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 O método científico
 Paixão pela ciência
 Por que cientista?
 Áreas da ciência
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 Para ler
 Para ver
 Para baixar
 Ciência em notícias

O método científico
Tanto as pesquisas que levaram a grandes avanços quanto experimentos simples,
como plantar feijão no algodão, tiveram que passar pelo método científico. Descubra
de que maneira ele influencia a ciência - e a sua vida!
 o método científico
 história do método científico
 o método científico nas ciências humanas e sociais
 um exemplo de uso do método científico
 fontes
 

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 Fontes

História do método científico


O surgimento do método científico remonta
ao século 12, o período do Renascimento. Após uma
decadência geral da civilização na Idade Média, em
que não houve praticamente nenhum avanço científico
importante, os estudiosos europeus começaram a ter
contato com o conhecimento e culturas além de suas
fronteiras e voltaram a observar os trabalhos de
antigos pensadores, como Aristóteles (ilustração à
esquerda), Ptolomeu e Euclides. Uma comunidade
científica mais ampla foi, então, sendo construída.
Foi com Roger Bacon (1214-1292) e Francis Bacon
(1561-1626) que a ideia de método científico foi
começando a surgir. O primeiro, um frade franciscano,
cientista e estudioso inglês, buscava o fim da aceitação cega de certas ideias bastante divulgadas, como
as de Aristóteles que, apesar de valiosas, eram tidas como fatos, mesmo sem provas. Ele foi o primeiro
a defender a experimentação como fonte de conhecimento e um dos responsáveis pela base do
empirismo.
Já Francis Bacon foi quem fixou a base do que Descartes transformou, mais tarde, em método científico.
Ele deu ao conhecimento um caráter mais funcional e afirmava que apenas a investigação científica
poderia garantir o desenvolvimento do homem e o domínio do mesmo sobre a natureza. Publicou,
em 1621, uma nova abordagem na investigação científica que pregava o raciocínio indutivo, com o título
de "Novum Organum Scientiarum". Suas ideias foram fortemente influenciadas por Nicolau Copérnico
(1473-1543) e Galileu Galilei (1564-1642).
O divisor de águas
Foi, no entanto, com a obra "Discurso do Método"
de René Descartes(1596-1650) que foram lançados,
de fato, os fundamentos do método científico
moderno.
Apesar de concordar com Francis Bacon em relação à
natureza ser entendida e modificada em favor do
homem, Descartes dizia que os sentidos devem ser
questionados e não são o caminho para o
conhecimento verdadeiro. Para o filósofo, a única
coisa que da qual não se pode duvidar é o pensamento, pois este é o fruto da razão, que é o que gera a
certeza. Isso o levou à máxima "cogito ergo sum" - "penso, logo existo".
Descartes propôs uma instrumentalização da natureza, através da explicação matemática e racional dos
fenômenos e a sua mecanização: para se compreender um todo, bastaria se compreender as suas
partes. Assim, a dedução cartesiana, onde as experiências apenas confirmam os princípios gerais
fixados pela razão, ocupa o lugar do pensamento indutivo de Bacon. O método científico de Descartes
predominou até o início do século 20 e ficou conhecido como "Determinismo Mecanicista".
Após Descartes, enfim, definir o método científico, o pensador Auguste Comte (1798-1857) contribuiu
para torná-lo mais abrangente. Em sua obra "Lei dos três estados", Comte diz que o conhecimento
humano evoluiu do estado teológico para o metafísico, e este evoluiu para o estado positivo, onde não
se buscam mais as causas das coisas, mas as leis efetivas da natureza. A partir daí, ele organizou
o conhecimento da natureza, composto por classes de fenômenos, em cinco ciências distintas:
astronomia, física, química, filosofia e física social, além da matemática que, segundo o pensador, é
considera a "ciência zero", porque todas as outras dependem dela. Assim, o método científico de
Descartes foi expandido por Comte, das ciências naturais para as ciências sociais e humanas.
Assista ao vídeo produzido pelo Instituto de Bioquímica Médica e conheça mais sobre o método científico.
O método científico
O método científico nas ciências humanas e sociais
Um exemplo de uso do método científico

Surgimento do Método
Científico
Por Caroline Faria
A criação do método científico é atribuída a Descartes, mas tem suas raízes um pouco
mais profundas em dois pensadores de nomes semelhantes: Roger e Francis Bacon.

Roger Bacon (1220-1292) foi um dos primeiros acadêmicos de Oxford e o primeiro a


defender a experimentação como fonte de conhecimento. Junto com Duns Scotus e
Guilherme de Ockham, Roger Bacon foi o responsável pelo que seria a base
do empirismo, o pensamento de que a razão e o conhecimento não devem depender
apenas da fé mas também dos nossos sentidos, pois podemos aprender aquilo que
tivermos experimentado. Com isso, eles separavam o caminho para o conhecimento em
dois caminhos distintos: o conhecimento sobre Deus deveria continuar sendo a fé,
porém o caminho do mundo terreno, substancialmente diverso do primeiro mundo
místico e metafísico, deveria ser as experiências terrenas, as experiências dos sentidos.
Estava derrubada a concepção medieval do mundo.

Das discussões desses três pensadores derivaram duas correntes diferentes de


pensamento o “construtivismo” e o “positivismo”.

Francis Bacon (1561-1626) foi, porém, quem terminaria por fixar a base do que
Descartes transformaria no moderno método científico. Bacon deu ao conhecimento um
caráter mais funcional. Segundo ele o saber científico deveria ser usado em prol do
desenvolvimento humano e a natureza deveria ser transformada e modificada em
benefício do homem. Segundo ele mesmo expressa em sua obra “Novo Organum” é
necessário “...investigar a possibilidade de realmente estender os limites do poder ou da
grandeza do homem e tornar mais sólidos os seus fundamentos...”. A nova abordagem
de Bacon foi fortemente influenciada por descobertas de cientistas
como Copérnico e Galileu Galilei que o levaram a propor uma nova abordagem da
investigação científica através do pensamento indutivo em contraposição ao pensamento
dedutivo que desde Aristóteles predominava sobre as ciências.

Mas foi na obra “Discurso do Método” que René Descartes (1596-1650) lançou de fato,
os fundamentos do método científico moderno. Embora Descartes tenha concordado
com Bacon no sentido de que a natureza deve ser entendida e modificada em favor do
homem, ele discordava no sentido de que para ele os sentidos devem ser questionados e
não constituem o caminho para o conhecimento verdadeiro. Segundo Descartes a única
coisa da qual não se pode duvidar é o pensamento (o que o leva à máxima “cogito ergo
sum” – “penso, logo existo”) que é fruto da razão, a única da qual se pode ter certeza.

O método cartesiano (de “Descartes”) foi o que possibilitou o desenvolvimento


tecnológico e científico sem precedentes das Eras Moderna e Contemporânea.

Por outro lado, Descartes transcende ao pensamento baconiano ao propor uma


instrumentalização da natureza, a explicação matemática e racional dos fenômenos e das
coisas e a sua mecanização: tudo passa a ser entendido em razão das partes que o
compõem: para se compreender o todo, basta compreender as partes. O pensamento
indutivo proposto por Bacon sai de cena para dar lugar à dedução cartesiana onde as
experiências servem apenas para confirmar os princípios gerais delineados pela razão.

O método científico proposto por Descartes e que predominou até o final do século XIX
e o início do século XX, ficou conhecido como “Determinismo Mecanicista” e se
resume aos seguintes princípios: o conhecimento é o resultado da captura de verdades
por um sujeito sobre um objeto; o sujeito percebe o objeto a partir de exercícios
sensitivos e racionais que devem ser organizados de forma metodológica a fim de se
obter o conhecimento verdadeiro; o objeto é separado do observador; conhecer o objeto
é igual a dominá-lo; para conhecer o todo, basta conhecer as partes; o método
cartesiano, nesse sentido, implica em uma simplificação onde o objetivo é encontrar lei
universal que explique todas as coisas; o mundo pode ser expresso por meio de
equações matemáticas; o mundo deve ser compreendido, dominado e modificado em
favor do homem.

Estava enfim definido o método científico. Porém ele ainda receberia mais uma
contribuição importante de outro grande pensador, Auguste Comte (1798-1857).

Comte em sua “Lei dos três estados” afirma que o conhecimento humano havia
evoluído do estado teológico, onde o conhecimento se voltava para explicação do
mundo através do divino e sobrenatural, para o estado metafísico, onde os agentes
sobrenaturais do primeiro estado concebem em si mesmos os fenômenos naturais. E que
este teria evoluído para um terceiro e último estado, o estado positivo, onde não mais se
procuraria as causas últimas das coisas mas as leis efetivas da natureza.

Comte defendia que a natureza é composta por classes de fenômenos e, portanto, a


ciência deveria obedecer esta ordem para descrevê-la. Assim, ele organiza todo o
conhecimento da natureza em cinco ciências distintas entre si: a astronomia, física,
química, filosofia e a física social. A estas ele ainda somaria a matemática que diz
tratar-se da ciência superior devido ao seu grau de abstração e ao fato de que todas as
outras dependem também dela. Desta forma, Comte leva o método de Descartes das
ciências naturais para as ciências sociais e humanas completando o método que seria
seguido por muitos anos ainda.

Mas, como a ciência é um campo em constante mudança, o método científico de


Descartes passa a ser questionado no início do século XX, após as descobertas de
Einstein sobre a relatividade e de Niels Bohr sobre a física quântica que põe em cheque
um dos preceitos fundamentais do modelo mecanicista de Descartes. Mas isso já é outro
assunto...
O que é Metodologia:
Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim
“methodus” cujo significado é “caminho ou a via para a
realização de algo”. Método é o processo para se atingir um
determinado fim ou para se chegar ao conhecimento.
Metodologia é o campo em que se estuda os melhores métodos
praticados em determinada área para a produção do
conhecimento.
A metodologia consiste em uma meditação em relação aos
métodos lógicos e científicos. Inicialmente, a metodologia era
descrita como parte integrante da lógica que se focava nas
diversas modalidades de pensamento e a sua aplicação.
Posteriormente, a noção que a metodologia era algo exclusivo
do campo da lógica foi abandonada, uma vez que os métodos
podem ser aplicados a várias áreas do saber.

Cada área possui uma metodologia própria. A metodologia de


ensino é a aplicação de diferentes métodos no processo
ensino-aprendizagem. Os principais métodos de ensino usados
no Brasil são: método Tradicional (ou Conteudista), o
Construtivismo (de Piaget), o Sociointeracionismo (de Vygotsky)
e o método Montessoriano (de Maria Montessori).
Uma metodologia de pesquisa pode variar de acordo com a sua
natureza. Assim, uma pesquisa pode ser qualitativa ,
quantitativa, básica ou aplicada.

Metodologia científica
É a disciplina que trata do método científico. É a estrutura das
diferentes ciências, e se baseia na análise sistemática dos
fenômenos e na organização dos princípios e processos
racionais e experimentais. Permite, por meio da investigação
científica, a aquisição do conhecimento científico.

Metodologia de ensino
A metodologia de ensino é uma expressão que teve a tendência
de substituir a expressão "didática", que ganhou uma
conotação pejorativa por causa do caráter formal e abstrato dos
seus esquemas que não estão bem inseridos em uma verdadeira
ação pedagógica. Assim, a metodologia de ensino é a parte da
pedagogia que se ocupa diretamente da organização da
aprendizagem dos alunos e do seu controle.

Metodologia e TCC
A metodologia do trabalho científico, por exemplo, para a
realização de um trabalho de conclusão de curso (vulgarmente
denominado TCC), é a parte em que é feita uma descrição
minuciosa e rigorosa do objeto de estudo e das técnicas
utilizadas nas atividades de pesquisa.
Método científico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Esboço contendo os principais passos do método científico. O método começa pela observação,


que deve ser sistemática e controlada, a fim de que se obtenham os fatos científicos. O método é
cíclico, girando em torno do que se denomina Teoria Científica, a união indissociável do conjunto de
todos os fatos científicos conhecidos e de um conjunto de hipóteses testáveis e testadas capaz de
explicá-los. Os fatos científicos, embora não necessariamente reprodutíveis, têm que ser
necessariamente verificáveis. As hipóteses têm que ser testáveis frente aos fatos, e por
tal, falseáveis. As teorias nunca são provadas e sim corroboradas.

A Wikipédia possui o:
Portal de Filosofia

O método científico refere-se a um aglomerado de regras básicas dos procedimentos


que produzem o conhecimento científico, quer um novo conhecimento, quer uma correção
(evolução) ou um aumento na área de incidência de conhecimentos anteriormente
existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar
evidências empíricas verificáveis[1] — baseadas na observação sistemática e controlada,
geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo — e analisá-las com o uso
da lógica. Para muitos autores, o método científico nada mais é do que a lógica aplicada
à ciência. Os métodos que fornecem as bases lógicas ao conhecimento científico
são: método indutivo, método dedutivo, método hipotético-dedutivo, método
dialético, método fenomenológico, etc.
Descrições de métodos são encontradas desde as civilizações antigas, como no Antigo
Egito e na Grécia Antiga, mas só foi na sociedade islâmica, há cerca de mil anos que as
bases do que seria o método científico atual foram sendo construídas, com o trabalho do
cientista Ibn Al- Haytham nos seus estudos sobre ótica, fazendo ele ser considerado por
muitos "o primeiro cientista". O método utilizado por ele já contava com similaridades com
o método de Descartes e o atual como: a observação e a pesquisa teórica anterior ao
fazer do experimento, a separação em categorias e comparar a hipótese de acordo com os
resultados.[2]
A metodologia científica se reforça no pensamento de René Descartes, que foi
posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes
propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema
em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica. [nota
1]
 Compreendendo-se os sistemas mais simples, gradualmente se incorporam mais e mais
variáveis, em busca da descrição do todo.
O Círculo de Viena acrescentou a esses princípios a necessidade de verificação e
o método indutivo. Karl Popperdemonstrou que nem a verificação nem a indução sozinhas
serviam ao propósito em questão - o de compreender a realidade conforme esta é e não
conforme gostar-se-ia que fosse - pois o cientista deve trabalhar com o falseamento, ou
seja, deve fazer uma hipótese e testar suas hipóteses procurando não apenas evidências
de que ela está certa, mas sobretudo evidências de que ela está errada. Se a hipótese não
resistir ao teste, diz-se que ela foi falseada. Caso não, diz-se que foi corroborada. Popper
afirmou também que a ciência é um conhecimento provisório, que funciona através de
sucessivos falseamentos. Nunca se prova uma teoria científica. [3][nota 2] Thomas
Kuhn percebeu que os paradigmas são elementos essenciais do método científico, sendo
os momentos de mudança de paradigmas chamados de revoluções científicas. O método
científico é construído de forma que a ciência e suas teorias evoluam com o tempo.
Não apenas recentemente mas desde os primórdios a metodologia científica tem sido alvo
de inúmeros debates de ordem filosófica, sendo críticada por vários pensadores aversos
ao pensamento cartesiano,[nota 3] a citarem-se as críticas elaboradas pelo filósofo
francês Edgar Morin. Morin propõe, no lugar da divisão do objeto de pesquisa em partes,
uma visão sistêmica, do todo. Esse novo paradigma é chamado de Teoria
da complexidade (complexidade entendida como abraçar o todo). Embora tal paradigma
não implique a rigor na invalidade do método científico em sua forma geral, este
certamente propõe uma nova forma de se aplicá-lo no que se refere às particularidades de
cada área quanto ao objetivo é compreender a realidade na melhor forma possível.

Índice
  [esconder] 

 1Evolução do método
 2Contexto de uma pesquisa
 3Elementos do método científico
 4Ciências humanas
 5O acidente
 6Hipótese
 7Crenças e o método científico
 8Ver também
 9Notas
 10Referências
 11Bibliografia complementar
 12Ligações externas

Evolução do método[editar | editar código-fonte]


Metodologia científica literalmente refere-se ao estudo dos pormenores dos métodos
empregados em cada área científica específica, e em essência dos passos comuns a
todos estes métodos, ou seja, do método da ciência em sua forma geral, que se supõe
universal. Embora procedimentos variem de uma área da ciência para outra (as disciplinas
científicas), diferenciadas por seus distintos objetos de estudo, consegue-se determinar
certos elementos que diferenciam o método científico de outros métodos encontrados em
áreas não científicas, a citarem-se os presentes na filosofia, na matemática e mesmo
nas religiões.
A história do método científico se mistura com a história da ciência. Documentos do Antigo
Egito já descrevem métodos de diagnósticos médicos. Na cultura da Grécia Antiga, os
primeiros indícios do método científico começam a aparecer. Grande avanço no método foi
feito no começo da filosofia islâmica, há cerca de mil anos, com a contribuição de Ibn al-
Haytham, cientista árabe, que em sua pesquisa sobre ótica, organizou o que muitos
consideram as bases do método científico moderno que se consolidaram com o
surgimento da Física nos séculos XVII e XVIII. Francis Bacon, em seu trabalho Novum
Organum (1620) — uma referência ao Organon de Aristóteles — especifica um novo
sistema lógico para melhorar o velho processo filosófico do silogismo.[Ref. 1][Ref. 2]
A metodologia científica tem sua origem no pensamento de Descartes, que foi
posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. René
Descartespropôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do
problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica.
Lê-se no livro o Discurso do método: [Ref. 3]

...E como a multiplicidade de leis serve frequentemente para escusar


“ os vícios, de sorte que um estado é muito melhor governado quando,
possuindo poucas, elas são aí rigorosamente aplicadas, assim, em

lugar de um grande número de preceitos dos quais a lógica é
composta, acrediteis que já me seriam bastante quatro, contanto que
tomasse a firme e constante resolução de não deixar uma vez só de
observá-los
O primeiro consistia em nunca aceitar, por verdadeira, coisa
nenhuma que não conhecesse como evidente; isto é, devia evitar
cuidadosamente a precipitação e a prevenção; e nada incluir em
meus juízos que não se apresentasse tão claramente e tão
distintamente ao meu espírito que não tivesse nenhuma ocasião de o
pôr em dúvida.
O segundo – dividir cada uma das dificuldades que examinasse em
tantas parcelas quantas pudessem ser e fossem exigidas para melhor
compreendê-las.
O terceiro – conduzir por ordem os meus pensamentos, começando
pelos objetos mais simples e fáceis de serem conhecidos, para subir,
pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais
compostos, e supondo mesmo certa ordem entre os que não se
precedem naturalmente uns aos outros.
E o último – fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão
gerais, que ficasse certo de nada omitir."...

Correntemente estas regras são: 1) da evidência; 2) da divisão ou análise; 3) da ordem ou


dedução; e, 4) da enumeração (contar, especificar), classificação.

Contexto de uma pesquisa[editar | editar código-fonte]


Esta seção não cita fontes confiáveis e independentes, o que compromete sua credibilidade (desde novembro de 2017). Por
favor, adicione referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Conteúdo sem fontes poderá ser removido.
—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)
Primeiramente os pesquisadores definem proposições lógicas ou suposições -
as hipóteses - para explicar certos fenômenos e observações, e então desenvolvem
experiências ou observações a serem feitas em que testam essas hipóteses. Se
confirmadas, as hipóteses podem gerar leis, e juntamente com as evidências associadas,
geram as teorias científicas. Embora as hipóteses sejam geralmente formuladas em cima
de um subconjunto de fatos de particular interesse ou relevância, vale ressaltar que o
método impõe a integração entre todo conhecimento produzido. A rigor não há inúmeros
subconjuntos de evidências, cada um particular a uma teoria restrita, mas sim um conjunto
único e universal de evidências, com as quais, qualquer que seja, uma hipótese válida não
pode conflitar, quer seja esteja esta hipótese associada a um sistema em particular que
busque esta ser uma explicação geral para os fenômenos naturais. Integrando-se o
conjunto de fatos e as hipóteses de diversas áreas em uma única e coerente estrutura de
conhecimento formam-se teorias cada vez mais amplas e abrangentes, e ao fim do que se
denomina por ciência. Com tal imposição do método, colocam-se as hipóteses sempre que
possível em um patamar bem mais amplo de abrangência, podendo estas virem a receber
o título honorífico de leis científicas e as teorias pertinentes virem a ser reconhecidas
consensualmente pela comunidade científica como um paradigma válido à época em
questão.
Outra característica do método é que o processo de produção do conhecimento científico
precisa ser objetivo e o cientista deve ser imparcial na interpretação dos resultados. Sobre
a objetividade, que consiste em se atentar às propriedades do objeto em estudo e não às
do sujeito que as estuda (subjetividade), é conhecida a afirmação de Hans Selye,
pesquisador canadense que formulou a moderna concepção de stress: "Quem não sabe o
que procura não entende o que encontra" referindo-se à necessidade de formulação de
definições precisas (a essência dos conceitos) e que possam ser respondidas com um
simples sim ou não, e aos cuidados que se deve ter com a subjetividade inerente ao ser
humano. Tanto a imparcialidade (evidência) como a objetividade foram incluídas por René
Descartes (1596 – 1649) nas regras lógicas que caracterizam o método científico.
Além disso, o procedimento precisa ser documentado, tanto no que diz respeito à fonte de
dados como às regras de análise, para que outros cientistas possam reanalisar, reproduzir
e verificar a confiabilidade dos resultados. Assim se distinguem os relatos científicos
(artigos, monografias, teses e dissertações) de um simples estilo (padrão) ou arquitetura
de texto orientados pelo que caracterizam as normas da Retórica ou o estudo do
uso persuasivo da linguagem, em função da eloquência.
É comum o uso da análise matemática ou estatística de forma direta ou mediante
aproximação por modelos abstratos idealizados ao qual se acrescem gradualmente as
variáveis necessárias para satisfazer à complexidade do problema enfocado e precisão
desejada, precisão que depende do objetivo da pesquisa (identificar, descrever, analisar,
etc.). Embora os estudos preliminares possam ter natureza qualitativa, o enfoque final
deve ser quantitativo, e este é essencial à ciência, sendo "o universo do mais ou menos"
um universo, a rigor, alheio ao método científico.
A divisão da ciência em grandes áreas, áreas de estudo, cadeiras e disciplinas científicas
distintas têm levado em consideração, em vista do debatido acima, as adequações dos
diferentes pormenores da metodologia científica exigidas pelo alvo dos estudos em cada
situação. É comum a afirmação de que em função da evolução e definição atual do
método científico, num extremo têm-se a física e química seguida da biologia, da geologia,
e demais cadeiras das ciências naturais, e no outro, se não violando mantendo-se contudo
na fronteira dos rigores do método científico, as ciências sociais, a citar-se a psicologia e
as ciências jurídicas, estas quase se aproximando da filosofia e estudo das crenças (senso
comum) ou ciências do espírito (sistemas mítico - religiosos), estas últimas já certamente
alheias ao que se denomina de área científica de estudo.
Contudo pensadores contemporâneos veem nessas duas abordagens uma oposição
complementar, enquanto que as pesquisas quantitativas que visam descrever e explicar
fenómenos que produzem regularidades mensuráveis são recorrentes e exteriores ao
sujeito (objetivos), na pesquisa qualitativa o observador (sujeito) é da mesma natureza que
o objeto de sua análise e, ele próprio, uma parte da sua observação (o subjetivo).
É importante ter em mente que as pesquisas científicas se relacionam com modelos, com
uma constelação de pressupostos e hipóteses, escalas de valores, técnicas e conceitos
compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num
determinado momento histórico, ou seja, a um paradigma válido à época em consideração.

Elementos do método científico[editar | editar código-fonte]


Estátua de Charles Darwin em Londres

"Ciência é muito mais uma maneira de pensar do que um corpo de conhecimentos." - Carl
Sagan
"...ciência consiste em agrupar factos para que leis gerais ou conclusões possam ser
tiradas deles." - Charles Darwin
O método científico é composto dos seguintes elementos:

 Caracterização - Quantificações, observações e medidas.


 Hipóteses - Explicações hipotéticas das observações e
medidas.
 Previsões - Deduções lógicas das hipóteses.
 Experimentos - Testes dos três elementos acima.
O método científico consiste dos seguintes aspectos:

 Observação - Uma observação pode ser feita de forma


simples, ou seja, é realizada a olho nu, ou pode utilizar-se
de instrumentos apropriados. Todavia, deve ser
controlada com o objetivo de que seus resultados
correspondam à verdade e não a ilusões advindas das
deficiências inerentes próprias dos sentidos humanos em
obter a realidade.
 Descrição - O experimento necessita ser replicável
(capaz de ser reproduzido). É importante especificar que
fala-se aqui dos procedimentos necessários para
testarem-se as hipóteses, e não dos fatos em si, que não
precisam ser antropogenicamente reproduzidos, mas
apenas verificáveis.
 Previsão - As hipóteses precisam ser tidas e declaradas
como válidas para observações realizadas no passado, no
presente e no futuro.
 Controle - Para maior segurança nas conclusões, toda
experiência deve ser controlada. Experiência controlada é
aquela que é realizada com técnicas que permitem
descartar as variáveis passíveis de mascarar o resultado.
 Falseabilidade[Ref. 4] - toda hipótese deve conter a
testabilidade, e por tal falseabilidade ou refutabilidade.
Isso não quer dizer que a hipótese seja falsa, errada ou
tão pouco dúbia ou duvidosa, mas sim que ela pode ser
verificada, contestada. Ou seja, ela deve ser proposta em
uma forma que a permita atribuir-se a ela ambos os
valores lógicos, falso e verdadeiro, de forma que se ela
realmente for falsa, a contradição com os fatos ou
contradições internas com a teoria venha a demonstrá-lo.
 Explicação das Causas - Em todas as áreas da ciência a
causalidade é fator chave , e não tem-se teoria científica -
ao menos até a presente data - que viole a causalidade.
[nota 4][Ref. 5]
 Nessas condições os seguintes requisitos são
vistos como importantes no entendimento científico:
 Identificação das causas
 Correlação dos eventos - As causas precisam ser
condizentes com as observações, e as correlações
entre observações e evidências devem realmente
implicar relação de causa efeito. [nota 5]
 Ordem dos eventos - As causas precisam preceder
no tempo os efeitos observados.
Na área da saúde a natureza da associação causal foi formulada por Hence e adaptada
por Robert Koch em 1877 para demonstração da relação causal entre microrganismos e
patologias, fundando-se a proposta de Koch basicamente nos mesmos princípios
enunciado acima, ou seja: força da associação, ou conectividade (correlação nem sempre
implica causalidade); sequência temporal (assimetria); transitividade (evidência
experimental); previsibilidade e estabilidade dos resultados.
Uma maneira linearizada e pragmática de se seguir o método científico está exposto a
seguir passo a passo. Vale a pena notar que é apenas uma referência, podendo haver, em
acordo com a situação, passos necessários, contudo nesta lista não relacionados ou
mesmo passos listados; cujos cumprimento não se faz necessário. Na verdade, na maioria
dos casos não se seguem todos esses passos, ou mesmo parte deles. O método científico
não é uma receita: ele requer inteligência, imaginação e criatividade. O importante é que
os aspectos e elementos apresentados anteriormente estejam presentes.

 Definir o problema: estes problemas podem ser de três (3)


tipos: (1) Teóricos que se centra a produzir novas teorias,
enquanto que se pretendemos transformar uma situação
específica o proble será (3) prático e, finalmente, existem
aqueles que se adequam aos dois sendo assim
designados teórico-práticos.[4]
 Recolhimento de dados.
 Proposta de uma ou mais hipóteses.
 Realização de uma experiência controlada, para testar a
validade da(s) hipótese(s).
 Análise dos resultados
 Interpretar os dados e tirar conclusões, o que serve para a
formulação de novas hipóteses.
 Publicação dos resultados
em monografias, dissertações, teses, artigos ou livros
aceitos por universidades e ou reconhecidos pela
comunidade científica.
Observe-se que nem todas as hipótese podem ser facilmente confirmadas ou refutadas
por experimentos ou evidências e que em muitas áreas do conhecimento o recolhimento
de dados e a tentativas de interpretá-los já é uma grande tarefa como nas ciências
humanas e jurídicas (criminologia), contudo a necessidade de fazê-lo é inerente à ciência.
Ciências humanas[editar | editar código-fonte]
A limitação ética da realização de experimentos com seres humanos, o estudo das
subjetividades ou do essencialmente subjetivo, individual e particular psiquismo humano,
ou a natureza histórica do objeto das ciências sociais, conduziram os pensadores a
distintos caminhos ou proposições de estudo para o método científico. Contudo,
parafraseando Minayo,..."uma base de dados quando bem trabalhada teórica e
praticamente, produz riqueza de informações, aprofundamento e maior fidedignidade
interpretativa"...[Ref. 6]
As principais divergências na análise dos resultados de pesquisas em ciências sociais ou
humanas se dão no plano da contextualização dos dados ou informações obtidas em
campo nos diversos sistemas teóricos, ou seja, conjunto de teorias e leis reconhecidas
como consensuais em distintos momentos históricos e/ou segmentos das comunidades
científicas. Nas ciências sociais identifica-se três grandes correntes de pensamentos:

 Positivismo / Auguste Comte.
 Fenomenologia (Fenomenologia do
Espírito / Estruturalismo)
 Materialismo dialético; Dialéctica

O acidente[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: serendipidade
É comum considerar alguns dos mais importantes avanços na ciência, tais como as
descobertas da radioatividade por Henri Becquerel ou da penicilina por Alexander Fleming,
como tendo ocorrido por acidente. No entanto, o que é possível afirmar à luz da
observação científica é que terão sido parcialmente acidentais, uma vez que as pessoas
envolvidas haviam aprendido a "pensar cientificamente", estando, portanto, conscientes de
que observaram algo novo e interessante.
Os progressos da ciência são acompanhados de muitas horas de trabalho cuidadoso, que
segue um caminho mais ou menos sistemático na busca de respostas a questões
científicas. É este o caminho denominado de método científico.

Hipótese[editar | editar código-fonte]
A Hipótese é uma proposição que se admite de modo provisório como verdadeira e como
ponto de partida a partir do qual se pode deduzir, pelas regras da lógica, um conjunto
secundário de proposições, que têm por objetivo elucidar o mecanismo associado às
evidências e dados experimentais a se explicar.
Literalmente pode ser compreendida como uma suposição ou proposição na forma de
pergunta, uma conjetura que orienta uma investigação por antecipar características
prováveis do objeto investigado e que vale quer pela concordância com os fatos
conhecidos quer pela confirmação através de deduções lógicas dessas características,
quer pelo confronto com os resultados obtidos via novos caminhos de investigação (novas
hipóteses e novos experimentos).
No método científico, a proposição de hipóteses é o caminho que deve levar à formulação
de uma teoria. O cientista, na sua hipótese, tem dois objetivos: explicar um ou geralmente
um conjunto de fatos e prever outros acontecimentos e fatos dele decorrentes (deduzir as
consequências). A hipótese deverá ser testada frente a fatos obtidos de observações
sistemáticas e controladas resultantes de experiências laboratoriais e de pesquisa em
campo. Se, após muitas dessas experiências, os resultados obtidos pelos pesquisadores
não contrariarem a hipótese, esta então será aceita como válida, promovida à lei se for
simples contudo de abrangência geral, e integrada à teoria e/ou sistema teórico pertinente.
A promoção da hipótese ao patamar de integrante de uma teoria ou sistema teórico
pertinente não lhe aufere, contudo, o título de dogma. Todas as hipóteses científicas estão
em perpétuo teste frente aos fatos naturais, frente aos resultados experimentais e frente
aos rigores de consistência lógica com as demais hipóteses aceitas como válidas no
presente momento! Uma hipótese indubitável hoje pode ser falsa amanhã, e isto vale para
todas as hipóteses científicas, independente dos "títulos honoríficos" que possuam.
Mesmos as leis científicas não passam de meras hipóteses neste contexto.

Crenças e o método científico[editar | editar código-fonte]


Pontos importantes a se considerar são a necessidade da falseabilidade das hipóteses
científicas e as consequências advindas desta restrição. Considere como exemplo as
seguintes proposições: "A salamandra e o rato são anfíbios" e "A maça é verde ou não é
verde". A primeira admite os valores lógicos falso e verdadeiro, sendo possível demonstrar
que seu valor lógico é em verdade falso ao constatar-se experimentalmente que o rato não
é um anfíbio. Contudo a segunda expressão não é testável pois, conforme proposta, ela
sempre será verdadeira, independente da cor da maça obtida experimentalmente. Analise
com cautela o exemplo e perceba que, em essência, frases não falseáveis não carregam
informação útil (ou seria não carregam informação alguma?), pois uma informação sempre
pode ser falsa ou verdadeira. Por tal a primeira é condizente com uma hipótese científica,
a segunda não.[Ref. 7][Ref. 8]
Um exemplo de hipótese científica - testável - e até o presente momento com valor lógico
verdadeiro é "O valor da velocidade da luz é uma constante que independente do
referencial inercial adotado" (ver relatividade restrita).[Ref. 9] Esta hipótese é testável pois
admite os valores lógicos falso e verdadeiro e pode ser mostrada falsa por experimentos,
bastando encontrar-se experimentalmente um referencial inercial onde não se verifique o
que ela afirma. Como, contudo, até a presente data, este não foi encontrado, esta é, até a
presente data, para todos os efeitos, verdadeira. [Ref. 9][Ref. 10]
Seguindo-se os exemplos, mas agora tocando em um assunto delicado para alguns, a
hipótese "Há um Deus transcendental, onisciente, onividente, onipresente e onipotente
que controla tudo" não é, por princípio, uma hipótese testável frente aos experimentos e
fatos naturais pois, qualquer que seja o resultado experimental, ele é condizente com a
onisciência, onipotência, onipresença e onividência de Deus, e, conforme postulado pela
própria hipótese, Deus diretamente mostra-se inacessível aos experimentos naturais
devido à sua transcendência, de forma que se fosse verificado diretamente a existência de
Deus por algum experimento, a frase estaria falsa em virtude de sua transcendência ser
falsa, e mantida a sua transcendência, a frase não é testável. Visto que nunca verificou-se
a existência direta de Deus - sendo em verdade esta a razão lógica da transcendência
figurar na hipótese - a hipótese é em verdade uma frase não falseável - não testável - e
por tal transcende também o escopo da ciência.[Ref. 7][Ref. 8]
Em resumo: Deus não é testável e por tal "a ciência não entra no mérito de Deus", sendo a
ciência expressamente cética, por definição;[Ref. 7][Ref. 8] tal consideração coloca praticamente
todas as religiões, monoteístas ou não, além do mérito e alheias à ciência. Por definição,
não há lugar para as religiões dentro da ciência, embora uma religião possa utilizar-se de
conhecimento científico para justificar suas premissas.

Ver também[editar | editar código-fonte]


 Artigo científico  Gaston Bachelard
 Ciência  Georg Wilhelm Friedrich Hegel
 Ciência X Religião  Hipótese
 Cientificismo  História da ciência
 Complexidade  Karl Popper
 Dissertação  Lei (ciência)
 Divulgação científica  Lógica
 Epistemologia  Método histórico
 Falseabilidade  Navalha de Occam
 Filosofia da ciência  Paradigma

Notas
1. Ir para cima↑ Trata-se da metodologia reducionista,
certamente em larga escala difundida em várias áreas
científicas modernas: compreenda primeiro cada uma das
partes e como estas interagem entre si para então
compreender o todo. Embora o alicerce de muitas cadeiras
científicas, com destaque certamente para as ciências
naturais como física, química e biologia, esta metodologia
não é em absoluto necessária à definição do método
científico, havendo metodologias de trabalho não
reducionistas que também mostram-se completamente
compatíveis com o método científico em sua forma geral, a
citar-se a metodologia atrelada às teorias complexas, como
a teoria do caos.
2. Ir para cima↑ "... qualquer teoria em Física [científica] é
sempre provisória, no sentido de que é apenas
uma hipótese, você nunca pode prová-la em definitivo. Não
importa quantas vezes os resultados das experiências
estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter a
certeza de que na próxima vez o resultado não irá
contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria
por encontrar uma única observação que não concorde com
as suas previsões" - Stephen Hawking - Conforme
publicado em Uma breve história do tempo
3. Ir para cima↑ Existem várias e várias áreas
do conhecimento em que os métodos científicos não se
aplicam - ou cujos métodos transcendem os definidos pela
metodologia científica - e como exemplo pode-se citar a
própria Filosofia. Em ambos os casos tais áreas não se
caracterizam, contudo, como áreas de estudo científicas, e
no caso particular das críticas filosóficas à metodologia
científica a ciência geralmente responde de forma enfática:
"Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não
sabe" (Bertrand Russell); "A filosofia da ciência é tão útil
para o cientista quanto a ornitologia para os pássaros"
(Richard Feynman) - conforme relatado por Simon Singh -
Big Bang - pág. 459.
4. Ir para cima↑ Nem mesmo as ideias e fatos associados
à mecânica quântica, área da física moderna que trouxe à
tona consideráveis debates sobre a validade ou não de
diversos pressupostos inerentes ao método científico, foram
capazes de derrubar a validade da causalidade, e tão pouco
da localidade a esta associada (o postulado segundo
da relatividade restrita), como princípios básicos para a
descrição da natureza. Conforme encontrado em Griffitsh,
David J. -Introduction to Quantum Mechanics, encontrando-
se subentendido no texto por "Influências causais" todos os
entes capazes de estabelecer relação de causa e efeito,
quer seja informação, quer energia, ou mesmo matéria:
"Influências causais não podem propagar-se mais rápido
que a velocidade da luz", mesmo no âmbito da mecânica
quântica, de forma que o evento causa e o evento efeito
sempre ordenam-se adequadamente no tempo. Para mais
informações, vide: Griffith, David J. - Introduction to
Quantum Mechanics - pág.: 381, entre outras. Ver também
o artigo Tempo.
5. Ir para cima↑ É relevante perceber que nem toda correlação
implica causalidade. Um excelente exemplo foi explorado
por Bobby Henderson em sua carta ao conselho
educacional do estado norte-americano do Kansas que
culminou na fundação de uma nova religião,
o Pastafarianismo. Nela o autor compara a correlação
existente entre o aumento nas temperaturas médias anuais
nos últimos séculos - associado ao aquecimento global - e o
decréscimo do número de piratas no mesmo período,
demonstrando que há uma correlação precisa entre os dois.

Referências
1. Ir para cima↑ Rosanna Gorini. “alHaytham the man of
experience. First Steps in the Science of Vision”. JOURNA
OF THEINTERNATIONAL SOCIETYFOR THEHISTORY
OF ISLAMIC, Institute of Neurosciences, Laboratoryof
Psychobiologyand Psychopharmacology, Roma, Itália, Vol
2.No 4. Outubro de 2003, 53-55, p. 55.
2. Ir para cima↑ HAWKING, Stephen. Uma breve história do
tempo. Lisboa: Gradiva, 1988. ISBN 972-662-010-4. Rio de
Janeiro: Rocco, 1988. ISBN 85-325-0252-0.
3. Ir para cima↑ DESCARTES, René. Discurso do método.
Tradução, prefácio e notas de João Cruz Costa. São Paulo:
Ed de Ouro, 1970. Disponível para download em: Domínio
Público e eBooket -IntraText René Descartes - e-books
4. Ir para cima↑ «Estudos do método científico» (PDF)
5. Ir para cima↑ GRIFFITHS, David J. Introduction to Quantum
Mechanics. Printice Hall, 1994. ISBN 0-13-124405-1.
6. Ir para cima↑ MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.);
DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa
social, teoria método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes,
2007.
7. ↑ Ir para:a b c Buckingham, Will; [e demais colaboradores] - O
Livro da Filosofia - Coleção As Grandes Ideias de Todos os
Tempos - Globo - São Paulo - 2011 ISBN 978-85-250-4986-5
8. ↑ Ir para:a b c Mosley, Michael - Uma História da Ciência -
Zahar Editora - 1ª Edição - 2011 - ISBN 9788537804575
9. ↑ Ir para:a b Einstein, Albert - A Teoria da Relatividade: sobre a
teoria da relatividade especial e geral (para leigos) - L&PM
Editores - Porto Alegre, RS - 2013. ISBN 978-85-254-2850-9
10. Ir para cima↑ Castelvecchi, Davide - Neutrinos vão além da
velocidade da luz? - Scientific America Brasil - 16 de
dezembro de 2011 - Cópia eletrônica acessada às 21:15
horas UTC de 15 de março de
2014: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/neutrinos_que_
vao_alem_da_velocidade_da_luz_.html

1. Ir para cima↑ SINGH, Simon. Big Bang. Rio de


Janeiro; São Paulo: Editora Record, 2006. ISBN 85-
01-07213-3. Capítulo "O que é ciência?", e demais.
2. Ir para cima↑ Sobhi Rayan. (2014). Analogical
reasoning roots in Ibn al-Haytham's scientific method
of research. pg 321-322.
3. Ir para cima↑ HAWKING, Stephen. Uma breve história
do tempo. Lisboa: Gradiva, 1988. ISBN 972-662-010-
4. Rio de Janeiro: Rocco, 1988. ISBN 85-325-0252-0.
4. Ir para cima↑ «Pesquisa científica: primeiros passos -
Augusto Bene». Augusto Bene. 15 de agosto de 2017

Bibliografia complementar[editar | editar código-fonte]


Portal de história da ciência. Os
artigos sobre história da ciência,
tecnologia e medicina.

 BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em ciências


sociais. São Paulo: Hucitec, 1999.
 CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciência humanas e
sociais. São Paulo: Cortez, 2006.
 HADDAD, Nagib. Metodologia de estudos em ciências da
saúde: como planejar, analisar e apresentar um trabalho
científico. São Paulo: Roca, 2004.
 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de
Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2007.
 SELYE, Hans. Stress a tensão da vida. São Paulo:
IBRASA, 1965.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


 Explicando o Método Científico
 Diretrizes para elaboração de dissertações e teses -
USP (em português)
 Isaac Asimov: O que é método científico?  (em português)
[Expandir]

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Filosofia da ciência

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Categorias: 
 Método científico
 Filosofia da ciência
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uso.

Significado de Método científico


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O que é Método científico:


Método científico é o conjunto das normas básicas que devem
ser seguidas para a produção de conhecimentos que têm o
rigor da ciência, ou seja, é um método usado para a pesquisa e
comprovação de um determinado conteúdo.
O método científico parte da observação sistemática de fatos,
seguido da realização de experiências, das deduções lógicas e
da comprovação científica dos resultados obtidos. Para
diversos autores o método científico é a lógica aplicada à
ciência.

O método científico é um trabalho sistemático, na busca de


respostas às questões estudadas, é o caminho que se deve
seguir para levar à formulação de uma teoria científica. É um
trabalho cuidadoso, que segue um caminho sistemático.

O método científico é a ferramenta do pesquisador, que no fim


de seu processo de pesquisa, explica e prevê um conjunto de
ocorrências provenientes da aplicação de suas teses. Um artigo
científico é o resultado de um estudo realizado e comprovado
através do método científico.
O método científico é uma forma de comprovar a veracidade de
algumas teses desacreditadas pelo ceticismo. Em
contraposição ao método científico, está o método empírico,
que é baseado unicamente na experiência, sem nenhum
processo científico.

O significado de Método científico está na categoria: Geral


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 O que é Dialética:
 Dialética é uma palavra com origem no termo em
grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte
de debater, de persuadir ou raciocinar.
 Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um
posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para
os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias
para poder debatê-las com mais clareza.
 A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu
conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos
filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx,
e outros. Dialética é o poder de argumentação, mas
também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como
um uso exagerado de sutilezas.
 Consiste em uma forma de filosofar que pretende chegar à
verdade através da contraposição e reconciliação de
contradições. A dialética propõe um método de
pensamento que é baseado nas contradições entre a
unidade e multiplicidade, o singular e o universal e o
movimento da imobilidade.
 Dialética de Platão
 Para Platão, a dialética é o movimento do espírito, é
sinônimo de filosofia, é um método eficaz para aproximar
as ideias individuais às ideias universais. Platão disse que
dialética é a arte e técnica de questionar e responder
algo.
 Dialética hegeliana
 Segundo o filósofo alemão Hegel, a dialética é a lei que
determina e estabelece a auto-manifestação da ideia
absoluta. Para Hegel, a dialética é responsável pelo
movimento em que uma ideia sai de si própria (tese) para
ser uma outra coisa (antítese) e depois regressa à sua
identidade, se tornando mais concreta.
 Apesar disso, Hegel também afirma que a dialética não é
apenas um método, mas consiste no sistema filosófico em
si, porque não é possível separar o método do objeto,
porque o método é o objeto em movimento.
 A dialética hegeliana é muito importante na filosofia
existencial e outras áreas como a teologia evangélica.
 Dialética Marxista
 Para a teoria marxista, dialética compreende a teoria do
conhecimento, através dos filósofos Hegel, Marx e Engels.
Para o marxismo, dialética é o pensamento e a realidade
ao mesmo tempo, ou seja, a realidade é contraditória com
o pensamento dialético.
 Para a dialética marxista, o mundo só pode ser
compreendido em um todo, refletindo uma ideia a outra
contrária até o conhecimento da verdade. Marx e Engels
mudaram o conceito de Hegel, e introduziram um novo
conceito, a dialética materialista, que dizia que os
movimentos históricos ocorrem de acordo com as
condições materiais da vida.
 Dialética de Sócrates
 Sócrates dividiu a dialética em a ironia e a maiêutica.
Sócrates dizia que seu método dialético era semelhante a
parir crianças, que dialética era “parir” ideias, penetrar em
novos conhecimentos.
 Saiba mais sobre o significado da Dialética de Sócrates
(Maiêutica).
 Dialética de Aristóteles
 Para Aristóteles, dialética era um processo racional, a
probabilidade lógica das coisas, algo que é aceitável por
todos, ou pelo menos pela maioria. Kant continuou com a
teoria de Aristóteles, dizendo que dialética é, na verdade,
uma lógica de aparências, uma ilusão, pois baseia-se em
princípios muito subjetivos.
 Dialética erística
 A dialética erística é um sistema filosófico do filósofo
alemão Arthur Schopenhauer que difere da dialética de
Marx e Hegel.
 Esta expressão também descreve uma obra não concluída
por Schopenhauer, mas que foi publicada em 1831 por um
amigo do filósofo. Nesta obra, que ficou conhecida como
"A Arte de Ter Razão"  ou "Como Vencer um Debate Sem
Ter Razão",  são abordadas 38 estratégias para ganhar
uma discussão, independentemente de ter razão ou não.

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Significado de Marxismo
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O que é Marxismo:
Marxismo é um sistema ideológico que critica radicalmente o
capitalismo e proclama a emancipação da humanidade numa
sociedade sem classes e igualitária.
As linhas básicas do marxismo foram traçadas entre 1840 e
1850 pelo filósofo social alemão Karl Marx e o revolucionário
alemão Friedrich Engels, sendo o sistema mais tarde
completado e modificado por eles e por seus discípulos, entre
eles, Trotsky, Lenine e Stalin.

No ano de 1848, Karl Marx e Friedrich Engels publicam o


Manifesto Comunista, onde fazendo uma análise da própria
realidade em que viviam chegaram a algumas conclusões
acerca do trabalho, da propriedade, das relações produtivas e
principalmente a violenta exploração do proletariado. Neste
contexto, Max e Engels propõem a luta pelo fim do capitalismo
com a adição imediata do socialismo, onde as massas
trabalhadoras possuindo os meios de produção assumiriam o
poder político e econômico.
O Marxismo tornou-se um dos movimentos intelectuais e
políticos mais influentes da sociedade contemporânea. Ainda
em vida, Marx participou da criação da Associação
Internacional dos Trabalhadores (1864), conhecida por Primeira
Internacional, reunindo trabalhadores de vários países europeus
e dos EUA.

O Marxismo ou Socialismo Marxista embora promovesse


congressos e cooperação operária, teve curta duração, vindo a
dissolver-se em 1876, devido à repressão sofrida e às
divergências internas. Apesar disto, novas organizações
operárias e partidos políticos se destacaram, entre eles o
Partido Social Democrata, fundado na Alemanha por Wilhelm
Liebknecht e August Bebel.

Foi na Rússia, que o Socialismo Marxista teve maior


repercussão, serviu de inspiração para o Partido Operário Social
Democrata Russo e fundamentou a criação do primeiro Estado
Socialista, em 1917, dividindo o mundo em Capitalista de um
lado e Socialista do outro.

Liberalismo
O liberalismo se constituiu na ideologia predominante na
sociedade ocidental no século XIX, que preconizava a
libertação do homem de todas as formas de coerção e opressão
consideradas injustas, a elevação e utilização do valor da
pessoa humana para os benefícios próprios e o da sociedade.

O liberalismo desenvolveu-se como expressão dos ideais da


burguesia, que justificava, através dele e da Democracia, sua
situação socioeconômica e suas aspirações políticas. Vivia-se o
apogeu da sociedade liberal, que via todas as possibilidades de
aumentar seus lucros e o proletariado sentia-se fortalecido para
lutar por uma vida mais 

O que é Subjetividade:
Subjetividade é caracterizado como algo que varia de acordo
com o julgamento de cada pessoa, consistindo num tema que
cada indivíduo pode interpretar da sua maneira, que é
subjetivo. 
Desta forma, a subjetividade humanapode dizer respeito ao
sentimento de cada pessoa, como a sua opinião sobre
determinado assunto.
A subjetividade é algo que muda de acordo com cada pessoa,
como o gosto pessoal, por exemplo, cada um possui o seu,
portanto é algo subjetivo. 

O tema subjetividade varia de acordo com os sentimentos e


hábitos de cada um, é uma reação e opinião individual, não é
passivo de discussão, uma vez que cada um atribui um
determinado valor para uma coisa específica.

A subjetividade é formada através das crenças e valores do


indivíduo, com suas experiências e histórias de vida. O tema da
subjetividade é bastante debatido e estudado em psicologia,
como ela se forma, de onde vêm, etc.

Saiba mais sobre o significado de Subjetivo.


Objetividade e Subjetividade
Ao contrário da subjetividade que permite a interpretação,
reflexão e especulação individual sobre determinada coisa, a
objetividade é direta e literal. 

Objetividade e subjetividade são palavras antônimas, ou seja,


ambas significam o oposto da outra. Enquanto que a
subjetividade se refere ao relativo e baseado na interpretação
pessoa, a objetividade representa a ideia do que é rápido, direto
e prático

O que é Hipótese:
Hipótese é a suposição de algo que pode (ou não) ser
verosímil, que seja possível de ser verificado, a partir da qual se
extrai uma conclusão. Popularmente, o termo é utilizado
como sinônimo de especulação, chance ou possibilidade de
algo acontecer.
Nas pesquisas científicas e acadêmicas, por exemplo, uma
hipótese corresponde a uma possibilidade de explicação sobre
determinada causa de estudo. Um objeto de pesquisa pode ter
diversas hipóteses diferentes, sendo de responsabilidade do
pesquisador pôr em práticas experiências e outros métodos de
comprovação para descobrir quais hipóteses são mais
prováveis ou verdadeiras.
Para elaborar uma hipótese de trabalho, primeiro é preciso
delimitar o objeto de estudo e reunir as suposições cabíveis
como resposta para a pesquisa. Após reunir todas as
probabilidades (hipóteses), é precisa fazer as corretas
experiências, de acordo com as metodologias escolhidas, para
comprovar ou refutar as hipóteses levantadas.
Etimologicamente, esta palavra resulta da justaposição dos
termos gregos hypo (debaixo) e thesis (tese), cujo significado
nessa língua era atribuído ao que ficava como base ou princípio
de sustentação das leis.
Na Matemática, as hipóteses são o conjunto de condições
iniciais a partir das quais, com base num raciocínio lógico, é
elaborada a demonstração de um determinado resultado,
chegando a uma tese.

Alguns dos principais sinônimos de hipótese são: suposição,


pressuposto, pressuposição, teoria, tese, prognóstico,
prognose, possibilidade, circunstância, condição e
eventualidade.
Ver também: significado de Pressuposto.
Hipótese científica
As hipóteses científicas, em geral, são as premissas dentro de
uma determinada teoria, que podem ser validadas com base em
um método científico, contribuindo para a formulação de novas
hipóteses.
Uma hipótese científica é uma proposição especulativa que se
aceita de forma provisória como ponto de partida de uma
investigação. A verdade ou refutação da hipótese é determinada
graças a raciocínios ou experiências. Na proposição: "Os
cachorros e as sardinhas são peixes", existe uma afirmação
falsa e uma verdadeira, sendo que é possível demonstrar que
um cachorro é um mamífero e não um peixe.

Se uma hipótese é confirmada, ela se transforma


na fundamentação de uma teoria científica, se ela é refutada,
se transforma em um contra-argumento.
Ver também: o significado de TCC.
Hipótese de Gaia
A hipótese de Gaia, da autoria do ambientalista inglês
James Lovelock, afirma que o planeta Terra é
um superorganismo, dotado de uma capacidade
de autoregulação.
Hipótese Nula
Hipótese nula é um conceito do âmbito da estatística e da
probabilidade, que afirma que uma hipótese é considerada
verdadeira até que surjam evidências que provem o contrário.

Hipótese de Riemann
A hipótese de Riemann, formulada pelo matemático
alemão Bernhard Riemann, propõe que os zeros da reta crítica
não são reais e são dispostos de forma simétrica em relação ao
eixo real e em relação à reta crítica.

Esta hipótese relacionada com os números primos é


provavelmente um dos problemas não resolvidos mais famosos
da matemática. A sua resolução traria grandes mudanças nas
áreas da Teoria da Informação e da Física.

O significado de Hipótese está nas categorias: Língua Portuguesa, Ciência

O que é o Conhecimento científico:


Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do
princípio das análises dos fatos reais e cientificamente
comprovados.
Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este
deve ser baseado em observações e experimentações, que
servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada
teoria.

A razão deve estar atrelada a lógica da experimentação


científica, caso contrário o pensamento se configura apenas
como um conhecimento filosófico.

Descubra mais sobre o significado dos diferentes tipos de


conhecimento.
Características do conhecimento
científico
Uma das principais características do conhecimento científico
é a sistematização, pois consiste num saber ordenado, ou seja,
formado a partir de um conjunto de ideias que são formadoras
de uma teoria.
Outro fator que caracteriza o conhecimento científico é o
princípio da verificabilidade. Determinada ideia ou teoria deve
ser verificada e comprovada sob a ótica da ciência para que
possa fazer parte do conhecimento científico.
O conhecimento científico também é falível, isso significa
que não é definitivo, pois determinada ideia ou teoria pode ser
derrubada e substituída por outra, a partir de novas
comprovações e experimentações científicas.
Entre outras características inerentes ao conhecimento
científico, destaca-se o fato de ser: racional, objetivo, factual,
analítico, comunicável, acumulativo, explicativo, entre outros
fatores relacionados a investigação metódica. 

Senso comum e conhecimento científico


Ao contrário do conhecimento científico que requer base
teórica e comprovações a partir de experimentações, o
conhecimento do senso comum é pautado principalmente nas
crendices populares, ideias e conceitos que são transmitidos
através das gerações por meio de “heranças culturais”.

Saiba mais sobre o significado do senso comum.


O conhecimento do senso comum não é questionador, ou seja,
apenas determina o motivo, mas não traça os caminhos que
levaram a determinada conclusão.

Já o conhecimento científico se destina a decifrar e entender


todos os processos e etapas de uma ideia ou teoria, a partir do
uso de métodos científicos.

O que é a Pesquisa científica:


A pesquisa científica é a aplicação prática de um conjunto de
processos metódicos de investigação utilizados por um
pesquisador para o desenvolvimento de um estudo.

Ela caracteriza-se por ser uma investigação extremamente


disciplinada, que segue as regras formais dos procedimentos
para adquirir as informações necessárias e levantar as
hipóteses que dão suporte para a análise feita pelo pesquisador.

Através deste conjunto de procedimentos, a pesquisa científica


tem como objetivo encontrar respostas para determinadas
questões propostas para o desenvolvimento de um experimento
ou estudo, de maneira a produzir novos conhecimentos que
visem o benefício do homem.

Este tipo de pesquisa se dedica em realizar estudos com uma


abordagem inovadora, onde o pesquisador avalie se a temática
apresenta interesse para a comunidade científica e se os
resultados do estudo serão relevantes para o interesse social.
Ela também pode fazer uma abordagem de algum estudo já
existente, como forma de refutar os resultados produzidos
nesta pesquisa.

Neste sentido, a pesquisa científica se torna um elo entre o


pesquisador e a comunidade científica, o que torna a publicação
e divulgação destes estudos de extrema importância para a
produção do conhecimento científico.

Tipos de pesquisa científica


A pesquisa científica pode ser classificada quanto à abordagem
do problema e dos seus objetivos. Quanto à abordagem do
problema, a pesquisa pode ser:

Quantitativa: Método que recorre a diferentes técnicas


estatísticas para quantificar opiniões e informações.
Qualitativa: É um método descritivo, que explora os detalhes da
pesquisa e a vivência do próprio entrevistado ou pesquisador.
Veja mais sobre o seu significado aqui. 
Já em relação aos objetivos pretendidos, a pesquisa se
classifica em:

Exploratória: Possui uma maior proximidade com o universo


relacionado com o objeto da pesquisa. Exemplos: Estudos de
Caso, Pesquisas Bibliográficas.
Descritiva: Realiza um levantamento de dados através das
técnicas padronizadas de coleta, como questionários.
Explicativa: Pretende explicar os fatores que motivam a
realização do objeto ou do fenômeno estudado. Nas ciências
naturais é usado o método experimental, enquanto nas ciências
sociais recorre-se ao método observacional.
Metodologia da pesquisa científica
Em termos metodológicos, para que a pesquisa científica tenha
o seu melhor aproveitamento, é necessário a utilização do
método científico, um conjunto de elementos considerados
básicos para a realização do estudo. Veja mais sobre o
significado dele aqui.
Alguns dos elementos do método científico são:

Problema da pesquisa
Consiste na formulação de perguntas que a pesquisa pretende
responder durante o seu desenvolvimento, cujas respostas
sejam novas e relevantes.

Informações e seleção de fontes pertinentes


É a parte onde se determina as informações e a seleção da
fontes necessárias para iniciar as respostas das perguntas da
pesquisa.

Definição das ações


Nesta etapa da pesquisa é preciso definir quais ações e
estratégias utilizar para que a pesquisa produza as informações.

Tratamento das informações


Consiste em selecionar um processo que seja capaz de tratar e
interpretar as informações coletadas.

Produção e confiabilidade das respostas


No processo final da pesquisa científica, é a hora de saber se
todos os métodos utilizados conseguiram responder as
perguntas formuladas, além de indicar a confiabilidade das
informações produzidas por estes métodos.

Veja também o significado de pesquisa e metodologia


científica.
O significado de Pesquisa científica está nas categorias: Geral, Ciência

O que é Pesquisa bibliográfica:


Pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de todo o
trabalho científico ou acadêmico, com o objetivo de reunir as
informações e dados que servirão de base para a construção da
investigação proposta a partir de determinado tema. 
Após a escolha de uma temática específica para ser abordada,
a pesquisa bibliográfica deve se limitar ao tema que foi
escolhido pelo pesquisador, servindo como modo de se
aprofundar no assunto. Desta forma, além de traçar um
histórico sobre o objeto de estudo, a pesquisa bibliográfica
também ajuda a identificar contradiçoes e respostas
anteriormente encontradas sobre as perguntas formuladas.

Também é importante averiguar se trabalhos com


problemáticas semelhantes já foram realizados, e se vale a
pena repetir a investigação. A partir da pesquisa bibliográfica
pode-se descobrir qual a melhor metodologia a ser utilizada
para produzir o trabalho.
Saiba mais sobre o significado de Pesquisa.
O levantamento bibliográfico é normalmente feito a partir da
análise defontes secundárias que abordam, de diferentes
maneiras, o tema escolhido para estudo. As fontes podem ser
livros, artigos, documentos monográficos, periódicos (jornais,
revistas, etc), textos disponíveis em sites confiáveis, entre
outros locais que apresentam um conteúdo documentado.
Após a seleção do material, este deverá
ser lido, analisado e interpretado. Durante o processo da
pesquisa bibliográfica é importante que o pesquisador faça
anotações e fichamentos sobre os conteúdos que forem mais
importantes, e que eventualmente serão usados como
fundamentação teórica em seu trabalho.
A pesquisa bibliográfica é um dos tipos de pesquisa, quanto
aos procedimentos técnicos, que costuma ser mais comum,
assim como a pesquisa documental, que se difere da
bibliográfica pelo fato de não possuir um tratamento análico do
seu conteúdo; a pesquisa experimental; o levantamento; o
estudo de campo; e o estudo de caso.
Veja também o significado de Referencial teórico.
O significado de Pesquisa bibliográfica está na categoria: Geral

O que é Pesquisa:
Pesquisa é um conjunto de ações que visam a descoberta de
novos conhecimentos em uma determinada área.
No meio acadêmico, a pesquisa é um dos pilares da atividade
universitária, em que os pesquisadores têm como objetivo
produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica,
contribuindo para o avanço da ciência e para o desenvolvimento
social.
A palavra pesquisa deriva do termo em latim perquirere, que
significa "procurar com perseverância". Uma parte importante
de qualquer pesquisa é o recolhimento de dados, e por isso um
pesquisador deve buscar por informações com diligência.
Pesquisa científica
A pesquisa científica consiste em um processo metódico de
investigação, recorrendo a procedimentos científicos para
encontrar respostas para um problema. Para esta pesquisa, é
obrigatório avaliar se o problema apresenta interesse para a
comunidade científica e se constitui um trabalho que irá
produzir resultados novos e relevantes para o interesse social.
Quanto à abordagem do problema, a metodologia da pesquisa
pode ser:

 Quantitativa: método de pesquisa que recorre a diferentes


técnicas estatísticas para quantificar opiniões e informações.
 Qualitativa: é uma pesquisa descritiva que explora as
particularidades e os traços subjetivos considerando a
experiência pessoal do entrevistado.
Quanto aos objetivos pretendidos, a pesquisa se classifica em:

 Exploratória: envolve uma maior proximidade com tudo o


que está relacionado com o objeto de pesquisa. São exemplos,
os Estudos de Caso (estudo exaustivo e detalhado) e as
Pesquisas Bibliográficas (consulta a livros e outros materiais já
publicados).
 Descritiva: levantamento de dados recorrendo a técnicas
padronizadas de coleta, como o questionário ou a observação
sistemática.
 Explicativa: procura explicar os fatores que ocasionam os
fenômenos. Nas ciências naturais é usado o método
experimental, enquanto nas ciências sociais recorre-se ao
método observacional.

Significado de Pesquisa
qualitativa
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O que é uma Pesquisa qualitativa:
Pesquisa qualitativa é um método de investigação científica
que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando
as suas particularidades e experiências individuais, por
exemplo.
Com a pesquisa qualitativa, os entrevistados estão mais livres
para apontar os seus pontos de vista sobre determinados
assuntos que estejam relacionados com o objeto de estudo.

Numa pesquisa qualitativa as respostas não são objetivas, e o


propósito não é contabilizar quantidades como resultado, mas
sim conseguir compreender o comportamento de determinado
grupo-alvo.

Normalmente, as pesquisas qualitativas são feitas com um


número pequeno de entrevistados.

A escolha da pesquisa qualitativa como metodologia de


investigação é feita quando o objetivo do estudo é entender o
porquê de certas coisas, como a escolha dos eleitores, a
percepção dos consumidores, e etc.

Pesquisa qualitativa e Pesquisa


quantitativa
Ao contrário da qualitativa, o objetivo da pesquisa quantitativa
é obter como resultado índices numéricos que apontam
preferências, comportamentos e outras ações dos
indivíduos que pertencem a determinado grupo ou sociedade.
O método quantitativo é objetivo, pois segue modelos
padronizados de investigação, como os questionários com
resposta de múltipla escolha.

As amostras recolhidas para participar da pesquisa quantitativa


também costumam ser muito maiores do que o método
qualitativo.

No entanto, vale ressaltar que a pesquisa qualitativa não serve


como substituição ao modelo quantitativo, mas sim como um
importante complemento.

Outra diferença importante entre os dois modelos de


investigação científica está no ponto de vista do pesquisador
sobre a organização da pesquisa: na quantitativa, a opinião do
pesquisador deve ser excluída; na qualitativa, a opinião do
pesquisador pode estar integrada à pesquisa.

Saiba mais sobre o significado dos outros tipos de pesquisas.


O significado de Pesquisa qualitativa está na categoria: Geral

Pesquisa descritiva,
exploratória e explicativa
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As pesquisas descritiva, exploratória e explicativa são
classificações da pesquisa científica que variam de acordo com
o objetivo pretendido.

As três utilizam métodos de pesquisa diferentes para atender os


objetivos da pesquisa e podem ser realizadas de maneira
combinada, para se obter uma melhor análise dos dados
coletados.

Pesquisa exploratória
A pesquisa exploratória consiste em ter uma maior
proximidade com o universo do objeto de estudo pesquisado.
Ela é a pesquisa que visa, através dos métodos e dos critérios,
oferecer informações e orientar a formulação das hipóteses do
estudo.
Ela visa a descoberta dos fenômenos ou a explicação daqueles
que não eram aceitos, mesmo com as evidências apresentadas.
Um bom exemplo de pesquisa exploratória são os estudos de
caso, pois eles evidenciam a constatação de fenômenos
ocorridos nos experimentos em laboratório.

Pesquisa descritiva
Já a pesquisa descritiva realiza um estudo detalhado, com
levantamento de dados através das técnicas de coleta, para
uma análise e interpretação destes dados.
Veja mais sobre o significado da pesquisa descritiva.
Pesquisa explicativa
A pesquisa explicativa pretende justificar os fatores que
motivam a realização do objeto ou do fenômeno estudado. Ela é
a pesquisa que relaciona teoria e prática no processo da
pesquisa científica. Nas ciências naturais, por exemplo, é usado
o método experimental, enquanto nas ciências sociais recorre-
se ao método observacional.
A pesquisa descritiva, combinada com a pesquisa exploratória
são as mais realizadas pelos pesquisadores sociais e são
também as mais solicitadas por instituições e organizações
educacionais, comerciais e partidos políticos.

O que é Pesquisa bibliográfica:


Pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de todo o
trabalho científico ou acadêmico, com o objetivo de reunir as
informações e dados que servirão de base para a construção da
investigação proposta a partir de determinado tema. 
Após a escolha de uma temática específica para ser abordada,
a pesquisa bibliográfica deve se limitar ao tema que foi
escolhido pelo pesquisador, servindo como modo de se
aprofundar no assunto. Desta forma, além de traçar um
histórico sobre o objeto de estudo, a pesquisa bibliográfica
também ajuda a identificar contradiçoes e respostas
anteriormente encontradas sobre as perguntas formuladas.
Também é importante averiguar se trabalhos com
problemáticas semelhantes já foram realizados, e se vale a
pena repetir a investigação. A partir da pesquisa bibliográfica
pode-se descobrir qual a melhor metodologia a ser utilizada
para produzir o trabalho.
Saiba mais sobre o significado de Pesquisa.
O levantamento bibliográfico é normalmente feito a partir da
análise defontes secundárias que abordam, de diferentes
maneiras, o tema escolhido para estudo. As fontes podem ser
livros, artigos, documentos monográficos, periódicos (jornais,
revistas, etc), textos disponíveis em sites confiáveis, entre
outros locais que apresentam um conteúdo documentado.
Após a seleção do material, este deverá
ser lido, analisado e interpretado. Durante o processo da
pesquisa bibliográfica é importante que o pesquisador faça
anotações e fichamentos sobre os conteúdos que forem mais
importantes, e que eventualmente serão usados como
fundamentação teórica em seu trabalho.
A pesquisa bibliográfica é um dos tipos de pesquisa, quanto
aos procedimentos técnicos, que costuma ser mais comum,
assim como a pesquisa documental, que se difere da
bibliográfica pelo fato de não possuir um tratamento análico do
seu conteúdo; a pesquisa experimental; o levantamento; o
estudo de campo; e o estudo de caso.
Veja também o significado de Referencial teórico.
O significado de Pesquisa bibliográfica está na categoria: Geral

Pesquisa descritiva, exploratória e explicativa está na categoria: Geral

Significado de Pesquisa de
campo
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O que é a Pesquisa de campo:
A pesquisa de campo é uma das etapas da metodologia
científica de pesquisa que corresponde à observação, coleta,
análise e interpretação de fatos e fenômenos que ocorrem
dentro de seus nichos, cenários e ambientes naturais de
vivência.

Ela é uma etapa importante da pesquisa, pois é responsável por


extrair dados e informações diretamente da realidade do objeto
de estudo. Ela também define os objetivos e hipóteses da
pesquisa, assim como define a melhor forma para coletar os
dados necessários, como o uso de entrevistas ou questionários
avaliativos, que darão respostas para a situação ou problema
abordado na pesquisa.

Normalmente, a pesquisa de campo é realizada após o estudo


bibliográfico ou revisão literária nas pesquisas científicas e
acadêmicas ou nos trabalhos de conclusão de curso, os
chamados TCCs. Nesta etapa, o pesquisador já deve possuir um
bom conhecimento sobre o assunto estudado.

Na pesquisa de campo, cabe ao pesquisador realizar a


observação minunciosa do objeto de estudo e como ele se
comporta no ambiente real dele, para realizar a coleta de dados
referentes ao objeto e por último, realizar a análise e a
interpretação destes dados, com base na fundamentação
teórica realizada e buscando sempre compreender e explicar o
objeto de estudo da pesquisa.

A ciência e as áreas de estudos sociais como a Antropologia,


Sociologia, Economia e outras, usam a pesquisa de campo para
estudar o comportamento de indivíduos, grupos, comunidades,
instituições, com o objetivo de compreender os mais diferentes
aspectos de uma determinada realidade.

Tipos de pesquisa de campo


Conforme o objeto de estudo e a metodologia da coleta de
dados aplicada à pesquisa, a pesquisa de campo pode ser
classificada como:

Exploratória
São as pesquisas que têm como objetivo o aprofundamento do
conhecimento do pesquisador sobre o assunto estudado. Ela
pode ser utilizada para facilitar a elaboração de um questionário
ou para servir de base para pesquisas futuras.

Quantitativa–Descritiva
Este tipo de pesquisa de campo tem como objetivo conferir
hipóteses, analisar fatos, avaliar um assunto conforme suas
principais variáveis . É uma pesquisa que usa coleta de dados,
como entrevistas, formulários, questionários, etc.

Experimental
As pesquisas de campo experimentais objetivam por uma
hipótese em teste para observar seus resultados. Este tipo de
pesquisa utiliza projetos experimentais que incluem fatores
como grupos de controle, seleção de amostra probabilística e a
manipulação de dados e variáveis para o controle dos fatores
pertinentes. Normalmente ela é realizada nos laboratórios de
ciências.

Veja também os significados de pesquisa e de metodologia.


O significado de Pesquisa de campo está nas categorias: Geral, Ciência

Pesquisa de mercado
Pesquisa de mercado é uma importante ferramenta usada por
empresas, que consiste no recolhimento de informações a
respeito do mercado em que atua, dos concorrentes, clientes e
fornecedores. A pesquisa de mercado tem como objetivo ajudar
nas decisões de marketing, melhorando consequentemente o
desempenho da empresa.
Pesquisa avançada
Atualmente muitos sites (especialmente os motores de busca)
têm a opção de fazer uma pesquisa avançada, que permite que
os utilizadores procurem páginas que tenham um conteúdo
específico.
O significado de Pesquisa está na categoria: Ciência

O que é Resumo:
Resumo é uma exposição abreviada de um
acontecimento, obra literária ou artística. Um resumo é ato de
resumir alguma coisa através de uma síntese ou sumário.
Fazer um resumo significa apresentar o conteúdo de forma
sintética, destacando as informações essenciais do conteúdo
de um livro, artigo, argumento de filme, peça teatral, etc. Em
algumas ocasiões, a palavra sinopse é usada como sinônimo
de resumo.
A elaboração de um resumo exige análise e interpretação do
conteúdo para que sejam transmitidas as ideias mais
importantes. Um resumo pode
ser indicativo, informativo ou crítico (com opiniões críticas
do autor).
O resumo é um exercício escolar cobrado frequentemente pelos
professores. Escrever um texto em poucas linhas ajuda o aluno
a desenvolver a sua capacidade de síntese, objetividade e
clareza: três fatores que serão muito importantes ao longo da
vida escolar. Além de ser um ótimo instrumento de estudo da
matéria para fazer um teste.

No Brasil, as normas em vigor para os resumos incluídos em


trabalhos científicos e acadêmicos são da autoria da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Resumo é sinônimo de "recapitulação", quando, ao final de cada


capítulo de um livro é apresentado um breve texto com as
ideias chave do assunto introduzido. Outros sinônimos de
resumo são: sinopse, sumário, síntese, epítome e compêndio.
O resumo dos capítulos de uma novela é um recurso muito
utilizado pelos canais de televisão, revistas ou sites específicos
para apresentação diária de uma sequência dos principais
acontecimentos em determinado capítulo.
Resumo e resenha
Uma resenha é um texto onde existe a opinião crítica da pessoa
que escreve em relação ao livro ou documento sobre o qual foi
elaborada a resenha. Apesar de transmitir a opinião do escritor,
a utilização da primeira pessoa em uma resenha não é
recomendada. É importante referir que no caso da resenha
descritiva, a opinião do autor pode não estar presente.

Por outro lado, o resumo não contém a opinião (a não ser que se
trate de um resumo crítico), e se trata apenas de uma síntese
das principais ideias do livro ou documento.

Como fazer um resumo


O primeiro passo para fazer um resumo consiste na leitura
atenta do texto que vai ser resumido. Depois devem ser
identificados nos diferentes parágrafos os conceitos-chave, ou
seja, as ideias mais importantes. Em seguida, deve ser feito
o resumo, onde os parágrafos são descritos de forma concisa,
nunca esquecendo de abordar os conceitos mais importantes.
Como conclusão, deve ser feita uma leitura atenta do resumo,
para comprovar que as principais idéias do texto original estão
incluídas no resumo.
O significado de Resumo está na categoria: Geral

Significado de Interdisciplinar
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O que é Interdisciplinar:
Interdisciplinar é um adjetivo que qualifica o que é comum a
duas ou mais disciplinas ou outros ramos do conhecimento. É o
processo de ligação entre as disciplinas.
A palavra interdisciplinar é formada pela união do prefixo
"inter", que exprime a ideia de "dentro", "entre", "em meio";
com a palavra "disciplinar", que tem um sentido pedagógico de
instruir nas regras e preceitos de alguma arte.
Um planejamento interdisciplinar, na área pedagógica, é
quando duas ou mais disciplinas relacionam seus conteúdos
para aprofundar o conhecimento e levar dinâmica ao ensino. A
relação entre os conteúdos disciplinares é a base para um
ensino mais interessante, onde uma matéria auxilia a outra.
Um conteúdo interdisciplinar pode fazer parte de um grande
projeto, entre dois professores ou até mesmo com um único
professor. Por exemplo: um professor de química ao ensinar a
composição de vários materiais usados pelos pintores, pode
incluir pesquisas sobre a história das artes, os importantes
pintores, suas nacionalidades, o que une Química, História,
Artes e Geografia.
Os profissionais que trabalham em uma UTI (Unidade de Terapia
Intensiva) de um hospital podem formar uma equipe
interdisciplinar composta por médico, enfermeiro, nutricionista
fisioterapeutas e etc., que em conjunto buscam o mesmo
objetivo.

Interdisciplinar e multidisciplinar
A principal diferença entre a interdisciplinaridade e
a multidisciplinaridade está na linearidade de ambas. 
Enquanto que o interdisciplinar visa o agrupamento de diversos
ramos do conhecimento, seguindo um objetivo em comum,
como um assunto ou tema específico, por exemplo, o método
multidisciplinar não visa a linearidade dos assuntos. 

O multidisciplinar pode ser um conjunto de disciplinar de são


estudadas de maneira simultânea, mas sem a necessidade de
estarem relacionadas entre si. 

Ao contrário do método interdisciplinar, que proporciona um


conhecimento mais especializado, a
multidisciplinaridade resulta em conhecimentos mais
ecléticos. 

O significado de Interdisciplinar está na categoria: Geral


Significado de Observação
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O que é Observação:
Observação é o ato de observar, isso significa ter a atenção
direcionada para algo específico, com o intuito de
posteriormente julgar, analisar ou investigar determinada coisa
ou alguém.
Quando uma pessoa faz uma observação, significa que
desenvolveu um comentário, por norma crítico, acerca de algo
que presenciou. Neste caso, as observações costumam apontar
os aspectos mais positivos e negativos do objeto observado em
questão.

Na língua portuguesa, a palavra "observação" costuma ser


abreviada sob a forma obs.:, sendo que o uso dos dois pontos é
obrigatório quando há a elucidação de algo a seguir.
Exemplo: "Obs.: no Brasil, o voto é obrigatório".
No âmbito científico, a observação faz parte do método
científico, consistindo unicamente em observar e perceber o
objeto-alvo. 

A partir deste ponto de vista, existem diferentes tipos de


observaçõesque podem ser aplicados por um pesquisador:
Observação não-estruturada (assistemática): pesquisador como
mero expectador, observando determinada situação sem um
planejamento daquilo que irá acontecer.
Observação estruturada: é feita uma preparação minuciosa,
descrever informações sobre o objeto que observa e que seria
de seu interesse.
A observação também pode ser não-participante (passiva), sem
qualquer tipo de interferência por parte do pesquisador; ou
participante (ativa), quando o pesquisador tem um
posicionamento e se envolve diretamente em relação a situação
observada.

Sinônimos de observação
 Análise;
 Estudo;

 Investigação;

 Atenção;

 Contemplação;

 Admiração;

 Aviso;

 Advertência;

 Apreciação;

 Ponderação;

 Interpretação;

 Reflexão.

Saiba mais sobre o significado de Apreciação.


O significado de Observação está na categoria: Língua Portuguesa

Significado de Resenha
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O que é Resenha:
Resenha é uma abordagem para a construção de relações entre
as propriedades de um determinado objeto, analisando-
o, descrevendo-o e enumerando aspectos considerados
relevantes sobre ele. Resenha também é um texto que serve
para apresentar outro, que seja desconhecido do leitor.
No jornalismo, resenha é utilizado como forma de prestação de
serviço, é um texto de origem opinativa que reúne comentários
de origem pessoal e julgamentos do resenhador sobre o que
está sendo analisado. O objeto da resenha pode ser de qualquer
natureza: um filme, livro, álbum, peça de teatro ou até mesmo
um jogo de futebol, e pode ser uma resenha
descritiva ou crítica. Para apresentar uma resenha é
importante dar uma ideia resumida dos assuntos tratados,
apresentar o maior número de informações sobre o trabalho,
para dar ao leitor os requisitos mínimos para que ele se oriente.
A resenha consiste em uma descrição minuciosa de uma
determinada obra literária, filme ou outra expressão artística.
Uma resenha crítica consiste na elaboração de um resumo da
obra em questão, seguida da escolha das ideias principais, e
elaboração de um juízo sobre o valor da obra. Desta forma, o
leitor fica informado a respeito da obra.
Ver também: o significado de Resenha crítica.
Resenha acadêmica
Existe também a resenha científica, trabalho acadêmico
ou resenha acadêmica, que são resenhas elaboradas e
ensinadas na universidade. Esse tipo de resenha apresenta uma
síntese e uma crítica sobre um trabalho científico, e pode ser
elaborada com base em leitura motivada por interesse próprio
ou sob demanda.
Resenha de livros
Resenha de livros é uma forma de crítica literária, em que um
livro é analisado com base no conteúdo, estilo e mérito. Muitas
vezes, a resenha é realizada em periódicos, como escola,
trabalho ou online, essa revisão contém avaliações do livro com
base no gosto pessoal.
O significado de Resenha está na categoria: Geral

Significado de Fichamento
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O que é Fichamento:
Fichamento é um procedimento utilizado na elaboração de
fichas de leitura onde constam informações relevantes sobre
um texto lido. É um tipo de resumo no qual o leitor tem a
liberdade de escrever com as próprias palavras as ideias
fundamentais extraídas de um livro, um artigo etc.
O fichamento possibilita uma melhor organização das notas,
constituindo um instrumento muito útil para posteriores
consultas.

Um ponto importante no fichamento - e que deve ser registrado


logo no início - é a referência bibliográfica. Consiste no conjunto
de elementos essenciais que identificam uma obra, sendo eles:
nome do (s) autor (es), título da obra, edição, editora, local e
ano de publicação.

Para os textos lidos em jornais, revistas ou artigos na internet,


o endereço do site e a data de consulta são elementos
obrigatórios.

Na elaboração do fichamento é importante que o leitor faça uma


primeira leitura. Na segunda leitura deverá então começar a
registrar as ideias chave transmitidas pelo autor. Deve
certificar-se de que compreendeu muito bem aquilo que leu,
pois uma escrita clara e objetiva irá facilitar o estudo.

Caso seja feita uma cópia literal (exatamente como se lê) de um


trecho do texto, este deve ser colocado entre aspas,
acrescentando o número da página de onde foi retirado. Assim o
leitor saberá de imediato que aquele trecho não está escrito
com palavras suas.

Fichamento e ABNT
Para elaborar qualquer tipo de fichamento deve ser utilizada a
norma ABNT/NBR 6023, pois é o correto uso em textos
científicos e para treino ao elaborar outros tipos de trabalhos
acadêmicos.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão


responsável pela normalização técnica no país, providenciando
uma base para o desenvolvimento tecnológico no Brasil. Esta
entidade é responsável pelas normas específicas para
formatação de trabalhos acadêmicos, artigos científicos
impressos, citações, referências quanto à informação e
documentação e ainda normas de apresentação do sumário e
abstract.

O significado de Fichamento está na categoria: Geral

Significado de Síntese
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O que é Síntese:
Síntese é um substantivo feminino proveniente da palavra
grega synthesis  que indicava uma composição ou arranjo. Uma
síntese pode ser um resumo, sumário, sinopse, ou seja, uma
descrição abreviada de um texto.
Na filosofia, a síntese é uma composição ou reunião das
diversas partes de um todo em uma unidade: "unificação". Para
Kant, consiste na união do que é dado empiricamente com a
experiência objetiva. Para Hegel, é o assumir de entidades
opostas (tese e antítese) numa unidade superior (dialética). A
síntese filosófica é um processo que procede do simples para o
composto, dos elementos para o todo, das causas para as
consequências. Quando relacionada com a dialética, a síntese
tem como objetivo defender uma tese ou ideia através da
argumentação.

No contexto da didática tradicional, a síntese é o ato de abordar


as principais ideias e pontos de conexão de uma determinada
lição.

Síntese também pode se referir à formação de compostos


químicos a partir dos seus elementos ou de compostos mais
simples. As substâncias sintéticas são aquelas que se elaboram
artificialmente, ou seja, sinteticamente. Neste caso, a síntese
consiste numa operação através da qual se reúnem os corpos
simples para formar os compostos, ou os compostos para
formar outros de composição ainda mais complexa.
Síntese de texto
A síntese de um texto é um resumo do texto original, onde são
apenas considerados os pontos principais abordados pelo autor.

Síntese proteica
A síntese proteica é um fenômeno que ocorre dentro das
células, e que consiste na formação de proteínas através da
junção de aminoácidos. A síntese proteica é composta por duas
etapas: transcrição e tradução.

Para que ocorra a síntese proteica, são precisos 3 RNAs: 


mRNA (RNA mensageiro), rRNA (RNA ribossômico), tRNA (RNA
transportador).

O significado de Síntese está na categoria: Geral


Significado de Sinopse
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O que é Sinopse:
Sinopse é uma espécie de resumo, uma síntese de uma
obra literária, científica e etc. A sinopse é também chamada
de sumário, pois é também uma versão mais curta de um texto
original, não necessariamente um resumo.
O objetivo da sinopse é fazer com que o leitor entenda os
pontos principais do texto original, e pode ser lido a sinopse de
um livro, filme ou evento, e ele é essencial para fazer com que
os indivíduos se interessem ou não pelo resto da obra, é uma
espécie de chamariz.

Uma das principais diferenças entre sinopse e resumo é que a


sinopse normalmente é escrita pelo próprio autor do texto ou
obra em questão, o que não se verifica na maior parte das vezes
no caso do resumo.

Geralmente, a sinopse começa com o título, traz também o


nome do autor, tipo de texto e a ideia principal do texto, a
sinopse é diferente de uma resenha, por exemplo, pois ela não
contém a interpretação e nem opinião da pessoa que escreveu,
é formada apenas com a opinião do verdadeiro escritor, muitas
vezes parafraseadas.

No contexto cinematográfico, uma sinopse é um resumo do


argumento do filme em que se reúnem os aspectos essenciais
do enredo, sem qualquer referência técnica.

Relativamente à Bíblia, a sinopse é uma questão de ordenação


paralela de textos similares que se encontram nos primeiros
três evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas). Essa ordenação é
realizada com base no evangelho de Marcos, por ser
considerado o mais antigo e considerado como tendo mais a
respeito da doutrina de Cristo. Por causa disso, os três
primeiros evangelhos são conhecidos como sinópticos, tendo
em conta que são uma resenha do trabalho de Jesus na Terra.

O significado de Sinopse está na categoria: Geral

Significado de Artigo
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O que é Artigo:
Artigo é um termo com significado e aplicações diferentes em
áreas distintas. Na área comercial, artigo é cada unidade de
mercadoria, cada objeto de negócio.
Nos textos jurídicos, leis, decretos e códigos, artigo é cada uma
das divisões do texto numeradas ordinalmente. Exemplo: Art.
12º do Código Penal

Em termos gramaticais, artigo é uma palavra variável que


antecede o substantivo e indica o gênero (masculino ou
feminino) e número (singular ou plural).

- Os artigos o, a, os, as são denominados artigos definidos


(quando identifica o substantivo de maneira precisa).
Exemplo: O professor está ensinando os alunos.
- Os artigos um, uma, uns, umas são denominados indefinidos
(quando se refere ao substantivo de maneira vaga). Exemplo:
Comprou um caderno e uma caneta.
Em Jornalismo, é considerado artigo uma publicação escrita
para um jornal ou uma revista (ou mesmo para ser veiculada
através do rádio ou televisão), e que contenha a opinião do
autor sobre um tema específico. Os artigos de jornais
impressos geralmente são escritos por autores convidados para
comentarem sobre um determinado tema.

Na elaboração de trabalhos acadêmicos, o artigo científico se


caracteriza pela descrição e apresentação de dados resultantes
de uma pesquisa realizada seguindo um método científico e
avaliado por cientistas. Um artigo científico deve obedecer a
linguagem e métodos próprios da área da ciência para a qual é
feita a investigação.

O significado de Artigo está nas categorias: Geral, Língua Portuguesa


Significado de Conceito
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O que é Conceito:
Conceito significa definição, concepção ou caracterização. É
a formulação de uma ideia por meio de palavras ou recursos
visuais.
O termo "conceito" tem origem a partir do
latim “conceptus” (do verbo concipere) que significa "coisa
concebida" ou "formada na mente".
O conceito pode ser uma ideia, juízo ou opinião sobre algo ou
alguma coisa. Exemplo: “A discussão começou porque nós
temos conceitos muito diferentes de relacionamento aberto”.
O conceito é aquilo que se concebe no pensamento sobre algo
ou alguém. É a forma de pensar sobre algo, consistindo em um
tipo de apreciação através de uma opinião manifesta, por
exemplo, quando se forma um bom ou mau conceito de alguém.
Neste caso, conceito pode ser sinônimo de reputação.

Também pode ser interpretado como um símbolo mental, uma


noção abstrata contida em cada palavra de uma língua que
corresponde a um conjunto de características comuns a uma
classe de seres, objetos ou entidades abstratas, determinando
como as coisas são.

O conceito expressa as qualidades de uma coisa ou de um


objeto, determinando o que este é e o seu significado.

As palavras em várias línguas têm o mesmo significado porque


expressam o mesmo conceito.

Por exemplo, o conceito de gato pode ser expresso


como cat  em inglês, chat  em francês, gato  em
espanhol, gatto em italiano, Katze  em alemão, etc.
Em Filosofia, consiste em uma representação mental e
linguística de um objeto concreto ou abstrato, significando para
a mente o próprio objeto no processo de identificação,
classificação e descrição do mesmo.
Quando contemplado como essência, um conceito define a
natureza de uma entidade. Para Aristóteles, o conceito era
comparado ao eidos  e de acordo com a lógica aristotélica, um
conceito é a forma mais básica de pensamento (em conjunto
com o juízo e o raciocínio), sendo a representação intelectual
abstrata de um objeto.
Saiba mais também sobre o significado de Concepção.
O significado de Conceito está na categoria: Geral

Ensino

Qual a importância do método


científico?
15.01.2016
O método científico serve para validar uma proposta resultante de uma
observação. Consiste em etapas que todo cientista realiza para se
chegar a uma conclusão acerca de um fato. Após a observação do fato,
experimentos são realizados para a compreensão da problemática
gerada e chegar assim a uma conclusão. 
 
Confira no vídeo abaixo uma breve explicação sobre o método.
 
 
O método científico é o procedimento que o cientista usa para estudar a
natureza e tem por objetivo explicar um fato ou resolver um problema;
fazer suposições ou formular hipóteses que possam ser testadas por
meio de experiências.
 
 A observação de um fato é a primeira etapa do método científico (na imagem a descoberta do
velcro).
 
Etapas do método
 observação de um fato e coleta de dados;
 formulação de um problema;
 formulação de hipóteses que explicam o problema;
 desenvolvimento de experiências controladas que testam a
hipótese;
 avaliar os experimentos;
 testar novamente;
 elaborar conclusões;
 tornar o conhecimento construído acessível através de
publicação (artigos científicos).
 
Uma lei pode ser modificada ou anulada através de novos experimentos e descobertas
(desenvolvimento contínuo).
 
Observações importantes
 Método científico: pode ser dedutivo ou indutivo. O primeiro
baseia-se no raciocínio lógico e o segundo promove experimentos para
verificar a veracidade da hipótese.
 Empirismo: conclusões abstratas a que chegavam os filósofos e
pensadores antigos em função da sua “experiência pessoal”.
 Fato: qualquer observação que possa ser confirmada por uma ou
mais pessoas.
 Quando a hipótese é confirmada, ela passa a ser denominada
teoria.
Leis: são hipóteses que descrevem relações entre fenômenos e foram
confirmadas experimentalmente.
 
 
Caso queira saber mais sobre a profissão cientista, confira o podcast do
canal Jovem Nerd onde é realizado uma entrevista com alguns
cientistas convidados, contando sobre a sua trajetória e profissão.
 
Nerdcast 475 - Profissão: Cientista
Neste podcast: Não tenha preguiça de estudar, ouça o que todo
cientista tem em comum, vire uma criança novamente, aprenda o
método científico e “o que você precisa para mudar de opinião?”

 
Fontes:  
 
Ryan, M., & Callaghan, A. (2002). The Scientific Method.
University of Nevada COOPERATIVE EXTENSION, 1–4
Desconversa
Jovem Nerd.
 

A importância do método científico


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 Scientific Method
 Science
 Hypothesis
 Experiment
 Academic Discipline Interactions

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A importância do método científico

Um método é um instrumento, um guia ou o caminho que se segue para


alcançar umobjecto.O método científico é, pois, o caminho que o cientista
percorre para descobrir,investigar e alcançar os seus objectivos. Abrange
os procedimentos ordenados esistematizados que as diversas ciências
seguem para descobrir verdades e leis científicas.Não há um método
único que possa ser mecanicamente aplicado às diferentes áreasde
investigação. Cada ciência, ao determinar o seu campo de investigação,
define umaperspectiva própria e um conjunto de objectos e de
procedimentos (métodos e técnicas) quelhe permitirão construir uma
visão específica da realidade.

 
A importância do método científico
Um método é um instrumento, um guia ou o caminho que se segue para
alcançar umobjecto.O método científico é, pois, o caminho que o cientista
percorre para descobrir,investigar e alcançar os seus objectivos. Abrange
os procedimentos ordenados esistematizados que as diversas ciências
seguem para descobrir verdades e leis científicas.Não há um método
único que possa ser mecanicamente aplicado às diferentes áreasde
investigação. Cada ciência, ao determinar o seu campo de investigação,
define umaperspectiva própria e um conjunto de objectos e de
procedimentos (métodos e técnicas) quelhe permitirão construir uma
visão específica da realidade.
Qual é a importância do método?

 
É responsável pela eficácia da investigação;

 
Dá credibilidade aos resultados da investigação;

 
É um dos critérios que permite distinguir os conhecimentos
verdadeiramentecientíficos dos que o não são.
Quando surgiu o método científico?
O método científico surgiu quando da criação da ciência moderna, no
século XVII, graças àscontribuições de personalidades como Bacon,
Galileu, Newton e Descartes. Com estes autorescomeçou a desenhar-se a
combinação de dois objectivos que vão marcar a Ciência até hoje, asaber:
O conhecimento da Natureza, isto, é, conhecer e descrever os seus
mecanismos defuncionamento (dimensão teórica da Ciência);
O controlo desses mecanismos de funcionamento e dos recursos
naturais(dimensãoprática ou técnica)
Ciência e método científico são duas realidades interdependentes e a
própria evolução daCiência e o alargamento dos seus objectos de
investigação exigem a reformulação e oajustamento desses
procedimentos às exigências da natureza do assunto a investigar.Assim
sendo, podemos dizer que há um método científico único? Sim e não. Sim,
seentendermos por método científico o conjunto de procedimentos
ordenados e sistematizadosa ser adoptado pelo cientista na sua
investigação.Não, se considerarmos concretamente os procedimentos a
adoptar em cada ciência emparticular. Parece óbvio que os
procedimentos usados na investigação psicológica serãodiferentes dos da
investigação nos domínios da Química, por exemplo.
O método verdadeiramente científico foi criado por Galileu, que associa a
observaçãometódica e sistemática (direccionada e intencionada) ao
raciocínio, nomeadamente aoraciocínio matemático. Galileu
propõe hipóteses e submete-as a uma verificação experimental.É ele o
criador do método científico moderno, embora não enuncie os seus
passos ou faça asua propaganda.
Método hipotético - dedutivo
Mais uma vez, a resposta não pode ser simplesmente um sim ou um não,
nem oproblema é só de agora.Há ciências, situações e domínios de
investigação em que se pode partir da observação dosfactos, mas há
outros em que a investigação é desencadeada por um problema teórico
ou poruma mera especulação. Por isso, o método científico inclui também
procedimentos dedutivose hipotéticos – dedutivos.

 
O método verdadeiramente científico foi criado por Galileu, que associa a
A investigação científica visa a resolução de problemas e, como tal, o
primeiromomento do processo consistirá na formulação de um
problema.A observação, enquanto momento ou etapa do método
científico, não pode serocasional nem acidental. Tem de ser metódica e
sistematicamente preparada, utilizarinstrumentos e uma sofisticada
tecnologia para prolongar e precisar o alcance dos nossossentidos, ou
seja, construindo um facto científico, a observação científica tem sempre
implícitauma teoria prévia que a guia e que determina o que deve ser
observado.A hipótese é o momento criativo e inovador da pesquisa, o
momento em que ocientista inventa uma suposta solução, isto é, em que
constrói um cenário que desencadeará oprocesso de confirmação ou
objecção. A criação de uma hipótese é uma tentativa deexplicação e,
como tal, tem um carácter provisório, exigindo ser verificável e controlável
pela experimentação.

As hipóteses têm de ser adequadas ao facto - problema em análise. Uma


hipótese éconsiderada adequada quando:
Se revela compatível com esse facto;
É coerente com outras hipóteses já anteriormente aprovadas;
Existe a possibilidade de fazer observações ou experimentações que a
confirmem oucontrariem;
Serve para prever e explicar os acontecimentos com ela relacionados.As
consequências deduzidas duma hipótese têm de ser testadas a fim de
seremconfirmadas ou desaprovadas. A observação/ experimentação
implica:
A definição das grandezas a utilizar e a delimitação das condições do seu
uso;
A criação e aperfeiçoamento dos diversos aparelhos ou instrumentos de
investigaçãoque reproduzam, mais ou menos artificialmente, as
circunstâncias desejadas.
A verificação experimental, isto é, o confronto das consequências
deduzidas da hipótesecom a experimentação determinará a confirmação
ou a objecção da hipótese. Deste procedimento resulta a formulação de
uma lei explicativa dos fenómenos.
 Quadro dos diferentes momentos do método científico (esta feito no
caderno)
Toda a pesquisa se propõe resolver um conjunto de problemas. Mas se o
investigadornão possuir uma boa preparação teórica não poderá ter uma
ideia clara dos problemas apesquisar; se não possuir os conhecimentos
necessários para os abordar, para proporhipóteses adequadas e deduzir
consequências preditivas, nem para as submeter a controloexperimental,
não se poderá considerar um cientista, nem o resultado do seu trabalho
sepoderá considerar um cientista, nem o resultado do seu trabalho se
poderá chamar de ciência.A Ciência é, pois, constituída por leis gerais que
relacionam matematicamente, sempreque possível, enunciados factuais e
expressam relações constantes de forma mais ou menosoperacional.
Combinando e interligando conjuntos de leis e hipóteses coerentes,
formandoexplicações mais vastas a que se chama de teorias
científicas.Enquanto as leis têm um carácter descritivo das regularidades e
variações ocorridasentre fenómenos, as teorias procuram interpretar
essas regularidades a partir de um quadromais vasto, visando deduzir
novas leis ou formular hipóteses com vista à explicação de novosfactos.
Assim, a teoria mecânica de Newton foi elaborada a partir das leis de
Galileu. É por issoque em cada ciência já constituída, um conjunto de leis e
teorias convergentes formam umpequeno número de princípios dos quais
se deduzem de outras leis (exemplo: o princípio dainércia é, o pressuposto
fundamental de toda a mecânica).Contudo, este método é importante na
ciência, pois é um conjunto de procedimentos ouregras onde os cientistas
o utilizam descobrir as explicações para os problemas. É um métodoonde
envolve vários procedimentos adaptados ao objecto de estudo específico
de cadaciência, embora siga algumas linhas gerais. Essas linhas gerais do
método científico podemsintetizar-se na perspectiva hipotético-
dedutiva.O método científico divide-se em diferentes momentos que são:
a formulação de umproblema, a invenção de hipóteses, a dedução de
consequências e a formulação de leis gerais.Este método junta a
observação/experimentação e teoria com vista à explicação
dosfenómenos e à resolução de problemas. As leis gerais podem
combinar-se para formarexplicações mais amplas, a que chamamos
teorias científicas, e, estas por sua vez são agrupadas em princípios.

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