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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE ITABIRITO

CURSO DE DIREITO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ALUNO: JORGE LUIS SILVA DA COSTA

ORIENTADORA: PROFESSORA RITA DE CÁSSIA MELO

OS PRINCIPAIS IMPACTOS NEGATIVOS DA REFORMA TRABALHISTA NO


PRINCÍPIO PROTETOR DO DIREITO DO TRABALHADO
Motivo da escolha
Ligação profissional com atendimento ao Trabalhador;

 Idéia inicial
Acordo Extrajudicial no Direito do Trabalho art 855-B

• Como se fazer acordo extrajudicial sobre direitos indisponíveis??


• Isto não seria um espécie de fuga às garanti??
ESTRUTURA DO TRABALHO
1 Introdução;
A reforma trabalhista significou um prejuízo aos interesses trabalhador através do
enfraquecimento do Princípio Protetor que é o mais importante do Direito do Trabalho.

2 Caracterização Do Direito do Trabalho

2.1 Definição do Direito do Trabalho


O ramo do Direito composto pelo conjunto de normas que regulam a relação de trabalho subordinado que
determinam seus sujeitos e estruturam as organizações destinadas a proteção do trabalhador (ROMAR, 2018).
2.2 Fontes do Direito do Trabalho
2.3 Funções do Direito do Trabalho
2.4 Princípios do Direito do Trabalho
3 Evolução Histórica do Direito do Trabalho

3.1 Evolução histórica no mundo 3.2 Evolução histórica no Brasil


Fase pré Revolução Industrial
 Exploração da mão de obra escrava até 1888
Revoluções burguesas / Revolução Industrial
 Institucionalização do Direito do Trabalho 1930
Contratos de trabalho (Direito Civil) Predominância da ação do Estado CLT
Exploração do trabalho assalariado (surgimento da Questão social)
Garantia de apoio popular
Surgimento do Direito do trabalho (Resposta à Questão Social) Restrição da atuação das entidades sindicais e de classe
Institucionalização (constitucionalização 1917)
Participação do Estado
 Transição Democrática CF 1988
Participação da classe trabalhadora
 Crise do Direito do Trabalho no Brasil
Crise da Sociedade pós industrial  Segunda metade anos 90
4 O PRINCÍPIO PROTETOR

4.1 A razão da inferioridade fática do trabalhador


Emprego é o caminho para se garantir a sobrevivência com dignidade ao trabalhador
Desigualdade entre o empregador e o empregado (econômica e de subordinação)

4.2 A necessidade da proteção Estatal


A desigualdade entre as partes é um dificultador para a defesa dos interesses da
parte vulnerável da relação

4.3 A importância do princípio Protetor


 Impede que o poder econômico reduza o trabalhador a uma condição indigna de sobrevivência
(abrir mão de direitos p garantir uma condição de sobrevivência ainda que indigna).
5 A REFORMA TRABALHISTA
5.1 A origem da Reforma
Contexto político (agenda de reformas buscando sustentação política);

5.2 Justificativas para a Reforma


Modernização da legislação (CLT de 1943 já estaria obsoleta);
Flexibilização da legislação engessada p incentivar criação de empregos;
Diminuir a insegurança jurídica causada pelo paternalismo da Justiça do trabalho.

5.3 Principais pontos da Reforma


5.3.1 No Direito Individual do Trabalho
5.3.2 No Direito Coletivo do Trabalho
5.3.3 No Direito Processual do Trabalho
6 IMPACTOS NEGATIVOS NO PRINCÍPIO PROTETOR

6.1 Prevalência “irrestrita” do negociado sobre o legislado


A prevalência do negociado sobre o legislado foi instituído na pelo Art. 7º CF/88
para provomer a melhoria da condição social do trabalhador.
O Disposto em ACT ou CCT prevalecem sobre a lei naquilo, que for mais benéfico ao
trabalhador.
 Porém a Reforma Trabalhista busca subverter esta garantia trazendo os artigos:
Art 611-A e 611- B CLT - criando as hipóteses em que o negociado pode ou não se sobrepor à
lei, mesmo quando restringido direitos q antes eram considerados indisponíveis

Art 620 CLT – garantindo que o acordo coletivo sempre irá se sobrepor à Convenção coletiva
(atingindo flagrantemente 2 dos desdobramentos do Principio Protetor que são a norma
mais benéfica e a condição mais benéfica);

 §3º art 8º - Impondo limite p a Justiça do Trabalho analisar os ACT e CCT, podendo esta
analisar seus aspectos formais e não materiais.
6 IMPACTOS NEGATIVOS NO PRINCÍPIO PROTETOR

6.2 Ampliação da autonomia individual do Trabalhador


6.2.1 A criação do trabalhador hipersuficiente Art 444 e PU CLT
 Empregado c/ diploma superior e remuneração igual ou superior a 2 x o limite máximo dos benefícios
do Regime Geral de Previdência Social.  
 Podem negociar livremente os itens do Art 611-A CLT
6.2.2 O distrato para extinção do contrato de trabalho Art 484-A CLT
Abrindo mão de parte dos direitos trabalhistas
6.2.3 O fim da assistência ao trabalhador na rescisão de contrato Art
477 § 4º
 Pagamento das verbas rescisórias “conforme acordem as partes”
7 Considerações finais

Conclusão de que a Reforma Trabalhista realmente significou um


prejuízo ao Princípio Protetor;

As razões apresetadas para justificar a Reforma não foram atingidas;

Consequentemente foi prejudicial aos interesses do Trabalhador.


A REFORMA TRABALHISTA

1. CONTEXTO HISTÓRICO

 Impeachment Dilma e chegada de Temer à presidência;

 Mudança do modelo político propondo menor “interferência” do Estado na


sociedade visando maior eficiência e combate à corrupção (Lavajato);

 Promessa de reformas estruturantes: Trabalhista, Previdenciária, Tributária e


Política;

 A Reforma trabalhista foi um aceno ao grupo político que apoiou sua chegada
ao poder;
2. TRAMITAÇÃO

PL 6.787 foi proposta em 23/12/2016 alterando cerca de 10 artigos da CLT;

 Na Câmara dos Deputados foram aumentados quase 100 artigos, votada em 24/4/17 por 296
votos a favor e 177 contrários;

 PLC 38/2017 votada e aprovada em 11/07/2017 por 50 a 26;

Sancionada sem vetos em 13/07/2017, entrando em vigor em 11/11/2017;

 Apenas 200 dias de tramitação não como dizer que em tão pouco tempo pudesse haver uma
discussão ampla sobre o tema, ouvindo juristas, representantes de trabalhadores e a
sociedade civil.

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