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1.

Níveis da Saúde no Brasil


2. O hospital
3. Competências do Técnico de Enfermagem

Disciplina : Fundamentos de Enfermagem


Estrutura da Saúde

A saúde no Brasil é estruturada de maneira a


oferecer ao usuário às suas necessidades humanas
básicas e atinge a dimensão primária, secundária e
terciária, possui finalidades e serviços similares que
proporcionam ao profissional de enfermagem
atuar nos diversos setores de assistência à saúde.
OS NÍVEIS DE SAÚDE BS
E U
SF
ATENÇÃO PRIMÁRIA P
Promoção da saúde : Qualquer ação reduzir o risco de doenças. A saúde é
promovida por meio de ensino e educação individual ou coletiva.
Prevenção de doenças: Envolve a identificação dos fatores de riscos precoces
indicadores da doença, são executadas medidas para reduzir fatores.
Tratamento : Qualquer tratamento de doenças Ex. Pacientes crônicos DM e
HAS, Hanseníase, Tuberculose.
Reabilitação : Pacientes que necessitam de acompanhamentos Ex.: Pacientes
acamados com sequêlas de AVC.

Atenção primária 85% de resolutividade na estratégia do PSF.


AÇÃO PRIMÁRIA

Pode acontecer
também na terciária
I S
OS NÍVEIS DE SAÚDE I TA
S P
ATENÇÃO SECUNDÁRIA HO
Para detecção e o tratamento de doenças, onde são realizados
testes diagnósticos cirurgia, cuidados emergenciais e terapias
medicamentosas. Ex. Hospital Geral, Ambulatório de
especialidades.
Sua maior atuação é curativa !!!
Modelo Hospitalocêntrico !!!
AÇÃO SECUNDÁRIA

a t i v a
c u r ca
A ç ã o n t r i
a l oc ê
o s pit
H
OS NÍVEIS DE SAÚDE

ATENÇÃO TERCIÁRIA
Tem como objetivo auxiliar o paciente a aprender ou reaprender
habilidades necessárias para viver, trabalhar e apreciar a vida
Ex. Cuidar em Camaçari-Ba, Creasi em SSA-BA, Hospital Sara
SSA.
Sua atuação é reabilitadora !!!

PODEM ACONTECER NO HOSPITAL ESPECIALIZADO OU NA


PRÓPRIA ATENÇÃO PRIMÁRIA.
AÇÕES TERCIÁRIA
VAMOS CONHECER A ESTRUTURA
HOSPITALAR ...
ESTRUTURA HOSPITALAR

O termo Hospital origina-se do latim Hospitiu, que dizer


“local onde se hospedam pessoas” em referência a
estabelecimentos fundados pelo clero, a partir do século
IV d.c cuja finalidade era prover cuidados a doentes e oferecer
abrigo a viajantes peregrinos. (Manual do Ambiente Hospitalar)

Hospital é um estabelecimento próprio para internações


e tratamento de doentes ou de feridos, que deve agir com
hospitalidade e benevolência
(HOUAISS, 2004)
OBJETIVOS DO HOSPITAL
O hospital é parte integrante de um sistema coordenado de saúde,
cuja função é dispensar a comunidade a mais completa assistência
médica:

Orientações de prevenções e promoções em saúde;


Restaurar a saúde por meio de medidas curativas;
Serviços extensivos à família em domicílio “Ex. na alta”;
Centro de formação de todos os profissionais de saúde;
Promover a pesquisa científica.
Reabilitação Ex. Hospital Sara SSA –Ba.
ESTRUTURA HOSPITALAR
Representa um vultuoso investimento de elevado custo
operacional, que exige perfeito planejamento, boa
organização e administração racional.
QUANTO A CLASSIFICAÇÃO DOS
HOSPITAIS
Hospital Geral : Responsável por atender
as quatro especialidades básicas:
C IA
N
Ê AS
G
R IC
• 1- Clínica Médica; E
EM CLÍN
• 2- Clínica Cirúrgica; E
• 3- Clínica Gineco-obstétrica;
• 4- Clínica Pediátrica.
QUANTO A CLASSIFICAÇÃO DOS
HOSPITAIS
Hospital Especializado: Limita-se a
atender clientes necessitados da assistência de
determinada especialidade médica

Exemplos :
Otávio Mangabeira (Tórax) SSA,
Maternidade Mª Luiza Laudano-Pojuca Ba (Partos)
Aristildes Maltez (Câncer)
Incor – SSA –BA (Coração).
QUANTO AO ASPECTO ADMINISTRATIVO DOS
HOSPITAIS
HOSPITAL PÚBLICO:
Sustentados por recursos provenientes da arrecardação de impostos e
patrocinados pelos governos FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS.

HOSPITAL PRIVADO:
São os que operam com a finalidade de obter lucros Ex. Stª Helena D.Davila-
Ba.
HOSPITAL FILANTRÓPICO:
Aqueles que não visam lucros, aplicam os resultados financeiros na instituição,
prestando serviços a população carente através do SUS. Ex. Mater. Pojuca-Ba

HOSPITAL BENEFICENTES:
Mantidos por doações e contribuições particulares para prestação de serviços ma seus
associados, podem prestar serviços ao SUS e convênios. Ex. Hospital Espanhol e
Português e Salvador-Ba.

HOSPITAL DE ENSINO/ESCOLA:
Ensino recebem estudantes para campos de estágios Ex. HGC. Hospital escola é
mantido por uma Universidade Ex. Climério de Oliveira Salvador-Ba UFBA.
QUANTO AO CORPO
CLÍNICO DO HOSPITAL

Fechado
• Possui corpo clínico efetivo, sendo admitido o
exercício de profissionais estranhos apenas em caráter
eventual e mediante permissão especial.
Aberto
• Quando são permitidos internação e cuidados a
pacientes por profissionais que não fazem parte do
quadro clínico efetivo.
O HOSPITAL QUANTO AO
PORTE

Pequeno porte- até 49 leitos


Médio porte de 51 a 150 leitos
Grande porte- de 151 a 500 leitos
Porte especial-acima de 500 leitos
DIREITOS DO CLIENTE
HOSPITALIZADO
1. Receber tratamento humanizado, atencioso,
respeitoso em local digno e adequado;
2. Ser identificado pelo nome e sobrenome e não pela
doença ou de qualquer forma desrespeitosa;
3. Os profissionais de saúde terão que está identificado
com seus crachás nome, função e cargo, facilitando a
comunicação do cliente;
DIREITOS DO CLIENTE
HOSPITALIZADO
4. Exigir que todo material utilizado seja rigorosamente
esterilizado, ou descartável e manipulado segundo
normas de higiene e prevenção;
5. Receber medicamentos e contar com equipamentos de
boa qualidade;
6. Não sofrer discriminação de qualquer natureza;
DIREITOS DO CLIENTE
HOSPITALIZADO
7. Manter a sua privacidade para satisfazer as suas
necessidade fisiológicas como banho, higiene e
procedimentos.
8. Ter acompanhante se desejar;
9. Decidir livremente sobre a sua pessoa e seu bem estar;
10. Ser esclarecido e consentido previamente de
qualquer procedimento;
DIREITOS DO CLIENTE
HOSPITALIZADO
11. Decidir livremente sobre o tipo de exames e
tratamentos que irá realizar;
12. Obter primeiros socorros, nos casos de emergência e
urgência;
13. Solicitar a opinião de outros médicos, se desejar.
14. Ter acesso ao prontuário médico;
DIREITOS DO CLIENTE
HOSPITALIZADO
15. Obter atestado médico de toda e qualquer
consulta, constando as informações necessárias;
16. Receber laudo médico, quando solicitado, na alta,
encaminhamento, ou transferência para fins de
continuidade de tratamento;
17. Obter atestado de óbito do médico que vinha
prestando assistência ao cliente, salvo quando houver
indícios de morte violenta.
DIREITOS DO CLIENTE
HOSPITALIZADO
18. Ter sigilo profissional sobre quaisquer informações
ou dados produzidos no atendimento, salvo
autorização expressa do cliente ou dever legal.
19. Ser informado previamente sobre os custos prováveis
dos procedimentos que serão realizados;
20. Obter todos os esclarecimentos e fornecer
consentimento por escrito quando submetido à
pesquisa.
21. Promover o cuidado de forma BIO-PSICO-SOCIAL.
COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM
COMPETÊNCIA DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Tomar conhecimento da evolução e estado dos clientes


pela passagem de plantão;
Admitir e orientar os clientes nas unidades;
Promover a assistência em Geral: administrar
medicações, higiene corporal, curativos, alimentação,
conforto, segurança, apoio emocional e psicológico;
Preparar o cliente para cirurgias e/ou exames
complementares;
COMPETÊNCIA DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Prestar assistência de enfermagem no período pré, trans


e pós-operatório.
Comunicar o enfermeiro (a) ou médico (a) as alterações
observadas no estado geral dos clientes;
Executar o plano de assistência de enfermagem a
clientes graves sob a supervisão do enfermeiro (a).;
Assistir ao médico nos cuidados ao cliente;
Preencher formulários, organização da unidade e
anotações de enfermagem das atividades executadas.
POSTURA DO PROFISSIONAL

Manter os cabelos limpos e presos (longos);


Usar uniforme limpo, evitando o uso fora do
ambiente hospitalar;
Usar calçados limpos, fechados, impermeáveis e
confortáveis;
Manter as unhas limpas e cortadas;
Evitar levar as mãos ao rosto e cabelos durante a
execução do procedimento;
POSTURA DO PROFISSIONAL

Evitar o uso de anéis, pulseiras, pois podem constituir


fonte de infecção e causar traumas;
Não realizar comentários sobre o cliente fora do
ambiente de trabalho;
Respeitar o cliente e demonstrar educação simpatia e
postura durante o procedimento;
Se o profissional tiver o hábito de usar maquiagem que
seja discreta e não utilizar tonalidades fortes.
QUALIDADE DO TÉCNICO DE
ENFERMAGEM

Ética
Controle Cooperação
Humanidade Empatia
emocional Iniciativa

Alegria Honestidade Boa


Segurança
Comunicação

Respeito
Confiança E Trabalho
Educação em Dinamismo
equipe
Técnico de enfermagem

Qualidade no atendimento =
CLIENTE SATISFEITO
REFERÊNCIAS

Técnicas Básicas de Enfermagem /


Organizadoras Vanda Cristina dos Santos Passos;
Andrea C. Bressane Volpato. 2. ed. São Paulo:
Martinari, 2007.

Mozachi Nelson. O hospital: Manual do


ambiente hospitalar 7 ed. Curitiba os autores
2007.

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