2,9 mPas (Peugeot).
C3: Novo desde 10/2004 para veículos ligeiros Diesel com filtros de partículas Diesel. Teor de cinzas
sulfatadas máx. 0,8%. Com HTHS > 3,5 mPas (DaimlerChrysler e BMW).
Motores a Diesel – Veículos Pesados
E1: Obsoleto.
E2: Corresponde á MB 228.1.
E3: Obsoleto desde 10/2004.
E4: Baseado na MB 228,5. Nenhum teste de motor OM 364 A, mas sim Mack T8 & T8E. Os mais
alargados intervalos de mudança de óleo, indicado para motores Euro III.
E5: Obsoleto desde 10/2004.
E6: Para motores SRG com/sem filtros de partículas Diesel e motores com catalizadores NOX;
aconselhado para motores com filtros de partículas em combinação com combustível isento de
enxofre; Teor de cinzas sulfatadas < 1% (peso).
E7: Para motores SRG sem filtros de partículas Diesel da maioria dos motores com catalisadores
NOX; Teor de cinzas sulfatadas < 2% (peso).
Viscosidade
Tipos
Etilenoglicol: O tipo de refrigeração dos motores atuais é, na sua grande maioria, baseado no arrefecimento
por líquido, que é uma mistura de água, anticongelante (etilenoglicol, propilenoglicol ou glicerina) e aditivos.
Esse utilizado para equilibrar o pH da água, não deixando o meio alcalino e nem ácido, sendo assim,
adicionando ao sistema de arrefecimento propriedades anticorrosivas.
Orgânicos: Esse tipo de aditivo contém formula à base de silicato e fosfato. A diluição deste aditivo em água
requer a adição de outros componentes aditivos para prover a proteção necessária contra ferrugem,
corrosão e “pitting”. Segundo o NBR 15297, os aditivos orgânicos são mais duráveis que os sintéticos e
também são biodegradáveis, ou seja, não agridem o meio ambiente.
Sintéticos: Já o aditivo inorgânico, conhecido também como sintético, é produzido a partir de substâncias de
caráter não orgânicas, portanto, não biodegradáveis. Sendo necessário o descarte correto desse produto,
em lugares apropriados, para evitar a degradação do meio ambiente. Sua composição apresenta
substâncias como silicatos e fosfatos, que tendem a degradar-se ao longo do tempo reduzindo sua eficácia e
vida útil.
Finalidade
O aditivo é usado para que o líquido de arrefecimento não ferva ou congele. Isso é essencial para o
perfeito funcionamento do carro. O aditivo ajuda para que o motor permaneça funcionando em uma
faixa de temperatura que o motor trabalhe em plenas condições.
Mas, além dessa propriedade, o aditivo para o radiador também tem componentes que impedem que
a água enferruje uma série de componentes do motor.
Concentração