Você está na página 1de 69

Melhorias no Ambiente

Educacional
Educação
• Art. 205 - A educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa seu
preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
(1988 - Constituição Federal Brasileira)
O ambiente da escola deve...

A escola é um espaço para uma visão


plural, singular e integral da criança, do
adolescente, do jovem e do adulto –
considerando-os como sujeitos de
aprendizagem – e promover uma
educação voltada ao seu acolhimento,
reconhecimento e desenvolvimento
pleno, nas suas singularidades e
diversidades”.
Quem somos nós?
• As crianças são essencialmente seres
emocionais.

• Evolução: do gesto à palavra.

• Desenvolvimento emocional, cognitivo e


social.
Infância e emoções

• Tipos de apego.

• Desenvolvimento da empatia e socialização


saudável.

• Regulação emocional.
Emoções Básicas
O QUE SÃO AS EMOÇÕES?
• Emoção: expressão intensa direcionada a uma pessoa ou momento, sendo, na maioria
das vezes, de curta duração, que leva a uma reação fisiológica como choro, risada ou
sudorese.

• Humor: refere-se a um estado emocional que dura um longo período e tem impacto
direto sobre a forma como nos comportamos. De acordo com estudos, o humor possui
relação direta com a personalidade. Uma pessoa otimista tende a estar com o humor
feliz a maior parte do tempo, por exemplo. Outros fatores como sono, alimentação,
medicação e estilo de vida também influenciam.

• Sentimento: são estados afetivos menos intensos e com maior duração que as
emoções. Possuem interpretação subjetiva, natureza cognitiva e sua nomeação tem
influência cultural. Por exemplo, a palavra saudade só existe no português, outras
línguas contextualizam esse sentimento com frases.

• Afeto: é um termo genérico, que abrange às sensações experimentadas, englobando


tanto as emoções quanto os sentimentos. É a expressão de um estado emocional ou
humor, indicando se a pessoa possui uma expansão do afeto (euforia) ou o mesmo se
encontra restrito (depressão nervosa).
EMOÇÕES BÁSICAS E NÃO BÁSICAS
IMPORTÂNCIA DAS EMOÇÕES

Elas são importantes,


mesmo sendo
desagradáveis;
SIGNIFICADO DAS EMOÇÕES
Estilos Parentais

• O conjunto de comportamento dos pais que cria


um clima emocional em que se expressam as
interações pais-filhos, tendo como base a
influência dos pais em aspectos
comportamentais, emocionais e intelectuais dos
filhos.
Estilos Parentais

• Os estilos parentais podem não permanecer os mesmos ao


longo do ciclo do desenvolvimento da criança;

• Não existem estilos parentais bons ou ruins. É necessário


avaliar o contexto no qual eles ocorrem e a função das
práticas;

• Há diferentes “graus de intensidade” dentro do estilo


parental.
Estilo Autoritário
Estilo Autoritário
• Caracteriza-se por altos níveis de exigência, com regras e limites rígidos;

• Pouco afetivos;

• Excesso de controle – medo de perder o controle;

• Foco na obediência extrema – imposição;

• Inflexíveis;

• Não levam em consideração opiniões diferentes das suas;

• Baixa sensibilidade.
Consequência no comportamento dos
filhos
• Filhos inseguros e retraídos;

• Baixa autoestima e autoconfiança;

• Medo dos pais – sentimento de desamparo – impotência;

• Temerosos e culpados;

• Senso de autoeficácia baixo;

• Submissos e passivos.
Consequência no comportamento dos
filhos
• Dependentes;

• Dificuldade em tomar decisões;

• Desempenho escolar abaixo do esperado;

• Possuem pouca habilidade social;

• Alto índice de depressão e ansiedade.


Estilo Permissivo ou Indulgente
Estilo Permissivo ou Indulgente
• Combina baixo controle e exigência com alta responsividade;

• Regras e limites não são estabelecidos;

• Superproteção;

• Alta tolerância, liberando a criança para controlar seu próprio


comportamento;

• Permitem tudo por não querer frustrar o filho;

• Necessidades, vontades do filho sempre em 1º plano.


Estilo Permissivo ou Indulgente
• Desequilíbrio de poder: filhos + pais -;

• Tentam se comportar de maneira receptiva diante dos desejos e ações


do filho;

• Excessivamente bondosos e complacentes;

• Se o filho age mal, não reagem, não corrigem e culpabilizam terceiros;

• São um recurso para realização dos desejos do filho;

• Negligenciam a necessidade de monitorar o comportamento do filho.


Consequência no comportamento dos
filhos
• Inseguros;

• Individualistas e egoístas;

• Dificuldade em regular suas emoções;

• Despreparo em relação ao futuro – imaturos;

• Menor responsabilidade social;


Consequência no comportamento dos
filhos
• Irritadiços, podendo agir de maneira descontrolada e
ofensiva;

• Pouca disciplina – pouco habituado ao esforço


(preguiçoso);

• Não aceita regras e limites;

• Problemas escolares.
Consequência no comportamento dos
filhos
• Baixa tolerância à frustração;

• Exigentes e queixosos;

• Impacientes;

• Egocêntricos;

• Baixo autocontrole (maior impulsividade);


Consequência no comportamento dos
filhos
• Dificuldade de adiar a gratificação;

• Uso / abuso de substâncias;

• Tendência à depressão e comportamentos externalizantes.


Estilo Negligente
Estilo Negligente
• É diferente de negligência abusiva, considerada maus tratos e
violência contra a criança;

• Caracteriza-se por baixos níveis de controle e responsividade;

• Frios e distantes;

• Baixos níveis de afetividade;

• Despreocupados e descomprometidos;

• Se relaciona por “reação”;


Estilo Negligente
• Dá autonomia em excesso para se envolver o mínimo possível;

• Não se envolvem na tarefa de educar os filhos (por falta de tempo ou de interesse);

• Não corrigem os filhos até se verem obrigados ou irritados;

• Inconsistentes e imprevisíveis;

• Duros e abusivos quando fora de controle;

• Delegam autoridade;

• Comunicação mínima;

• Provedores.
Consequência no comportamento dos
filhos
• Desregulação emocional;

• Possuem o menor desempenho em todos os domínios (pessoal, escolar e


social);

• Baixa autoestima;

• Ansiosos: inseguros e medrosos;

• Sintomas depressivos;

• Podem ter um desenvolvimento atrasado.


Consequência no comportamento dos
filhos
• Altos índices de estresse;

• Baixo desenvolvimento de habilidades sociais;

• Agressividade;

• Condutas antissociais;

• Altos índices de rejeição;

• Círculo de amizades coercitivos ou abusivos.


Estilo Autoritativo Democrático
Estilo Autoritativo Democrático
• Estilo participativo com muito limite e muito afeto;

• Regras e limites claramente definidos – consistentes e flexíveis;

• A disciplina é construída a partir de uma base de confiança mútua;

• Se preocupam com a necessidade do filho, dedicando tempo a eles;

• Encorajam a independência e autonomia;

• Proporcionam segurança aos filhos;


Estilo Autoritativo Democrático
• Monitoramento da conduta (invasão de privacidade?);

• Conhecem o “universo” do filho;

• Comunicação entre pais e filhos é clara e aberta, baseada no respeito mútuo;

• Proporcionam validação emocional;

• Exercício da empatia;

• Ensinam os filhos a tomarem decisões.


Consequência no comportamento dos
filhos
• Autoestima saudável;

• Alto nível de satisfação;

• Autocontrole e autoconfiança;

• Regulação emocional;

• Melhor desempenho escolar;

• Boa capacidade de comunicação;


Consequência no comportamento dos
filhos
• Capacidade de tomada de decisões;

• Boas habilidades sociais;

• Mais otimistas e confiantes;

• Maior assertividade;

• Maturidade;

• Conduta independente;
Consequência no comportamento dos
filhos
• Responsabilidade social;

• Baixo índice de transtornos e disfunções comportamentais e


psicológicas.
Como ajudar cada pessoa em seu
perfil de apego?
Regulação Emocional
A autorregulação emocional é um aspecto de
relevância para a adaptação dos indivíduos e
exerce alta influência em seu desenvolvimento e
saúde mental. Ela é constituída por processos
internos e externos que são responsáveis por
monitorar, avaliar e modificar as reações
emocionais, em particular nos aspectos de
intensidade e tempo;

A regulação emocional favorece o controle


emocional, facilitando a adaptação, a
competência social, o desempenho acadêmico e
profissional.
Modelo Regulação e Proficiência
Emocional TRI: Desenvolvendo
Empatia
Exercitando empatia e percepção
pessoal das emoções
Exercitando empatia e percepção
pessoal das emoções

• O que essa emoção quer me dizer?

• O que ela me faz pensar?

• Como ela me faz agir?

• O que faço que deixa o outro com essa mesma


emoção?
E, em relação aos Transtornos Globais
do Desenvolvimento?

“Não é porque uma criança é diferente em algum


aspecto do seu desenvolvimento ou mesmo que
ela seja portadora de alguma síndrome, que ela
não sinta ou perceba o que estamos fazendo.”
(Parolim, 2006).

* Importância da empatia.
Transtornos Globais do
Desenvolvimento (TGD)

• É um distúrbio na interação social, que costuma


se manifestar nos primeiros cinco anos de vida e
tem como uma das características uma fala
estereotipada e o interesse estreito nas
atividades. Por essa razão, pode acontecer a
ecolalia, a elegibilidade de interesses e as
dificuldades nas relações sociais.
Transtornos Globais do
Desenvolvimento (TGD)

• Transtorno Autista;
• Transtorno de Rett;
• Transtorno Desintegrativo da Infância;
• Transtorno de Asperger;
• e Transtorno Global do Desenvolvimento Sem
Outra Especificação.

• (DSM-V)
Algumas orientações

• Transtorno Autista

• O jogo simbólico é diferente. Atividades de imitação;

• Pouca luz;

• Evitar cheiros fortes;

• Jogos de memória, jogos de quebra-cabeça, alfabeto


móvel e blocos lógicos.
Algumas orientações

• Transtorno de Asperger

• Respeitar o tempo da criança – sem causar


estresse;

• Sistema de Comunicação por Troca de Figuras;

• Trabalhar a aceitação.
Algumas orientações
• Síndrome de Rett
Algumas orientações
• Professor – facilitador do diálogo entre os
alunos;

• Trabalhar em equipe multidisciplinar em casos


específicos;

• Acompanhar o progresso de cada um dentro de


suas próprias habilidades e limitações.
Algumas orientações
• Trabalhar a aceitação das diferenças – minimizando
a ansiedade ou a frustração do processo – respeitar
o tempo de cada um;

• Atuar em conjunto com a família, orientando,


inclusive, à realização de atividades sociais e
estimulação da autonomia em atividades que a
pessoa consegue fazer sozinha;

• Atividades lúdicas, filmes, dinâmicas...


Altas Habilidades
• Podem ser conceituados como aqueles que
foram identificados na pré-escola e no ensino
fundamental por terem demonstrado ou terem
potencial de habilidades que evidencie uma
capacidade de alto desempenho nas áreas
intelectuais, criativas, acadêmicas específicas,
habilidade de liderança e realização, artes
visuais e, por essas razões, requererem serviços
que não comumente oferecidos pela escola.
Orientações
• Como a família lida com o diagnóstico de altas
habilidades?

• Quais as especificidades da pessoa com alta


habilidade?

• Estimular essa pessoa, pois sem estímulo ela


pode desprezar seu potencial elevado e
apresentar frustração e inadequação ao meio.
Orientações
Superdotação
• O comportamento superdotado compreende a
interação entre três grupos básicos dos traços
humanos: habilidade acima da média,
envolvimento com a tarefa e a criatividade.

• Abrange de 3 a 5% da população;
Orientações
• Incentivo à participação de programas
educacionais, como:

• Programa de aceleração, programa de


enriquecimento curricular, programa de
segregação e/ou agrupamento.
Orientações Gerais
• Esteja atento ao processo cognitivo de cada
aluno;

• Enxergar o potencial de cada aluno e assim


trabalhá-lo;

• E as limitações devem ser reconhecidas e


abordadas de forma a ajudar ao aluno a ser
resiliente e desenvolto na sua aprendizagem;
Orientações Gerais
• Trabalhar a matéria forma que o aluno tenha
autonomia para usá-la, inclusive, fora de sala de
aula;

• Atuar na valorização do professor, do aluno e


demais profissionais ligados à escola;

• Unidade na diversidade;
Orientações Gerais
• Autoconhecimento – ter referência de sua identidade
pessoal e profissional, bem como de suas habilidades,
limitações e melhor estilo para aprender e assimilar os
conteúdos estudados e posteriormente contemplado com
os alunos em sala de aula;

• Aproximação professor-aluno no decorrer do processo


da aprendizagem;

• Despertar no aluno o ato reflexivo, consciente e


participativo.
Orientações Gerais
• Rodas de conversa; da contação de história, ...

• Incentivar a resiliência, a desenvoltura e


reflexibilidade – respectivamente, saber lidar
com a frustração, saber o que fazer quando não
se sabe o que fazer e conhecimento da sua
própria mente;

• Conhecer o estilo de aprendizagem de cada um.


Orientações Gerais
Orientações Gerais
• Trabalhar demais temas: TDAH, Bullying,
deficiência intelectual, ansiedade generalizada,
depressão, dentre outros.

• Acolhimento
OBRIGADA PELA PARTICIPAÇÃO!

Você também pode gostar