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Ex.: amássemos
2. ESTRUTURA
- Radical: am
Pode ser estruturado até por cinco - V.T.: a
elementos estruturais (chamados também - Tema: amá
de morfemas): radical, vogal temática - D.M.T.: sse
(V.T.), tema, desinência modo-temporal - D.N.P.: mos
(D.M.T.) e desinência número-pessoal
(D.N.P.).
3. TONICIDADE
2.1. Radical: encontrado desprezando as 3.1. Rizotônica: acento tônico recai dentro
terminações ar er ir do radical.
4.1. Infinitivo (amar): empregada como Ex.: O caminhar faz bem à saúde.
verbo ou como nome. substantivo acidental
4.1.2. Infinitivo impessoal: quando for o Ex.: Tenho escrito melhor agora.
verbo principal de uma locução verbal ou
quando o seu sujeito for indeterminado ou Observação:
inexistente.
1) Há verbos que possuem duplo
Ex.: particípios (razão pela qual são
chamados de abundantes), isto é,
1)
1) Deve haver alunos
É importante em sala.
/ estudar constantemente. um regular (usado na voz ativa) e
outro irregular (usado na voz
Observação:
- sujeito da or. nesse caso
1: estudar o infinitivo é
constantemente. passiva).
impessoal por duas razões, isto é, em
virtude
- sujeito de ser2: o
da or. verbo principal da
indeterminado. Ex.:
locução e por o seu sujeito ser
inexistente. 1) Tenho acendido as lâmpadas da minha
2) É importante / haver entendimento casa mais tarde.
entreas pessoas.
2) É importante / estudar constantemente. 2) As lâmpadas da minha casa têm sido
- sujeito da or. 1: haver entendimento acesas mais tarde.
-entreas
sujeitopessoas.
da or. 1: estudar constantemente.
-- sujeito
sujeito da
da or.
or. 2:
2: indeterminado.
inexistente. 2) verbo vir possui particípio igual ao
gerúndio.
3) Deve
3) haver alunos
É importante / haverementendimento
sala. entre Ex.:
as pessoas.
Observação: nesse caso o infinitivo é 1) Tenho vindo ao curso sempre. (Tenho
-impessoal
sujeito dapor duas
or. 1: razões,
haver isto é, entre
entendimento em amado o curso.
virtude de
as pessoas. ser o verbo principal da
locução e por o seu sujeito ser 2) Estou vindo ao curso sempre. (Estou
-inexistente.
sujeito da or. 2: inexistente. amando o curso.
afirmativo
4.3. Gerúndio: empregada como verbo ou negativo
como nome.
Presente do indicativo
5.1. Modo indicativo
- Derivados dele: presente do subjuntivo e
presente imperativo.
pretérito perfeito composto
pretérito imperfeito Pretérito perfeito do indicativo
pretérito mais perfeito composto
pretérito perfeito simples - Derivados dele: pretérito mais-que-
pretérito mais perfeito simples perfeito do indicativo, pretérito imperfeito
futuro do presente simples do subjuntivo e futuro do subjuntivo.
futuro do presente composto
futuro do pretérito simples Infinitivo impessoal
futuro do pretérito composto
- Derivados dele: pretérito imperfeito do
indicativo, futuro do presente do
indicativo, futuro do pretérito do
indicativo, infinitivo pessoal, particípio e
gerúndio.
AMAR
EU AMASSE
TU AMASSES
ELE AMASSE
NÓS AMÁSSEMOS
VÓS AMÁSSEIS
ELES AMASSEM
VENDER
4. Gerúndio:origina-se do infinitivo impessoal, EU VENDIA
trocando R por NDO TU VENDIAS
ELE VENDIA
AMAR NÓS VENDÍAMOS
AMANDO VÓS VENDÍEIS
ELES VENDIAM
VENDER
EU TINHA OU HAVIA
VENDIDO
TU TINHAS OU
HAVIAS VENDIDO
ELE TINHA OU HAVIA
VENDIDO
NÓS TÍNHAMOS OU
HAVÍAMOS
VENDIDO
VÓS TÍNHEIS OU
HAVÍEIS VENDIDO
ELES TINHAM OU
HAVIAM VENDIDO
Língua Portuguesa 9 Prof. Pedrosa
Módulo Complementar de Verbos Reformulado (Presencial) - julho 2023
VENDER
EU VENDEREI
TU VENDERÁS
ELE VENDERÁ
NÓS VENDEREMOS
VÓS VENDEREIS
ELES VENDERÃO
VENDER
EU TEREI OU HAVEREI
VENDIDO
TU TERÁS OU HAVERÁS
VENDIDO
ELE TERÁ OU HAVERÁ
VENDIDO
NÓS TEREMOS OU
HAVEREMOS
VENDIDO
VÓS TEREIS OU HAVEREIS
VENDIDO
ELES TERÃO OU HAVERÃO
VENDIDO
Língua Portuguesa 10 Prof. Pedrosa
Módulo Complementar de Verbos Reformulado (Presencial) - julho 2023
VENDER VENDER
- - VENDER
VENDE TU VENDERES
VENDA VOCÊ VENDER
VENDAMOS NÓS VENDERMOS
VENDEI VÓS VENDERDES
VENDAM VOCÊS VENDEREM
2. Negativo
2. Particípio: origina-se do infinitivo
impessoal, trocando R por DO
sai todo do presente do subjuntivo sem
nenhuma alteração.
VENDER
VENDIDO
VENDER
- -
NÃO TU
3. Gerúndio: origina-se do infinitivo
VENDAS
impessoal, trocando R por NDO
NÃO VOCE
VENDA
NÃO NÓS VENDER
VENDAMOS VENDENDO
NÃO VÓS
VENDAIS
NÃO VOCÊS
VENDAM
PARTIR
EU PARTISSE
TU PARTISSES
ELE PARTISSE
NÓS PARTÍSSEMOS
VÓS PARTÍSSEIS
ELES PARTISSEM
PARTIR
EU TIVESSE OU
HOUVESSE PARTIDO
TU TIVESSES OU
HOUVESSES PARTIDO
ELE TIVESSE OU
HOUVESSE PARTIDO
NÓS TIVÉSSEMOS OU
HOUVÉSSEMOS
PARTIDO
VÓS TIVÉSSEIS OU
HOUVÉSSEIS PARTIDO
ELES TIVESSEM OU
HOUVESSEM PARTIDO
PARTIR
EU PARTIR
TU PARTIRES
ELE PARTIR
NÓS PARTIRMOS
VÓS PARTIRDES
ELES PARTIREM
6. Futuro composto.
PARTIR
EU TIVER OU HOUVER
PARTIDO
TU TIVERES OU
HOUVERES
PARTIDO
ELE TIVER OU HOUVER
PARTIDO
NÓS TIVERMOS OU
HOUVERMOS
PARTIDO
VÓS TIVERDES OU
HOUVERDES
PARTIDO
ELES TIVEREM OU
HOUVEREM
PARTIDO
2. Negativo
PARTIR
sai todo do presente do subjuntivo sem PARTIDO
nenhuma alteração.
Ex.: Exijo que me diga a verdade. Ex.: Passearei bastante quanto tiver passado.
Ex.: Espero que tenha feito boa viagem. Ex.: Eu o traria, se você quisesse.
Ex.: Soube que o pai tinha (ou havia) protegido o - PASSADO combina com PASSADO
filho criminoso.
16.
10.A transposição
A transposiçãode imperativo afirmativo
de imperativo 21.
14.OOtempo
temposimples só não
simples podepode
só não ser ser
para negativo
afirmativo sónegativo
para não podesóser
nãofeita
pode ser substituído
substituídopelo
pelocomposto
compostoque
queestá
estáentre
entre
corretamente pela forma verbal entre
feita corretamente pela forma verbal parênteses
parêntesesnanaopção.
opção.
parênteses na opção:
entre parênteses na opção:
(A) Interviera (tinha intervido)
(A) Parti (partais) (B) Fizera (havia feito)
(B) Entre (entre) (C) Pegara (tinha pegado)
(C) Sê (sejas) (D) Escrevera (havia escrito)
(D) Vai (vades) (E) Intermediáramos (tínhamos
(E) Vem (venhas) intermediado)
11.Assinale
17. Assinalea aopção
opçãoememqueque o elemento
o elemento 15. O infinitivo destacado abaixo só não é
estruturaldestacado
estrutural destacadoseja seja
marca marca
de de impessoal na frase:
conjugação
conjugação.
(A) Poderá chover muito amanhã.
(A) Resolvas (B) Há de haver alunos em sala.
(B) Tenho (C) É sempre importante dizer a verdade.
(C) Partes (D) É fundamental para mim escrever com
(D) Hajas clareza.
(E) Vinha (E) Hão de existir pessoas honestas neste
condomínio.
19.
12. Assinale
Assinalea alternativa em que
a alternativa emo que o
elemento estrutural da forma verbal
elemento estrutural da forma verbal é marca
é 16. Só não é marca de tempo e modo o
de número e pessoa.
marca de número e pessoa. elemento estrutural destacado na forma
verbal:
29.
19. As
Asformas
formasverbais
verbaisdestacadas
destacadasabaixo
abaixo
estão
estão conjugadas em um mesmo modo,àà
conjugadas em um mesmo modo,
exceção
exceção de
de uma,
uma, assinale-a.
assinale-a.
(A) Vades
(B) Sejais
(C) Passemos
(D) Puxa
(E) Contornes
30.
20.Assinale a alternativa
Assinale em que
a alternativa emo que o
elemento
elementoestrutural
estruturaldestacado na na
destacado forma
forma
verbal
verbal seja marca de número epessoa
seja marcado de número e pessoa
em
emforma
formareduzida.
reduzida.
(A) Falai
(B) Castigáreis
(C) Plantam
(D) Vejo
(E) Discutes
MPPB
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DA PARAÍBA
ASSINATURA DO CANDIDATO
No do Documento
0000000000000000
Conhecimentos Gerais
PROVA Conhecimentos Específicos
I NS T R UÇ Õ ES
Quando autorizado pelo fiscal
de sala, transcreva a frase
ao lado, com sua caligrafia
Ninguém pode fazer com que você se sinta
usual, no espaço apropriado inferior sem o seu consentimento.
na Folha de Respostas.
VOCÊ DEVE
- Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, conforme o exemplo: A C D E
ATENÇÃO
- Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta ou azul. Não será permitida a utilização de
lápis, lapiseira, marca-texto, régua ou borracha durante a realização da prova.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida nenhuma espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros, códigos,
manuais, impressos ou quaisquer anotações.
- A duração da prova é de 3 horas para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas.
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido para conferência.
- É proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
*000X000PG02* Caderno de Prova 'D04', Tipo 001
CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Portuguesa
A palavra sonho, do latim somnium, significa muitas coisas diferentes, todas vivenciadas durante a vigília, e não durante o
sono. Realizei o “sonho da minha vida”, “meu sonho de consumo” são expressões usadas cotidianamente pelas pessoas para dizer
que pretendem ou conseguiram alcançar algo. Por que será que o sonho, fenômeno normalmente noturno que tanto pode evocar o
prazer quanto o medo, é justamente a palavra usada para designar tudo aquilo a que se aspira?
O repertório publicitário contemporâneo não tem dúvida de que o sonho é a força motriz de nossos comportamentos, a
motivação íntima de nossa ação exterior. Num anúncio de cartão de crédito, a promessa milagrosa: “Realizamos todos os seus
sonhos”. Em outro anúncio de cartão de crédito, uma foto enorme de um casal sorridente, velejando num mar caribenho em dia
ensolarado, está sobre a frase “Aonde os seus sonhos o levarão?” Deduz-se do anúncio de que os sonhos são como veleiros,
capazes de levar-nos a lugares idílicos, perfeitos, altamente... desejáveis. As equações “sonho é igual a desejo que é igual a dinheiro”
têm como variável oculta a liberdade de ir, ser e principalmente ter, liberdade que até os mais miseráveis podem experimentar no
sonho noturno, mas que no sonho diurno é privilégio apenas dos detentores de um mágico cartão de plástico.
No seu famoso discurso “I have a dream” (“eu tenho um sonho”), o reverendo Martin Luther King colocou no centro do debate
político norte-americano a necessidade de justiça e integração racial. Num país construído por escravos africanos, seus descendentes
eram obrigados a construir o “sonho americano”, mas proibido de fruí-lo. Prêmio Nobel da paz em 1964, o dr. King foi assassinado a
tiros quatro anos depois. Morreu o reverendo lutador, mas não o sonho, que vicejou e progressivamente abriu espaço para a dimi-
nuição da desigualdade racial no país. Força poderosa a dos sonhos, que continua a requerer explicação.
(Adaptado de: RIBEIRO, Sidarta. O oráculo da noite. A história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p, 19-20)
3. Deve-se entender que as expressões “I have a dream” (“eu tenho um sonho”), do discurso de Martin Luther King, e “sonho ame-
ricano”, em seu sentido usual,
(A) convergem plenamente, como numa clara relação de causa e efeito.
(B) sustentam-se reciprocamente como aspirações vividas por um mesmo estrato social.
(C) nada dizem, efetivamente, dos interesses reais de quem a elas costuma recorrer.
(D) traduzem aspirações distintas e tensionadas em suas implicações históricas.
(E) divergem quanto aos meios de sustentar um sonho, mas não quanto à sua natureza.
2 MPEPB-Conhecimentos Gerais2
Caderno de Prova 'D04', Tipo 001 *000X000PG03*
5. As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
(A) Ao se tratar dos sonhos não se avaliam sempre os traços da dimensão negativa dos sentimentos que neles podem se
representar.
(B) Para os publicitários não convêm se valer dos sonhos confusos, mas daqueles que o mercado financeiro costumam explorar.
(C) Aonde poderá levar um sonhador ingênuo os veleiros maliciosamente plantados pela publicidade senão a um paraíso
enganoso?
(D) Não poderia deixar de existir sonhos tão altos como os de Martin Luther King, em face dos desafios para quem se indis -
põem contra o racismo.
(E) Couberam aos escravos africanos e seus descendentes a tarefa gigantesca de trabalhar para construir uma nação que
lhes negou direitos básicos.
Introdução
O verdadeiro título desta coletânea de ensaios que ora lhes apresento deveria ser o seu subtítulo, ou seja, Escritos
ocasionais. Apenas a justa preocupação do editor de que um título tão pomposamente modesto pudesse deixar de atrair a atenção
do leitor, enquanto o do primeiro ensaio “Construir o inimigo” – provocava alguns lances de curiosidade, fez com que a balança ten-
desse para a escolha final, que o leitor constata na capa.
O que é um escrito ocasional e quais são suas virtudes? Em geral, significa que o autor realmente não planejava abordar
aquele determinado assunto e foi levado a ele pelo convite para uma série de discussões ou ensaios sobre um determinado tema. O
tema estimula o autor, induzindo-o a refletir a respeito de uma coisa que, do contrário, não teria chamado sua atenção – e, muitas
vezes, um tema recebido por imposição externa resulta mais fecundo que outro nascido de algum capricho interior.
Outra virtude do escrito ocasional é que não obriga à originalidade a qualquer custo, mas visa antes a diversão, tanto de que m
fala quanto de quem ouve. Em suma, o escrito ocasional é um exercício rebuscado de retórica, como quando aquela heroína de uma
peça teatral famosa impõe a seu amado desafios do tipo “fale-me do amor” – e esperava que ali se improvisasse algum tratado sobre
a profundidade desse sentimento.
No rodapé de cada um dos textos que compõem este livro registro a data e a ocasião em que foi divulgado, apenas para
sublinhar sua condição de ocasional. Naquele que intitulei “Absoluto e relativo”, por exemplo, lembro que falar do absoluto nos anos
em que a polêmica sobre o relativismo estava explodindo foi uma experiência deveras interessante. Mas jamais tinha passado pela
minha cabeça discorrer sobre tal assunto.
(Adaptado de: ECO, Umberto. Construir o inimigo e outros escritos ocasionais. Rio de Janeiro-São Paulo: Record, 2021, p. 7)
6. Ao propor inicialmente Escritos ocasionais como título de seu livro, o escritor Umberto Eco
(A) levava em conta o humor de uma falsa modéstia, que poderia atrair muitos leitores.
(B) rebatia a sugestão já dada por seu editor, por achá-la excessivamente ambiciosa.
(C) imaginava que tamanha originalidade poderia ser um atrativo para as vendas.
(D) pensava fazer jus ao espírito dos variados assuntos que estava disposto a abordar.
(E) contava com que os leitores pudessem ter clareza quanto aos temas a serem tratados.
7. Uma indicação sumária do que caracteriza um escrito ocasional é dada pelo seguinte segmento do texto:
(A) deixar de atrair a atenção do leitor
(B) polêmica sobre o relativismo
(C) nascido de algum capricho interior
(D) obriga à originalidade
(E) tema recebido por imposição externa
8. O tema estimula o autor, induzindo-o a refletir a respeito de uma coisa que, do contrário, não teria chamado sua atenção.
A frase acima conservará seu sentido e sua correção formal no caso de o elemento sublinhado ser substituído por
(A) permitindo-lhe uma reflexão com respeito
(B) incitando-o a meditar a propósito
(C) propositando-lhe pensar acerca
(D) favorecendo-o uma reflexão em torno
(E) incentivando-lhe a ponderar em vista
MPEPB-Conhecimentos Gerais2 3
*000X000PG04* Caderno de Prova 'D04', Tipo 001
10. Apenas a preocupação do editor de que esse título pudesse deixar de atrair a atenção do leitor, enquanto o do primeiro ensaio
provocava curiosidade, fez com que a balança tendesse para a escolha final.
Na frase acima, a correlação entre os tempos verbais continuará adequada caso se substituam os elementos sublinhados, na or-
dem dada, por:
(A) poderia deixar provocaria terá feito a balança tender
(B) possa ter deixado provocasse fará com que a balança tenda
(C) poderá deixar provocara faria com que a balança tenderia
(D) pudesse ter deixado terá provocado faz com que a balança tenda
(E) pode deixar teria provocado terá feito com que a balança tendeu
Avaliar e avaliar-se
Avaliar é atribuir algum valor a algo ou a alguém. Nesse sentido, nossa atenção recai em geral sobre o que ou quem está
sendo avaliado. Um carro, um modo de vida, um governo, uma empresa, uma pessoa – imediatamente surge logo diante de nós o
objeto de uma avaliação, na iminência ou no momento mesmo de ser qualificado. Mas pensa -se pouco no sujeito da avaliação: afinal,
quem está avaliando? Não é uma pergunta que costuma se antepor a um processo de avaliação – e no entanto, esta depende,
fundamentalmente, dos critérios já assumidos pelo avaliador.
De fato, avaliar supõe faixas de mensuração dos valores atribuídos, que podem ir do barato ao caro, do fácil ao difícil, do belo
ao feio, do necessário ao supérfluo etc. etc. O valor pode estar num extremo ou outro, ou em algum ponto de uma tábua valorativa
onde os traços são flutuantes e problemáticos. Mas essa tábua não age por si mesma, e volta-se à pergunta mais que necessária:
quem elegeu, graduou e opera essa tábua?
Ainda quando estudantes do ensino médio, foi-nos oferecida por uma professora a oportunidade de nos avaliarmos a nós
mesmos. A atribuição obrigatória da nota do trabalho de cada um a cada um estaria reservada. Olhamo-nos, intrigados. À primeira
vista, parecia ser aquela uma oportunidade de ouro para todo mundo se dar a nota máxima... Mas, no momento seguinte, sentimos
que estávamos sendo convocados para uma tarefa superior, e nada oportunista: a de cada um revelar para si mesmo que tipo de
ética havia dentro de si, que valores lhe caberia defender como verdadeiros. A professora nos oferecia, assim, um espelho crítico
diante do qual podíamos fazer alguma micagem ou reconhecer e enfrentar a verdade dos nossos limites. Foi uma lição preciosa, nada
fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.
(ALBUQUERQUE, Silvério. Notas de escola. Aguardando edição)
11. Ao se considerar um processo de avaliação, deve-se levar em conta, de acordo com o primeiro parágrafo do texto,
(A) uma rigorosa caracterização inicial do objeto a ser submetido à análise do avaliador.
(B) a identificação inicial do agente da avaliação e dos critérios que basearão seu trabalho.
(C) o fato de que nada deve se antepor a esse processo, para não torná-lo vicioso.
(D) a objetivação desse processo por meio de critérios alheios a quem deva conduzi-lo.
(E) a flexibilização desse processo de acordo com os valores subjetivos de seu agente.
12. Ao contar uma experiência escolar e prestar seu depoimento sobre o que seja avaliar a si mesmo, o autor do texto, no terceiro
parágrafo, considera que essa tarefa
(A) acaba sendo pouco proveitosa, por conta dos interesses pessoais do avaliador no resultado a que deverá chegar.
(B) contraria princípios fundamentais de um processo de avaliação, que não pode recair sobre quem o promova.
(C) constitui um salutar desafio para os compromissos éticos pessoais que forçosamente estarão envolvidos nesse tipo de
avaliação.
(D) pressupõe um tal grau de maturação ética que acaba por tolher seu aproveitamento por jovens ainda em formação.
(E) torna-se pedagogicamente necessária para que jovens estudantes se deem conta da inoperância de seus valores improvisados.
4 MPEPB-Conhecimentos Gerais2
Caderno de Prova 'D04', Tipo 001 *000X000PG05*
14. Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.
O período acima permanecerá gramaticalmente correto caso se substitua o elemento sublinhado por
(A) difícil, inclusive, de permanecer honesta sem que se reclame.
(B) de cuja dificuldade, portanto, está em sustentar-lhe com a devida honestidade.
(C) não sendo fácil, todavia, de lhe sustentar pelo reclamo da honestidade.
(D) um tanto difícil, note-se, de se preservar com a honestidade que ela reivindica.
(E) mesmo assim difícil, diga-se, pelo fato de lhe sustentar com sua total honestidade.
19. Considere as seguintes situações relativas a diferentes formas de provimento de cargo público:
I. a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
II. a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em
sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
o
Nos termos da Lei n 10.432, de 20 de janeiro de 2015, as situações I e II referem-se, respectivamente, a
(A) reintegração e readaptação.
(B) reversão e aproveitamento.
(C) reintegração e recondução.
(D) recondução e readaptação.
(E) reversão e recondução.
o
20. A Resolução do Egrégio Colégio de Procuradores de Justiça n 4/2013 prevê que uma notícia de fato pode indicar lesão ao bem
jurídico tutelado manifestamente insignificante, nos termos de jurisprudência consolidada ou orientação do Conselho Superior do
Ministério Público. Nesse caso, essa notícia de fato será
(A) sobrestada.
(B) arquivada.
(C) processada normalmente.
(D) subsidiada.
(E) complementada.
MPEPB-Conhecimentos Gerais2 5
6 MPEPB-Conhecimentos Gerais2
Colégio Sala Ordem
M0001 0001 0001
Maio/2023
MPPB
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DA PARAÍBA
ASSINATURA DO CANDIDATO
No do Documento
0000000000000000
Conhecimentos Gerais
PROVA Conhecimentos Específicos
I NS T R UÇ Õ ES
Quando autorizado pelo fiscal
de sala, transcreva a frase
ao lado, com sua caligrafia
Tudo que é bom dura o tempo necessário
usual, no espaço apropriado para ser inesquecível.
na Folha de Respostas.
VOCÊ DEVE
- Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, conforme o exemplo: A C D E
ATENÇÃO
- Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta ou azul. Não será permitida a utilização de
lápis, lapiseira, marca-texto, régua ou borracha durante a realização da prova.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida nenhuma espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros, códigos,
manuais, impressos ou quaisquer anotações.
- A duração da prova é de 3 horas para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas.
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido para conferência.
- É proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
*000X000PG02* Caderno de Prova 'E05', Tipo 005
CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Portuguesa
Atenção: Leia o conto “Casos de baleias”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder às questões de números 1 a 5.
A baleia telegrafou ao superintendente da Pesca, queixando-se de que estava sendo caçada demais, e a continuar assim sua
espécie desapareceria com prejuízo geral do meio ambiente e dos usuários.
O superintendente, em ofício, respondeu à baleia que não podia fazer nada senão recomendar que de duas baleias uma
fosse poupada, e esta ganhasse número de registro para identificar-se.
Em face dessa resolução, todas as baleias providenciaram registro, e o obtiveram pela maneira como se obtêm essas coisas, à
margem dos regulamentos. O mar ficou coalhado de números, que rabeavam alegremente, e o esguicho dos cetáceos, formando
verdadeiros festivais no alto oceano, dava ideia de imenso jardim explodindo em repuxos, dourados de sol, ou prateados de lua.
Um inspetor da Superintendência, intrigado com o fato de que ninguém mais conseguia caçar baleia, pôs-se a examinar os
livros e verificou que havia infinidade de números repetidos. Cancelou-se o registro, e os funcionários responsáveis pela fraude,
jogados ao mar, foram devorados pelas baleias, que passaram a ser caçadas indiscriminadamente. A recomendação internacional
para suspender a caça por tempo indeterminado só alcançará duas baleias vivas, escondidas e fantasiadas de rochedo, no litoral do
Espírito Santo.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
o
2. Cancelou-se o registro (4 parágrafo).
Ao se transpor o trecho acima para a voz passiva analítica, a forma verbal resultante será:
(A) cancelariam.
(B) fora cancelado.
(C) foi cancelado.
(D) cancelaram.
(E) seria cancelado.
2 MPEPB-Conhecimentos Gerais3
Caderno de Prova 'E05', Tipo 005 *000X000PG03*
Atenção: Leia o texto “Liberdade e necessidade ao revés”, de Eduardo Giannetti, para responder às questões de números 6 a 12.
“Por meios honestos se você conseguir, mas por quaisquer meios faça dinheiro”, preconiza prenhe de sarcasmo o verso de
Horácio. Desespero, precisão ou cobiça, dentro ou fora da lei: o dinheiro nos incita a fazer o que de outro modo não faríamos.
Suponha, entretanto, um súbito e imprevisto bafejo da fortuna um prêmio lotérico, uma indenização milionária, uma inesperada
herança. Quem continuaria a fazer o que faz para ganhar a vida caso não fosse mais necessário fazê-lo? Estamos acostumados a
considerar o trabalho como algo a que nos sujeitamos, mais ou menos a contragosto, para obter uma renda como um sacrifício ou
necessidade imposta de fora; ao passo que o consumo é tomado como a esfera por excelência da livre escolha: o território sagrado
para o exercício da nossa liberdade individual. A possibilidade de satisfazer, ainda que parcialmente, nossos desejos e fantasias de
consumo se afigura como a merecida recompensa ou suborno, diriam outros capaz de atenuar a frustração e aliviar o abor-
recimento de ocupações que de outro modo não teríamos e não nos dizem respeito.
Daí que, na feliz expressão do jovem Marx, “o trabalhador só se sente ele mesmo quando não está trabalhando; quando ele
está trabalhando, ele não se sente ele mesmo”. Mas, se o mundo do trabalho está vedado às minhas escolhas e modo de ser; onde
poderei expressar a minha individualidade? Impedido de ser quem sou no trabalho escritório, chão de fábrica, call center, guichê,
balcão , extravaso a minha identidade no consumo shopping, butique, salão, restaurante, showroom. Fonte de elã vital, o ritual da
compra energiza e a posse ilumina a alma do consumidor. A compra de bens externos molda a identidade e acena com a promessa
de distinção: ser notado, ser ouvido, ser tratado com simpatia, respeito e admiração pelos demais. Não o que faço, mas o que
possuo e, sobretudo, o que sonho algum dia ter diz ao mundo quem sou. Servo impessoal no ganho, livre e soberano no gasto.
(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016)
o
6. O termo que qualifica o substantivo na expressão necessidade imposta (1 parágrafo) tem sentido oposto àquele que qualifica o
substantivo em:
o
(A) território sagrado (1 parágrafo).
o
(B) livre escolha (1 parágrafo).
o
(C) Servo impessoal (2 parágrafo).
o
(D) inesperada herança (1 parágrafo).
o
(E) merecida recompensa (1 parágrafo).
7. Estamos acostumados a considerar o trabalho como algo a que nos sujeitamos, mais ou menos a contragosto, para obter uma
o
renda. (1 parágrafo)
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*000X000PG04* Caderno de Prova 'E05', Tipo 005
10. Verifica-se o emprego de vírgula para separar elementos de uma enumeração em:
(A) Daí que, na feliz expressão do jovem Marx, “o trabalhador só se sente ele mesmo quando não está trabalhando; quando
o
ele está trabalhando, ele não se sente ele mesmo” (2 parágrafo).
Impedido de ser quem sou no trabalho escritório, chão de fábrica, call center, guichê, balcão (2 parágrafo).
o
(B)
Não o que faço, mas o que possuo e, sobretudo, o que sonho algum dia ter diz ao mundo quem sou (2 parágrafo).
o
(C)
(D) “Por meios honestos se você conseguir, mas por quaisquer meios faça dinheiro”, preconiza prenhe de sarcasmo o
o
verso de Horácio (1 parágrafo).
(E) A possibilidade de satisfazer, ainda que parcialmente, nossos desejos e fantasias de consumo se afigura como a merecida
recompensa ou suborno, diriam outros (1 parágrafo).
o
11. O termo sublinhado em “Estamos acostumados a considerar o trabalho como algo a que nos sujeitamos, mais ou menos a
o
contragosto, para obter uma renda” (1 parágrafo) refere-se a
(A) renda.
(B) contragosto.
(C) nos [pronome].
(D) nós [sujeito oculto de “sujeitamos”].
(E) algo.
12. Suponha, entretanto, um súbito e imprevisto bafejo da fortuna um prêmio lotérico, uma indenização milionária, uma inesperada
o
herança. (1 parágrafo)
Considerando o contexto, o termo sublinhado acima pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por:
(A) conforme
(B) assim
(C) portanto
(D) contudo
(E) pois
Atenção: Considere o poema do escritor paraibano Augusto dos Anjos para responder às questões de números 13 a 15.
1 carniçaria: açougue.
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Caderno de Prova 'E05', Tipo 005 *000X000PG05*
14. No poema, o eu lírico compara o frio a
(A) uma faca.
(B) um caixão.
(C) um túmulo.
(D) um fantasma.
(E) uma carne.
15. Verifica-se rima (ou seja, coincidência final de sons) entre palavras de mesma classe gramatical em:
a
(A) fazia/carniçaria (2 estrofe).
a
(B) conforta/corta (2 estrofe).
a a
(C) repele/pele (3 /4 estrofes).
a
(D) refugia/dia (1 estrofe).
a
(E) morta/porta (1 estrofe).
o
17. A Resolução do Egrégio Colégio de Procuradores de Justiça n 04/2013 prevê que o inquérito civil deverá ser concluído no
prazo de um ano, prorrogável pelo mesmo prazo e quantas vezes forem necessárias, por decisão fundamentada de seu presidente,
à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências. Todavia, mediante ato administrativo devidamente
fundamentado, pode haver limitação dessa prorrogação
(A) pelo Sistema de Controle Interno.
(B) pelo Conselho Superior do Ministério Público.
(C) pelo Procurador-Geral de Justiça.
(D) pelo Corregedor-Geral de Justiça.
(E) pela Ouvidoria.
o
18. Nos termos previstos na Lei Complementar n 97/2010, são princípios institucionais do Ministério Público:
(A) o caráter permanente, a essencialidade e a independência funcional.
(B) a independência funcional, a essencialidade e a unidade.
(C) a essencialidade, o caráter permanente e a indivisibilidade.
(D) a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
(E) a indivisibilidade, o caráter permanente e a unidade.
o
19. Consoante dispõe a Lei Complementar n 97/2010, a proposta de destituição do Procurador-Geral de Justiça deve ser feita ao
Poder
(A) Executivo pelo Colégio de Procuradores de Justiça.
(B) Executivo pela Corregedoria-Geral do Ministério Público.
(C) Legislativo pelo Conselho Superior do Ministério Público.
(D) Legislativo pela Corregedoria-Geral do Ministério Público.
(E) Legislativo pelo Colégio de Procuradores de Justiça.
o
20. A Lei n 10.432/2015, quanto às penas disciplinares, estabelece que
(A) a pena de suspensão, segundo a conveniência do serviço, poderá ser convertida em multa, correspondente à metade da
remuneração do período, ficando o servidor obrigado a permanecer em exercício.
(B) as penalidades de advertência e de suspensão não terão seus registros cancelados.
(C) a pena de advertência será aplicada por escrito ou verbalmente, devendo constar no assentamento individual do infrator.
(D) será aplicada a pena de suspensão de 60 a 90 dias em caso de reincidência em falta anteriormente punida com adver-
tência.
(E) a suspensão, enquanto perdurar, acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo, ainda que
tenha iniciado durante as férias ou licenças do infrator.
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