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É um ramo da mecânica que estuda as relações entre cargas externas aplicadas a um corpo
deformável e a intensidade das forças internas que agem no interior de um corpo.
Este assunto também envolve o
cálculo das deformações do corpo e
proporciona o estudo da sua
estabilidade quando sujeito a forças
externas.
Resistência dos Materiais
Revisão de Teoria das Estruturas
Resistência dos Materiais
Revisão de Teoria das Estruturas
Resistência dos Materiais
Tensão
Em disciplinas anteriores
calculamos os esforços que uma
peça deve suportar devido ao
carregamento aplicado.
Mas a peça vai resistir a esse
esforço? Como saber?
Resistência dos Materiais
Tensão
A força por unidade de área ou a intensidade das forças
distribuídas numa certa seção transversal é chamada tensão
atuante nessa seção e é indicada pela letra grega σ (sigma).
No SI P é expressa em N, A em m2,
seria expressa em N/m2 [Pa], más
como é uma unidade muito
pequena são usados múltiplos
desta unidade como o kPa, MPa e
GPa.
Resistência dos Materiais
Tensão
O valor de σ deve ser comparado com o máximo valor de
tensão que pode ser aplicado com segurança ao aço.
Exemplo:
A barra na Figura tem uma largura constante de 35 mm e
espessura de 10 mm. Determine a tensão normal média
máxima na barra quando ela é submetida à carga mostrada.
Resistência dos Materiais
Tensão
Resistência dos Materiais
Tensão
A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes,
AB e BC como mostra a figura. Se AB tiver diâmetro
de 10 mm e BC tiver diâmetro de 8 mm, determine a
tensão normal média em cada haste.
Resistência dos Materiais
Tensão
Resistência dos Materiais
Tensão
A peça fundida mostrada na
Figura é feita de aço cujo
peso específico
γaço = 80 kN/m³
Determine a tensão de
compressão média que age
nos pontos A e B.
Resistência dos Materiais
Tensão
Resistência dos Materiais
Tensão
O elemento AC mostrado na figura está submetido a uma
força vertical de 3 kN. Determine a posição x dessa força
de modo que a tensão de compressão média no apoio
liso C seja igual à tensão de tração média na barra AB. A
área de seção transversal da barra é 400 mm² e a área
em C é 650 mm².
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Tensão
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Tensão
Tensão de Cisalhamento
𝑃
𝜏=
𝐴
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Tensão
A barra mostrada na figura (a) tem área de seção
transversal quadrada com 40 mm de profundidade e
largura. Se uma força axial de 800 N for aplicada ao
longo do eixo que passa pelo centroide da área da
seção transversal da barra, determine a tensão normal
média e a tensão de cisalhamento média que agem no
material ao longo do
(a) plano de seção a-a e
(b) plano da seção b-b
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Tensão
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Tensão
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Tensão
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Tensão
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Tensão
Tensão de esmagamento em conexões.
Parafusos, pinos e rebites criam tensões ao longo da superfície de
esmagamento, ou de contato, nos elementos que eles conectam.
O parafuso exerce na placa A uma força P igual e oposta à força F exercida
pela placa no parafuso (Fig. 1.20).
A força P representa a resultante das forças elementares distribuídas na
superfície interna de um meio-cilindro de diâmetro d e de comprimento t
igual à espessura da placa. Como a distribuição dessas forças e as tensões
correspondentes são muito complicadas, utiliza-se na pratica um valor
nominal médio σe para a tensão, chamado de tensão de esmagamento,
obtido dividindo-se a carga P pela área do retângulo que representa a
projeção do parafuso sobre a seção da placa (Fig. 1.21).
Como essa área é igual a td, onde t é a espessura da placa e d o diâmetro
do parafuso, temos:
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Tensão
Calcular as tensões nas barras e
nos pinos
0,6 m
0,8 m
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Tensão
Exercícios de 1.1 até 1.4 pág. 18, 1.7 pág 19, 1.17 e 1.18 pg 22
Mecânica dos materiais Beer Johnston (Minha Biblioteca).
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Tensão
Tensões admissíveis e tensões últimas.
Coeficiente de Segurança
Máquina de Ensaios:
Extensômetro:
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Propriedades Mecânicas dos Materiais.
O diagrama Tensão-deformação.
Pelos
dados obtidos no ensaio podem se medir vários valores de
tensão e deformação correspondentes no corpo de prova e
construir um gráfico chamado ”Diagrama Tensão Deformação”.
O diagrama pode ser de duas formas: O tensão-deformação
convencional e o tensão-deformação real.
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Diagrama tensão-deformação convencional.
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Exemplo 3.2
O diagrama tensão-
deformação para uma liga de
Alumínio é mostrado na figura.
Se um corpo de prova deste
material for submetido à tensão
de tração de 600 MPa,
determine a deformação
permanente no corpo de prova
quando a carga é retirada.
Calcule também o módulo de
resiliência antes e depois da
aplicação da carga.
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Exemplo 3.3
A figura (a) mostra uma haste de Alumínio de seção transversal circular
sujeita a um carregamento axial de 10 kN. A figura (b) mostra uma
porção do diagrama σ x ε para o material, determine o valor do
alongamento da haste quando a carga é aplicada. Se a carga for
removida qual é o alongamento permanente da haste? Eal = 70 GPa.
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Exercícios para entregar:
3.1 até 3.6 RM Hibbeler pag. 87 e 88 (Ver nas atividades do moodle desta
aula.)
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Coeficientede Poisson
O valor absoluto da relação entre a deformação específica
transversal e a deformação específica longitudinal é chamada de
coeficiente de Poisson e é expresso pela letra grega ν,(nu). Desta
forma:
ou
Lembrando que
Fica:
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O diagrama tensão-deformação de cisalhamento
Quando um elemento do material é
submetido a cisalhamento puro, o equilíbrio
exige que tensões de cisalhamento iguais
sejam desenvolvidas nas quatro faces do
elemento.
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Falha de materiais devida à fluência e à fadiga
Até aqui, as propriedades mecânicas de um material foram
discutidas somente para uma carga estática ou aplicada
lentamente à temperatura constante. Entretanto, em alguns casos,
pode acontecer de um elemento estrutural ser usado em um
ambiente no qual tenha de suportar carregamentos por longos
períodos a temperaturas elevadas ou, em outros casos, o
carregamento pode ser repetitivo ou cíclico.
Para finalidades práticas, quando a fluência se torna
importante, o projeto geralmente considera um material
adequado para resistir a uma deformação por fluência
específica durante um período determinado. Nesse caso,
uma importante propriedade mecânica usada no projeto
de elementos estruturais sujeitos à fluência é o limite de
fluência.
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Propriedades Mecânicas dos Materiais.
Esse valor representa a tensão inicial mais alta que o
material pode suportar durante um tempo específico
sem provocar uma determinada quantidade de
deformação por fluência.
Por exemplo uma deformação por fluência de 0,1% por
ano foi sugerida para aço empregado para parafusos e
tubulações e 0,25% por ano para revestimento de
chumbo para cabos.
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Fadiga. Quando um metal é submetido a ciclos repetidos
de tensão ou deformação, sua estrutura pode romper-se,
o que, por fim resulta na ruptura. Esse comportamento é
chamado Fadiga e é responsável por grande
porcentagem de falhas em bielas e virabrequins de
motores, pás de turbinas, rodas ou eixos de vagões
ferroviários, entre outras peças sujeitas a carregamento
cíclico. Em todos esses casos, a ruptura ocorrerá a uma
tensão menor que a tensão de escoamento do material.
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Propriedades Mecânicas dos Materiais.
Aparentemente, a natureza dessa falha resulta do fato de
haver regiões microscópicas, geralmente na superfície de
um elemento, onde a tensão localizada se torna muito
maior do que a tensão média que age na seção
transversal como um todo. Como essa tensão mais alta é
cíclica, leva à formação de minúsculas trincas. A
ocorrência dessas trincas provoca aumento adicional da
tensão em suas extremidades ou bordas, o que, por sua
vez, provoca aumento adicional da extensão das trincas
no material com a contínua aplicação da tensão cíclica.
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Propriedades Mecânicas dos Materiais.
O material, ainda que considerado dúctil, comporta-se como
se fosse frágil.
Para especificar uma resistência segura para um material
metálico sob carga repetida, é necessário determinar um
limite abaixo do qual nenhuma evidência de falha possa ser
detectada após a aplicação de uma carga durante um
número específico de ciclos. Essa tensão-limite é
denominada limite de fadiga.
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Exercícios para entregar: