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Gestação, parto e puerpério

Reprodução
UNA - 2021
Gestação
 Aspectos fisiológicos
 Duração da gestação da vaca (280-285)
 Reconhecimento materno da gestação

 Produção hormonal durante a gestação nas diferentes espécies

 Fecundação, blastogênese, desenvolvimento do embrião


e envoltórios
 Implantação e placentação

 Função dos orgãos fetais

 Cordão umbilical

 Posição do feto

 Determinação da idade e indicação da maturidade do feto


Fecundação, blastogênese
e organogênese
Gestação
0-45d= embrião
46d em diante = feto
Desenvolvimento embrionário nos animais
domésticos (Niemann & Meinecke, 1993)

Primeira Segunda Período Estágio Mórula no Blastocisto Eclosão Início do


Espécies divisão divsião entrada desenvolvim dia ... contato
perda zona
(horas) (horas) no útero ento pelúcida (dias)
(horas)

Bovina 20-24 32-36 84 8 a 16 cel 5a6 7a8 9 a 11 22

Ovina/ 16-18 28-30 66-72 8 a 16 cel 4a5 5a6 7a8 15

caprina
Suína 14-16 20-24 46-48 4 células 3a4 5 6 13

Eqüina 24 30-36 140-144 Blastocisto 6 8 8? 37


(mórula)
A placenta
Inicio da placentação

Species Days after fertilization


Sow 12-20
Ewe 18-20
Cow 30-35
Mare 50-60
Particularidades do desenvolvimento
embrionário e fetal na vaca

Anastomose da circulação fetal

Apresentação saco amniótico na vaca


1. Rudimento do saco vitelínico
2. Cotilédones
3. Rudimento do córion

Placentoma
Desenvolvimento dos envoltórios e feto

1 Canal alontoidiano Amnion

2 Saco alantoidiano Bolsa /saco amniotico

3 Amnion
4 Saco amniotico
5 Crista(tubo) neural
6Corda dorsal (notocorda)
7 Intestino
8 Pediculo vitelinico
9Saco vitelinico em involução
10 Regiao umbical
11 coração Saco vitelinico
em involução Bolsa alantoidiano
12 Endo
13 Exo
14 Processo mandibular
15Ponto de ruptura memb cloacla
16 Alantoâmnio
Na égua

Vesícula embrionária da égua


1. Âmnio
2. Alantóide do cordão umbilical
3. Hipomane

Apresentação do útero no
Vesícula embrionária aos 28 dias terço final da gestação
Diagnóstico de gestação na vaca

Objetivos:
determinar a existência de um feto e seu estágio de desenvolvimento.
Importância

 avaliação imediata do serviço/IA


 identificação fêmeas vazias
 redução de perdas pelo tratamento imediato
 facilita o manejo
Reconhecimento materno da gestação

 Secreção de interferon 8 – 21d

τ
 Inibição secreção pulsátil de PGF2α

 Manutenção da função lútea

Blastocisto bovino
7-7 1/2 dias após a fecundação
Métodos de diagnóstico

 Clínico: palpação retal

 Ultra-sonográfico

 Hormonal: progesterona
(pouco utilizado na rotina pelo elevado custo ao produtor)
Modificações externas
comportamento
ciclo
E aí doutor?
úbere

abdômen
Modificações internas
 Ao exame retal:
 presença de CL
 assimetria
 aumento tamanho
 conteúdo: flutuaçãp + feto
 parede fina e dupla

 Ao exame vaginal:
 mucosa rosa-pálida e seca
 colo uterino fechado
nem sempre evidentes
Trato reprodutivo da vaca

Conhecimento
anatômico ! ???

Proibido

Persistência # força !! ?
Exame ginecológico para diagnóstico de gestação
 Identificação
 Anamnese
 Data do parto e cobertura,
 freqüência e eficiência da rufiação antes
e após a cobertura;
 conhecimento da regularidade dos
partos e ciclos estrais.

 Exame Clinico Geral ...


Exame clínico geral
 Sistemas ou Aparelho a serem avaliados:
 1) Pele ...
 2) Lin Avaliação da arcada dentária
 3) Cir... Estado de nutrição e de
 4) R... trato
 5) Di...
 6) U...
 7) R_ _ _ _ _ _ _ _ _
 8) L...
 9) Nervoso Central
 10) Sentidos Avaliação dos resultados:
Exame clínico especial
Externo
Avaliação da área perineal
 Região perineal: 1) secreções e carácter
 Avaliação da vulva e vestíbulo: 2) posição 3) coloração da
mucosas vestibular
4) Coaptação os lábios vulvares (fechamento);
Adjacências da vulva: períneo, fossa isqueoretal; tuberosidades
isquiáticas.

5) glândula mamária
6) Comportamento

Interno
 Exame retal da cérvix;
 Exame do útero, ovários e tubas uterinas

Fixação e palpação das


Como conduzir o exame ...
 retal ...
luvas, lubrificante
vestimenta adequada: botas de
borracha/trocar roupa para exame
noutra propriedade.

Unhas longas e acessórios?


Expressamente proibidos!
Exame do Útero
Espessura Simetria
 S = cornos simetricos
 G I = espessura de 1 dedo
 As = os cornos são de tamanhos
diferentes
 G II = espessura de 2 dedos;  As+++ = o corno direito é bem
 G III = espessura de 3-4dedos maior do que o esquerdo
 G IV = o útero pode ser delimitado  +As = o corno esquerdo
pela mão
 G V = o útero ainda é delimitado Contratilidade
(ainda palpa-se a curvatura maior)  C I = útero relaxado, flácido
 G VI = o útero não pode ser mais (diestro, anestro, gestação)
delimitado com a mão  C II = contractilidade moderada
 C III = contractilidade forte
(estro)
 aderências/conteúdo
Exame ginecológico propriamente dito

 Exame retal (> 17 dias p. o.)


 Localização – na cavidade pélvica
 Útero - bifurcação, cornos esquerdo e direito
perfeitamente palpáveis
 Ovários - D/E
 Folículos - tamanho e flutuação
Exame ginecológico propriamente dito

Exame vaginal (>21 dias p.o.)

Co A1
ESTÁGIOS DA PRENHEZ

1. Fase embrionária recente ou sem sintomas típicos


 1 aos 30 dias de prenhez
 ausência de estro ao 21º
 presença de Corpo Lúteo = CL
 diagnóstico clínico impossível
2. Fase de pequena bolsa
dos 31 aos 60 dias
assimetria dos cornos (60%)
flutuação 30-300ml de
líquido
efeito de parede dupla (égua não apresenta)
embrião com 2-6cm
8 semanas
ESTÁGIOS DA PRENHEZ

3.Fase de grande bolsa


61-90 dias
maior assimetria
flutuação de 0,5 a 1,5 litros de líquido
parede dupla
embrião com 10-12cm
deslocamento do útero para o
abdômen

 GIII-IV ++ As
Fase de Balão

 91-150 dias
 útero com aspecto de um balão
 volume de 2 a 5 litros
 detecção dos placentomas
 embrião com 15-20cm
 frêmito da artéria uterina média (a partir 115-120
dias) GIV-VI +++ As CI
ESTÁGIOS DA PRENHEZ
 Fase de Descida – GVI As CI
5 a 6 mês de gestação
 Útero
 Posição Abdominal Ventral
 Fora do alcance das mão

 Fase Final GVI As


CI
 Percepção de partes e movimentos fetais
7 a 9 mês de gestação
Placentomas aumentados
 Frêmito arterial pronunciado
 Possível palpação externa(abdominal)
 úbere
 Relaxamento de ligamentos pélvicos e da
vulva
Ultra-sonografia

5 MHz Setorial: D31 5 MHz Setorial: D32


Diagnóstico diferencial
 70º - 110º dia de gestação # bexiga cheia

 prenhez até 60º dia # Pneumovagina/Metrite

 90º a 120º diagnóstico de gestação #


flexura pélvica do colon ou colon direito aumentado ou distendido

 prenhez # Piometra
Identificação:...........
PROPRIETÁRIO........................................................................ .................................
Estabelecimento:.............................................................................................................
Endereço:........................................................................................................................
Observações:...................................................................................................................
DATA DO EXAME
N° de crias
Último parto
Data-Curso-Placenta
Cios
Intervalos-Intensidade
Coberturas/Inseminações
Observações Patológicas
Secreções
Estado Geral
Úbere
Vulva e Vestíbulo
Vagina
Útero G S C G S C G S C

OO OO OO
OVÁRIOS

Diagnóstico
Grupo
Decisão
Exames Especiais
Resultado

Tratamento

Veterinário
Efetuar o exame com critério
para manutenção da gestação

Bem-estar animal!
Literatura recomendada:
Ball & Peters (2004) Reproduction in Cattle

DesCôteaux, Colloton & Gnemmi (2010) Ruminant/Camelid Reprod Ultrassonography

Divers TJ & Peek SF (2008) Diseases of Dairy Cattle

Thomas HS (2008) Essential Guide to Calving.

Thomas J Divers & Simon F. Peek. (2010) Rebhun’s. Diseases of Dariy Cattle.

Rosenberger (1993) Exame Clinico dos Bovinos Capitulos de 1 a 15 do livro.

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