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PRÁTICAS AMBIENTAIS DO

COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE

Novembro/2021
QUEM SOMOS
O Pequeno Príncipe é um centro de referência no qual se pratica, ensina e pesquisa o que há de
mais moderno para o diagnóstico e o tratamento de crianças e adolescentes. É um hospital que
se preocupa com a saúde dos seus pacientes, para além do tratamento das suas doenças.

1.COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE: 2600 colaboradores em 2021

Hospital Pequeno Príncipe Faculdade Pequeno Príncipe Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe

Fundado em 1919 Fundada em 2003 Fundado em 2006


•Maior Hospital Pediátrico do Brasil, Conta com cursos de graduação em Conta com 17 cientistas, que estão à
oferece 32 especialidades médicas; Medicina, Biomedicina, Enfermagem, frente de mais de 20 projetos
•Conta com 378 leitos – 68 em UTIs e 10 Farmácia e Psicologia, cursos de pós- inovadores, buscando alternativas
para transplantes de medula óssea. graduação Stricto e Lato Sensu, para cura e melhoria de vida de
extensão e residência nas mais crianças e adolescentes portadores
diversas áreas da saúde. de doenças graves.
COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE
1.4 MISSÕES

Mantenedora (Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro)


Proteger a criança e o adolescente por meio da assistência, do ensino, da pesquisa e
da mobilização social, fortalecendo o núcleo familiar.

1.5 VISÃO
Consolidar-se como a principal referência em saúde da criança e adolescente do país.

1.6 VALORES
• Aprimoramento técnico-científico
• Integralidade e humanização do cuidado
• Interação com a família
• Equidade na atenção
• Inovação na assistência

1.7 LEMBRANÇA ESG E ODSs


• A biofilia e a bioética
2. ATIVIDADES AMBIENTAIS DO COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE

2.1 AGENDA MARROM NO COMPLEXO

2.2 NEXO COM A AGENDA VERDE

2.3 AGENDA VERDE NA ÁREA DE EXPANSÃO ESTRUTURAL

2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA

2.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

2.6 AÇÕES INSTITUCIONAIS


2.1 AGENDA MARROM NO COMPLEXO
 Resíduos (PGRSS):

ANÁLISE CRÍTICA: A geração de resíduos nos quatro anos, está abaixo da média nacional dos
hospitais ANAHP. Porém, em 2020 aumentou para 1,96 Kg por paciente/dia em virtude da
pandemia COVID-19, e mesmo assim o HPP ficou abaixo da média ANAHP 3,65.
2.1 AGENDA MARROM NO COMPLEXO

 Resíduos (PGRSS):

ANÁLISE CRÍTICA: A ANAHP não realiza o monitoramento do descarte do resíduo químico.


A geração de resíduos do HPP nos quatro anos elevou, pois em 2019 o procedimento de
descarte foi modificado. Em 2020, a geração ascendeu, devido ao aumento da utilização de
frascos de álcool e saneantes em virtude da pandemia COVID-19.
2.1 AGENDA MARROM NO COMPLEXO
 Resíduos (PGRSS):

ANÁLISE CRÍTICA: A geração de resíduos nos quatro anos, está abaixo da média nacional dos
hospitais ANAHP. Porém, em 2020 aumentou para 11,19 Kg por paciente/dia em virtude da
pandemia COVID-19 (aumento da geração de papel de uso sanitário decorrente da lavação
de mãos e infectantes) , e mesmo assim o HPP ficou abaixo da média ANAHP 15,49.
2.1 AGENDA MARROM NO COMPLEXO

 Efluentes líquidos
Monitoramento trimestral dos efluentes através de análises físico-químicas (análises
comparativas com parâmetros CONAMA).
 Estudo pelo IPPPP quanto a presença de antimicrobianos em nossos efluentes.

 Gestão de produtos perigosos ou contaminantes


Controle do uso dos produtos saneantes do HPP, através de análises físico químicas
trimestrais do efluente, monitorando os resultados dos parâmetros SURFACTANTE,
FENOL e propondo permanentemente melhoria dos indicadores.

 Ar
Monitoramento semestral da qualidade do ar em áreas assistenciais
(UTIs, Centro Cirúrgico, etc), conforme a regulamentação específica
da ANVISA e Ministério da Saúde.
 Estudos em curso para inclusão de critérios ambientais para os
produtos adquiridos no Complexo Pequeno Príncipe.
2.1 AGENDA MARROM NO COMPLEXO
 Água
Monitoramento mensal da qualidade da água e gestão do indicador de consumo:

O consumo de água por paciente/dia por três anos consecutivos estiveram abaixo da média dos
hospitais ANAHP. Porém, no ano de 2020 a quantidade de roupas lavadas no HPP elevou em
decorrência das ações de combate à COVID, fazendo com que o indicador ficasse 4% acima da
média ANAHP.
2.1 AGENDA MARROM NO COMPLEXO

 Energia Elétrica
Monitoramento mensal através da gestão do indicador de consumo:

A relação do consumo de energia por paciente/dia nos quatro anos, está abaixo da média
nacional dos hospitais ANAHP, demonstrando eficiência na planta elétrica e uso consciente.
2.2 NEXO COM A AGENDA VERDE

• Resíduos orgânicos do Hospital e sua


compostagem

PROJETO COMPOSTAR:

•Transformação dos resíduos orgânicos crus da


cozinha do HPP em adubo orgânico;
•Compostagem de resíduos orgânicos (14
toneladas/ano);
•Redução do percentual de resíduos comuns
enviados para o aterro sanitário de Curitiba.
PROJETO COMPOSTAR

Bombonas de 200L para armazenar Transporte de Bombonas


os resíduos orgânicos

Sistema de compostagem com aeração forçada


2.2 NEXO COM A AGENDA VERDE

• Reaproveitamento de 100% do produto oriundo da compostagem na


estufa, na horta e futuramente no Jardim Botânico

• Atuando como um adubo 100% orgânico,


são aplicados nos jardins e nos vasos de
plantas medicinais, nativas e ornamentais
cultivadas em nossa estufa.

• O Biofertilizante é diluído em água e


aplicado diretamente na base das plantas,
sendo absorvido pelas raízes
imediatamente.

• A Matéria Orgânica Compostada passa por


um processo de secagem natural e
posteriormente é integrada ao substrato.
Biofertilizante e Matéria Orgânica Compostada
2.3 AGENDA VERDE NA ÁREA DE EXPANSÃO ESTRUTURAL

• Cuidados e enriquecimento biológico do bosque (hot spot) urbano com


8 hectares
• Mais de 1.000 mudas de espécies
nativas foram produzidas e/ou
adquiridas para enriquecimento
biológico do bosque.

• Mais de 1.000 mudas de espécies


nativas foram reintroduzidas no
bosque, sendo mais de 700 ameaçadas
de extinção.
2.3 AGENDA VERDE NA ÁREA DE EXPANSÃO ESTRUTURAL

• Levantamentos e inventários contínuos do meio biológico

Registros fotográficos de fauna e flora existentes na área de preservação.


2.3 AGENDA VERDE NA ÁREA DE EXPANSÃO ESTRUTURAL

• Meliponário com abelhas nativas


• Meliponário contendo 7 espécies
diferentes de abelhas nativas que
através da polinização auxiliam na
manutenção e proliferação da
biodiversidade de espécies vegetais da
Floresta Ombrófila Mista.

• O Meliponário também é uma


importante ferramenta de educação
ambiental para a conscientização da
população do entorno, visitantes,
voluntários e estudantes.
2.3 AGENDA VERDE NA ÁREA DE EXPANSÃO ESTRUTURAL

• Estufas com plantas medicinais e nativas ameaçadas

• Com um cadastro de mais de 450


espécies medicinais e nativas
ameaçadas disponibilizada ao público,
a estufa fornece dados fitoterápicos
compilados das espécies cadastradas.

• Atualmente 94 espécies medicinais


estão em exposição para visitação e
difusão do conhecimento para a
população do entorno.
Alguns exemplares em exposição
2.3 AGENDA VERDE NA ÁREA DE EXPANSÃO ESTRUTURAL
• Horta de chás para uso no Hospital

 9,5 Kg de ervas frescas (capim limão, erva cidreira, hortelã e camomila) são colhidas por
mês e diariamente são servidos os chás para uma média de 2.900 pacientes.
2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA

• Opções de Compensação das Emissões de Carbono:

 Reflorestamento e conservação florestal por meio do mecanismo de Redução de


Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+)  Alternativa
escolhida pelo Complexo Pequeno Príncipe;

 Mercado regulado de créditos de carbono;

 Mercado voluntário de créditos de carbono.


2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA
• Levantamentos (2019-2020)

2019 2020
Escopo 1 Escopo 1

•Combustão móvel: 11,9 tCO2 equivalente; •Combustão móvel: 9,7 tCO2 equivalente;
•Combustão estacionária: 322,3 tCO2 equivalente; •Combustão estacionária: 308,4 tCO2 equivalente;
•Emissões fugitivas: 2.329,03 tCO2 equivalente •Emissões fugitivas: 2.341,2 tCO2 equivalente

Escopo 2 Escopo 2

•Eletricidade Comprada (MWh): 274 tCO2 •Eletricidade Comprada (MWh): 208,9 tCO2
equivalente equivalente

Escopo 3 Escopo 3

•Resíduos sólidos: 18,7 tCO2 equivalente •Resíduos sólidos: 18 tCO2 equivalente

TOTAL DE EMISSÕES: 2.955,9 tCO2 equivalente  TOTAL DE EMISSÕES: 2.886,2 tCO2 equivalente 
822 t de carbono (tC) 802 t de carbono (tC)
2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA

• REED + e a Grande Reserva da Mata Atlântica

Projeto de compensação de emissões de carbono: compensação voluntária e sem


geração de créditos de carbono comercializáveis, ocorre por meio da proteção e manejo de
10 hectares de florestas nativas da Grande Reserva da Mata Atlântica, utilizando uma metodologia
embasada pelo mecanismo REDD+.

REDD+: Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação florestal +


Conservação dos estoques de carbono florestal, manejo sustentável das florestas e aumento
dos estoques de carbono florestal.
2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA

• REED + e a Grande Reserva da Mata Atlântica

1 hectare de Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica) compensa em média: 152,9 tC


10 hectares de Floresta Ombrófila Densa compensa em média: 1529 tC

802 ton de carbono emitidas pelo HPP no ano 2020  COMPENSADAS pelas 1529 ton de carbono
compensado em 10 ha em um período de 5 anos
2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA

• Ações para mitigação de GEE – Melhorias dos processos

GASES

Substituição do sistema de encanamento de gás GLP por gás natural.

ENERGIA ELÉTRICA

Troca dos geradores e do chiller;


Substituição de lâmpadas fluorescentes por tecnologia LED;
Substituição de 93 equipamentos de Ar Condicionado (Splits).
2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA

• Ações para mitigação de GEE – Melhorias dos processos

ENERGIA

 Instalação de Painéis Fotovoltaicos:

• Projeto piloto: instalação de painéis fotovoltaicos no


local de descanso dos familiares de pacientes.

• Projeto HPP: Produção de energia elétrica de aprox.


13.777kWh/mês, que representa 5% do consumo médio
do HPP;


Redução do consumo de energia elétrica de
aproximadamente 35.060 kWh/mês, que representa
12,6% do consumo médio do HPP.
2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA
• Ações para mitigação de GEE – Melhorias dos processos

ÁGUA
Substituição das torneiras convencionais por modelo com temporizador;
Instalação de 3 Cisternas com volume total de 8.200 L para captação de água da
chuva para reuso;
Em fase de aquisição: 3 Cisternas com volume total de 3150 L para captação de água
da chuva para reuso na APPAM (Centro de Reabilitação).
2.4 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA

• Ações para mitigação de GEE – Melhorias dos processos

RESÍDUOS

Projeto Compostar: Redução do percentual de resíduos comuns enviados para o


aterro sanitário de Curitiba;

Projeto Nosso Meio Ambiente: Educação ambiental


2. ATIVIDADES AMBIENTAIS DO COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE
2.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Programa Nosso Meio Ambiente
•Articulação com escolas da Rede Pública de Ensino e a comunidade do entorno.
•Mais de 800 estudantes de 13 escolas e abrigos participaram com professores e
voluntários
Educação Ambiental para colaboradores
•Mais de 200 colaboradores de diversos setores do Complexo Pequeno Príncipe
visitaram e participaram de ações do Programa de Educação Ambiental.
2. ATIVIDADES AMBIENTAIS DO COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE

2.6 AÇÕES INSTITUCIONAIS

• Rede Hospitais Saudáveis: Prêmio Amigo do Meio Ambiente


• Primeiro Hospital do Paraná em ser “Mercúrio Livre” em 2013
2. ATIVIDADES AMBIENTAIS DO COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE

2.6 AÇÕES INSTITUCIONAIS

• Voluntariado empresarial

• Mais de 260 colaboradores da


empresa Exxon Mobil se envolveram
em ações voluntárias de conservação e
conscientização ambiental na área de
expansão do complexo.

• 185 mudas de árvores nativas foram


introduzidas no bosque.
2. ATIVIDADES AMBIENTAIS DO COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE
2.6 AÇÕES INSTITUCIONAIS
• 20 Cipós Ornamentais para Cultivo e Exposição em jardins botânicos
• Com a finalidade de produzir uma visão
geral sobre os cipós brasileiros, a
publicação apresenta 20 espécies
nativas (1 de cada família botânica)
encontradas no Paraná e região Sul.
2. ATIVIDADES AMBIENTAIS DO COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE
2.6 AÇÕES INSTITUCIONAIS

• Programa Árvores da Vida • Idealizado pelo setor de Novos


Projetos do Complexo Pequeno
Príncipe, com apoio técnico do Setor de
Meio Ambiente.

• Foram elencadas 10 espécies de


árvores nativas da Floresta Ombrófila
Mista para compor uma alameda,
sendo selecionadas 10 mudas de cada
espécie, totalizando 100 espécimes em
alusão aos 100 anos do Complexo
Pequeno Príncipe.

• Quase metade deste número foi


plantado para compor a Alameda
Árvores da Vida
2. ATIVIDADES AMBIENTAIS DO COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE
2.6 AÇÕES INSTITUCIONAIS
• Projeto de Jardim Botânico e estabelecimento de rede

• Projeto pelo Escritório de Paisagismo Burle


Marx e inspirado no Chelsea Physic Garden
de Londres, estabelecido em 1673,
construiremos um pequeno Jardim Botânico
(classe C) em uma área de um pouco mais de
1 hectare, que se soma a proteção de bosque
nativo de 8 hectares, formando área única.

• Arte e Natureza se juntam com o intuito de


“aproximar os humanos das plantas e da
biosfera”, onde trilhas com esculturas
integradas à natureza fornecerão
informações sobre a fauna e a flora da região,
além de alimentarem a alma e permitirem
avanços na “Medicina Integrativa”.
Obrigado pela atenção
ao Programa Ambiental do
Complexo Pequeno Príncipe
José Álvaro da Silva Carneiro
Diretor Corporativo

carneiro@hpp.org.br
(41) 3310-1294

Complexo Pequeno Príncipe


 www.pequenoprincipe.org.br 

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