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Lubrificantes

Felipe Bächtold
Fábio Anderson
Wellington Góis
Fabricação
Oleo mineral:
O óleo mineral surge após passar pelo processo de refinamento de
petróleo na torre fracionada. O petróleo bruto chega até uma
fornalha e é aquecido em aproximadamente 600°C para chegar a
torre de forma gasosa. Cada fração tem uma temperatura diferente
e quanto mais alto menor ela é. Os hidrocarbonetos de petróleo de
forma gasosa vão subindo através da torre e quando cada
hidrocarboneto alcançar sua temperatura condensação passa a ser
líquido. Isso acontece devido a variação da quantidade de átomos
de carbono em cada hidrocarboneto. Quanto mais pesado, mais
carbono ele tem e mais quente é sua temperatura de condensação,
ou seja, mais embaixo da torre. Após passar pelo processo é
acrescentado uma combinação de aditivos. De acordo com a
imagem ao lado é possível verificar o que é produzido em cada
etapa da torre fracionada.
Por ser mais “puro”, é um lubrificante mais barato como também
menos durável.
Óleo Sintético

Óleo sintético também é definido como uma mescla de óleos


básicos, esses óleos são sintéticos, em vez de minerais. O
acréscimo de aditivumentar a performance dos motores. O que
acontece, é uma mistura e composição mais completas para
atender às necessidades dos novos modelos e na manipulação
do óleo de fórmulas desenvolvidas artificialmente para o alcance
das características desejadas, que gera uma performance
superior e maior durabilidade.
Semissintético

O lubrificante semissintético é um tipo de lubrificante


híbrido obtido a partir da utilização de uma base de origem
mineral ou sintética enriquecida com diferentes aditivos, os
quais são responsáveis por conferir à solução novas
características, tornando-a ainda mais eficiente. Ele carrega
características dos dois óleos com o objetivo de entregar
uma boa performance com um baixo custo. A fabricação do
lubrificante semissintético passa por um grande processo
de pesquisa e desenvolvimento, até se chegar a uma
fórmula de proporções exatas e que seja capaz de conciliar
os atributos essenciais para cada tipo de aplicação.
Marcas

Motul é uma fabricante ACDelco é o óleo parceiro da


Castrol é uma das
francesa conhecida por família GM Chevrolet. Caso fabricantes de óleo que
fabricar um dos melhores você tenha um carro dessa mais investe em
óleos do mundo. montadora, aconselho utilizar marketing, além disso é
Dependendo do óleo que esse óleo, ele é o uma das maiores
você escolher pode sair recomendado pelo fabricante. fabricantes de óleo do
mundo. Como a marca
muito caro comprar dessa
sempre investe em
marca, mas você estará inovação e
pagando por qualidade. aprimoramento, seus
produtos apresentam uma
boa qualidade.
Havoline/Texaco Shell é uma boa Motorcraft é o óleo
apresentam um dos fabricante de óleo, recomendado pela
melhores custo conhecida pela sua montadora Ford, é
benefício. É um óleo tecnologia de óleo feito um óleo de qualidade
com grande aceitação de gás natural presente razoável, apresenta
pelo mercado e tem em alguns produtos de um preço acessível e
um excelente sua linha(Shell Helix). pode ser uma boa
desempenho. Apresenta um bom alternativa para
custo benefício. motores de baixa
performance.
Mobil também é um Lubrax é um dos óleos Ipiranga é um óleo fácil
óleo de qualidade mais baratos e mais de encontrar no Brasil,
razoável, podendo vendidos do mercado porém assim como
ser encontrado por brasileiro, é um óleo Lubrax é um óleo mais
um bom custo comum, porém o voltado para o público
benefício. suficiente para a maioria geral, com isso, os
dos carros de passeio, potências compradores
apresenta ótimo custo são menos exigentes,
beneficio para motores resultado em um
mais simples. produto mais comum.
Classificação
A identificação do óleo ideal deve ser fundamentada na norma exigida pelo fabricante do veículo. Esta,
por sua vez, é determinada de acordo com a necessidade do veículo, seja para proporcionar mais
proteção aos motores de alto desempenho ou mais economia de combustível. No manual do proprietário
é possível encontrar a especificação que o lubrificante deve atender para ser aplicável no veículo.

API
O API (American Petroleum Institute) é o Instituto de Petróleo Americano, a tradicional
especificação de desempenho que que estabelece os níveis de qualidade para os
lubrificantes de óleo de motor. Cada classificação possui duas letras. A primeira relacionada
ao tipo de combustível e a segunda de acordo com a necessidade de uma nova geração do
óleo devido as modernizações dos motores. Com isso a segunda letra vai evoluindo de
acordo com a órdem alfabética. Os que designam com a letra “S”, são veículos movidos a
gasolina e gás. Movidos a diesel, letra “C”. Exemplo: o API SM, é mais moderno que o API
SL.
Para cada criação um novo API, é realizado vários testes como: controle contra formação de
borras, proteção contra desgaste e proteção contra corrosão.
Atualmente está no API CK e API SN.
ACEA

As diferentes aplicações dos óleos de motor descrevem-se através de letras com a classificação europeia
ACEA (Associação dos Construtores Europeus Automóvel). A classificação é feita considerando os seguintes
critérios: tipo do combustível, viscosidade HTHS (sigla em inglês para alta temperatura, alto cisalhamento) e o
teor de cinzas sulfadas, fósforo e enxofre (SAPS – Sulphated ash, phosphorus and sulfur) do lubrificante.
A: Para motores a gasolina de veículos ligeiros.
B: Para motores Diesel de veículos ligeiros e comerciais.
C: Para veículos ligeiros com filtros de partículas Diesel.
E: Para motores Diesel de veículos Pesados.
Motores a Gasolina
A1: Categoria de óleos de motor que permitem economia de combustível ("Fuel
Economy”). De extrema baixa viscosidade.
A2: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação.
A3: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação
com utilização mais severa do que A2. Supera ACEA A2 no respeitante ao Noack
(perdas por evaporação), limpeza dos pistões e estabilidade à oxidação.
A5: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação.
Corresponde ao ACEA A3, com inferior viscosidade HTHS.
Motores a Diesel – Veículos Ligeiros
B1: Categoria de óleos de motor com economia de combustível ("Fuel economy”), de extrema baixa
viscosidade.
2: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação.
B3: Categoria de óleos de motor convencionais e óleos de motor de fácil circulação. Supera ACEA B2
no respeitante ao desgaste, limpeza dos pistões e estabilidade da viscosidade.
B4: Nova categoria para motores Diesel com injecção directa (TDI).
B5: Corresponde à ACEA B4, com inferior viscosidade HTHS.
C1: Novo desde 10/2004 para veículos ligeiros Diesel com filtros de partículas Diesel. Teor de cinzas
sulfatadas máx. 0,5%. Com rebaixado HTHS (Ford).
C2: Novo desde 10/2004 para veículos ligeiros Diesel com filtros de partículas Diesel. Teor de cinzas
sulfatadas máx. 0,8%. Com HTHS > 2,9 mPas (Peugeot).
C3: Novo desde 10/2004 para veículos ligeiros Diesel com filtros de partículas Diesel. Teor de cinzas
sulfatadas máx. 0,8%. Com HTHS > 3,5 mPas (DaimlerChrysler e BMW).
Motores a Diesel – Veículos Pesados
E1: Obsoleto.
E2: Corresponde á MB 228.1.
E3: Obsoleto desde 10/2004.
E4: Baseado na MB 228,5. Nenhum teste de motor OM 364 A, mas sim Mack T8 & T8E. Os mais
alargados intervalos de mudança de óleo, indicado para motores Euro III.
E5: Obsoleto desde 10/2004.
E6: Para motores SRG com/sem filtros de partículas Diesel e motores com catalizadores NOX;
aconselhado para motores com filtros de partículas em combinação com combustível isento de
enxofre; Teor de cinzas sulfatadas < 1% (peso).
E7: Para motores SRG sem filtros de partículas Diesel da maioria dos motores com catalisadores
NOX; Teor de cinzas sulfatadas < 2% (peso).
Viscosidade

A viscosidade de um fluido é a medida da sua resistência ao escoamento. É a principal


característica a ser observada na indicação correta do lubrificante a ser utilizado num
certo sistema. A viscosidade varia em função da temperatura e são inversamente
proporcionais. O instrumento que mede a viscosidade denomina-se viscosímetro. E a
unidade de medida é centistokes (CST).
Atualmente utiliza-se lubrificantes multiviscosos para que facilite o funcionamento do
motor no momento da partida, como também depois de elevar e manter a temperatura
durante o funcionamento.
Exemplo: No lubrificante 5W30, o 5 faz parte do W (winter) que é a viscosidade no frio
e o 30 de temperaturas mais elevadas. Quanto maior for no número, mais viscoso ele
é.
Um óleo com grau de viscosidade 0W20 terá o grau de viscosidade a quente definido
pelo número 20, enquanto um óleo 0W40, terá seu comportamento a quente ditado
pelo número 40. Como 40 é maior que 20, o óleo com viscosidade 0W40 terá uma
viscosidade a quente maior que o 0W20. Ainda, nesse caso, ambos têm o mesmo
comportamento na partida a frio, pois ambos são 0W.
Aditivos do Sistema de Arrefecimento
Atualmente, oferece três tipos de aditivo. Entre eles os aditivos compostos por etilenglicol, que são altamente
tóxicos, os aditivos orgânicos, que são biodegradáveis e, por fim, os aditivos sintéticos.

Tipos
Etilenoglicol: O tipo de refrigeração dos motores atuais é, na sua grande maioria, baseado no arrefecimento
por líquido, que é uma mistura de água, anticongelante (etilenoglicol, propilenoglicol ou glicerina) e aditivos.
Esse utilizado para equilibrar o pH da água, não deixando o meio alcalino e nem ácido, sendo assim,
adicionando ao sistema de arrefecimento propriedades anticorrosivas.

Orgânicos: Esse tipo de aditivo contém formula à base de silicato e fosfato. A diluição deste aditivo em água
requer a adição de outros componentes aditivos para prover a proteção necessária contra ferrugem,
corrosão e “pitting”. Segundo o NBR 15297, os aditivos orgânicos são mais duráveis que os sintéticos e
também são biodegradáveis, ou seja, não agridem o meio ambiente.

Sintéticos: Já o aditivo inorgânico, conhecido também como sintético, é produzido a partir de substâncias de
caráter não orgânicas, portanto, não biodegradáveis. Sendo necessário o descarte correto desse produto,
em lugares apropriados, para evitar a degradação do meio ambiente. Sua composição apresenta
substâncias como silicatos e fosfatos, que tendem a degradar-se ao longo do tempo reduzindo sua eficácia e
vida útil.
Finalidade

O aditivo é usado para que o líquido de arrefecimento não ferva ou congele. Isso é essencial para o
perfeito funcionamento do carro. O aditivo ajuda para que o motor permaneça funcionando em uma
faixa de temperatura que o motor trabalhe em plenas condições.

Mas, além dessa propriedade, o aditivo para o radiador também tem componentes que impedem que
a água enferruje uma série de componentes do motor.
Concentração

Etilenoglicol: Sua concentração deve ser de acordo com o fabricante, mas


geralmente sua concentração é de 50% de água desmineralizada e 50% do aditivo.

Orgânicos ou Sintéticos: Os fluidos organicos ou sinteticos, podem ser


comercializado pronto para uso, ou concentrado para diluição em água
desmineralizada, na proporção indicada pelo fabricante.
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