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PENSANDO NA SUA

SEGURANÇA

Hoje e sempre...
 MÓDULO I - A CIPA

 Objetivos da CIPA
Organização da CIPA
Atribuições da CIPA
A CIPA e o SESMT
A CIPA e a empresa
COMO SURGIU A CIPA?
A CIPA tem o objetivo de desenvolver
atividades voltadas para a prevenção de
doenças, acidentes do trabalho e qualidade de
vida dos trabalhadores.
omissão: Grupo de pessoas que se reúnem para tratar de
um determinado assunto.

nterna: Campo de atuação esta restrito à empresa.

revenção: Prevenir condições e atos inseguros


situações de risco capazes de provocar um acidente.
ou

cidente: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no


andamento normal do trabalho causando danos materiais,
perda de tempo ou lesão à pessoa.
OBJETIVO DA CIPA
Identificar os riscos do processo de trabalho;
Elaborar plano de trabalho;
Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;
Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e
acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de
Prevenção à AIDS e outros programas de saúde.
COMPOSIÇÃO DA CIPA
A CIPA é bipartite mesmo número de representantes
do empregador (indicados) e dos empregados (eleitos),
sendo definida pelo grau de risco da atividade
definidos pelo CNAE (Classificação Nacional de
Atividades Econômicas) e pelo número de
funcionários da empresa. Haverá também um
secretário e seu substituto.
CNAE GRAU DE RISCO Nº DECIPISTAS
COMPOSIÇÃO DA CIPA
EMPREGADOS EMPREGADORES
ELEITOS TITULARES INDICADOS TITULARES
MARLÚCIO JOSÉ FONSECA DOUGLAS JOSÉ BARRETO
HELIVÂNIO RAIMUNDO DE JESUS ELVIS ASSIS SOARES DE MOURA
ABRAÃO RODRIGUES CAMPOS HAYSLLA MOREIRA BRAGA
ELEITOS SUPLENTES INDICADOS SUPLENTES
VÍNICIUS JOSÉ DE BARROS EDSON LÚCIO ALVES JUNIOR
ALVES
JACKSON DA SILVA LIMA JHONATAN JUNIO S. MILAGRE
DIANDRA CATTIS CARVALHO HANNA ALVES DE SOUZA
ACIDENTE DO TRABALHO
 “Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho“

DOENÇA PROFISSIONAL
Entende-se por doença profissional, aquela inerente ou peculiar a determinado
ramo de atividade, dispensando a comprovação de nexo causal.
Ex: Mineração- silicose

DOENÇA PROFISSIONAL
Ela resulta de condições especiais em que o trabalho é exercido e com ele
relaciona-se diretamente.
Ex: Tuberculose ( pode ser genérica- ou relative ao trabalho em Câmara fria).
TIPOS DE ACIDENTE
ACIDENTE TÍPICO: é o que ocorre na execução do trabalho.
ACIDENTE DE TRAJETO: é o que ocorre no percurso da residência para o
trabalho e vice versa.
CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES AMBEV
TRI( TOTAL REPORT INJURIES): É o somatório do registro dos acidentes com
afastamento(LTI), mais acidentes com compatibilidade(MDI) e acidentes sem
afastamentos( LTI)
LTI: Acidente que gera lesão grave, podendo ser fatal.
MDI: Acidente de trabalho com necessidade de avaliação e cuidados, existe possibilidade
de compatibilidade.
MTI: Ocorrência de acidente de lesão leve, o retorno do trabalho pode ser no dia
recorrente.
FAI: Ocorrência de lesão superficial, no qual retorno de trabalho é imediato.
Causas de Acidentes do Trabalho

Atos Inseguros:
É todo ato consciente ou não, capaz de
provocar algum dano ao trabalhador,
aos seus companheiros ou a máquinas,
materiais ou equipamentos,
estando diretamente relacionado à falha
humana.

Condições Inseguras:
São aquelas que, presentes no ambiente
de trabalho colocam em risco a integridade física e/ou
mental do trabalhador.
 É gerada no local de trabalho, e geralmente acontece
alheio a vontade do trabalhador.
COMUNICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTES

Todo acidente de trabalho, deve ser imediatamente comunicado à


empresa pelo acidentado. Primeiramente comunicar ao
supervisor, em segundo lugar Segurança do trabalho. A empresa
deverá registrar a CAT - Comunicação de acidente do trabalho
até 24 horas.

Investigação de acidentes:
 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;
 Analisar o acidente, identificando suas causas;
 Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução,
para evitar novos acidentes.
INSPEÇÕES DE SEGURANCA
É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas
e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações
que comprometam a segurança dos trabalhadores.

 Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica


de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do
mandato da CIPA.
 Inspeção parcial:Realizada onde já se sabe da existência de
problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de
doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais
detalhada e criteriosa.
 Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar
problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o
manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico,
etc.
ETAPAS DA INSPEÇÃO
 Observação do ambiente e dos meios de
trabalho;
 Coleta de informações;
 Registro de dados e elaboração do relatório;
 Apresentação nas reuniões da CIPA;
 Encaminhamento do relatório através do
Presidente da CIPA;
 Acompanhamento da implantação das medidas
recomendadas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S

É todo meio ou dispositivo de uso individual,


destinado a proteger a saúde e a integridade física
do trabalhador. Quando não for possível eliminar o
risco, ou neutralizá-lo através de medidas de
proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de
Proteção Individual - EPI.
Atribuições do empregador

  adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


 b) exigir seu uso;
 c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo MTE
 d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
 e) substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
 f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
 h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador.
Atribuições do empregado

 a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se


destina;
 b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o
torne impróprio para uso; e,
 d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
Equipamentos de Proteção Coletivas -
EPC’s

São os equipamentos que protegem


mais de uma pessoa, ou seja, protege
ao grupo .
Ex: extintores, disjuntor, alarme de
incêndio e etc
RISCOS FÍSICOS:
RUÍDO, CALOR, VIBRAÇÕES,
RADIAÇÕES IONIZANTES E
NÃO IONIZANTES

R
ERGO ISCOS

POST MICOS: O S:
INCO URAS O S M ECÂNIC
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MON RETAS, TROPE UT
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RISCOS AMBIENTAIS
São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o
trabalhador, provocando acidentes com lesões ou doenças do trabalho.
PRIORIADADES NO CONTROLE DE RISCOS

 Eliminar o risco;
 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de
Proteção Coletiva;
 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
MAPA DE RISCOS
É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos
setores de trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e
tamanhos.
O Mapa de Riscos deve ser revisado à cada gestão da CIPA.
MODELO DE MAPA DE RISCO:
ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO
MAPA DE RISCO:
 Conhecer o processo de trabalho;
 Identificar os riscos existentes no local analisado;
 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
 Identificar os indicadores de saúde;
 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
 Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da empresa,
indicando através de círculos, colocando em seu interior o risco
levantado (cor), agente especificado e número de trabalhadores
expostos.
PREVENÇÃO E
COMBATE
À INCÊNDIO
Como evitar um incêndio
O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é prevenir que
surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e queimar,
são chamadas de combustíveis. Existem 3 tipos de
combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é
necessário uma fonte de calor.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto completando o
triângulo do fogo, existe o comburente.
Eliminando-se qualquer um desses
elementos, não haverá fogo.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE À
INCÊNDIO
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção,
devendo ser inspecionado no mínimo 1 vez por mês, sendo
observado seu aspecto externo, os lacres, manômetros e se os
bicos e válvulas de alívio.
Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma etiqueta contendo
data de carga, teste hidrostático e número de identificação.
Deverá ser respeitado área abaixo de um metro quadrado, sendo
80 cm vermelho e borda 20 cm amareloo ,mesmo não poderá
ser obstruído.
MANUSEIO CORRETO DO EXTINTOR

1- Avaliar segurança do local e definir tipo de extintor a ser


utilizado.
2 - Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local
onde será utilizado (observar a direção do vento);
3- Rompe-se o lacre e destrava-se o gatilho, comprimindo a
trava para a frente, com o dedo polegar;
4- Aciona-se o gatinho, dirigindo o jato para a base do
fogo.
5- Informar aos responsáveis sobre utilização do mesmo e
solicita recarga.
PRIMEIROS SOCORROS
São os cuidados, a atenção imediata prestada a uma
pessoa cuja o estado físico, coloca em perigo a vida de
outrem, com fim de manter as funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições, até que receba
assistência qualificada.

AÇÕES DO SOCORRISTA

ͽ Manter a calma, assumindo a liderança do


atendimento e verificar condições de segurança.
ͽ Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
ͽ Observar a vítima, verificando sinais vitais,
hemorragias, fraturas, colorações diferentes da
PRIMEIROS SOCORROS
São os cuidados, a atenção imediata prestada a uma
pessoa cuja o estado físico, coloca em perigo a vida de
outrem, com fim de manter as funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições, até que receba
assistência qualificada.
AÇÕES DO SOCORRISTA
ͽ Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento e
verificar condições de segurança.
ͽ Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
ͽ Observar a vítima, verificando sinais vitais, hemorragias,
fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor
intenso, expressão de dor;
ͽ Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos
e/ou pés;
ͽ Acionar atendimento medico especializado.
SINAIS VITAIS
Se fundamenta em ver, sentir e ouvir.
Temperatura: Normal:36,0 C° a 37,2 C°
Hipotermia: 34,0C º a 35C°
Estado febril: 37,5 C° a 38,0 C°
Febre: 39,0 C°
Hipertemia: 39,0 C° a 41,0 C°

Respiração: Adulto masculino e feminino: 10 a 20 RPM


Criança: 20 a 30 RPM
Lactentes: 30 a 40 RPM
Pulso: Adulto masculino/feminino: 60 a 100 BPM
Criança: 100 a 120 BPM
Lactentes: 120 a 140 BPM

Pressão Arterial: é a pressão que o sangue exerce na parede das


artérias.
Pressão Sistólica( máxima) : 100 a 140 mmHg
Pressão Diastólica( mínima) : 60 a 90 mmHg
PRIORIDADES DE ATENDIMENTO

ͽ Parada cardiorespiratória.
ͽ Parada Respiratória;
ͽ Obstrução Respiratória;
ͽ Trauma crânio encefálico;
ͽ Trauma de toráx.
ͽ Trauma de abdomem.
ͽ Grandes hemorragias.
Parada cardiorespiratória

1 - Verificar sinais vitais e nivel de consciência


2 – Verifique o corpo e apalpe, procurando por
hematomas, deformidade ou secreções
PROCESSO ELEITORAL
Ações Prazos
Início 60 dias antes do término da
gestão anterior
Comissão eleitoral 55 dias
Inscrição 15 dias
Eleição 30 dias
Posse 1° dia útil após o término da
gestão anterior
Exemplo:
Início do processo eleitoral: 01 de março 2009

Comissão eleitoral: 01 a 05 de março de 2009

Período de inscrição: 05 a 20 de março de 2009

Divulgação dos Candidatos: 21 de fev a 29 de março de 2009

Eleição: 30 de março de 2009

Curso CIPA: 06 de abril a 10 de abril de 2009

Posse : 29 de abril de 2009


“TODO COMPROMISSO
VEM ACOMPANHADO DE
RESPONSABILIDADES E É
PRECISO TER SEGURANÇA
PARA ENFRENTAR O
DESAFIO.”
BIBLIOGRAFIA

 FUNDACENTRO
 NR- 05 portaria 3214 de 1978
 Segurança no Trabalho – João Carlos Pinto Filho -2° edição
 Fotos – Arquivo pessoal
 Foto search
BIBLIOGRAFIA

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 NR- 05 portaria 3214 de 1978
 Segurança no Trabalho – João Carlos Pinto Filho -2° edição
 Fotos – Arquivo pessoal
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