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SISTEMATIZAÇÃO DA

ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NO
PERIOPERATÓRIO
ENSINO CLÍNICO V – CIRURGICO
PROF. FABIANA MARINHO
SISTEMA DE ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
(SAEP)
• Em 2009, o COFEN publicou a Resolução n. 358 que
determina a utilização do Sistema de Assistência de
Enfermagem (SAE) em todas as instituições de saúde
públicas ou privadas, que ocorre cuidado profissional de
enfermagem.
O SAE contribui, efetivamente, para a melhoria da qualidade
da Assistência de Enfermagem e deve ser aplicado aos pacientes,
priorizando, se necessário, os pacientes considerados críticos.
• A resolução estimula a implementação do SAEP pelos
enfermeiros que atuam no CC.
• São divididos em 5 etapas:
• Visita pré-operatória.
• Planejamento de assistência Perioperatória.
• Implementação da assistência.
• Avaliação da assistência – visita pós-operatória de enfermagem.
• Reformulação da assistência a ser planejada, de acordo com os
resultados obtidos.
OBJETIVO

• Ajudar o paciente e sua família na compreensão do tratamento


anestésico-cirúrgico proposto e no preparo para tal evento.
• Levantar e analisar as necessidades individuais do paciente
cirúrgico e planejar a assistência de enfermagem.
• Diminuir ao máximo os riscos inerentes ao ambiente específico
do CC e da RA.
• Prever, providenciar e controlar os recursos humanos.
• A avaliação da assistência de enfermagem Perioperatória deverá
ser realizada no final de cada fase do processo cirúrgico.

• IMPORTANTE avaliar a satisfação do paciente, o desempenho


do trabalho da equipe e as atividades realizadas pelo enfermeiro.
• O SAE contempla os três períodos da experiência cirúrgica:
• Período pré-operatório: 24 hr antes da cirurgia até o momento que
é recebido no CC.
• Período transoperatório: paciente é recebido no CC e até o
momento em que é encaminhando para o SRPA.
• Período pós-operatório imediato (POI): admissão do paciente na
SRPA até as 24 hr pós-operatória.
1 FASE
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM

• O enfermeiro do centro cirúrgico antes de se dirigir ao paciente precisa ler


o prontuário e se atentar aos dados referentes ao processo de enfermagem,
diagnóstico, exames e a prescrição médica, assim sua entrevista será
objetiva e pertinente ao procedimento cirúrgico.
• A avaliação deve considerar: o porte da cirurgia, o tipo de anestesia, o
estado físico geral do indivíduo, sua idade, seu peso e altura, seu estado
nutricional (período de jejum e catabolismo), a gravidade da doença
cirúrgica, os riscos no transoperatório e possíveis complicações.
1 FASE
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM

• Pesquisar doenças associadas, alergias (iodo, látex e


medicações), uso de medicamentos, fumo, álcool e
drogas. Verificar exames pré-operatórios.
• Visitar o paciente.
• Verificar as dúvidas e as necessidades do paciente e de sua
família em relação ao ato anestésico-cirúrgico.
1 FASE
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM

• Realizar exame físico.


• Realizar o levantamento de problemas e formular o plano de cuidados
para o pré e transoperatório (diagnóstico e prescrição de enfermagem).
• Proceder os devidos registros em prontuário.
• Os dados coletados e o exame físico permitirão a elaboração do histórico e
a elaboração do planejamento da assistência de enfermagem
individualizada.
1 FASE
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM

• Durante a visita o enfermeiro deve orientar o paciente e seus


familiares sobre:
• Os cuidados pós-operatório.
• Procedimento anestésico-cirúrgico.
• Recuperação anestésica e do POI.
1 FASE
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DE
ENFERMAGEM
• Explicar ao paciente que deverá ter papel ativo no pós-
operatório para prevenir problemas respiratórios, cardiovasculares
e úlceras por pressão; e ter uma rápida recuperação:
• Realizar exercícios respiratórios.
• Movimenta-se no leito.
• Deambulação precoce, para prevenir problemas respiratórios,
cardiovasculares e úlceras por pressão.
2ª FASE – TRANSOPERATÓRIO E
INTRA-OPERATÓRIO
• Dentro do processo de enfermagem, nesta fase se aplica a prescrição
de enfermagem transoperatória com avaliação e evolução.
• As ações assistenciais nessa fase devem ser desenvolvidas por toda a
equipe de enfermagem, que pode oferecer ao paciente apoio, atenção,
respeito a suas crenças, seus valores, seus medos e suas necessidades,
atendendo-o com segurança, destreza e eficácia.
2ª FASE – TRANSOPERATÓRIO E INTRA-
OPERATÓRIO
• Receber o paciente no CC e checar a sua identificação, verificar a
pulseira de identificação, verificar a ficha pré-operatória, analisar
a evolução e prescrição de enfermagem.
• Realizar a interação enfermeiro-paciente, avaliando o estado
emocional e físico, analisando o encaminhamento do prontuário e dos
exames do paciente.
• Como condutas de segurança, confirmar informações sobre o
jejum (a partir de que horário), as alergias, as doenças anteriores.
2ª FASE – TRANSOPERATÓRIO E INTRA-
OPERATÓRIO

• Encaminhar o paciente à respectiva sala de cirurgia;


• Preparar a SO com todos os materiais e equipamentos necessários.
• Checar o sangue para transfusão encontra-se no CC e se os demais
materiais solicitados estão na SO se houver necessidade.
• Transportar o paciente e realizar sua transferência para a mesa
cirúrgica.
2ª FASE – TRANSOPERATÓRIO E INTRA-
OPERATÓRIO
• Monitorizar o paciente;
• Manter o paciente aquecido, com cobertor ou manta térmica (a
manta térmica propicia um aquecimento controlado e mais eficaz);
• Proteger a pele do paciente durante a antissepsia com produtos
químicos,
• Colocar a meia elástica e o massageador nos membros inferiores,
como profilático para Trombose venosa profunda TVP;
2ª FASE – TRANSOPERATÓRIO E INTRA-
OPERATÓRIO
• Auxiliar a equipe anestésica na indução do paciente;
• Realizar sondagens se necessário;
• Auxiliar no posicionamento do paciente;
• Colocar a placa de eletrocautério no local adequado;
• Fazer preparo do campo operatório, com tricotomia e degermação;
2ª FASE – TRANSOPERATÓRIO E INTRA-
OPERATÓRIO
• Realizar controle de perda sanguínea;
• Abastecer a equipe anestésica e cirúrgica;
• Prepara e encaminhar peças anatômicas e exames;
• Realizar curativo ao término da cirurgia.
• Auxiliar na retirada do paciente da mesa cirúrgica e
transportá-lo ate a SRPA ou UTI.
2ª FASE – TRANSOPERATÓRIO E INTRA-
OPERATÓRIO

• Registrar todos os cuidados de enfermagem prestados


diretamente ao paciente e sua evolução;
• Rever prescrição transoperatória, alterando-a, se necessário;
• Manter a família informada sobre o andamento da cirurgia.
• Preservar a segurança física e emocional do paciente.
• Realizar prescrição pós-operatória no final do procedimento.
3ª FASE – PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA

• Esta fase compreende o período desde a chegada do paciente na


RA até sua alta para a unidade de origem.
• Damos continuidade à prescrição pós-operatória e à evolução.
• Receber o paciente e as principais informações do que aconteceu
no transoperatório.
3ª FASE – PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA

• A recuperação pós anestésica deve ser rigorosa, competente e


qualificada; pois os pacientes admitidos na SRPA se encontram
em um período critico e om possíveis riscos de complicações.
• Visita pós-operatória é uma estratégia de avaliação da assistência
prestada.
4ª FASE – VISITA PÓS-OPERATÓRIA DE
ENFERMAGEM
• Pode ser realizada até 48 horas após o término da cirurgia.
• Verificar as condições do paciente
• Saber se as orientações recebidas na visita pré-operatória foram úteis.
• Ouvir o paciente e familiares reforçando e esclarecendo as orientações
recebidas.
• Fazer uma avaliação do processo e verificar se alguma conduta precisa ser
aprimorada ou modificada.
• Registrar os dados no prontuário, preferencialmente em impresso próprio.
OBRIGADA ...

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