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PROCEDIMENTOS
ESPECIAIS NO PROCESSO
CIVIL – Aula 3
Responsabilidade Patrimonial
Prof. Lucio Facci
SITUAÇÃO-PROBLEMA
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ATIVIDADE VERIFICADORA DA
APRENDIZAGEM
◈ Elaborar um texto crítico sobre as fraudes na
execução, com referência a pelo menos um
acórdão no seu texto.
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I.1. LEGITIMADADE ATIVA NA EXECUÇÃO
◈ Os títulos executivos estão previstos no CPC, nos arts. 515
(títulos judiciais) e 784 (títulos extrajudiciais). Se uma pessoa
figura em um desses títulos como credor, tem ela legitimidade
ativa para promover a execução.
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I.1. LEGITIMIDADE ATIVA NA EXECUÇÃO
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I.1. LEGIMITIMIDADE ATIVA NA EXECUÇÃO
◈ Cessionário (art. 778, §1º, III): na cessão de crédito (art. 286, CC).
STJ: o adquirente ou cessionário poderá ingressar em juízo,
sucedendo o cedente, sendo desnecessário o consentimento da parte
contrária.
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I.1. LEGITIMIDADE ATIVA NA EXECUÇÃO
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I.2. LEGITIMIDADE PASSIVA NA EXECUÇÃO (art.
779)
◈ I) o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
◈ II) o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
◈ III) o novo devedor que assumiu, com o consentimento do
credor, a obrigação resultante do título executivo;
◈ IV) o fiador do débito constante em título extrajudicial;
◈ V) o responsável ao pagamento do débito; e
◈ VI) o responsável tributário, assim definido na legislação
própria.
- Responsabilidade do responsável é limitada.
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I.3. LITISCONSÓRCIO NA EXECUÇÃO
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I.3. LITISCONSÓRCIO NA EXECUÇÃO
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II. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
◈ A execução civil sempre recai sobre o patrimônio (bens)
do devedor, ou de terceiros. É o chamado princípio da
responsabilidade exclusivamente patrimonial.
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II. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
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II. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
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III. FRAUDE A CREDORES E FRAUDE À
EXECUÇÃO
◈ Qualquer alienação ou oneração de bens representa um
potencial risco à execução, que pode vir a ser frustrada
por tais atos.
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III.1. FRAUDE A CREDORES
◈ Pressuposto objetivo: a existência de dano aos credores, isto é,
a alienação ou oneração do bem ocasiona a insolvência do
devedor (eventus damni)
◈ Pressuposto subjetivo: o propósito de fraudar os créditos por
meio do negócio jurídico com a ciência do terceiro beneficiário
(consilium fraudis).
◈ Pode ser reconhecida nos próprios autos, por mera petição, sendo
desnecessária a ação pauliana. Não é necessária a prova do
consilium fraudis – bastará a ocorrência do fato.
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III.2. FRAUDE À EXECUÇÃO
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3.2. FRAUDE À EXECUÇÃO
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