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Administração de

Medicamentos em
Pediátria
CONCEITO /
OBJECTIVO
É o processo de preparação e introdução de
substância química no organismo humano,
visando a obtenção de efeito terapêutico.

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REGRAS GERAIS na
ADMINISTRAÇÃO de
MEDICAMENTOS
 Todo medicamento deve ser prescrito por
médico;

 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente


em caso de emergência, a enfermagem pode
atender prescrição verbal, que deverá ser
transcrita pelo médico logo que possível;

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REGRAS GERAIS na
ADMINISTRAÇÃO de
MEDICAMENTOS (cont.)
 Nunca administrar medicamento sem rótulo;
 Verificar data de validade do medicamento;
 Não administrar medicamentos preparados
por outras pessoas.

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ADMINISTRAÇÃO de
MEDICAMENTOS (cont)

 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao


administrá-las:

 Melhor horário;

 Diluição: formas, tempo de validade;

 Ingestão com água, leite, sumos;

 Antes, durante ou após as refeições;

 Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;

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REGRAS GERAIS na
ADMINISTRAÇÃO de
MEDICAMENTOS (CONT.)
Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-lo;

Manter controle rigoroso sobre medicamentos


disponíveis.

Alguns medicamentos, como antibióticos, hormonas,


vitaminas e sulfas, precisam ser guardados correctamente,
pois alteram-se na presença da luz, do ar ou do calor.

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REGRAS GERAIS na
ADMINISTRAÇÃO de
MEDICAMENTOS (CONT.)
Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos 5 CERTOS:
paciente certo,
via certa,
dose certa,
horário certo
medicamento certo;
Lavar as mãos antes de preparar e administrar o
medicamento;
Monitorar, anotar qualquer anormalidade após
administração do medicamento (vómitos; diarreia; erupções;
urticária etc.).
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REGRAS GERAIS na
ADMINISTRAÇÃO de
MEDICAMENTOS (CONT.)

Orientar o paciente/familiar quanto: ao nome do


medicamento; à acção da medicação; ao procedimento;
ao auto cuidado (horário, doses, cuidados gerais);

Orientar quanto ao perigo da automedicação;

Posicionar o paciente adequadamente mantendo-o


confortável;
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REGRAS GERAIS na
ADMINISTRAÇÃO de
MEDICAMENTOS (CONT.)
 Evitar movimentos desnecessários na
administração de medicamentos, o que acarreta
erros de postura e desconforto físico;

 Identificar a seringa ou recipiente de via oral:


quarto; leito; via; nome do medicamento;

 Após a administração do medicamento registar a


prescrição imediatamente, evitando administração
dobrada do medicamento.

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Administração de Medicamentos em
Pediátria:
1) Segurança

Verificar idade (fases de desenvolvimento);


Planear a segurança
Não se resume só na execução da técnica;
Mas de diversos conhecimentos
- idade;
- compreensão da criança (consentimento);
- orientação sobre o procedimento (brinquedo);
- contenção (manual ou dispositivo físico).

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2) Humanização:

Preparo da criança (apoio);


 Presença dos pais (auxílio e conhecimento);
Ter: paciência; carinho e compreensão;
Conforto após o procedimento;
Não forçar (orientar quanto à importância).

- Apreensão;

- Traumático (injectáveis).

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3) Conhecimento:
Metabolismo da droga na criança é diferente:
- Idade;
- Tamanho da criança (doses menores);

Cálculo de doses;
Rediluição ( efeitos colaterais).
 PH; osmolaridade; drogas vesicantes;
 Capacidade do vaso quanto a hemodiluição;
 Acções farmacológicas;
 Efeitos adversos;
 Sistema vascular (mais suscetível as alterações ambientais);
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• Dose; indicação;
• Vias de administração:
 Oral: Preferida em pediátria;

 Por ser facilmente administrada,por ser maioria dissolvida ou


está na forma de suspensão em preparações liquidas e por
serem preparadas com sabor agradável e coloridas
 O enfermeiro deve provar uma quantidade pequena da
preparação oral afim de certificar se ela é amarga ou agradável
dessa maneira podemos entender as queixas proferidas pela
criança em relação ao gosto.
Administração oral

Preparação
Devemos ser muito cuidadosos ao selecionar o
recepiente para medir e administrar um
medicamento porque os dispositivos.
Não são suficientemente exacto para medição de
pequenas quantidades na prática da enfermagem
pediátrica.

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Dispositivos Aceitáveis na Medicação e
Administração de Medicamentos Via Oral na Criança

Colher medida;

Seringa da plástico;

Bico calibrado;

Copo de plástico para medicamento;

Conta gota calibrado;


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Administração

 O enfermeiro tem de ser muito cuidadoso na


administração de medicamento oral (líquidos)
nos lactentes a fim de evitar aspiração

 Deve-se segurar o lactente no colo com elevação


do decúbito e administrar lentamente o
medicamento em pouca quantidade pelo canto
da boca e ao lado da boca com uma seringa ou
conta gota de forma a permitir que a criança
degluta durante a administração.

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Administração
A criança maior que recusa a cooperar ou que resiste apesar de ser dadas
as orientações e de serem encorajadas pode ser necessário uma leve
contenção física, mas antes temos que explicar á criança as razões da
contenção de forma que ela saiba que esta sendo realizada para o seu bem
e não como uma punição

Na contenção existe sempre o risco, por isso deve-se utilizar a técnica
suavemente ,principalmente quando a criança estiver deitado em decúbito
dorsal e a chorar devido ao risco de a de aspirar.

O enfermeiro deve segurar a criança no colo com o braço direito da criança


por traz dele, e a mão esquerda firmemente contida pela mão esquerda do
enfermeiro, e a cabeça contida firmemente entre o braço e o corpo do
enfermeiro, lentamente administrar o medicamento pelo canto da boca.

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Administração Nasogástrica, Orogástrica ou por
Gastrostomia

É utilizada quando uma criança possui uma


sonda de alimentação de demora ou de
gastrostomia e nesses casos existe uma
vantagem desses medicamentos serem
administrado a qualquer hora sem perturbar a
criança, mas também existe desvantagem em
relação à obstrução ou entupimento da sonda,
especialmente se for administrado soluções
viscoso por sonda de calibre pequeno
Como fazer uma administração terapêutica
Nasogástricca,Orogástrica, ou por Gastrotomia
Usar medicamentos preparados em suspensão sempre que possível.

Se administrar comprimidos: esmague-os formando pó bem fino e dissolver

substância em uma pequena quantidade de água Maria (maceração).

Nunca deve-se esmagar comprimidos com revestimentos entérico ou de liberação

prolongada ou cápsula.

Deve se evitar medicamentos oleosos, porque tendem a aderir nas paredes da saída

Não se misturar medicamentos com uma formula entérica a menos que haja restrição

hídrica e se adicionar uma substância absorver a compatibilidade com um Farmacêutico

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Misturar bem a formula e observar alguma reacção física
(separação, precipitação);
Rotular o recipiente da formula com nome do medicamento a
dose, a data e a hora em que a enfusão começou;
Manter o medicamento na temperatura ambiente;
Medir o medicamento em um copo ou seringa graduada;
Verificar o posicionamento da sonda nasogástrica ou orogástrica;
Conectar a seringa (com a ponta adaptável, porém sem êmbolo)
á sonda;
Colocar medicamento na seringa;

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Tirar o clampe da sonda e deixar o medicamento fluir em função
da gravidade;
Ajustar a altura da seringa para alcançar a velocidade desejada
do fluxo
Assim que a seringa estiver vazia, deitar água para lavar a sonda
(a quantidade da água depende do tamanho e do diâmetro da
sonda);
Se administrar mais de uma substância ao mesmo tempo, lave a
sonda entre cada medicamento com água limpa;
Clampeie a sonda depois da limpeza;

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Administração Via Rectal
 É menos confiável, porem é utilizado às vezes quando a via
oral é difícil ou contra indicado

 Uma das dificuldades é que a absorção da substancia pode ser


retardada, diminuída ou inquirida pela presença das fezes, às
vezes a substancia é posteriormente evacuada

 Entretanto é a mais utilizada quando uma criança é incapaz de


ingerir qualquer coisa via oral.
Como Inserir um supositório
 Remover o envoltório, lubrificar o supositório com gel
hidrossoluvel ou água morna.
 Com um dedo enluvado vamos insulir rapidamente, mas com
delicadeza
 O supositório do meio, devemos manter as nádegas
firmemente juntas para aliviar a pressão no esfíncter anal, até
que a vontade de expelir o supositório tente passedir 5 – 10
min
 Se tivermos que dividir o supositório devemos cortar ao
comprido ( entretanto não há parentiais de que a substancia
tenha se desperdiçado homogeneamente) pela vaselina.
Administração Óptica Ótica e
Nasal
Há pouca diferença em administrar medicamento óptico ótica e
nasal nas crianças ou nos adultos, a maior dificuldade é obter a
cooperação das crianças
Administração óptica ótica e nasal, não seja dolorosas, mas o
colocação destas substâncias podem causar sensações
desagradáveis que podem ser eliminadas com algumas técnicas,
tais como:
a) O envolvimento e a presença dos pais
b) Aplicar pressão digital no ponto lacrimal na parte interna da palpebra por
um minuto para evitar drenagem do medicamento para a nasofaringe e o gosto
“desagradável da substância

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Ocular:
Não aplicar directo na córnea (fibras dolorosas);

Para instalar o medicamento no olho coloca-se a criança


em decúbito dorsal ou sentada com a cabeça estendida e
pede que olhe para cima;

Uma das mãos é usada para puxar a palpébra inferior


para baixo, a mão que segura o recepiente repousa na
cabeça da criança de modo que possa se mover com ela
reduzindo assim a possibilidade de trauma a uma criança
ou impedindo que o medicamento deslize para baixo;

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Ocular (Cont.)
Quando puxamos a palpébra para baixo um pequeno
saco conjuntival é formada; a solução ou pomada é
aplicada nesta area,
 outra forma é puxar a palpébra inferior para baixo e
para fora o que forma uma reentrancia, na qual o
medicamento é instalado,
 depois as palpébras são fechadas gentilmente para
evitar a expulsão do medicamento, e pede que a
criança olhe em todas as direcções para possibilitar a
distribuição homogenea da substância.

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Ocular (Cont.)

Instilar o lírio no latente é mais difícil porque ele com


frequência fecha as pálpebras com força, deve-se
colocar as gotas no canto nasal onde se encontram as
pálpebras, aí o medicamento se acumula e quando a
criança abre as pálpebras o medicamento flui para a
conjuntiva.
Com crianças pequenas jogar pode ser útil, orientar a
criança para manter olhos fechados e contar até três e
então abri-los e nesse instante deve-se instilar
rapidamente a gota

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Ocular (cont)
Deve-se limpar o excesso do medicamento do canto interno
para fora a fim de evitar a contaminação do olho.
Evitar tocar (contaminação);
Aplicar somente no olho afectado;
Não permitir a utilização por mais de uma pessoa;
Posição: - Sentado com a cabeça hiperestendida;
- Decúbito dorsal.
Princípios para evitar infecção;
Princípios para evitar erros de administração;

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Aplicação Otológica:
 Estruturas ouvido externo sensíveis a temperatura
extrema;
 Administrar o medicamento em temperatura ambiente:
- tontura grave;
- náuseas.
 Prudente usar soluções estéreis (rompimento tímpano);
 Nunca fazer oclusão do canal do ouvido (conta-gotas ou
seringa);

• Retificar o canal do
 Crianças: puxar a
ouvido
orelha para baixo e
para trás. até 3 anos.
Cçs maiores: para cima e para trás.
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Procedimento:

Princípios para evitar erros de administração;


Peça ao cliente para ficar em decúbito lateral c/ o
ouvido para cima;
Retifique o canal;
 Posicione o frasco a 1 cm do canal e instile as gotas;
Permanecer em DL por 2 a 3;
Aplique uma suave massagem ou pressione o trago da
orelha com o dedo.
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Instilações Nasais:
 Aliviar sintomas de congestão nasal ou gripe;
 Pode ocorrer efeitos sistêmicos;
 Sentir: queimação, formigamento e sensação de sufocação;
 Uso frequente: analisar mucosa;
 Crianças: cabeça para frente (excesso saia)

Procedimento:
- Explique ao cliente o que ele pode sentir;
- Solicite que respire pela boca;
- Introduza o dispositivo dentro da narina;

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Administração Intravenosa
É usado para administrar medicamento nas crianças:
 Que apresentam absorção deficiente como
resultado da diarreia, desidratação ou colapso
vascular periférico;
 Que precisam de uma alta concentração serica de
uma substância;
Que apresentam infecções resistentes, e precisam
de medicamento para entrar por um período
prolongado;
Que precisam de alivio continuo da dor e que
precisam de tratamento de emergência.

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Factores que devem ser considerados quando se
preparam e administram substâncias nos latentes
e nas crianças pela via endovenosa

Quantidade da substância a ser administrada;


Diluição minima da substância, quando a crianças
está em restrição de liquidos;
Tipo de solução na qual a substância pode ser
diluida;
Velocidade de infusão que a criança e os vasos
podem tolerar com segurança;

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Intervalo de tempo no qual a substância pode ser
administrada com segurança;
Capacidade de volume do equipo;
Horário no qual esta ou outra substância deve ser
administrada;
Compatibilidade de todas as substâncias que a
crianaça estiver recebendo por via intravenosa.
Antes de qualquer infusão endovenoso deve-se avaliar
o local da inserção quanto a premiabilidade, nunca
deve-se administrar os medicamentos com os
hemoderivados, deve-se administrar um amtibiotico de
cada vez.
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No latente muito pequeno ou nas crianças com
restrição de líquidos que não tolera volume de líquidos
ou gotejamento maior deve-se usar sistemas especiais
de deliberação como as bombas e seringas infusoras;
 independentemente das técnicas usadas, o
enfermeiro tem de conhecer as diluições mínimas
para administração segura de medicações IV nos
latentes e nas crianças

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Locais de Inserção

O local selecionado para inserção depende da acessibilidade e


da conveniência.
Deve-se ter a atenção para as necessidades cognitivas e de
desenvolvimento da criança quando se selecione um lugar.
Nas crianças mais velhas as veias superficiais do antebraço
devem ser usadas, deixando as mãos livres.
Devemos evitar a mão dominante da criança para reduzir a
incapacidade relacionado ao procedimento.
Devemos escolher um lugar que restrinja os movimentos da
criança o mínimo possível.
Evitar um lugar sobre uma articulação em uma extremidade.

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Nos lactentes pequenos é mais conveniente e mais facilmente
utilizar:

Uma veia superficial da mão, do punho, do antebraço, do


pé, do tornozelo, superficiais do couro cabeludo ( lactentes
até 9 meses) porém só devem ser usadas quando todos os
outros lugares tentados falharem

As veias dos pés nas crianças que estão a andar ou nas
que andam devem ser evitadas

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Administração endovenosa
Aplicação

Colocar a luva de procedimento.

Escolher o membro.

Garrotear (abrir e fechar as mãos).

Fazer antissepsia.

Puncionar no sentido proximal-distal.

Puncionar a veia a 45º.

O bisel deve ficar para cima.

Soltar o garrote.

Administrar o medicamento lentamente

Retirar a agulha e promover hemostasia.

 NÃO REENCAPAR A AGULHA.

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Sistemas de medidas dos
medicamentos

A administração apropriada de um
medicamento depende da capacidade
da equipe de enfermeiro em computar as doses
das medicações precisamente e
de medi-las corretamente.

 Sistema métrico: Unidades métricas


 Medida caseira: Ex. colheres e xícaras.
 Soluções: M/V

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Sistema métrico
As unidades básicas são: metro (comprimento)
litro (volume) Utilizados pela enfermagem
grama (peso)

Grama = g ou Gm Miligrama = mg
Litro = l ou L Mililitro = ml

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Cálculos clínicos
Dose prescrita x quantidade disponível = quantidade a
Dose disponível ser administrada

 Morfina 2mg IV
 Dose prescrita: 2mg
 Dose disponível:10mg em
1ml – 10mg/ml
 Quantidade disponível: 1ml

2mg x 1ml = volume em mililitro


0,2 ml
10mg a ser administrado

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Cálculos clínicos
Dose prescrita x quantidade disponível = quantidade a
Dose disponível ser administrada

 Eritromicina 250mg suspensão


VO
 Dose prescrita: 250mg
 Dose disponível: frasco de 100ml
5ml contém 125mg
Quantidade disponível: 5ml

250mg x 5ml = volume em


mililitro 125mg a ser 2 x 5ml = 10 ml
administrado
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Regra de três
Numa relação de grandezas proporcionais, se três
valores são conhecidos, é possível determinar o
quarto termo.
Ex.: 1ml de morfina há 10 mg.

Quantos mg haverá em 2ml da mesma droga?

1ml10mg 1 x X = 2 x 10 x =20/1 x =20mg 2ml x Xmg

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Para calcular o ritmo do fluxo do soro a ser
administrado num deterninado periodo de
tempo,deve-se considerar o tipo de equipo,a
quntidade e o numero de horas desejado para
administração de soro

Existe no mercado equipo microgotas e macrogtas.

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Gotejamento
• VOLUME= V ( mililitros –ml)
• TEMPO= (horas) Gotejamento
• 1ML = 20 MACROGOTAS ( equipo padrão)
• 1ML = 60 MICROGOTAS( equipo padrão)
• 1 GOTA = 3 MICROGOTAS
Cálculo de gotejamento do soro Tempo em Hora
Gotas=v/Tx3
E perguntamos porque 3?
Porque uma gota corresponde a 3 microgotas

1. Quantas gotas deverão correr em um minuto para administrarmos 3.000ml


de SG a 5% em 24 horas?
Nº gotas= 3.000 ml = 3.000 ml = 41,6 = 42 gotas
3 x 24 72

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Micg=V/T
VOL emML
T em Hora

Micg= 3000/24
Micg=125

Quantas microgotas deverão correr em um minuto para


administrar
3000ml de soro SG5% em 24hs?

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Cálculo de gotejamento de
soro tempo em minuto
G=Vx20/T
Perguntamos porqê 20

Porque 1ml=20gotas
Quantas gota deverão correr em 1 minuto para administrar 3oooml de
soro em 24hs
1h-----------60mn
24------------x

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Cálculo de gotejamento de
soro tempo em minuto
G=Vx20/T
Perguntamos porqê 20

Porque 1ml=20gotas
Quantas gota deverão correr em 1 minuto para administrar 3oooml de
soro em 24hs
1h-----------60mn
24------------x

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24x60/1
=1440/1
=1440
G=3000x2o/1440
=60000/1440
=41,6
=42g/mn

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Micg=Vx60/T(mn)
Pergunta-se porquê 60?
Porque 1ml=60mcg
Quanantas microgtas deverão correr em 1mn para administrar 3oooml
de soro em 24hs
Primeiro tenho que converter o tempo em hpara mn
24hs=1440mn

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Micg=vx60/t(mn)
Micg=3000x60/1440
Micg=180000/1440
=125micg

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Cálculo de número de horas de
gotejamento
Em quantas horas deverão correr 500 ml de SG 5%, sendo o
gotejamento de 30 gotas por minuto?

Nº horas = V ( ml)
nº gotas/min x 3
Nº horas = 500/ 30 x 3
Nº horas= 500 / 90
Nº horas = 5,55
5 horas e 30 minutos

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Cálculo de Penicilina

PRESCRIÇÃO: 2.500.000 UI, EV, de 4/4 h. A apresentação de


Penicilina Cristalina que deverá ser usada é a do frasco em
pó com 5.000.000 UI
5.000.000_______10 ml ( 8ml de diluente + 2ml de pó)
2.500.000_______ x ml
5.000.000 x = 25.000.000
X= 25.000.000 / 5.000.000
X= 5ml

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Cálculo de Heparina

PRESCRIÇÃO: 3.500 UI, EV em 24h


Frasco de heparina com 5ml = 5.000 UI/ml

5.000_______1 ml
3.500_______ x ml
5.000 x = 3.500
X= 3.500 / 5.000
X= 0,7ml

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ENDOVENOSA
Administração de Medicamentos Ocorre:
• Pela soroterapia;
• Em bolus;
• Paralela a Soroterapia.

Medicamento age imediatamente

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EV
• Se a veia não estiver puncionada:
- Realize a punção venosa;
- Conecte a seringa e administre o medicamento;
- verifique se o dispositivo deve permanecer
inserido para aplicações posteriores;
- Salinização do mesmo;
- Identificação;
- Observe reação do cliente. 56
Administração em Bolus:
• Envolve administração concentrada de um medicamento
directamente na circulação sanguínea;
• Usado durante emergências:
- Clientes criticamente instáveis;
- Quando se deseja resposta rápida e
previsível.
• Velocidade: 1 ml/min.

Neonatos:
Crianças: re-diluir antes de administrar

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Administração Concomitante ao Soro:
• Proceda à preparação do mesmo modo que para
injecção IM;
• Realize assepsia do dispositivo ou;
• Abra a conecção (torneira de 3 vias, polifix, perfusor);
• Conecte a seringa e introduza a medicação (bomba de
seringa);
• Observe reação do cliente;
• Cç: re-diluir e administrar
em bureta, ou frasco de soro.

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OBS:
• Alguns medicamentos podem ser reaproveitados:
- Nome da medicação e dose do frasco;
- Diluição (quanto do medicamento foi utilizado);
- Data e horário;
- RESPONSÁVEL PELA PREPARAÇÃO.

• Para Intra Muscular (IM) rever a matéria de saúde da


criança:
- Ventroglútea;
- Dorsoglutea;
- Vastolateral (coxa).
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