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CAPÍTULO 12

PG. 121
O EMPIRISMO DE JOHN LOCKE E DAVID HUME
JOHN LOCKE (1632/1704)

 Filosofo inglês;
 Crítico do inatismo, que defendia que o conhecimento nasce junto com o
homem;
 Defendia a ideia de tábua rasa – folha em branco;
 O conhecimento é a base do conhecimento e não o conhecimento em si;
 “ Nada existe no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos”
 Todo conhecimento é proveniente de uma base empírica (percepções e
impressões), captadas pelos sentidos a respeito do mundo.
FUNDAMENTAL

 Empirismo = empeiria, que significa resultados da experiência e os


dados acumulados;
 Ou seja, empirismo é o conhecimento realizado pela experiência.
 Importância fundamental às sensações;
 A experiência é o ponto de partida do saber;
 Baseada daquilo que vemos, tateamos, ouvimos.
Sentidos

Processo
intelectual

Proposições
sobre o mundo
PORTANTO,

 O ponto inicial para entendermos e decodificarmos o mundo passa pelos


sentidos;
 Existem para tanto ideias de sensação e ideia de reflexão;
 Fala também em qualidades primárias e qualidades secundárias dos
objetos.
 Identidade ou diversidade:
 O que representa e o não representa uma ideia.
DIREITOS NATURAIS
 1) A vida
 Não pode ser tomada e nem retirada;
 2) Liberdade
 De religião, expressão, pensamento;
 3) Propriedade privada
 Direito de ter, e após isso não ser tomado por outro.

 Assim 1, 2 e 3 são para Locke as funções básicas do Estado.


CONCEITOS IMPORTANTES

Empirismo;
Inato (inatismo) não, experiencia dos sentidos;
Tabua rasas
 Empirista mais radical;
 Toda nosso conhecimento se faz
proveniente a partir de experiencias
sentidas (as percepções), que podem
DAVID ser:

HUME  Ideiassão somente aquilo


lembramos de nossas impressões;
que

 Impressões seriam as verdadeiras


experiências e a base para criação de
ideias.
 Calor de uma panela – percepção = impressão –
resulta em desconforto (dor), imprime um
pensamento que algo quente me causará dor.
 As sensações de memoria são sempre menos
EXEMPLIFICANDO intensas do que as vividas em situações;
 Para Hume todas as ideias dos seres humanos têm
a sua base na experiência dos sentidos;
 Quando vivenciamos algo, temos algo muito
mais forte e real;
FUNDAMENTAÇÃO

 As conexões de pensamento
desenvolvidas pelos seres
humanos fundamentam-se em
três princípios: semelhança,
contiguidade e causa ou efeito;
 O princípio de semelhança manifesta-
se exemplarmente na relação entre um
retrato e o original que o inspira.
Quando observamos a reprodução
SEMELHANÇ artística de uma paisagem ou de um ser
humano, para citar algumas situações
A específicas, reconhecemos, pela
semelhança, a paisagem ou o ser
humano que serviu de modelo para a
sua elaboração;
 O princípio de contiguidade revela-se
no pensamento que conduz para uma
ideia adjacente, por exemplo, quando
CONTIGUIDAD pensamos num cômodo de um
habitação, digamos um quarto,
E
transitamos mentalmente para a ideia
de uma sala ou de uma cozinha e
sabemos as de um quarto.
 O princípio de causa ou efeito exprime-
se no pensamento de algo que nos remete
imediatamente a um evento anterior que
o teria produzido ou a um evento
CAUSA OU posterior que seria a sua consequência: a
EFEITO ideia de uma dor física nos envia à sua
suposta causa, um ferimento, tanto
quanto a ideia de um ferimento nos envia
ao seu efeito, uma dor física.
 Um pedra solta, terá como resultado a
queda ao chão, certo?
 Nossa experiência nos conduz à inferência
OUTRO sobre o movimento vertical e descendente
da pedra.
EXEMPLO  Tire o fato de ter experienciado esta
experencia em outras ocasiões, logo razão
sem experiencia não resulta em conclusão
acerca da existência de algo.
 Ainda que não sejam plenos os nossos
conhecimentos acerca da realidade, é
inegável a importância prática dos
raciocínios empiricamente
RESUMINDO ... fundamentados, das ideias que
desenvolvemos a partir dos nossos
sentidos e de nossa memória, bem
como dos conhecimentos elaborados
por métodos científicos.

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