Me apresentando, sou graduando do 9° semestre em Engenharia elétrica na Unesp Bauru, excelente base em todos os assuntos que envolvam engenharia, desde as disciplinas bases como cálculo, física até as especificas: Circuitos elétricos, Sistemas de controle, Eletrônica Analógica, Eletrônica Digital e afins. Além de estar no 2° periodo de análise e desenvolvimento de sistemas.
Me apresentando, sou graduando do 9° semestre em Engenharia elétrica na Unesp Bauru, excelente base em todos os assuntos que envolvam engenharia, desde as disciplinas bases como cálculo, física até as especificas: Circuitos elétricos, Sistemas de controle, Eletrônica Analógica, Eletrônica Digital e afins. Além de estar no 2° periodo de análise e desenvolvimento de sistemas.
Me apresentando, sou graduando do 9° semestre em Engenharia elétrica na Unesp Bauru, excelente base em todos os assuntos que envolvam engenharia, desde as disciplinas bases como cálculo, física até as especificas: Circuitos elétricos, Sistemas de controle, Eletrônica Analógica, Eletrônica Digital e afins. Além de estar no 2° periodo de análise e desenvolvimento de sistemas.
Flávia Piva Almeida Leite Conceito de interpretação em geral A palavra interpretação possui amplo alcance, não se limitando à Dogmática Jurídica. Interpretar é o ato de aplicar o sentido de alguma coisa; é revelar o significado de uma expressão verbal, artística ou constituída por um objeto, atitude ou gesto. A interpretação consiste na busca do verdadeiro sentido das coisas e para isto o espírito humano lança mão de diversos recursos, analisa os elementos, utiliza- se de conhecimentos da lógica, psicologia e, muitas vezes, de conceitos técnicos, a fim de penetrar no âmago das coisas e identificar a mensagem contida. Todo objeto cultural, sendo obra humana, está impregnado de significados, que impõem interpretação. O trabalho do intérprete é decodificar e, para isto, percorre inversamente o caminho seguido pelo codificador. Interpretação do Direito
Como todo objeto cultural, o Direito encerra significados.
Interpretar o Direito representa revelar o seu sentido e alcance. Temos assim: a) revelar o seu sentido; b) fixar o alcance das normas jurídicas: significa delimitar o seu campo de incidência. O significado dos textos de lei não é unívoco, mas equívoco. Faz-se necessário um esforço de quem os lê ou escuta, para captar o mandamento que nela contém. Exemplo: se o legislador emprega a palavra veículo, o leitor apressado pode imaginar um automóvel, quando ele queria se referir a um jornal, como veículo de comunicação.... Vontade da lei ou do legislador como critério hermenêutico Desde fins do século XIX até nossos dias, duas teorias da interpretação se enfrentam, numa grande polêmica relativa ao critério metodológico que o intérprete ou aplicador deve seguir para desvendar o sentido da norma: teoria subjetiva, tendo por adeptos, Savigny, Heck, Stammler etc, entende que a meta da interpretação é estudar a vontade histórica- psicológica do legislador expressa na norma. teoria objetiva, tendo como representantes Scheler, Larenz, Radburch, Sauer, etc, preconiza que, na interpretação, deve-se ater à vontade da lei, a mens legis, que, enquanto sentido objetivo, independe do querer subjetivo do legislador, porque após o ato legislativo a lei desliga-se do seu elaborador, adquirindo existência objetiva. Vontade da lei ou do legislador como critério hermenêutico Ensina Tércio Sampaio Ferraz que nenhuma das duas teorias da interpretação resolve, de modo satisfatório, a questão de saber se é mens legis ou se a mens legislatoris que deve servir de guia ao intérprete. A subjetiva favorece, em certa medida, o autoritarismo, por preconizar a preponderância da vontade do legislador; a objetivista, ao dar posição de destaque à equidade do intérprete, deslocando a responsabilidade do legislador, no que atina à criação da norma, para o intérprete favorece o anarquismo. A hermenêutica jurídica deve criar condições para que os eventuais conflitos possam ser solucionados com um mínimo de perturbação social; para tanto deverá elucidar a norma de modo que os problemas pareçam razoavelmente decidíveis. Técnicas de Interpretação Para orientar a tarefa do intérprete e do aplicador há várias técnicas ou processos interpretativos: gramatical ou literal, lógico, sistemático, histórico e sociológico ou teleológico. Tais processos nada mais são do que meios técnicos, lógicos ou não, utilizados para desvendar as várias possibilidades de aplicação da norma. Gramatical - também conhecida como técnica literal, semântica ou filológica, o hermeneuta busca o sentido literal do texto normativo, tendo por primeira tarefa estabelecer uma definição, ante a indeterminação semântica dos vocábulos normativos, que são, em regra, vagos ou ambíguos, quase nunca apresentando um sentido unívoco. Primeiro passo na interpretação seria verificar o sentido dos vocábulos do texto, ou seja, sua corres Lógico - o que pretende é desvendar o sentido e o alcance da norma, estudando-a por meio de raciocínios lógicos, analisando os períodos da lei e combinando-os entre si, com o escopo de atingir perfeita compatibilidade. Técnicas de Interpretação
Sistemático - é o que considera o sistema em que se insere a norma,
relacionando-a com outras normas concernentes ao mesmo objeto.
Histórico - baseia-se na averiguação dos antecedentes da norma.
Refere-se ao histórico processo legislativo, desde o projeto de lei, sua justificativa ou exposição de motivos, emendas, aprovação e promulgação, ou às circunstâncias fáticas que a precederam e que lhe deram origem, às causas ou necessidades que induziram o órgão a elaborá-las , ou seja, às condições culturais ou psicológicas sob as quais o preceito normativo surgiu (occasio legis). Técnicas de Interpretação
Sociológico ou Teleológico - objetiva adaptar a finalidade da norma
às novas exigências sociais. A norma se destina a um fim social, de que o magistrado deve participar, ao interpretar o preceito normativo. Essa técnica procura o fim, a ratio do processo normativo, para a partir dele determinar o seu sentido.
Convém lembrar, ainda, que as diversas técnicas interpretativas não
operam isoladamente, não se excluem reciprocamente, antes se completam, mesmo porque não há, na teoria jurídica interpretativa, uma hierarquização segura das múltiplas técnicas de interpretação. Efeitos ou resultados do ato interpretativo interpretação extensiva - hipótese em que o jurista, ou o aplicador, lança mão para completar uma norma, ao admitir que ela abrange certos fatos-tipos, implicitamente. A interpretação extensiva desenvolve-se em torno de um preceito normativo, para nele compreender casos que não estão expressos em sua letra, mas que nela se encontram, virtualmente incluídos, conferindo, assim, à norma o mais amplo raio de ação possível, todavia, sempre dentro do sentido literal. Exemplo, ao se interpretar a norma, "o proprietário tem direito de pedir o prédio para seu uso", constante da Lei de Inquilinato, deve-se incluir o usufrutuário entre os que podem pedir o prédio para uso próprio, porque a finalidade do preceito é beneficiar os que têm sobre a coisa um direito real. O fato já está contido na norma, mas as suas palavras não o alcançaram Efeitos ou resultados do ato interpretativo interpretação restritiva - outras vezes, o intérprete e o aplicador da norma devem valer-se desse efeito, limitando a incidência do comando normativo, impedindo que produza efeitos injustos ou danosos, porque suas palavras abrangem hipótese que nelas, na realidade, não se contêm. Por exemplo, naquela norma, "o proprietário tem direito de pedir o prédio para seu uso", deve-se interpretar que o nu-proprietário tem apenas a nua propriedade e não o direito de uso e gozo do prédio, não podendo beneficiar-se dessa lei. Apesar de proprietário, o nu- proprietário não poderá pedir o prédio para seu uso. Efeitos ou resultados do ato interpretativo
interpretação declarativa - apenas quando houver correspondência
entre a expressão linguístico-legal e a voluntas legis, sem que haja necessidade de dar ao comando normativo um alcance ou sentido mais amplo ou mais restrito. Tal ocorre porque o sentido da norma condiz com a sua letra, de modo que o intérprete e o aplicador tão somente declaram que o enunciado normativo contém apenas aqueles parâmetros que se depreendem de sua letra. Lacunas da lei
Pode ocorrer que o caso submetido ao juiz não seja previsto em
nenhum texto legal. Assim, nem sempre o código ou a lei dá ao juiz solução jurídica para o caso sub judicie. Apesar disso. Mesmo que a previsão legislativa não tenha sido feliz ou tenha ignorado alguma, ou algumas, hipóteses fáticas, cumpre ao julgador sentenciar, suprindo as falhas decorrentes da insatisfatória previsibilidade, suprindo o que se denomina lacunas. Conceito de lacunas da lei
Lacunas da lei são espaços juridicamente vazios, em razão do silêncio
do sistema legal.
Lacuna não significa impossibilidade de julgamento, pois o julgamento
é sempre possível e até obrigatório, mas se refere à inexistência de lei explícita aplicável ao caso a ser julgado. Lacuna existe, ou pode existir, como reconhece nossa legislação, e precisa ser suprida, em conformidade com as regras estabelecidas no próprio sistema. Meios supletivos das lacunas Analogia - duas coisas podem ser idênticas, contraditórias ou possuírem pontos em comum, elementos coincidentes, semelhantes, em razão do que se dizem análogos. Para integrar a lacuna, o juiz recorre, preliminarmente, à analogia, que consiste em aplicar, a um caso não contemplado no direito ou específico por uma norma jurídica, uma norma prevista para uma hipótese distinta, mas semelhante ao caso não contemplado. Larga é a aplicação da analogia. Larga é a aplicação da analogia: - o artigo 640 do Código Civil de 1916, dizia: o condômino, que administrar sem oposição dos outros, presume-se mandatário comum", foi estendido por aplicação analógica aos casos de usufruto de que são titulares os cônjuges separados judicialmente; o que administrar, sem oposição do outro, presumir-se-á mandatário comum (hoje a matéria rege-se pelo art. 1324 do novo Código Civil) Meios supletivos das lacunas Costume – as pessoas se relacionam sob determinada forma constante, ainda que inexista lei a respeito. Esse modus vivendi é, ao mesmo tempo, um fato e uma regra, ou seja, é fato que as pessoas convivem de tal forma, e a repetição desse fato ocorre porque ele é inspirado por uma regra implícita, acolhida pela maioria.
A origem é antiga dos costumes, radicada talvez no inconsciente
coletivo, de origem anônima, porque ninguém sabe seu autor.
Exemplo: cheque pós-datado, vulgarmente conhecido como pré-
datado - o costume descaracterizou o cheque como ordem de pagamento à vista. Meios supletivos das lacunas
Princípios gerais do Direito – quando a analogia e os costumes
falham no preenchimento da lacuna, o magistrado a supri adotando os princípios gerais do direito . Princípios do direito são aqueles que estão presentes, embora implícitos, no sistema positivo, e nele (e só nele) podem ser encontrados. Correspondem aos postulados lógicos que inspiram os legisladores na explicitação das leis positivas.
Exemplo: faz o bem evita o mal; viver honestamente e não prejudicar
ningúem, nullum crimen nulla poena sine lege, irretroatividade da lei, princípio da anterioridade, ampla defesa etc Meios supletivos das lacunas Equidade - sentimento do justo concreto, em harmonia com as circunstâncias e adequado ao caso.
Exemplo: em agosto de 2016, a Previdência Social do Rio Grande do Sul
concedeu, depois de recurso pela via administrativa, concedeu o salário maternidade para um homem em união homoafetiva.
Apostila Do Intensivão I (TRT-11 + Resolução de Provas Anteriores Da Fundação Carlos Chagas) - (Curso Presencial - Novembro de 2023 - Domingo) - Professor Pedrosa