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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de São Paulo
Câmpus São Paulo

RELATÓRIO 4 – Amplificador de pequenos sinais


(classe A)

Eletrônica Aplicada (M5EAP)

Alunos: Nome: Leonardo Di Sandro SP3073092


Nome: Nathaly dos Santos Mendes SP3098613
Nome: Yasmin Yuki Watanabe SP3069613

São Paulo, 21 de Maio de 2023


Experiência 4: Amplificador de pequenos sinais (classe A)

1. Objetivos: Verificar o funcionamento e polarização do transistor no circuito amplificador Classe A.

2. Materiais e Equipamentos: 2 capacitores de 47uF; 1 capacitor de 10uF; 1 resistor de 270Ω; 1


resistor de 3k3Ω; 1 resistor de 680Ω; 1 resistor de 33kΩ; 1 resistor de 33Ω; 1 potenciômetro de

Figura 1: Amplificador classe A

Resistências Utilizadas:

Figura 1 - Resistências Utilizadas


3.2 Ajustar o potenciômetro de forma a obter 6V de VCE sem o gerador de funções e sem os capacitores;
3.3 Medir os parâmetros DC do circuito, preenchendo a tabela 1.

Tabela 1: Tensões e correntes da polarização DC

𝑉𝑅𝐵1(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 11,33 V
𝑉𝑅𝐵2(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 0,64 V
𝑉𝑅𝐶(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 7,30V
𝑉𝑅𝐸(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 0,015mV
𝑉𝐶𝐸(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 6,20
𝐼𝐶(𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 22,96 mA

3.4 Ajustar o gerador de funções em onda senoidal de 1kHz, amplitude de 1Vpp e conectar na entrada
do circuito (Vac).

3.5 Salvar as formas de onda e os valores de amplitude de Vin, Vbase e Vout. Explique as diferenças
entre elas.

Figura 2 - Tensão de Entrada


Figura 3 - Tensão de Base

Figura 4 - Tensão de Saida


3.6 Calcular o ganho de tensão (Av), medir e calcular os parâmetros AC do amplificador conforme
indicado na tabela 2.

Tabela 2: Parâmetros AC do amplificador classe A


Valor (pico)
𝑉𝐴𝐶 (𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 1
𝑉𝐼𝑁 (𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 0,4
𝑉𝑅1 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 0,6
𝐼𝐼𝑁 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 1,818-4
𝑉𝑂𝑈𝑇 (𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 509,38
𝐼𝑂𝑈𝑇 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 0,75
𝐴𝑉 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 1273,455
𝐴𝐼 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 4143,64
𝑃𝐼𝑁 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 7,272-5
𝑃𝑂𝑈𝑇 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 382,03
𝐴𝑃(𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) 5253437,84

3.7 Analise os dados obtidos e comente sobre o funcionamento do circuito.

A forma de onda da tensão de entrada, tensão de base e tensão de saída de um transistor depende do
tipo de transistor e do modo de operação em que ele está sendo utilizado.
É importante ressaltar que as formas de onda específicas da tensão de entrada e saída podem variar
dependendo da configuração do circuito e do tipo de sinal aplicado (AC ou DC).

A polarização em um amplificador de classe A envolve a aplicação de uma tensão ou corrente de


polarização adequada para garantir a operação linear e eficiente do transistor de saída. Isso permite uma
amplificação de sinal precisa e redução da distorção. A escolha da técnica de polarização depende das
características do transistor e das especificações do amplificador.

A tensão de entrada em um amplificador de classe A refere-se à tensão aplicada à entrada do circuito


para que seja amplificada pelo transistor de saída. Se a tensão de entrada for uma forma de onda
senoidal, a tensão de entrada também será senoidal, mas amplificada em relação à amplitude original.

A tensão de base refere-se à tensão aplicada à base do transistor de saída. Essa tensão é responsável
por controlar o fluxo de corrente através do transistor, afetando diretamente a amplificação do sinal de
entrada. A forma de onda e a amplitude de Vbase geralmente são semelhantes à forma de onda e à
amplitude de VIN, mas em uma escala menor. Isso ocorre porque a base do transistor é polarizada para
operar em uma região linear da curva característica.

Já a tensão de saída em um amplificador de classe A refere-se à tensão amplificada e disponível no


ponto de saída do circuito. Essa tensão representa o sinal amplificado que pode ser enviado para outros
componentes ou dispositivos externos. A forma de onda e a amplitude de Vout devem ser uma
reprodução amplificada da forma de onda e da amplitude de VIN.
4. Questões

1. Qual a função dos capacitores no circuito?


A função dos capacitores é fazer o acoplamento e desacoplamento para que o objetivo do circuito seja
obter na saida do circuito o sinal amplificado.
Para isso, para a Corrente Alternada os capacitores funcionam como uma baixa reatância, ou seja, quase
um curto circuito. Já na Corrente continua, como tem 0 de frequencia, leva aos capacitores a uma
reatancia muito alta, ou seja, impedindo o sinal DC por ali (virando circuitos abertos pro sinal DC)

2. Qual a função do resistor RE? O que poderia ocorrer na resposta do circuito caso ele não fosse utilizado?
O RE serve para fixar o ponto de polarização do transistor, ao colocar o capacitor ao lado CE, do
ponto de vista do sinal alternado ele não enxerga RE indo pro CE. E cumprindo seu papel do ponto
de vista do sinal contínuo

3. Comparar os valores dos ganhos com os valores teóricos obtidos a partir do material disponibilizado
extraclasse.
Sabemos que o experimento deu os valores corretos, pois o valor ganho teórico é de 1K e aquele
que nós conseguimos pelo experimento é de 1273,45.

4. Calcule as impedâncias de entrada (Zi) e saída (Zo) do circuito.


Zi = (B+1) +Re = (1273,45 + 1) * 33 = 42,8 Kohm
Z0 = Rc = 270 ohm

5. Pesquise a configuração classe A seguidor de emissor e explique o seu funcionamento e suas


características.
A configuração classe A seguidor de emissor, também conhecida como seguidor de emissor ou
seguidor de tensão, é uma topologia comum em amplificadores de classe A. Nesse tipo de configuração,
o transistor de saída é configurado como um emissor comum, com o sinal de entrada aplicado à base do
transistor e o sinal de saída coletado no emissor.

Funcionamento:

O seguidor de emissor é projetado para ter uma alta impedância de entrada e uma baixa impedância
de saída. Quando um sinal de entrada é aplicado à base do transistor, ele é amplificado e reproduzido no
emissor, mas sem inversão de fase. O emissor fornece uma baixa resistência para o sinal amplificado, o
que permite que ele seja facilmente entregue a cargas externas sem perdas significativas.

Características:

Alta impedância de entrada: Devido à polarização apropriada do transistor, o seguidor de emissor


apresenta uma alta impedância de entrada, o que o torna efetivo para acoplar a fontes de sinal de alta
impedância sem causar perdas significativas.

Baixa impedância de saída: O seguidor de emissor possui uma baixa impedância de saída, o que o
torna capaz de fornecer correntes mais altas e entregar sinais para cargas de baixa impedância sem
perdas consideráveis.

Ganho de tensão próximo a 1: O seguidor de emissor possui um ganho de tensão próximo a 1, o que
significa que a tensão de saída é praticamente igual à tensão de entrada. Não há amplificação de tensão
em si, mas há uma capacidade de fornecer corrente amplificada para a carga.
Melhora a resposta em frequência: Devido à baixa impedância de saída, o seguidor de emissor é
capaz de fornecer corrente sem degradação significativa do sinal, melhorando a resposta em frequência
do amplificador.

Estabilidade e linearidade: O seguidor de emissor é mais estável e linear em comparação com outras
configurações de amplificadores. Isso ocorre porque o transistor de saída permanece na região ativa
linear, mesmo durante todo o ciclo do sinal.

Baixa distorção: Devido à sua operação em classe A, o seguidor de emissor tem baixa distorção
harmônica e é capaz de reproduzir com precisão o sinal de entrada.

Devido às suas características, o seguidor de emissor é frequentemente utilizado para acoplamento


de impedância entre estágios de amplificação, para fornecer uma carga de baixa impedância para uma
fonte de alta impedância, ou como um estágio de saída em circuitos onde a fidelidade do sinal é crucial.

5. Conclusões

Por meio deste experimento, conseguimos o valor de ganho de corrente (AI=Iout/Iin); Potência de
Entrada (Iin*Vin); Potência de Sáida (Iout*Vout) e Ganho de potência (Pout/Pin) utilizando fórmulas
teóricas e medições práticas em sala de aula. Em resumo, as formas de onda e as amplitudes de VIN,
Vbase e Vout em um amplificador de classe A estão interligadas e dependem do sinal de entrada, da
polarização do transistor e da amplificação do circuito. A tensão de saída é uma versão amplificada da
tensão de entrada, enquanto a tensão na base é uma versão menor da tensão de entrada, devido à
polarização do transistor.

Também é necessário destacar que, as tolerâncias de componentes eletrônicos são valores


específicos que indicam a variação permitida em certas características de um componente. Essas
tolerâncias são definidas para levar em consideração as limitações de fabricação e as variações normais
que podem ocorrer durante o processo de produção de componentes eletrônicos.

Cada componente eletrônico tem características elétricas ou físicas específicas que devem ser
atendidas para garantir o desempenho adequado em um circuito. Essas características podem incluir
resistência, capacitância, indutância, tensão nominal, corrente nominal, frequência de operação, entre
outras.

Ao projetar e montar circuitos eletrônicos, é essencial levar em consideração as tolerâncias dos


componentes, para garantir que o desempenho esperado seja alcançado. Além disso, é comum
selecionar componentes com tolerâncias adequadas para atender aos requisitos específicos do projeto,
especialmente em aplicações onde a precisão é crucial, como em equipamentos de medição ou sistemas
de controle.

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