Você está na página 1de 43

CRIMINALÍSTICA

DOCUMENTOS TÉCNICOS

TIPO CONCEITO CARACTERÍSTICAS OBS.


Comunicações Moléstias infectocontagiosas, doenças do
NOTIFICAÇÃO X
compulsórias. trabalho e morte encefálica.

- Oficiosa: interesse do paciente.


- Administrativa¹: autoridade administrativa
1. Diagnóstico e CID
ATESTADO Afirmação simples de (licenças, abono de falta, aposentadoria, obrigatórios c/
fato médico comum. etc)
- Judiciária¹: constitui-se em documento anuência do paciente.
médico-legal.

- Vedado atestar se não prestou assistência, exceto se médico plantonista, substituto,


necropsia ou IML.
- Morte natural: Serviço de Verificação de óbito (SVO).
- Morte violenta: Instituto Médico Legal (IML).
- Morte c/ assistência:
ATESTADO DE ÓBITO  Regime hospitalar: médico assistente ou substituto.
 Ambulatorial: médico da instituição ou SVO.
 Domiciliar: médico do programa ou SVO.
- Morte fetal: médico que prestou assistência.
 Gestação > 20 semanas.
 Peso feto > 500g
 Estatura > 25cm

CONSULTA 2ª opinião. Esclarecimento de dúvidas ou omissões. X


CRIMINALÍSTICA
DOCUMENTOS TÉCNICOS
TIPO CONCEITO CARACTERÍSTICAS OBS.

- Preâmbulo: qualificação solicitante, parecerista,


nº processo e nº vara.
Opinião pessoal do - Exposição: motivo, quesitos e histórico.
PARECER* especialista consultado - Discussão: análise, argumentação e apontamento
sem compromisso legal. das falhas.
- Conclusão: síntese da discussão.

Declaração técnica a Obrigatório apenas quando intimado 5 dias antes da 2. O perito não é
DEPOIMENTO
respeito do laudo². audiência. testemunha.

- Preâmbulo: ID perito e da autoridade nomeante,


motivo, ID paciente, local/dia/hora. 3. AUTO (ditado a
- Histórico: anamnese, referências a laudos 3. AUTO ou
escrivão) (ditado
LAUDO a
anteriores, inf. da necropsia. escrivão) ou LAUDO
(peritos após
- Descrição: exame ext. e int. (visum et repertum), (peritos após
investigação).
metodologia, documentação (esquemas, fotos, investigação).
etc), cadáver (sinais de morte, identidade, vestes, 4. O que não se pode
Descrição minuciosa da etc) 4. O que não se pode
comprovar
Descrição minuciosa da
perícia médica³ - Discussão: diagnóstico, opinião, referências, comprovardeve-se
cientificamente,
RELATÓRIO* perícia médica³
requisitado por vantagens/desvantagens dos critérios, cientificamente,
apresentar comodeve-se
RELATÓRIO* requisitado por
autoridade policial ou comparação histórico x exame, exames apresentar como
impossibilidade de
autoridade
judiciária. policial ou complementares. impossibilidade
conclusão. de
judiciária. - : qndo houver + de 1 possibilidade, deve-se conclusão.
apresentar as alternativas e probabilidade. 5. Quando a resposta for
- : 5. Quando
impossível a resposta
devido àfor
 Oficiais: instituídos por lei estadual. impossível
inexistência do devido
fato àou
 Complementares: formulados pelas autoridades. inexistência do fato ou
elemento, deve-se
 Específicos: formulados pelo juiz, partes ou MP elemento, deve-se
responder PREJUDICADO.
(causas cíveis ou trabalhistas). responder PREJUDICADO.
CRIMINALÍSTICA
ODONTOLOGIA LEGAL

O profissional cirurgião-dentista busca elucidar a materialidade, a dinâmica e a


CONCEITO autoria do crime.
- Identificar erro profissional;
Cível: - Recebimento de honorários;
- Estimativa de idade para documentos.

- Avaliação de doenças bucais;


Trabalhista: - Infortúnios do sistema estomatognático.

ATUAÇÃO - Auditorias de planos odontológicos;


Administrativa: - Novos materiais.

Ética: - Julgamento da conduta profissional (CRO).


- Identificação de cadáver (acidentes e crimes0;
*Criminal: - Avaliação de mordidas;
- Estimativa de idade (maioridade penal).

- Identificação do profissional.
- Identificação do paciente.
- Indicação de atendimento anterior.
- Anamnese.
- Ficha clínica (exames, diagnóstico, tratamento,
procedimentos).
- Exames clínicos (extra e intra-oral).
DOCUMENTOS PRONTUÁRIO - Odontograma (diagrama gráfico com a representação dos
dentes permanentes e decíduos).
- Plano de tratamento.
- Evolução do tratamento.
- Registro de abandono do tratamento.
CRIMINALÍSTICA
DEFINIÇÃO E PRINCÍPIOS

Definição: estudo da causa técnica do crime, proposição da autoria e do modo de atuação


(modus operandi).

OBSERVAÇÃO Exame minucioso do local e/ou objetos.


ANÁLISE Formulação de hipóteses e teorias.
Identificar o objeto em 3 graus: genérico, específico
PRINCÍPIOS INTERPRETAÇÃO e individual (Ex.: arma de fogo).

DESCRIÇÃO Descrição detalhada de objetos e locais.


DOCUMENTAÇÃO Armazenamento registrado e protocolado.
- O que?
- Como?
- Onde?
- Por que?
HEPTÂMERO DE QUITILIANO - Quem?
- Alguém auxiliou?
- Quando?
CRIMINALÍSTICA
HISTÓRICO
ANO FATO HISTÓRICO AUTOR/LOCAL
100 a.C. Primeiro exame de local. Júlio César / Roma
1560 d.C. Ferimentos por armas de fogo. Ambroise Paré / França
Paolo Zachia / Itália
1651 Tratado “Questões Médicas”.
(pai da medicina legal)
1665 Relevos papilares. Marcelo Malpighi / Itália
1753 Balística. Boucher / França
Áustria / Alemanha /
1805 - 1820 Ensino da Medicina Legal. França
1840 Toxicologia. Orfila / Itália
1844 Papiloscopia. Herschel

1864 Identificação antropométrica. Cesare Lombroso


(pai da criminologia)
1866 Identificação por fotografia. Pinkerton / Chicago
1882 Retrato falado. Alfonse Bertillón / França
1888 Sistema antropométrico x datiloscópico. Francis Galton / Inglaterra

1892* Manual de Juiz de Instrução Hans Gross / Áustria


(pai da criminalística)
CRIMINALÍSTICA
CADEIA DE CUSTÓDIA

Definição: documentação cronológica da evidência para rastrear a posse e manuseio da amostra,


desde o preparo do recipiente coletor até seu armazenamento.
- Coleta e embalagem no local.
Fase externa - Transporte até o laboratório.

ETAPAS Fase interna - Registro no sistema do departamento responsável.


- Permite identificar o responsável, a origem e todo o
Rastreabilidade percurso da evidência.
- Tudo que tiver aparente relação com a dinâmica do
crime.
 Verdadeiro: deixado pelo autor ou vítima.
VESTÍGIO  Ilusório: deixado por terceiros de forma não
intencional.
CONCEITOS  Forjado: deixado por terceiros de forma intencional.
IMPORTANTES
- São os vestígios que comprovadamente fazem parte
EVIDÊNCIA da dinâmica do crime.
- Informação que interpretada em conjunto com
INDÍCIO outras induz a uma conclusão.
CRIMINALÍSTICA
ABORTO

TIPO CARACTERÍSTICA SITUAÇÃO JURÍDICA


- Risco de morte da mãe decorrente da gravidez.
TERAPÊUTICO - Concordância de + 2 médicos. Legal
- Não requer consentimento.

- Requer procedimento criminal instaurado (estupro).


SENTIMENTAL - Requer consentimento. Legal

- Devido ao feto ser defeituoso¹. 1. Crime.


EUGÊNICO - Casos de anencefalia². 2. Legal.
SOCIAL - Por razões econômicas. Crime
HONRA - Por razões de vergonha. Crime
CRIMINALÍSTICA
SEXOLOGIA FORENSE
Definição: locais onde houve consumação ou tentativa de estupro ou ato libidinoso.
 Violência efetiva: física ou psíquica (inibição das faculdades mentais).
 Violência presumida: estupro de vulnerável (< 14 anos, debilidade mental, impossibilidade de
resistir).

Introdução, completa ou incompleta, do pênis na vagina c/ ou s/ rotura


Conjunção carnal himenal e/ou ejaculação.
Práticas diversas da conjunção carnal:
 Cópulas ectópicas: fora da vagina.
Ato libidinoso  Atos orais: sexo oral (felação ou cunilíngua), sexo anal, beijos e
sucções.
 Atos manuais: masturbação e manipulações eróticas.

Análise de ruptura do • Critério Cronométrico de Lacassagne:


hímen: referência ao ponteiro do relógio.
• Critério Goniométrico: subdividido
em quadrantes.

Vestígios de certeza: - Rotura himenal.


- Presença de esperma, fosfatase ácida
ELEMENTOS PERICIAIS (indício), antígeno prostático (PSA)
e/ou glicoproteína (P30) - constatação.
- Gravidez.

Vestígios sugestivos: - Lesões leves.


- DSTs.
- Dor.
- Hemorragia.
CRIMINALÍSTICA
SEXOLOGIA FORENSE

Himenologia: exame realizado para verificar se o hímen está íntegro, com rotura (completa ou
incompleta), se há agenesia (ausência congênita), se é complacente ou está reduzido a carúnculas
mitriformes (ocorre em mulheres que tiveram filhos).

- Após 30 dias não é mais possível caracterizar a ruptura como sendo


Ruptura recente ou antiga antiga ou recente.
- Cicatrização: cerca de 20 dias.

- Permite a conjunção carnal sem que haja o rompimento em virtude de


Hímen complacente sua elasticidade.
CRIMINALÍSTICA
ARMAS, INSTRUMENTOS E MUNIÇÕES

Armas próprias: têm a finalidade de serem usadas para ataque ou defesa.


 Armas de pressão: aparelho arremessador + projétil.
 Armas de fogo: aparelho arremessador + projétil + carga de projeção (pólvora).
CARTUCHO OU MUNIÇÃO

Obs.: quando o cano é de alma lisa (espingarda) o cartucho contém bucha e o projétil pode ser
único (balote) ou múltiplo (balins).

Armas impróprias: possuem finalidades distintas, mas eventualmente podem ser usadas como
armas.
CRIMINALÍSTICA
LEVANTAMENTO PAPILOSCÓPICO
Papiloscopia: identificação humana através das papilas térmicas das palmas das mãos e dos pés.
Quiroscopia: impressões da palma da mão nas regiões tênar, hipotênar e superior.
TIPOS Podoscopia: impressões das solas dos pés.
Datiloscopia (Sistema de Vucetich): impressões digitais ou vestígios deixados pelas polpas dos dedos.
Perenidade: são formados no sexto mês de vida ultra uterina e perduram até a destruição do tecido ocasionado
pela morte.
CARACTERÍSTICAS
Imutabilidade: mesmo diante de queimaduras ou cortes, as cristas papilares não desaparecem, se regenerando sem
apresentar qualquer mudança em sua forma.
Variedade: o desenho da polpa dos dedos é diferente em cada ser humano.
Arco: datilograma geralmente adético, formado por linhas que atravessam o campo digital apresentando em sua
trajetória formas mais ou menos paralelas abauladas ou alterações características.
Presilha interna: datilograma com um delta à direita do observador, apresentando linhas que, partindo da esquerda,
curvam-se e volta ou tendem a voltar ao lado de origem, formando laçadas.
CLASSIFICAÇÃO
Presilha externa: datilograma com um delta à esquerda do observador, apresentando linhas que, partindo da
direita, curvam-se e volta ou tendem a voltar ao lado de origem, formando laçadas.
Verticilo: datilograma com um delta à direita e outro à esquerda do observador, tendo pelo menos uma linha livre e
curva à frente de cada delta.
Visíveis: impressões deixadas em produtos que apresentem certa pigmentação e sejam facilmente visualizadas a
olho nu.
TERMINOLOGIA
Moldadas: impressões deixadas sobre suportes que possuam consistência pastosa.
Latentes: impressões que não podem ser visualizadas a olho nu.
CRIMINALÍSTICA
TIPOS DE MORTE

Morte natural: doença ou velhice.


Morte violenta: resulta de uma ação exógena e lesiva sobre o corpo humano.
 Homicídio
 Suicídio
 Acidentes

Morte súbita: efeito imediato e de forma repentina.


Morte mediata: sobrevivência por algumas horas.
Morte agônica: a extinção desarmônica das funções vitais processa-se
paulatinamente, podendo durar um tempo relativamente longo.
CLASSIFICAÇÃO Morte metatraumática: falecimentos em razão direta ou indireta de
ações violentas.
Morte suspeita: não há sinais externos de violência, mas há suspeita de
crime.
Morte indeterminada: não se evidencia a causa da morte.
CRIMINALÍSTICA
LOCAIS DE CRIME

CLASSIFICAÇÃO VESTÍGIOS
Interno: locais fechados (inclusive interiores de veículos). Colostro: líquido amarelado, secretado pelas glândulas
Externo: locais abertos. mamárias, alguns dias antes e depois do parto.
Misto: parte ocorreu em local fechado e parte em local
aberto.

Imediato: onde encontra-se a maior quantidade de Líquido amniótico: substância contida na cavidade
vestígios. amniótica para a proteção do feto.
Mediato: trajeto percorrido para a realização do crime.
Relacionado: não tem continuidade geográfica, mas
contém informações (Ex.: locais de “desova”).
Contíguo: limite entre 2 locais.

Ermo: pouco frequentado. Induto sebáceo: substância esbranquiçada e untuosa


Concorrido: muito frequentado. que recobre o corpo do feto.

Móveis: veículos. Mecônio: substância pastosa, de cor esverdeada,


Imóveis: residências. aderente e inodora, formada pelo conjunto de líquidos
orgânicos do aparelho digestivo e que se acumulam,
durante a gestação, no tubo intestinal do feto.

Preservado: cena inalterada. Diversos: sangue, esperma, manchas de leite, fezes,


Violado: alteração da cena. saliva, urina, vômitos, suor, muco nasal, secreções
bronquiais, marcas de dentes e lábios, fibras e pelos,
pegadas, marcas de pneus, marcas de ferramentas, etc.
CRIMINALÍSTICA
TANATOLOGIA
Definição: estuda as causas e fenômenos relacionados à morte.
 Tanatognose: estudo dos fenômenos cadavéricos.
 Cronotanatognose: estimativa do tempo de morte pelas características dos fenômenos cadavéricos.
- Ausência dos sinais vitais (consciência, sensibilidade, movimento, respiração,
IMEDIATOS relaxamento dos esfíncteres e pulso).
- Resfriamento (algor mortis): - 1°C na 1ª hora e – 0,5°C nas horas seguintes.
- Rigidez (rigor mortis): Inicia-se em 2 horas e atinge o máximo c/ 12h, sentido
crânio-caudal.
CONSECUTIVOS - Hipóstase: formação de livores (deposição de fluidos), inicia-se de a 2 a 3 horas
e se fixa em 12 horas.
- Evaporação tegumentar: perda de massa líquida e opacidade do globo ocular
(sinal de Sommer – mancha no olho).
FENÔMENOS
CADAVÉRICOS - Autólise: acidificação dos tecidos e ação de organismos anaeróbicos de dentro
p/ fora.
- Putrefação: ação de bactérias internas e externas, inicia-se de 20 a 24h.
DESTRUTIVOS
- Maceração: ocorre destacamento da pele por excesso de umidade.
 Séptica: afogamento.
 Asséptica: líquido amniótico (aborto a partir do 5º mês).
- Mumificação: dessecação natural por excesso de calor ou ventilação (climas
CONSERVADORES quentes e secos).
- Saponificação: aparência de cera ou sabão devido à ambientes argilosos ou
úmidos.
CRIMINALÍSTICA
TANATOLOGIA
SINAIS DA AUTÓLISE

SINAL DE LABORD - Introdução de agulha de aço no tecido por 30 min, permanecendo


seu brilho metálico após retirada.

SINAL DE BRISSEMORET E - Punctura do fígado ou baço e análise em papel de tornassol,


AMBARD resultando numa reação ácida.

SINAL DE LECHA-MARZO - Papel de tornassol entre globo ocular e pálpebra, sendo vermelho se
ácido (morto) e azul se alcalino (vivo).

SINAL DE DE-DOMINICIS - Papel de tornassol em área escarificada no abdome.

SINAL DE SILVIO REBELO - Introdução de fio com azul de bromo-timol na dobra da pele, ao
adquirir a cor amarela comprova-se acidez cadavérica.

- Forcipressão física ou química.


SINAL DE FORCIPRESSÃO - Reação sulfídrica: introdução nas narinas e boca de papel umedecido
DE ICARD em acetato neutro de chumbo em água destilada a 50% que irá
adquirir cor negra. Método mais eficaz.
CRIMINALÍSTICA
TANATOLOGIA

FASES DA PUTREFAÇÃO

- Após 24h.
- Duração média de 7 dias.
COLORAÇÃO - Mancha verde abdominal e fossa ilíaca.
- Atividade bacteriana interna.

- Duração média de 2 semanas.


- Aumento do volume devido à formação de gases.
- Formação de flictenas.
GASOSA /EFISEMATOSA - Postura de boxeador.
- Desenho de circulação póstuma de Brouardel.
- Exteriorização da língua.

- Liquefação dos tecidos.


COLIQUATIVO - Fauna cadavérica (larvas).

- Desaparecimento total dos tecidos e músculos


ESQUELETIZAÇÃO (apenas ossos e cabelos).
CRIMINALÍSTICA
CRONOTANATOGNOSE
Até 2h - Corpo flácido, quente e sem livores.

1 a 2h - Rigidez nuca e mandíbula e início dos livores.

2 a 4h - Rigidez dos músculos tóraco-abdominais e manchas de hipóstase.

4 a 6h - Rigidez dos membros superiores.

12h - Rigidez total.

9 a 12h - Gases de putrefação.

18 a 24h - Mancha verde abdominal.

+ 36h - Início da flacidez.

+ 48h - Mancha verde e flacidez total.

3 a 5 dias - Mancha verde total e início da putrefação.

8 a 15 dias - Fauna cadavérica (larvas).

+ 36 meses - Esqueletização total.


CRIMINALÍSTICA
TOXICOLOGIA

Definição: estuda os efeitos nocivos de drogas, venenos ou produtos relacionados à morte ou lesão.

Tolerância: necessidade de aumento da dose devido ao uso continuado que diminui os efeitos.

Dependência: necessidade de consumo devido à neuroadaptação (alteração fisiológica).

Abstinência: sintomas clínicos devido à ausência da substância.

Overdose: exposição do organismo a altas doses de uma substância.

Drogas: produz alterações orgânicas ou psíquicas causando dependência.


CONCEITOS GERAIS
Entorpecentes: drogas que causam torpor (redução das atividades físicas ou psíquicas).

Psicotrópicos: causa alterações psíquicas.

Medicamentos: uso terapêutico p/ reestabelecer o equilíbrio orgânico.

Fármaco: substancia isolada que contem o princípio ativo dos medicamentos.

Venenos: interagem bioquimicamente com os órgãos internos.


CRIMINALÍSTICA
TOXICOLOGIA

DEPRESSORAS
- Deprimem o Sistema Nervoso Central (SNC).
- Excitação inicial, depressão cerebral, depressão profunda e
(PSICOLÉPTICAS) inconsciência.

ESTIMULANTES
- Estimula o SNC.
- Insônia, anorexia, redução da fadiga, inquietação, irritabilidade,
(PSICOANALÉOTICAS) desconfiança, paranoias e alucinações.

CLASSIFICAÇÃO PERTUBADORAS - Atuam de forma alternada entre estímulo e depressão do SNC.


E (PSICODISLÉPTICAS) - Em geral, não causam dependência.
EFEITOS
- Bloqueio do transporte de O2 e da respiração celular.
VENENOS
- Contração dos músculos respiratórios (tetanização).
- Depressão do sistema nervoso central.
- Arritmias e parada cardíaca.

SUBST. CÁUSTICAS/
CORROSIVAS
- Necrose e queimaduras químicas.
CRIMINALÍSTICA
TOXICOLOGIA

PERTUBADORAS

SUBSTÂNCIA TIPO PRINCÍPIO ATIVO ABSORÇÃO

Natural THC
MACONHA Canabinol (CBN) Fumo
Cannabis Sativa Lineu
Canabidiol (CBD)

Semi-sintética
Fungo Claviceps
LSD Purpurea (Ergot) + Oral
Dietilamida do ácido
lisérgico
CRIMINALÍSTICA
TOXICOLOGIA

ESTIMULANTES
SUBSTÂNCIA TIPO ABSORÇÃO EXEMPLOS

- Medicamentos anorexígenos:
 Fempromporex
 Mazindol
ANFETAMINAS  Dietilpropiona
(FENILETILAMINAS)
Sintética Oral  Denzedrex
- Descongestionantes nasais:
 Nafazolina
 Efedrina
 Fenilefedrina

Semi-sisntética
METANFETAMINA Safrol + derivado Oral - Êxtase.
anfetamínico

- Inalação ou venosa
(Pó: solúvel em água e
insolúvel em
Natural solventes orgânicos)
COCAÍNA
Erytroxylum Coca - Fumo (Pasta de
crack: insolúvel em
água e solúvel em
solventes orgânicos)
CRIMINALÍSTICA
TOXICOLOGIA

DEPRESSORAS
SUBSTÂNCIA CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS
ÁLCOOL Obtido pela fermentação da glicose. - Bebidas alcoólicas em geral
Sedativo e anticonvulsionante altamente
BARBITÚRICOS tóxico.
- Gardenal

BENZODIAZEPÍNICOS Substituto menos tóxico dos barbitúricos. - Rivotril


- Morfina (injetável)
OPIÁCIO Natural - Codeína
Papaver Somniferum (papoula) - Ópio (fumo)
OPIÓIDE Semi-sintética - Heroína (injetável)

- Thinner
SOLVENTES /
- Tintas
INALANTES Hidrocarbonetos derivados do petróleo. - Cola
- Gás de buzina
- Água raz
CRIMINALÍSTICA
TOXICOLOGIA

SUBSTÂNCIA EXEMPLOS

- Cianeto
- Carbamato (chumbinho)
- Barbitúrico
- Estricnina
VENENOS - Opióides
- Benzodiazepínico
- Anfetamina
- Digoxina

Ácidos:
 Sulfúrico
 Clorídrico
 Nítrico
 Fluorídrico

SUBST. CÁUSTICAS / Álcalis: provocam saponificação.


CORROSIVAS  Hidróxido de sódio
 Hidróxido de potássio
 Amônia

Sais químicos:
 Nitrato de prata
 Cloreto de zinco
 Cloreto de mercúrio
CRIMINALÍSTICA
AÇÃO TERMOQUÍMICA, ELÉTRICA E EXPLOSIVA
AÇÃO CAUSAS CARACTERÍSTICAS
- Calor irradiante (termonoses) - Queimaduras:
 Insolação  1º grau: camada superficial (epiderme) c/
 Intermação (ambientes fechados) vermelhidão e descamação.
- Fogo  2º grau: camadas da derme c/ bolhas
- Correntes elétricas (flictenas).
- Substâncias químicas  3º grau: camada muscular.
 4º grau: tecido ósseo.
TÉRMICA  Carbonização: condensação dos tecidos e
redução da massa corpórea.

OBS.: Sinal de Montalti é a presença de fuligem


nas vias respiratórias.

- Artificial: eletroplessão. - Marcas de Jellineck: queimaduras nos pontos


- Natural: fulminação (morte) ou fulguração de entrada da corrente (artificial).
ELÉTRICA (lesões). - Marcas de Lichtemberg: marcas em formas
de galhos (natural).

- Produção e liberação violenta de gases que - Grande poder de ruptura (ação contundente).
EXPLOSIVA ocasionam deslocamento de massas de ar a
altas velocidades.

- Altitude: baixa concentração de O2. - Mal das montanhas ou dos aviadores


- Profundidade: alta concentração de O2. (altitude).
PRESSÃO - Barotraumas: redução de pressão - Mal dos caixões ou dos escafandristas
(BAROPATIAS) previamente aumentada (rápida (profundidade).
descompressão).
CRIMINALÍSTICA
ASFIXIAS
ENFORCAMENTO
DEFINIÇÃO Constrição do pescoço c/ uso de laço ocasionado pelo peso do corpo.

- Sulco descontínuo de direção oblíqua ascendente bilateral anteroposterior.


- Cabeça inclinada para o lado do nó.
- Rosto branco ou cianótico.
CARACTERÍSTICAS - Boca e narina com espuma.
- Língua e olhos procedentes.
- Punhos cerrados.

- Sinal de Ponsold: livores cadavéricos, em placas, por cima e por baixo das bordas dos sulcos.
- Sinal de Thoinot: zona violácea ao nível das bordas do sulco.
- Sinal de Azevedo Neves: livores puntiformes por cima e por baixo das bordas do sulco.
LESÕES EXTERNAS - Sinal de Neyding: infiltrações hemorrágicas puntiformes no fundo do sulco.
- Sinal de AmbroiseParé: pele enrugada e escoriada do fundo do sulco.
- Sinal de Lesser: vesículas sanguinolentas no fundo do sulco.
- Sinal de Bonnet: marcas da trama do laço.

- Lesões dos vasos: Sinal de Amussat (secção transversal da túnica íntima da artéria carótida
comum ao nível de sua bifurcação).
- Lesões da parte profunda da pele e da tela subcutânea do pescoço (sufusões hemorrágicas e
Equimoses).
LESÕES INTERNAS - Sinal de Etienne Martin (desgarramento da túnica externa).
- Sinal de Friedberg (sufusão hemorrágica da túnica externa da artéria carótida).
- Lesão do Aparelho Laríngeo (fraturas da cartilagem tireóide e da cricóide, bem como do osso
hióide).
- Lesões da coluna vertebral (fraturas ou luxações de vértebras cervicais).
CRIMINALÍSTICA
ASFIXIAS

ESTRANGULAMENTO
DEFINIÇÃO Constrição do pescoço c/ uso de laço ocasionado por força externa.
- Sulco horizontal e contínuo.
CARACTERÍSTICAS - Apresenta o número de voltas do laço.
- Profundidade uniforme.

- Face tumefeita, vultuosa e violácea.


- Língua entre os dentes.
- Espuma esbranquiçada na boca ou narinas.
LESÕES EXTERNAS - Equimoses de pequenas dimensões na face, nas conjuntivas, pescoço e face anterior do
tórax.
- Otorragia com ou sem ruptura de membrana timpânica.

- Infiltração hemorrágica em tela subcutânea e musculatura subjacente ao sulco.


- Lesões da laringe são excepcionais.
- Lesões das artérias carótidas manifestam-se, macroscopicamente, na túnica íntima, pelos
LESÕES INTERNAS sinais de Amussat e Lesser (rupturas transversais) e, na túnica adventícia, pelos sinais de
Friedberg (infiltração hemorrágica) e de Etienne Martin (ruptura transversal).
- Rupturas musculares.
- Fraturas e luxações de vértebras cervicais.
CRIMINALÍSTICA
ASFIXIAS

ESGANADURA
DEFINIÇÃO Utilização das mãos p/ constrição do pescoço.
CARACTERÍSTICAS Marcas de unhas (estigmas ungueais) e dedos.
- Cianose ou palidez da face.
- Congestão das conjuntivas, às vezes com exolftalmia, petéquias na face e no pescoço,
LESÕES EXTERNAS
constituindo o pontilhado escarlatiniforme de Lacassagne.
- Escoriações.

- Infiltrações hemorrágicas das estruturas profundas do pescoço.


- Lesões do aparelho laríngeo por fraturas da cartilagem tireoide e cricoide e do osso hioide.
- Lesões de vasos do pescoço (marcas de França).
- Congestão polivisceral.
LESÕES INTERNAS - Sangue fluído e escuro.
- Pulmões distendidos.
- Equimoses viscerais.
- Espumas anguinolenta na traqueia e brônquios.
CRIMINALÍSTICA
ASFIXIAS
AFOGAMENTO
DEFINIÇÃO Entrada de água nas vias respiratórias.
- Fase de Defesa: a) Surpresa ou inspiração inicial; b) Dispnéia de submersão.
CARACTERÍSTICAS - Fase de Resistência: a) Apnéia; b) Inspiração profunda.
- Fase de Exaustão: a) Perda da Consciência; b) Insensibilidade; c) Convulsão; d) Morte.

- Hipotermia.
- Pele anserina.
- Retração do mamilo, escroto e do pênis.
- Maceração da epiderme.
- Tonalidade vermelha dos livores cadavéricos.
LESÕES EXTERNAS - Cogumelo de espuma.
- Erosão dos dedos.
- Equimoses da face e das conjuntivas.
- Mancha verde de putrefação (tórax).
- Lesões "pos mortem" produzidas por animais aquáticos.

- Presença de líquidos nas vias respiratórias.


- Lesões dos pulmões: aumentados, distendidos, enfisema aquoso e equimoses.
- Sinal de Brouardel = enfisema aquoso sub pleural (esponja molhada).
- Manchas de Tardieu = equimose sub pleural (raras).
- Manchas de Paltauf = Hemorragias subpleurais (equimoses vermelho claro com 2 ou mais cm de diâmetro,
devido a ruptura das paredes alveolares).
LESÕES INTERNAS - Diluição do sangue (hidremia).
- Crioscopia: aumentada (água doce) e diminuída (água salgada)
- Sinal de Wydler = presença de espuma, líquido e sólido no estômago.
- Sinal de Niles = hemorragia temporal
- Sinal de Vargas Alvarado = hemorragia etimoidal.
- Sinal de Etienne Martin = congestão hepática.
- Equimoses nos músculos e pescoço.
CRIMINALÍSTICA
ASFIXIAS

SOTERRAMENTO
DEFINIÇÃO Permanência do indivíduo sob meio sólido ou semissólido.
CARACTERÍSTICAS Compressão da caixa torácica.
- Traumatismo externo torácico
LESÕES EXTERNAS - Fraturas costais, hemorrágicas, compressões pulmonares, cardíacas.
LESÕES INTERNAS - Substância pulverulenta nas vias respiratórias.

CONFINAMENTO

DEFINIÇÃO Permanência do indivíduo num ambiente restrito e/ou fechado, sem condições de renovação do
ar.

- Manchas de Hipóstases.
- Cianose de Face.
LESÕES EXTERNAS - Equimose de Pele: São arredondadas e de pequenas dimensões formando agrupamento na
face, tórax e pescoço.
- Equimoses de mucosas na conjuntiva palpebral e ocular, lábios e mucosa nasal.

- Equimoses viscerais (manchas de Tardieu).


- Congestão Polivisceral.
LESÕES INTERNAS - Distensão e Edemas dos Pulmões.
- Sangue: escuro e líquido (fluidez).
CRIMINALÍSTICA
ASFIXIAS

SUFOCAÇÃO DIRETA
DEFINIÇÃO Oclusão direta das narinas e da boca ou orifícios da faringe e laringe.

- Marcas ungueais em redor dos orifícios nasais.


- Presença de corpo estranho causador da sufocação.
LESÕES EXTERNAS - Pontilhado escarlatiniforme na face e no pescoço
- Cor violácea da face.
- Congestão ocular.

- Espuma da traqueia e da laringe.


- Petéquias pulmonares internas.
LESÕES INTERNAS - Enfisema e congestão pulmonares.
- Petéquias do pericárdio e do pericrânio.
- Congestão das meninges e do encéfalo.

SUFOCAÇÃO INDIRETA

DEFINIÇÃO Compressão do tórax ou do abdome.

LESÕES EXTERNAS - Máscara equimótica de Morestim ou cianose cérvico facial.

- Pulmões distendidos (sinal de Valentin), congestos, com sufusões hemorrágicas subpleurais,


inclusive rupturas.
LESÕES INTERNAS - Fígado congesto.
- Sangue do coração, escuro e fluido.
- Fratura dos arcos costais.
CRIMINALÍSTICA
TRAUMATOLOGIA

Definição: estuda as lesões e estados patológicos, imediatos ou tardios, produzidos por violência sobre o corpo humano, nos seus
aspectos do diagnóstico, do prognóstico e das suas implicações legais e socioeconômicas. Trata também do estudo das diversas
modalidades de energias causadoras desses danos.
TRAUMA Energia transferida capaz de produzir lesões.

LESÃO Provocada por trauma ocasionando ou não a ruptura do tecido, pode ser aberta ou
fechada.

CONCEITOS FERIDA Lesão c/ ruptura do tecido, expondo as camadas inferiores da pele, vísceras e
ossos.
AGENTE VULNERANTE Aquele que transfere energia e causa lesões.
LESÃO Lesões típicas que deixam marcas específicas e material genético (lesões c/
PATOGNOMÔNICA assinatura – Ex.: marcas de mão).

LESÕES ESPECIAIS

LESÃO DEFINIÇÃO INSTRUMENTO

ESGORJAMENTO Lesão cervical lateral ou anterior.

DEGOLA Lesão cervical posterior.

DECAPITAÇÃO Separação da cabeça e do tronco. Cortante ou cortocontundente.

ESPOTEJAMENTO Cortes aleatórios fora das articulações.

ESQUARTEJAMENTO Cortes nas articulações.


CRIMINALÍSTICA
TRAUMATOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO
LESÃO AGENTE INSTRUMENTO CARACTERÍSTICAS
- Forma, fundo e vertentes irregulares;
- Bordas escovadas;
- Ângulos obtusos;
CONTUNDENTE - Derrame hemorrágico menos intenso;
Impacto, choque, Sólido, líquido ou gasoso, s/ ponta e s/ - Aspecto tormentoso no seu interior;
pressão e gume. - Retalhos conservados em forma de
CONTUSA esmagamento. ponte, unindo as margens da lesão;
Inclusive explosões. Ex.: martelo, marreta, caibro, tonfa, - Nervos, vasos ou tendões, conservados
cassetete, soco-inglês. no fundo da lesão;
- Retração e equimose das bordas.

PERFURANTE - Furos c/  menor que o do


Pontiagudo, alongado, fino e s/ lâmina instrumento;
PUNCTÓRIA / Pressão e cortante. - Pouca hemorragia.
PUNTIFORME penetração.
Ex.: prego, alfinete, agulhas, furador de
gelo.

CORTANTE - Ferida linear c/ bordas regulares;


Possui gume e lâmina. - Fusiforme (mais espessa e profunda no
centro);
Ex.: navalha, bisturi, lâminas, estilhaços de - Hemorragia abundante;
Deslizamento de vidro, folha de papel, linha de cerol, faca - Sem escoriações ou equimoses;
CORTANTE / INCISA lâmina. afiada. - Afastamento das bordas;
- Cauda de escoriação;
- Comprimento > profundidade.
CRIMINALÍSTICA
TRAUMATOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO
LESÃO AGENTE INSTRUMENTO CARACTERÍSTICAS
- Espessura > que a lâmina e
comprimento menor.
- Formato de acordo com a qnt de
gumes:
PÉRFUROCORTANTE  ovalar, c/ um ângulo agudo e um
1:
Ponta + gume arredondado.
PÉRFUROINCISA / Penetração +  2: (botoeira) dois ângulos agudos.
PÉRFUROCORTANTE deslizamento. Ex.: faca, canivete, espada, punhal,  3: triangular.
estilete, peixeira.  + 3: feridas parecidas com as
produzidas pelos instrumentos
cônicos.

- Perfuração e ruptura dos tecidos;


PÉRFUROCONTUNDENTE - Bordas irregulares;
Penetração + - Predomínio da profundidade;
PÉRFUROCONTUSA Ex.: projétil de arma de fogo, ponta de Caráter penetrante ou transfixante.
pressão. grade de ferro, ponteira de guarda-
-
chuva.

CORTOCONTUNDENTE - Profunda;
Pressão + - Pouco sangrante;
CORTOCONTUSA deslizamento. Ex.: Machado, cutelo, enxada, facão, - Sem pontes de tecido;
foice, dentes. - Sem cauda de escoriação.

LÁCEROCONTUNDENTE - Espotejamento.
LÁCEROCONTUSA Dilaceração. Ex.: acidentes com trem ou com
automóvel.
CRIMINALÍSTICA
TRAUMATOLOGIA - LESÕES CONTUSAS

LESÃO CARACTERÍSTICA

EDEMA Inchaço s/ saída de sangue.

RUBEFAÇÃO Vermelhidão c/ duração curta (cerca de 2h).

ESCORIAÇÃO Arranhões c/ retirada de pele.

ESTIGMAS UNGUEAIS Arranhões de unhas.


Extravasamento de sangue de vaso calibroso c/ formação de bolsa de
HEMATOMA
sangue.
BOSSA Formação de bolsa (linfática ou sanguínea) entre a pele e o plano ósseo.

ENTORSE Estiramento das articulações (tendões).

LUXAÇÃO Deslocamento da articulação óssea.

FRATURA Quebra do osso (externa ou interna).

ESMAGAMENTO Severa deformação.

AMPUTAÇÃO Perda total ou parcial de membros.


CRIMINALÍSTICA
TRAUMATOLOGIA - LESÕES CONTUSAS
LESÃO CARACTERÍSTICA
EQUIMOSES Infiltração de sangue na malha do tecido (formação de “roncha”).
Petéquias / Manchas
Equimoses puntiformes comuns em casos de enforcamento ou ataque cardíaco (nas mucosas).
de Tardieu
Sugilações Aglomerado de petéquias.
Vibices Sugilações paralelas em formato de linhas.
Manchas de Paltauf Equimoses viscerais nos pulmões (afogamento).
Sinal do Zorro /
Guaxinim Manchas roxas nas pálpebras.

Manchas roxas na região dos olhos.


Equimose Conjuntiva OBS.: não segue o Espectro Equimótico de LeGrand, pois demora mais.
CRIMINALÍSTICA
TRAUMATOLOGIA - LESÕES POR ARMAS DE FOGO
ORIFÍCIO DE ENTRADA

À DISTÂNCIA CURTA DISTÂNCIA ENCOSTO


- Regular e invertido - Regular e invertido - Irregular e evertido
- Circular ou elíptica - Circular ou elíptica - Circular ou elíptica
- Proporcional ao  - Proporcional ao  - Proporcional ao 
- Orlas de enxugo, - Orlas de enxugo, - Zona de chamuscamento
contusão e equimótica contusão e equimótica
(efeitos primários) (efeitos primários)
- Zonas (efeitos
secundários) C/ OSSO S/ OSSO
Câmara de Mina de Sinal de Puppe –
TRAJETO ORIFÍCIO DE SAÍDA Hoffman: marca de Werkgaertner: marca
Caminho dentro do corpo explosão (gases). da boca do cano.

- Transfixante: c/ saída. - Irregular Sinal de Benassi:


- Não transfixante: retido. - Evertido deposição de fuligem
- Desroporcional ao  na placa óssea.
- Sem orlas e zonas
TRAJETÓRIA - Mais sangrante
Caminho fora do corpo - Sinal de Bonnet (crânio)
- Simples: projétil único.
- Múltiplo: vários projéteis.
CRIMINALÍSTICA
TRAUMATOLOGIA - LESÕES POR ARMAS DE FOGO

Apresenta cor escura devido aos resíduos de pólvora.


ORLA DE ENXUGO Circular nos tiros perpendiculares ou ovaladas nos
oblíquos.
EFEITOS Arrancamento da epiderme pelo movimento rotatório do
PRIMÁRIOS ORLA DE CONTUSÃO / ESCORIAÇÃO projétil antes de penetrar no corpo (ação contundente).
(impacto e
perfuração) Zona superficial e difusa da hemorragia devido à ruptura
de pequenos vasos.
ORLA EQUIMÓTICA

Resultante da impregnação de partículas de pólvora


ZONA DE TATUAGEM incombustas que alcançam o corpo. Arredondadas nos
tiros perpendiculares ou crescentes nos oblíquos.
EFEITOS Depósito de fuligem da pólvora ao redor do orifício de
SECUNDÁRIOS ZONA DE ESFUMAÇAMENTO entrada (sai com lavagem).
(gases
superaquecidos, ZONA DE CHAMUSCAMENTO / Ação superaquecida dos gases que atingem e queimam o
fumaça, fuligem e QUEIMADURA alvo.
pólvora)
Ação mecânica dos gases, que acompanha o projétil
ZONA DE COMPRESSÃO DE GASES quando atingem a pele, vista apenas nos primeiros
instantes no vivo.
CRIMINALÍSTICA
TRAUMATOLOGIA - LESÕES POR ARMAS DE FOGO
CRIMINALÍSTICA
PERÍCIAS CRIMINAIS

É a análise técnica de um fato a partir de seus vestígios extrínsecos (peritos criminais) e


DEFINIÇÃO intrínsecos (médicos legistas).
- Responder ao Heptâmero de Quitiliano
- Constatação do crime
- Tipificação de acordo com o Código Penal
- Qualificação do crime
FINALIDADES - Elementos da autoria
- Perpetuação da cena do crime
- Proposição da dinâmica

REQUISIÇÃO Autoridade policial ou judiciária.


- Laudo pericial: 10 dias (prorrogável a requerimento do perito)
PRAZO - Exame de Corpo de Delito: imediato (CPP não estabelece prazo)
- Isolamento do local
- Levantamento descritivo (local, cadáver e vestígios)
- Levantamento topográfico (croqui)
- Levantamento fotográfico
ETAPAS - Coleta, identificação e preservação dos vestígios
- Exame perinecroscópico (exame extrínseco – perito criminal)
- Liberação do local
- Acompanhamento da necropsia no IML (exame intrínseco – médico legista)

- Exame de Corpo de Delito: obrigatório quando há vestígios.


TIPOS - Exame de Lesão Corporal: realizado em vítimas vivas.
CRIMINALÍSTICA
PERÍCIAS CRIMINAIS
MODALIDADES

FOTOGRÁFICAS PG. 7

INFORMÁTICA

CONTÁBIL E FINANCEIRA

DOCUMENTOSCÓPICA

AUDIOVISUAL E ELETRÔNICOS

QUÍMICA FORENSE

ENGENHARIA

MEIO AMBIENTE

GENÉTICA FORENSE

BALÍSTICA

LOCAIS DE CRIME

BOMBAS E EXPLOSIVOS

VEÍCULOS

MEDICINA E ODONTOLOGIA
FORENSE
CRIMINALÍSTICA
ANTROPOLOGIA FORENSE
CRIMINALÍSTICA
TERMOS TÉCNICOS
CRIMINALÍSTICA
QUESTÕES

Você também pode gostar