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Encontro Francisco Beltrão

Francisco Beltrão/PR

26/06/2017
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

O SUAS integra uma política pactuada nacionalmente,


que prevê uma organização participativa e
descentralizada da assistência social, com ações
voltadas para o fortalecimento da família.
PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES PARA APLICAÇÃO DE RECURSOS
Os recursos recebidos do Fundo Nacional de Assistência Social devem ser
aplicados, observando:
 CF/88
 Lei 8742/93
 As normas do Direito Financeiro (Lei nº 4.320/64);
 Lei 8666/93
 Lei Complementar 101/2000
 A finalidade estabelecida pela NOB/SUAS (Resolução CNAS nº 33 de
12/12/2012 e Portarias MDS nº 440);
 A Tipificação Nacional de Serviços socioassistenciais (Resolução nº 109
de 11/11/2009);
 A portaria MDS nº 113/2015
 A relação direta dos serviços adquiridos com a “finalidade” estabelecida
pela União e quanto ao cumprimento do “objetivo”;
 Os Cadernos de Orientações (CRAS, CREAS, IGDSUAS, etc.);
 As orientações no sítio do MDS.
MODELO DE GESTÃO
Preconiza o pacto federativo, com definição de
competências dos entes das esferas de governo;
Organiza as ações: por proteção (Básica e Especial), níveis
de complexidade, território, considerando regiões e porte de
municípios;
Viabiliza o sistema descentralizado e participativo em todo
o território nacional; e
Propõe a articulação entre os três eixos balizadores dessa
política pública: a gestão, o financiamento e o controle
social.
ORGANIZAÇÃO DO SUAS

Instâncias de Instâncias de Instâncias de Instâncias de


Gestão Negociação e Deliberação e Financiamento
Pactuação Controle Social
Ministério do
Desenvolvimento Fundo
Comissão Conselho
Social Intergestores Nacional Nacional
Secretarias Tripartite
Estaduais Fundos
Secretarias Conselhos Estaduais
Municipais Comissão Estaduais
Intergestores Fundos
Bipartite Conselhos Municipais
Municipais

Rede de Serviços Governamentais e não Governamentais de Assistência Social

Destinatários / Usuários
FINANCIAMENTO
Condições necessárias para recebimento de recursos do FNAS
Art. 30 da LOAS - Cumprimento por parte dos Estados, do Distrito Federal e
dos municípios :

a) a constituição do conselho de assistência social;

b) a elaboração do plano de assistência social;

c) a instituição e funcionamento do fundo, com alocação de recursos


próprios do tesouro em seu orçamento;

constituir Unidade Orçamentária para cada Fundo de Assistência Social


nas respectivas esferas de governo contemplando os recursos destinados às
Ações/Serviços de Assistência Social (as parcelas do cofinanciamento
federal, estadual e municipal).
INSTITUIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO
DOS FAS
Apesar de não haver estrutura única recomendável, certas funcionalidades são
aplicáveis a todos os casos:
 Lei de Criação do Fundo;
 Decreto de Regulamentação do Fundo;
ASPECTOS LEGAIS  Inscrever o FAS no CNPJ (IN/RFB nº 1634, de 06.05.2016 e
IN/RFB nº 1143, de 01.04.2011)

ASPECTOS POLÍTICO-  Definir o Ordenador de Despesas e o Gestor


ADMINISTRATIVOS Financeiro;
 Subordinar o Fundo à Secretaria de Assistência Social;
 Definir equipe do FMAS

 Constituir Unidade Orçamentária;


 Instituir Unidade Gestora;
 Realizar planejamento orçamentário e financeiro;
ASPECTOS  Realizar programação financeira e fluxo de caixa;
ORGANIZACIONAIS  Realizar execução orçamentária e financeira e contábil
 Realizar monitoramento, avaliação e controle;
 Prestar Contas ao Conselho em relatórios de fácil compreensão
 Prestar contas ao MDSA por meio do Demonstrativo Sintético
Anual de Execução Físico-Financeiro do SUAS
ORDENAÇÃO DE DESPESAS DO FUNDO DE ASSISTENCIA
SOCIAL
Lei 8.742/93 – Lei Orgânica da Assistência Social

Artigo 28
§ 1o  Cabe ao órgão da Administração Pública responsável pela coordenação da Política de
Assistência Social nas 3 (três) esferas de governo gerir o Fundo de Assistência Social, sob
orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social. 
(Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011).
NOB SUAS 2012 – Resolução nº 33 CNAS/2012 :

Art. 12. Constituem responsabilidades comuns à União, Estados, Distrito Federal e


Municípios:

alínea B inciso VI : fundo de assistência social constituído como unidade orçamentária e


gestora, vinculado ao órgão gestor da assistência social, que também deverá ser o
responsável pela sua ordenação de despesas, e com alocação de recursos financeiros
próprios;
PLANEJAMENTO
Instrumentos de Planejamento

O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal


de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual
– PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária
Anual – LOA - art. 165. (Orçamento Brasil- Câmara Federal)

Essa tripartição orçamentária, é meramente instrumental, pois, por força


do princípio constitucional da unidade, o orçamento é uno, apenas se
materializando em três documentos distintos.
Planejamento - Orçamento Público

O planejamento das ações governamentais materializa-se sob a


forma orçamentaria, sendo o orçamento uma ferramenta para a
consecução de politicas publicas.

As 03 Leis Orçamentárias devem se harmonizar e se integrar


finalisticamente, e ainda serem compatíveis com o planejamento global
econômico e social.
Planejamento e Execução Orçamentária e
Financeira

Estas leis tratam do orçamento? Mas o que é


orçamento?

O orçamento traduz o planejamento do que se pretende realizar. O


que se vai executar, quais os recursos necessários e de onde virão
os recursos.
Orçamento Público
É um instrumento de planejamento da ação governamental em que constam
as despesas fixadas para um determinado exercício financeiro, que coincide
com o ano civil, em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas.
Visa permitir a implementação de politicas publicas e a atualização dos
programas e do planejamento governamental.
O Orçamento Público deve ser construído com vista a cumprir os objetivos
da República. Esses objetivos constituem-se na razão da existência do
orçamento na administração publica :
“I - construir uma sociedade livre, justa e solidaria;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação”. CF/88, Art. 3º
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

 O Plano Plurianual – PPA → Estabelece os programas e as metas


governamentais de longo prazo. Atualmente a sua vigência é de 04 (quatro) anos.
As Diretrizes Orçamentárias – LDO → É um instrumento intermediário entre o
PPA e a LOA. Prevê as prioridades de gastos, as normas e os parâmetros que vão
orientar a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária para o exercício seguinte.
O Orçamento Anual – LOA → É um plano de trabalho, indicando os recursos
necessários à sua execução. O orçamento público dos governos das 03 (Três)
esferas compreende a previsão de todas as receitas e a fixação de todos os gastos
(despesas). A sua elaboração é obrigatória e tem periodicidade anual.
PPA
 
RESUMINDO
PONTOS IMPORTANTES:
 
Ponto número 01: o QUE É O PPA é um instrumento de planejamento
previsto no art. 165 da Constituição Federal.
Ponto número 02: QUEM TEM QUE ELABORAR O PPA é de elaboração
obrigatória para os três entes (União, Estados, Municípios e também para o Distrito
Federal).
Ponto número 03: A QUE SE DESTINA É destinado a organizar e viabilizar
a ação pública.
Ponto número 04: O QUE ESTABELECE O PPA estabelece as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública.
Ponto número 05: QUAL A VIGENCIA Tem vigência de 04 anos. Inicia-se
no segundo ano de mandato de um governante e encerra-se no primeiro ano do próximo
governante.

 
LDO

É um instrumento de planejamento que estabelece as metas e


prioridades da administração pública para o exercício subsequente, ou seja
quais são os gastos mais importantes para o período, e ainda estabelece
as diretrizes para elaboração e execução do orçamento.

A elaboração desta Lei também é obrigatória à União, Estados e


Municípios.
LOA
É uma lei elaborada pelo Poder Executivo na qual são
previstas as receitas e fixadas as despesas públicas que serão
realizadas no ano seguinte. Para realizar as metas do PPA cujas
prioridades são previstas na LDO é necessário que as despesas estejam
previstas na LOA. Nenhuma despesa pode ser realizada se tiver
previsão orçamentária. A LOA pode ser compreendida como o
orçamento propriamente dito. 
É ESSENCIAL O EQUILÍBRIO ENTRE AS RECEITAS
PREVISTAS E AS DESPESAS FIXADAS
Discussão interna da Proposta de Lei Orçamentária

A etapa anterior ao Projeto de Lei da LOA que será enviada ao Legislativo, a


Unidade, neste caso a órgão da Administração Pública responsável pela Política de
Assistência Social deverá propor a Proposta de Lei Orçamentária Anual – a PLOA
da sua Unidade.

Como isto deve acontecer?

A fase de elaboração da PLOA é um dos momentos mais ricos dentro da Secretaria.


É o momento das equipes se reunirem para verificar, analisar e rever o orçamento
em vigor, o qual foi elaborado no ano anterior.
O que deve ser observado nesta etapa?

Nesta etapa é de suma importância verificar:


1. Se o orçamento destinado a cada Ação Orçamentária planejado no ano
anterior, foi suficiente para se cumprir as metas planejadas. Para isto é
necessário fazer, previamente, a projeção de gastos para o ano todo deste
novo ciclo.
2. Se não há necessidade de uma redistribuição do orçamento entre as Ações
que cofinanciam as Proteções Sociais Básica e Especial vinculadas aos
recursos próprios;
3. Se a previsão orçamentária contempla todos os serviços, programas e os
índices de aprimoramento da gestão (IGD SUAS e IGD PBF), com os
respectivos valores constantes do Plano de Ação (SUASWEB);
DESTAQUE:
PROPOSTA ORÇAMENTARIA
Na fase de elaboração da proposta orçamentária elencamos alguns pontos
que devem ser observados:

 A compatibilidade com o PPA e o Plano de Assistência Social;


 Se todas as receitas estão sendo previstas na sua totalidade, tanto as que
serão originadas das transferências do FNAS, quanto as do estado (no caso
dos municípios), quanto as do tesouro municipal ou estadual (recursos
próprios);
 Se foram previstas todas as despesas relativas aos gastos para manutenção e
investimento na rede socioassistencial;
 Se as despesas previstas estão compatíveis com a política nacional de
assistência social;
 Se o valor fixado para as despesas são suficientes para que se cumpra as
metas estabelecidas no PPA e para que a população tenha assegurada os
bens e aquisições a que tem direito;
 Se a estrutura do orçamento é compatível com o modelo de gestão do
SUAS, evidenciado as ações da Proteção Social Básica e Especial, os
incentivos ao aprimoramento da gestão, para o fortalecimento do controle
social e ainda os benefícios de natureza eventual, dentre outros.
A Lei Orçamentária Anual deve, no mínimo, garantir a manutenção
das despesas do exercício anterior.
Os acréscimos, com base na PLOA do exercício anterior, devem ser
expressos separadamente dos custos da manutenção, em memórias de cálculo
que evidenciem as expansões no financiamento (o que se pretende ampliar,
retratando a meta física unitária e total). Nas justificativas, o gestor deve
explicar a necessidade da ampliação.
O conselho deve apreciar e aprovar a PLOA do órgão gestor da
assistência por meio de resolução contendo, se for o caso, as
recomendações a serem verificadas pelo gestor da área.
Construindo entendimento:

1. A LDO é o instrumento de planejamento que estabelece a conexão


entre o Plano Plurianual (PPA) e o Orçamento anual, pois
estabelece a ligação entre o curto prazo (orçamento) e o de longo
prazo (PPA).
2. A LDO orienta a elaboração da LOA.
3. Este planejamento deve ser ajustado anualmente. Assim, os
governantes elaboram as suas propostas e os parlamentares aprovam,
depois de discutir.
4. É a LDO que faz a ligação entre o planejamento estratégico de
médio prazo, o PPA, com o plano operacional de cada ano ou seja a
Lei Orçamentária Anual.
Todo esse processo deve seguir
prazos previamente estabelecidos
RESUMINDO:

Podemos observar que:


 o orçamento público percorre diversas etapas;
 que estas etapas se iniciam com a apresentação de uma
proposta;
 que esta proposta se transformara em projeto de lei a ser
apreciado, emendado, aprovado, sancionado e publicado;
 depois é executado, quando se observa a arrecadação de
receita e a realização da despesa;
 a sua execução ocorre dentro do ano civil (01/01 a 31/12 do
ano);
 o acompanhamento e avaliação da execução é caracterizada
pelo exercício dos controles interno e externo.
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
• O Plano de Assistência Social → Organiza, regula e norteia a execução da
PNAS aprovado pelo respectivo Conselho. A estrutura do plano deve conter,
dentre outros elementos: o diagnóstico socioterritorial, os objetivos gerais e
específicos; as diretrizes, prioridades, as ações e estratégias as metas
estabelecidas; os resultados e impactos esperados; os recursos materiais,
humanos e financeiros, fontes de financiamento, a cobertura da rede prestadora
de serviços, os indicadores de monitoramento e avaliação e o espaço temporal de
execução.
• Pacto de Aprimoramento do SUAS  é o instrumento pelo qual se
materializam as metas e as prioridades nacionais no âmbito do SUAS, e se
constitui em mecanismo de indução do aprimoramento da gestão, dos serviços,
programas, projetos e benefícios socioassistenciais.
CICLO ORÇAMENTÁRIO
O orçamento público percorre
diversas etapas, que se iniciam com a ELABORAÇÃO
apresentação de uma proposta que se
transformará em projeto de lei do
executivo. No Legislativo será
apreciado, emendado, aprovado.
Sancionado e publicado. Após esta
fase Inicia-se a execução, quando se DISCUSSÃO
observa a realização da receita e a AVALIAÇÃO CICLO / ESTUDO /
ORÇAMENTÁRIO APROVAÇÃO
execução da despesa, dentro do ano
civil. A última fase consiste no
acompanhamento, no controle e na
avaliação da execução caracterizada
pelo exercício dos controles interno e
externo.
EXECUÇÃO
Os gestores e os conselheiros da assistência
devem ter papel significativo na elaboração da
proposta orçamentária, considerando que ao
participar ativamente desta fase poderão com
maior segurança realizar a execução das
receitas e despesas previstas.
PROPOSTA PARA A ESTRUTURA GERAL DO
ORÇAMENTO
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
I Bloco de Financiamento da Proteção Social Básica

1. Serviços da Proteção Social Básica (nome da Ação Orçamentária –


projeto/atividade)
Classificação funcional programática:

08.244.2037.2A60

Obs: Todas as despesas dos serviços do bloco oneram uma única


ação orçamentária vinculada a um único programa (programa
temático do PPA).
PROPOSTA PARA A ESTRUTURA GERAL DO
ORÇAMENTO
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

II- Bloco de Financiamento da Proteção Social Especial de Média


Complexidade

1. Serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade


(nome da Ação Orçamentária – projeto/atividade)

Classificação funcional programática: 08.244.2037.2A65

Obs: Todas as despesas dos serviços do bloco oneram uma única ação
orçamentária vinculada a um único programa (programa temático do
PPA).
III - Bloco de Financiamento da Proteção Social Especial de Alta
Complexidade

1. Serviços da Proteção Social Especial de Alta Complexidade (nome da


Ação Orçamentária – projeto/atividade)
Classificação funcional programática:

08.244.2037.2A69

Obs: Todas as despesas dos serviços do bloco oneram uma única ação
orçamentária vinculada a um único programa (programa temático do PPA).
GESTÃO
IV – Bloco de Financiamento da Gestão do SUAS
1. Apoio à Organização e Gestão do SUAS - IGDSUAS (nome da
Ação Orçamentária – projeto/atividade)
Classificação funcional programática: 08.244.2037.8893

2. Fortalecimento do Controle Social – IGD SUAS (nome da Ação


Orçamentária – projeto/atividade) - 3%
Classificação funcional programática: 08.244.2037.8864
GESTÃO
V – Bloco de Financiamento da Gestão do Programa Bolsa família e
do Cadastro Único
1. Apoio à Organização e Gestão do SUAS - IGDPBF (nome da Ação
Orçamentária – projeto/atividade)
Classificação funcional programática: 08.244.2037.8859

2. Fortalecimento do Controle Social – IGD PBF (nome da Ação


Orçamentária – projeto/atividade) - 3%
Classificação funcional programática: 08.244.2037.8874
PROPOSTA PARA A ESTRUTURA GERAL DO
ORÇAMENTO

Programa Temático :
Consolidação do Sistema
Único de Assistência Social

Ação: Ação:
Proteção Ação: Ação:
Ação: Ação: Gestão
Social Proteção Social Ação: 3%
Proteção Social Gestão do PBF e 3% Conselhos Conselhos de
Básica Especial de Especial de SUAS Cadastro de Assistência Assistência
Média Alta
Complexidade Único IGDSUAS IGD
Complexidade
PBF
GESTÃO PÚBLICA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
Para realizar a gestão do orçamento e dos recursos financeiros, faz-se
necessário observar, dentre outros, os seguintes pontos:

 Primar pelo planejamento

 Participar dos processos de elaboração dos instrumentos de planejamento

 Organizar a execução orçamentária e financeira

 Acompanhar a execução

 Monitorar os procedimentos relacionados à execução

 Propor alterações visando o aprimoramento da gestão


AS TRANSFERÊNCIA E EXECUÇÃO DOS


RECURSOS DO COFINANCIAMENTO
FEDERAL:
PORTARIA MDS No. 113/2015
DO QUE TRATA A PORTARIA MDS nº 113, DE 10 DE
DEZEMBRO DE 2015?

• “Regulamenta o cofinanciamento federal do Sistema


Único de Assistência Social - SUAS e a transferência de
recursos na modalidade fundo a fundo e dá outras
providências.”
DO QUE TRATA A PORTARIA MDS nº 113, DE 10 DE
DEZEMBRO DE 2015?
• Trata de todas as fases da execução dos serviços socioassistenciais,
programas e projetos cofinanciados pela União.
• Conceitua e apresenta os Blocos de Financiamentos dos serviços e
apoio a gestão descentralizada, conforme disposto na NOB/SUAS
2012.
• Flexibiliza a utilização dos recursos para os diversos serviços
socioassistenciais que compõe cada Bloco de Financiamento.
• Viabiliza, para os casos em que era previsto a devolução de recursos,
forma de compensação desses recursos nos repasses seguintes.
CONCEITUANDO BLOCO DE FINANCIAMENTO
• Blocos de Financiamento são conjuntos de recursos destinados ao
cofinanciamento federal das ações socioassistenciais, calculados com base
no somatório dos componentes que os integram e vinculados a uma
finalidade.
• Os componentes dos Blocos de Financiamento são as unidades de apuração
do valor a ser repassado aos entes, considerando os critérios de partilha e
demais normas e diferenciam-se das atividades a serem desenvolvidas pelos
serviços ou das ações dos Índices de Gestão Descentralizadas. Ou seja, os
componentes são os serviços (PAIF, SCFV, EQUIPE VOLANTE, PAEFI,
ABORDAGEM SOCIAL, MSE, CENTRO POP, CENTRO DIA,
ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, ACOLHIMENTO
POP RUA, ACOLHIMENTO OUTROS PUBLICOS, RESIDENCIA
INCLUSIVA, ETC).
OS BLOCOS DE FINANCIAMENTO
O que são os componentes?

No âmbito dos Blocos de Financiamento Os serviços já


instituídos e tipificados e os que venham a ser criados no âmbito de
cada Proteção Social: Básica, Especial de Média e da Especial de Alta.
No âmbito da Gestão do SUAS o Índice de Gestão
Descentralizada do SUAS – IGD/SUAS.
No âmbito da Gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único
o Índice de Gestão Descentralizada do
Programa Bolsa Família – IGD PBF
OS BLOCOS DE FINANCIAMENTO

Serviços
Apoio à Gestão

BLOCO DA PROTEÇÃO BLOCO DA GESTÃO DO


SOCIAL BÁSICA SUAS

BLOCO DA PROTEÇÃO
SOCIAL ESPECIAL DE BLOCO DA GESTÃO DO
MÉDIA PROGRAMA BOLSA
COMPLEXIDADE FAMÍLIA E DO
CADASTRO ÚNICO
BLOCO DA PROTEÇÃO
SOCIAL ESPECIAL DE ALTA
COMPLEXIDADE
PROGRAMAS E PROJETOS

E OS PROGRAMAS E PROJETOS?
ONDE SE ENCAIXARIAM?
Programa Lei 8742/93 – LOAS : Ao conceituar serviços socioassistenciais (Seção III),
do Capítulo IV
Artigo 23 § 2º
“Na organização dos serviços da assistência social serão criados programas de amparo,
entre outros”: (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
Nesta lógica, os Programas não são organizados sob a forma de Bloco de
Financiamento por não se constituir um serviço, conceito genuíno, e sim um
conjunto de atividades, de ações que visam fortalecer um serviço.
Ex: Acessuas, BPC na escola, CapacitaSUAS, Ações Estratégicas do PETI
PROJETOS:
É um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, que se realizam num período limitado de
tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de governo.
EX: Estruturação da rede de serviços da Proteção Social Básica e
ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL
ESPECIAL
No âmbito do SUAS, estes projetos se destinam à construção, ampliação, adaptação
e reformas de equipamentos da rede socioassistencial e ainda no custeio
complementar do cofinanciamento federal e aquisição de materiais e equipamentos
de natureza permanente.
COMPOSIÇÃO DO BLOCO DE FINANCIAMENTO
EXEMPLO: BLOCO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO MUNICÍPIO X
Nome do Componente Valor do Componente
Serviço de Proteção e Atendimento Integral R$ 18.000,00/mês
à Família (PAIF)
Serviço de Convivência e Fortalecimento de R$ 30.000,00/trimestral
Vínculos (SCFV)
Equipes Volantes do PAIF R$ 4.000,00/mês
TOTAL R$ 32.000,00/mês

Total disponível no mês para execução = R$ 32.000,00;


• de acordo com a necessidade, por exemplo, o gestor poderá aplicar R$ 10.000,00 no PAIF, R$ 20.000,00 no
SCFV e R$ 2.000,00 na equipe volante.
• Os recursos aplicados em cada um dos serviços deverá seguir a finalidade daquele serviço. Por exemplo, os R$
10.000,00 aplicados no PAIF deverá seguir as normas e finalidades do PAIF.
• Apesar de haver flexibilidade na utilização dos recursos, todos os serviços cofinanciados deverão ser
executados sem descontinuidade.
Transferência de recursos
• Os recursos do cofinanciamento federal serão depositados e geridos
em conta bancária específica, aberta pelo FNAS, em favor dos
Fundos Municipais, Estaduais e do Distrito Federal e enquanto não
empregados na sua finalidade, serão automaticamente aplicados em
fundos de aplicação financeira de curto prazo, lastreados em títulos da
dívida pública federal, com resgates automáticos.
• Não é permitida a aplicação de recursos em conta centralizadora ou
qualquer outro mecanismo semelhante, sob pena de devolução de
recursos ao FNAS.

• As parcelas do cofinanciamento estadual, municipal e do Distrito


Federal não poderão ser depositadas nas contas vinculadas ao
cofinanciamento federal.
O QUE OBSERVAR SOBRE A EXECUÇÃO DE
RECURSOS?

Os recursos dos Blocos de Financiamento referentes aos
serviços podem ser utilizados para qualquer serviço do
respectivo Bloco, desde que sejam asseguradas as ofertas
das ações pactuadas, dentro dos padrões e condições
normatizadas.
O QUE OBSERVAR SOBRE A EXECUÇÃO DE
RECURSOS?
• Os entes serão responsáveis pela boa e regular utilização do
recurso, devendo, sempre quando solicitados, encaminhar
informações, documentos ou realizar devolução de recursos à
União, nos casos de comprovada irregularidade na execução
dos serviços, programas e projetos, inclusive por meio das
entidades e organizações de assistência social, ou de
irregularidade na apuração dos índices de gestão, conforme o
caso.
NOVIDADES QUANTO AO PLANO DE AÇÃO
• O Plano de Ação será disponibilizado ao preenchimento por meio de Portaria da Secretaria
Nacional de Assistência Social - SNAS, preferencialmente até o final do exercício anterior
ao de referência.
• Plano de ação 2017 – Portaria nº 61, de 03 de abril de 2017 estabelece a data de abertura
do plano de ação para estados, municípios e DF.
• Será concedido o prazo de 60 dias para preenchimento por parte do gestor e 30 dias, a
contar do término do prazo do gestor, para o Conselho enviar seu parecer.
• Transcorrido o prazo destinado ao preenchimento do Plano de Ação e da respectiva
avaliação do Conselho de Assistência Social sem que todo o ciclo de preenchimento tenha
ocorrido, a SNAS suspenderá o repasse dos recursos dos Blocos de Financiamento
disciplinados nos incisos I a IV do art. 7º e de Programas e Projetos, do exercício de
referência do respectivo Plano de Ação, até que a pendência seja sanada, com o parecer
favorável do Conselho de Assistência Social.
• No caso de ocorrência de suspensão, o reestabelecimento do repasse dar-se-á no mês de
competência seguinte ao do preenchimento, ou seja, do saneamento da pendência.
Principais itens de despesas a serem pagos com
recursos do cofinanciamento federal
A TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS E A EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
A Tipificação Nacional dos Serviços deve ser um
dos principais instrumentos para planejamento
das ações que viabilizarão a execução dos
serviços.

De que forma?
TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS

MATRIZ PADRONIZADA

Nome do Serviço

Descrição

Usuários

Objetivos
Provisões: ambiente físico, recursos
materiais, recursos humanos e
trabalho social
Como já vimos, os serviços tipificados estão organizados conforme matriz
padronizada.

Ao planejar as atividades deve-se levar em conta:


1. Objetivos a serem atendido, o trabalho social essencial ao serviço e o
que deve ser feito para atingi-los.
A resposta será um conjunto de atividades para as quais deve-se
identificar:
Onde serão executadas (ambiente físico)
Recursos Materiais (permanentes e de consumo)
Recursos Humanos
Qual recurso financia ou cofinancia o serviço.
A lista para estes itens identifica as despesas que serão realizadas. Assim,
para que não se tenha dúvida em que se pode utilizar o recurso é essencial o
planejamento prévio e o conhecimento das orientações editadas pelo MDS.
Diagnóstico situacional da Realização das Despesas
Principais despesas que podem ser pagas com recurso federal:
Materiais de consumo: Para ser disponibilizados nos equipamentos públicos que compõe a
rede socioassistencial.
Conservação e adaptação de bens imóveis:
 Reparos, consertos, revisões, pinturas, reformas e adaptações para acessibilidade, de bens
imóveis sem que ocorra a ampliação do imóvel.
(para isto é possível realizar contrato com pessoa física ou jurídica)
Contratação
 Pessoa Física: Realização de capacitação e outras atividades relacionadas aos serviços
Locação de materiais permanentes: Desde que comprovada a necessidade e utilização
para realização dos serviços de acordo com a sua tipificação;
Aluguel de imóvel para funcionamento de unidade pública: Para oferta exclusiva dos
serviços tipificados, sendo vedado o compartilhamento com outras unidades;
Aluguel de espaço: Para eventos ou atividades pontuais (palestras e
atividades esportivas), desde que tenha pertinência com o serviço e por
tempo determinado;
Locação de veículos: Para oferta dos serviços;
Deslocamentos:
Usuários: Para participação nas atividades inerentes aos serviços
ofertados;
Equipe: Para atendimento do público residente em longas distâncias
(indígenas, quilombolas, entre outros).
Despesas administrativas:
Agua
Luz,
Telefone;
Internet
PONTOS IMPORTANTES SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS
DO IGD-SUAS

• Serão suspensos os repasses federais para o Bloco de Financiamento da Gestão


do SUAS no caso em que o Conselho de Assistência Social não informar a
aprovação total dos gastos dos recursos transferidos do Bloco de
Financiamento da Gestão do SUAS, no prazo estabelecido para o preenchimento
do Demonstrativo Sintético em sistema disponibilizado pelo MDS.
• A suspensão do repasse de recursos do Bloco de Financiamento da Gestão do SUAS
ocorrerá a partir do mês subsequente ao do descumprimento do prazo estabelecido.
• O repasse será restabelecido no mês subsequente ao da aprovação total,
devidamente informada por meio do Demonstrativo Sintético.
• As transferências dos recursos das competências ficam asseguradas até o término do
período de preenchimento do Parecer do Conselho de Assistência Social, desde que
não haja pendências de exercícios anteriores.
A DESPESA DA EQUIPE DE REFERENCIA (ART. 6º-E DA
LOAS)
•Os pagamentos realizados a pessoa física ou jurídica devido à prestação de
serviço, de qualquer natureza, não são computados no cálculo do percentual
para gasto com pagamento de pessoal da equipe de referência.
•É vedada a aplicação dos recursos oriundos do Bloco da Gestão do SUAS para
o pagamento de pessoal, conforme disciplinado no parágrafo único do art. 6º
do Decreto nº 7.636/2011.
• A execução dos recursos deverá ser realizada exclusivamente nas contas
vinculadas aos respectivos Blocos de Financiamento, Programas e
Projetos, mas é exceção à regra os recursos destinados para pagamento
de pessoal, desde que observadas as orientações do FNAS, podendo o
gestor transferir o valor correspondente para outra unidade administrativa do
ente a fim de realizar o pagamento.
DESPESA DA EQUIPE DE REFERENCIA (ART. 6º-E DA LOAS)

A Resolução CNAS Nº 17, de 21 de setembro de 2016, que altera o art. 1º da


Resolução nº 32, de 28 de novembro de 2011, do Conselho Nacional de Assistência
Social, passa a vigorar com a seguinte redação:
 
“Art. 1º Os Estados, Distrito Federal e Municípios poderão utilizar até 100% (cem por
cento) dos recursos oriundos do Fundo Nacional de Assistência Social, destinados a
execução das ações continuadas de assistência social, no pagamento dos profissionais
que integrarem as equipes de referência do SUAS, conforme art. 6º-E da Lei
8.742/1993”.
“Parágrafo único. A utilização na integralidade dos recursos oriundos do
cofinanciamento federal para o pagamento de profissionais nos termos do caput não
deverá acarretar prejuízo à qualidade, à continuidade e ao funcionamento das ações
de assistência social em observância às normativas do Sistema Único de Assistência
Social – SUAS”.
AS REGRAS DE REPROGRAMAÇÃO DOS BLOCOS DE FINANCIAMENTO
REFERENTES AOS SERVIÇOS
• Os recursos financeiros repassados pelo FNAS a título dos serviços socioassistenciais, existentes
em 31 de dezembro de cada ano, poderão ser reprogramados para o exercício seguinte à conta do
Bloco de Financiamento a que pertencem.
• No caso de descontinuidade na execução dos serviços, o FNAS apurará os meses que
apresentaram interrupção na oferta, determinando a devolução do valor equivalente às parcelas
mensais do período verificado ou a compensação do valor correspondente, à conta das parcelas
subsequentes do respectivo componente.
• A parcela mensal será calculada com base no valor do componente atrelado ao serviço que deixou
de ser executado, cabendo ao FNAS a avaliação do valor a ser glosado.
IMPORTANTE:
Incorporação ao orçamento
 Para aplicação dos valores reprogramados será necessário a sua incorporação ao
orçamento do Fundo Municipal de Assistência Social a título de crédito adicional com a
justificativa de superávit financeiro conforme previsto nos artigos 41 e 43 da Lei nº
4.320/64.
AS REGRAS DE REPROGRAMAÇÃO DOS BLOCOS DE FINANCIAMENTO
REFERENTES À GESTÃO E DOS PROGRAMAS E PROJETOS

• Os saldos referentes aos Blocos de Financiamento da Gestão do SUAS e da


Gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único, existentes em 31
de dezembro de cada ano, poderão ser reprogramados para o exercício
seguinte dentro do próprio Bloco a que pertencem e deverão ser utilizados
na forma dos normativos específicos que os regem.
• Os saldos referentes aos Programas e Projetos, existentes em 31 de
dezembro de cada ano, poderão ser reprogramados para o exercício
seguinte para utilização no próprio Programa ou Projeto a que pertencem
até o término de vigência destes.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
O dever de prestar contas é uma obrigação inerente a qualquer administrador
público, conforme preconizado no Art. 70, parágrafo único da Constituição
Federal:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e


patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens
e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta,
assuma obrigações de natureza pecuniária.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
SÚMULA Nº 230 - TCU
“Compete ao prefeito sucessor apresentar as contas referentes aos
recursos federais recebidos por seu antecessor, quando este não o tiver
feito ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotar as medidas legais
visando ao resguardo do patrimônio público com a instauração da
competente Tomada de Contas Especial, sob pena de
corresponsabilidade”.
Fundamento Legal:
Constituição Federal, art. 71, inc. II;
Lei nº 8.443, de 16-07-1992, art. 8º;
Decreto-lei nº 200/67, art. 84.
Portaria MDS n. 113/2015 art. 37
ISTO É:

A prestação de contas inicia no momento do


repasse dos recursos
e
Passa por todas as etapas da execução
Procedimentos que impactam na prestação de contas


Atendimento às fases da execução despesa, ou seja, empenho,
liquidação e pagamento propriamente dito.

Instrução adequada dos processos

Guarda documental (processos de pagamento, faturas, recibos,
notas fiscais e/ou outros documentos que deram origem ao
pagamento).

Justificativa da despesa, descrevendo os beneficiários e a relevância
de tal pagamento para que ocorra a oferta do serviço.
Procedimentos para instrução e guarda de processos
 DEVE-SE ADOTAR PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS PARA
ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DAS
DESPESAS A FIM DE FACILITAR A DISPONIBILIDADE DA
DOCUMENTAÇÃO E O ACOMPANHAMENTO DAS DESPESAS;
 EM TODOS OS COMPROVANTES DE TODAS AS FASES DA DESPESA
(EMPENHO, LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO) E DOCUMENTOS FISCAIS
DEVE-SE INDICAR O NOME DO PISO E DO SERVIÇO OU, CONFORME O
CASO, DO PROGRAMA E DO INDICE (IGD);
 ARQUIVAR SEPARADAMENTE OS DOCUMENTOS PAGOS COM
RECURSO FEDERAL DOS DEMAIS PAGOS COM RECURSOS
MUNICIPAIS OU ESTADUAIS.
A Portaria MDS nº 113/2015 disciplina os prazos e
os procedimentos relativos à prestação de contas
dos exercícios de 2016 e seguintes.

Estabelece:
 A forma de apresentação da prestação de contas
 Prazos
 Procedimentos para cumprimento de diligencias
 Outros aspectos
DESAFIOS

quanto ao empoderamento dos gestores e técnicos por meio de capacitação
continuada;
 quanto ao respeito aos trabalhadores, valorizando o seu potencial para
coordenar as equipes e as ofertas;
 quanto à autonomia do titular da unidade pública responsável pela
coordenação da Política de Assistência Social no que se refere à gestão
orçamentária e financeira, dos recursos federais, estaduais e municipais,
de forma independente de outras unidades da prefeitura como
secretarias de fazenda, finanças e tesouraria da prefeitura;
 Quanto ao gestor da assistência social deixar de ser ordenador de
despesas somente de DIREITO e ser de FATO.
• Buscar aprimorar, ainda, a definição do papel de órgãos de controle
estadual, frente a utilização do recurso federal.
OBRIGADA!
Dulcelena Alves Vaz Martins
fnas@mds.gov.br
Dulcelena.martins@mds.gov.br

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