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Cartilha

Gestão da Rotina
SUZANO PAPEL E CELULOSE
20 de março de 2011
Fundamentos e Critérios - PNQ
Sistema PDCA
Método para ALCANÇAR o nível de performance desejado
MÉTODO PDCA

Fase Planejar
1. Define de forma precisa o escopo do projeto
P 2. Determina a localização ou foco do problema
3. Estuda e determina as causas do problema
prioritário
4. Propõe e implanta soluções para cada problema

Fase Executar
D
5. Executa o plano de ação

Fase Checar
C
6. Garante a manutenção dos resultados

Fase Agir
A
7. Padronização
Fase P - Planejar
1. Define de forma precisa o escopo do projeto
• Descrever o problema do
projeto e a meta
HISTÓRICO INDICADOR
Histórico do consumo específico de soda no branqueamento linha 01

22
consumo específico de soda (kg/ tsa)

21

20
19,8

19

18
17,8

17

16

15
mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07

• Avaliar o retorno econômico e impacto sobre clientes,


consumidores e estratégias da empresa.
• Definir o time de trabalho, restrições do projeto e cronograma.
• Identificar as necessidades dos principais clientes do projeto.
Fase P - Planejar
O que é Meta?

• É a definição de um objetivo a ser alcançado,


determinando-se um valor e um prazo para se chegar
a este objetivo.

Componentes da meta:
Objetivo+ Valor + Prazo

Exemplo:

Reduzir as horas paradas por problemas mecânicos na secagem 2 em 40% (20 h/mês
para 12 h/mês) até dezembro de 2006.
Fase P - Planejar
Definição do valor da meta

• Deve ser definido com base em valores históricos


do indicador.

Histórico Histórico
Melhor Melhor

Média Média
Meta

Meta
Hoje Hoje

Desafiadora Não desafiadora


Fase P - Planejar
Definindo o valor da meta

Para definir o valor da meta foram coletados dados das toneladas


refugadas no período de janeiro/2004 a maio/2005.
Período Toneladas refugadas

jan/04 16,08
fev/04 12,75
mar/04 4,58
abr/04 6,92
mai/04 15,4
jun/04 5,83
jul/04 35,52 Como avaliar este
ago/04 27,38 histórico?
set/04 39,77
out/04 33,17
nov/04 13,5 Construindo um
dez/04 21,97 gráfico seqüencial
jan/05 27,42
fev/05 18,93
mar/05 21,62
abr/05 22,62
mai/05 30,18
Fase P - Planejar
Construção do Gráfico Sequencial

Toneladas de refugo
Tempo dena máquina
parada de papel
das linhas (gramatura 75)
de produção
45
40 Realidade atual
de paradas (horas)

35 39 ,7 7
30 3 5,5 2
3 3 ,1 7
3 0 ,1 8
TempoToneladas

25
2 7,3 8 2 7,4 2
20
21 ,9 7 2 1 ,6 22 2 ,6 2
15 18 ,9 3
1 6 ,0 8 1 5 ,4
10 1 2 ,7 5 1 3 ,5
5
6 ,9 2 5 ,8 3
0 4 ,5 8
/04

5
4
/04

/04

/05
04

4
4

5
4

4
/04

5
4

5
/0
t /0

z/ 0

r/ 0
r/ 0

t/0
/0
i/ 0

i/ 0
o/0

r/0
v/
fev

fev
jan

jun

jan
jul
r

ou
se

ab
ab

ma

ma
no

de
ma

ma
ag

M ês

Realidade atual: pode ser representada pela média dos


últimos 6 meses (patamar mais estável).
Média dos últimos 6 meses: 21,97 + 27,42 + 18,93 + 21,62 + 22,62 +
30,18 = 23,8 6
Fase P - Planejar
Construção do Gráfico Sequencial

Toneladas de refugo
Tempo dena máquina
parada de papel
das linhas (gramatura 75)
de produção
45
40
de paradas (horas)

35 39 ,7 7 Realidade atual: 23,8


30 3 5,5 2
3 3 ,1 7
3 0 ,1 8
TempoToneladas

25
Melhor valor: 4,58 2 7,3 8 2 7,4 2
20
21 ,9 7 2 1 ,6 22 2 ,6 2
15 18 ,9 3
1 6 ,0 8 1 5 ,4 Lacuna
10 1 2 ,7 5 1 3 ,5
5
6 ,9 2 5 ,8 3
0 4 ,5 8
/04

5
4
/04

/04

/05
04

4
4

5
4

4
/04

5
4

5
/0
t /0

z/ 0

r/ 0
r/ 0

t/0
/0
i/ 0

i/ 0
o/0

r/0
v/
fev

fev
jan

jun

jan
jul
r

ou
se

ab
ab

ma

ma
no

de
ma

ma
ag

M ês

Lacuna: Diferença entre a média atual e o melhor valor obtido.


Lacuna: 23,8 – 4,58 = 19,2
Fase P - Planejar
Construção do Gráfico Sequencial

Toneladas de refugo
Tempo dena máquina
parada de papel
das linhas (gramatura 75)
de produção
45
Sugestão
40 de valor de
de paradas (horas)

meta: usar
35 a metade da 39 ,7 7
30 3 5,5 2
lacuna. 3 3 ,1 7
3 0 ,1 8
TempoToneladas

25
2 7,3 8 2 7,4 2
20
Meta 21 ,9 7 2 1 ,6 22 2 ,6 2 Lacuna:
15 18 ,9 3
1 6 ,0 8 1 5 ,4
19,2
10 1 2 ,7 5 1 3 ,5
5
6 ,9 2 5 ,8 3
0 4 ,5 8
/04

5
4
/04

/04

/05
04

4
4

5
4

4
/04

5
4

5
/0
t /0

z/ 0

r/ 0
r/ 0

t/0
/0
i/ 0

i/ 0
o/0

r/0
v/
fev

fev
jan

jun

jan
jul
r

ou
se

ab
ab

ma

ma
no

de
ma

ma
ag

M ês

Metade da lacuna: 19,2 =


2
9,6
Meta: Reduzir 9,6 toneladas refugadas ou chegar a 23,8 – 9,6 =
14,2 toneladas.
Fase P - Planejar
Construção do Gráfico Sequencial

Toneladas de refugo
Tempo dena máquina
parada de papel
das linhas (gramatura 75)
de produção
45
40
de paradas (horas)

35 39 ,7 7
30 3 5,5 2
3 3 ,1 7
Atual: 23,8 3 0 ,1 8
TempoToneladas

25
2 7,3 8 2 7,4 2
20
21 ,9 7 2 1 ,6 22 2 ,6 2Meta:14,2
15 18 ,9 3
1 6 ,0 8 1 5 ,4
10 1 2 ,7 5 1 3 ,5
5
6 ,9 2 5 ,8 3
0 4 ,5 8
/04

5
4
/04

/04

/05
04

4
4

5
4

4
/04

5
4

5
/0
t /0

z/ 0

r/ 0
r/ 0

t/0
/0
i/ 0

i/ 0
o/0

r/0
v/
fev

fev
jan

jun

jan
jul
r

ou
se

ab
ab

ma

ma
no

de
ma

ma
ag

M ês

Redução desejada: 40,4% (sair de 23,8 toneladas para 14,2


Cálculo da redução: (23,8 – 14,2) x 100 =
toneladas)
40,4% 23,8
Valor da meta: reduzir em 40,4% as toneladas refugadas.
Fase P - Planejar
2. Determina a localização ou foco do problema (DESDOBRAMENTO)
• Verificar o sistema de medição (confiabilidade dos dados).
• Coletar dados para estudar o problema.
• Estudar a variação do problema foc
• Focar o problema
CARTAS DE CONTROLE

PARETO
Fase P - Planejar
2. Determina a localização ou foco do problema (DESDOBRAMENTO)

•o Exemplo de gráfico de PARETO por Local


pl
em
Ex
25 100%
Toneladas refugadas

20 80%

% acumulado
15 60%

10 40%

5 20%

0 0%
Enroladeira Bobinadeira Outros
Refugo 14,27 5,95 3,57
% acumulada 60% 85% 100%
Local

Principais focos
Fase P - Planejar
2. Determina a localização ou foco do problema (DESDOBRAMENTO)

Gráfico de Pareto do Local


m plo
e “Enroladeira” por Sintoma
Ex

15 100%
Toneladas refugadas

80%

% acumulado
10
60%

40%
5
20%

0 0%
Gramatura variada Espessura variada
Refugo 8,99 5,28
% acumulada 63% 100%
Sintoma
Fase P - Planejar
2. Determina a localização ou foco do problema (DESDOBRAMENTO)

Local Sintoma
r v ore
Á
a de Gramatura Variada
g ram 8,99 (63%)
Dia Enroladeira
14,27 (60%)
Espessura Variada
5,28 (37%)

Toneladas de refugo Bobinadeira


23,79 5,95 (25%)
O próximo passo
será estratificar o
local “bobinadeira”
pelo sintoma gerador
do refugo.
Outros
3,57 (15%)
Fase P - Planejar
2. Determina a localização ou foco do problema (DESDOBRAMENTO)

Gráfico de Pareto do Local


“Bobinadeira” por Sintoma

6 100%
Toneladas refugadas

80%

% acumulado
4
60%

40%
2
20%

0 0%
Fichas Papel amassado
Refugo 4,22 1,73
% acumulada 71% 100%
Sintoma
Fase P - Planejar
2. Determina a localização ou foco do problema (DESDOBRAMENTO)

Local Sintoma
r v ore
Á
a de Gramatura Variada
g ram 8,99 (63%)
Dia Enroladeira
14,27 (60%)
Espessura Variada
Quais são os problemas
5,28 (37%) que devo focar?

Fichas
4,22 (71%)
Aqueles que têm
Toneladas de refugo Bobinadeira maior
23,79 5,95 (25%) representatividade em
Papel Amassado relação ao problema
1,72 (29%) geral!

Outros
3,57 (15%)
Fase P - Planejar
2. Determina a localização ou foco do problema (DESDOBRAMENTO)

Local Sintoma
r v ore
Á
a de Gramatura Variada
g ram 8,99 (63%) Os 3 problemas juntos
Dia Enroladeira
representam:
14,27 (60%)
Espessura Variada 5,28 + 8,99 + 4,22=
5,28 (37%) 18,50t.

Fichas Valor da Meta Geral:


4,22 (71%) reduzir 40,4% (9,6 t)do
Toneladas de refugo Bobinadeira
problema, ou seja, sair
23,79 5,95 (25%)
de 23,8 para 14,2 t/mês.
Papel Amassado
1,72 (29%)

Suficiente para
alcançar a meta!
Outros
3,57 (15%)
Fase P - Planejar
3. Estuda e determina as causas do problema prioritário

agrama Causa e Efeito (Espinha de Peixe)Método do “POR QUÊ”?


Até chegar na causa raíz do
problema...

m as
a lg u
cl u i r n t as ? ? ?
In ame as?
r
fer atístic
est
A causa raiz é o último “por quê?” que
podemos responder para o problema que
estamos atacando. É a origem do problema.
Fase P - Planejar
3. Estuda e determina as causas do problema prioritário EXEMPLO

xemplo real de Ishikawa do Couché:

nj ar outro
Arra Causas Efeito
em p lo!!!
ex

Altas perdas por


Causa Secundária papel amassado
Não realizada troca
do rolo após quebra
e acerto de
qualidade

Não cumprimento
do procedimento

Enrolamento sobre papel


Causa Terciária ou CAUSA RAÍZ
com perfil de espessura
fora dos limites de
especificação

Causa Primária
Fase P - Planejar
4. Propõe e implanta soluções para cada problema

• Plano de Ação: ajuda a organizar estratégia de


ação.
O QUE ? QUEM ? QUANDO ? ONDE ? POR QUE ? COMO ? QUANTO ?
What ? Who ? When ? Where ? Why ? How ? How much ?

Tornear José Até 30/06 Oficina Pino velho com Solicitação R$ 15,00
novo pino folga Interna

.
.
.
.
.

5W2H
Fase P - Planejar
4. Propõe e implanta soluções para cada problema EXEMPLO

d e
n o
pla
t ro
ou
car
o lo
C ão!

Fase D - Executar
5. Executa o plano de ação

MÃOS
A
OBRA
Fase C - Checar Fase A - Agir
6. Garante a manutenção dos resultados 7. Padronização

Avaliar o alcance da meta


• Padronizar as melhores
DTO
práticas e transmitir o novo
395
melh padrão para as pessoas
345
or
envolvidas no processo
295 Planej.
(COMO?)
245
244,42 Realiz.
si
195
215,02
(32,90%) Meta m
164,01
145 150,97 alcançada
95
117,77
(51,81%)
?

45
o
08

8
7

8
07

08
07

08
07

08
t/0

r/0

t/0
v/

• Retornar
o/

o/
n/

z/

n/

z/

a etapa
ou

ab

ou
fe
ju

ju
ag

de

ag

de

FASE MAIS IMPORTANTE


P – DESDOBRAMENTO
Retorna para Análise de
(PORQUE?)
fenômeno e Processo

• DefinirINDICADOR
e implementar um Definir e implementar um
OCR – TRATAMENTO DE
plano de monitoramento plano para tomada de ações
ANOMALIAS
GESTÃO À VISTA
da performance do corretivas caso surjam
processo e da meta problemas no processo
MÉTODO SDCA
Método para MANTER o nível de performance alcançado

Padrões de Trabalho

Tratamento de Anomalia PTP

POP

Relatório Três Gerações

Gestão à Vista

Diagnóstico de Trabalho
SISTEMA DE DTO
Diagnóstico do Trabalho Operacional
OBJETIVO do DTO

- O que é?

• É a atividade que verifica se os padrões estão sendo corretamente


executados e se há a necessidade de revisão do padrão ou de um
novo treinamento. O DTO corrige e aprimora a execução de uma
determinada tarefa pelos seus executantes, além de ser uma excelente
oportunidade de aprendizado para os operadores e supervisores.

- Para que serve?

• Para prevenir a ocorrência de anomalias causadas por


descumprimento dos padrões, inadequação de padrões às condições
reais de execução ou degeneração da sistemática de trabalho com o
decorrer do tempo.
OBJETIVO do DTO

- Quem faz o diagnóstico?

• O diagnóstico deve ser executado preferencialmente pelos superiores imediatos de


qualquer pessoa que executa uma tarefa de rotina. No caso das tarefas operacionais,
são os Supervisores. Também pode ser executado por qualquer pessoa que possua
qualificação em relação ao padrão a ser diagnosticado.

- Quem deve ser diagnosticado?

• Todos os operadores que executam tarefas que impactam no resultado do processo


devem ser diagnosticados com regularidade. O diagnóstico servirá para informar ao
operador sobre seu desempenho e propor ações corretivas para melhoria. É importante
que todos os envolvidos (operadores, supervisores, coordenadores e gerentes) estejam
abertos para as correções necessárias de forma que os resultados sejam alcançados.
OBJETIVO do DTO

- Como deve ser feito?


• Individualmente e por posto de trabalho;
• Para todos os padrões operacionais que cada pessoa deve conhecer;
• Divulgando uma programação prévia dos padrões que serão diagnosticados
e quando;
• Informando os pontos positivos e negativos para quem foi diagnosticado.

- Que aspectos são importantes no diagnóstico?


• Identificar se todas as etapas do padrão estão sendo cumpridas;
• Verificar se o executante conhece as ações de correção em caso de não
conformidade;
• Perceber se o executante conhece o impacto do seu trabalho no resultado
do processo.
RESULTADO ESPERADO do DTO

- Qual o resultado esperado e as conseqüências do diagnóstico?


• Aumentar o conhecimento dos padrões tanto pelos operadores quanto
pelos supervisores;
• Identificar se algum padrão deve ser alterado;
• Identificar se os operadores necessitam de um novo treinamento;
• Atualizar a matriz de capacitação dos operadores.
SISTEMA DE OCR
TRATAMENTO DE ANOMALIA
Metodologia do Tratamento de Anomalia?

Levantamento estatístico do
histórico e definição dos gatilhos

TRATAR AS CAUSAS
ESPECIAIS
Por que implantar o Tratamento de Anomalia?

Círculo VICIOSO dos Problemas Crônicos

Análise Superficial
da Anomalia

Ação sobre os
Anomalia
sintomas
Causa

Causa
Causas raízes
permanecem
Causa
atuando
OCR - Tratamento de Anomalias

 IDENTIFICAR
 RELATAR
 REMOVER OS SINTOMAS
PROBLEMA RESOLVIDO!!
 REGISTRAR
 ANALISAR A ANOMALIA NÃO ACONTECE MAIS!!!!
 DEFINIR AÇÕES
 IMPLEMENTAR AÇÕES PRINCIPAL OBJETIVO
 VERIFICAR QUANDO TRATAMOS
UMA OCR?

BUSCA DA CAUSA RAÍZ


Sistema de Gestão
Metodologia para Melhorar e Manter Resultados da Empresa
Seis Sigma

OCR e Variáveis Críticas


Pilares da Excelência em Gestão

LIDERANÇA

CONHECIMENTO
MÉTODO DO
PROCESSO

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