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OXIGENOTERAPIA

AEROSSOLTERAPIA OU
INALOTERAPIA

Prof. M.e Edilson Gomes de Oliveira


Enfermeiro
Oxigenioterapia

Definição

Ofertar concentração de
oxigênio inspirado.
Oxigenioterapia
 O oxigênio é usado desde o início
do séc. XIX, sendo uma das drogas
mais amplamente utilizadas;

 É a primeira forma terapêutica para


abordar a hipoxemia;

 Hipoxemia:  do oxigênio arterial.


Princípios da Oxigenoterapia

 Uso prolongado com FiO2 > 60% - risco


de toxicidade;

 Administrado úmido e aquecido :


fluidificar as secreções e manter a
atividade ciliar do endotélio brônquico,
prevenindo obstrução e hipotermia;

 Monitorização contínua.
Que tipo utilizar?
 Necessidade de FiO2 ( Fração insp. de
O2);

 Necessidade de pressão positiva;

 Necessidade de ventilação assistida:


– Cateter nasal;
– Tendas;
– Cateter;
– Ventiladores.
Indicações
Corrigir hipoxemia aguda;

Reduzir sintomas associados à hipoxemia crônica;

Reduzir trabalho imposto ao sistema


cardiorespiratório;

Dispnéia;

Traumatismo severo, IAM, angina instável,


recuperação pós anestésica.
Oxigenoterapia...

Insuficiência respiratória crônica

Hipoxemia
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
Material Necessário

CILINDRO DE
OXIGÊNIO

KIT RÉGUA
CONECTOR
FLUXOMETRO

UMIDIFCADOR
ATENÇÃO!!!
Cateter nasal tipo óculos
Cateteres nasais
Causadores ???
Características do Oxigênio:

inodoro;
insípido;
incolor;
 ligeiramente mais pesado que o ar;
 alimenta a combustão.
???
?
Posições

Trendelembur
g Invertido
Cuidados com Oxigênio e sua
Administração
Oxigênio deve ser administrado
umidificado - seco lesa o epitélio ciliar;
usar água esteril - atenção quanto a
quantidade de água;
observar se a máscara ou cateter está
bem adaptado e em bom
funcionamento;
dar apoio psicológico
Métodos para Administração do Oxigênio

O oxigênio pode ser administrado por


intermédio de:
cateter nasal;
cânula nasal;
máscara facial;
máscara de Venturi;
Máscara com
reservatório (100%)

Cateter

Venturi
Métodos para Administração do
Oxigênio

Cânula endotraqueal;
Cateter transtraqueal;
Tenda de O2/capacete ou
HOOD;
Ventilação mecânica.
Oxigenoterapia

OXYHOOD
Oxigenoterapia

Tenda de O2
BENEFÍCIOS
1. Melhora do estado neuropsíquico
2. Eficiência do sono
3. Aumento da tolerância ao exercício
4. Normalização do Estado Sanguíneo
5. Estabilização da pressão da artéria
pulmonar
6. Redução do n° de internações
7. Melhora da sobrevida
8. Melhora da qualidade de vida
Uso contínuo (>15h/dia) / esforços/ dispnéia
Oxigênio
- Todos os pacientes com SAT O2 < 90%

- 2,0 a 4,0 l/min por cateter nasal ou


máscara
Cateter - cânula ou “prong” nasal
Umidificadores + Conexões...
Máscara...
Máscara...
Venturi
Bronquiolite
AEROSSOLTERAPIA OU
INALOTERAPIA
Outros
Dispositivos...
Regulador do O2
Conjunto de oxigênio
portátil. Cilindro de aço 5 l
oxigênio, regulador com
fluxômetro, umidificador,
carrinho para transporte,
micronebulizador (AD),
catéter nasal tipo óculos de
silicone
com extensão de 2,10 m.
Fontes de O2

Cilindros de O2;
Bala;
Balão;
Torpedo.
Máscaras
Válvula reguladora para cilindro
com fluxômetro
válvula
de
entrada Reservatório de oxigênio de
PVC 2600 ml
Bolsa de silicone
infantil de 500 ml

válvula
de paciente válvula do
em reservatório
polisulfano de oxigênio

mascara de silicone e polisulfano nº 3


Reanimador Manual (Ambú) de Vinil
Máscara em formato anatômico

balão autoinflável
Óxido nítrico inalado
• Pressão Positiva Contínua(CPAP)
- Lavar as mãos;
- Montar o circuito e conectar o ventilador ou
respirador de forma asséptica;
- Instalar umidificador aquecido(32 a 36 ° C)
- Aspirar vias aéreas superiores;
- Lubrificar as narinas e ajustar os dispositivo nasal;
- Checar com freqüência a posição da cânula;
- Manter o RN com sonda orogástrica aberta.
•Ventilação Mecânica
- lavar as mãos;
- Conectar circuito de forma asséptica;
- Colocar água estéril no umidificador;
- Avaliar ruídos respiratórios e queda de sat.;
- Manter o circuito do ventilador livre de condensação de
água;
- Manter os alarmes do ventilador ligados constantemente;
- Checar fixação da cânula com freqüência;
-Aspirar a cânula quando necessário;
-Mudança de decúbito a cada 4 h de acordo com estabilidade do RN.
• Capacete(Oxi-Hood)
- Lavar as mãos;
- Realizar a escolha do capacete;
- Manter a mistura de oxigênio umidificada e aquecida (32/36°C);
- Posicionar a cabeça do RN dentro do capacete;
- Evitar retirar o RN do capacete, se necessário, providenciar fonte
de oxigênio perto da narina;
- Trocar a água do nebulizador a cada 24 h, e o circuito a cada 48 h.
LAVAR - HIGIENIZAR
MÃOS
Primeiros Ventiladores mecânicos – Pulmões artificiais
Canulação
CPAP: Pressão positiva
contínua nas vias aéreas
Cânula nasal
Cateter nasal
Cânula endotraqueal
Baqueteamento digital
5. RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES

 Os alarmes devem ser ajustados nem muito


acima, nem muito abaixo da programação
efetuada.

 Paciente com cabeceira elevada a 45 graus


(reduz o risco de infecção respiratória).
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
FICAR CALMO;
ACALMAR EQUIPE;
ACALMAR FAMÍLIA;
ACALMAR MÉDICO;
FICAR CALMO DE NOVO;
RESOLVER a NHB;
REVER FICAR CALMO;
E TUDO DE NOVO.
DISPOSITIVOS PERÍODO DE TROCA
 Cateter de oxigênio extra-nasal 48 h;
 Cateter de oxigênio intra-nasal 12 h;
 Equipo simples 72 h;
 Equipo de bomba de infusão 72 h;
 Equipo conexão 2 e 4 vias 72 h;
 Equipo nutrição enteral sistema fechado 24 h;
 Equipo de nutrição enteral sistema aberto a cada troca de frasco;
 Equipo com injetor lateral 72 h;
 Equipo para bolsa de sangue e derivados a cada troca de unidade;
 Equipo para antibióticos 24 h;
DISPOSITIVOS PERÍODO DE TROCA
 Extensorfix 72 h;

 Extensor de silicone para oxigênio 24 h;

 Extensor de látex para oxigênio 12 h;

 Extensor de silicone para aspiração 24 h;

 Extensor de látex para aspiração 12 h;

 Sonda de aspiração a cada uso;

 Sonda nasoenteral a cada 30 dias;

 Sonda nasogástrica Não há recomendação para frequência da troca;

 Sonda vesical sistema fechado (qdo obstruída, vazamento ou qualquer


outro problema. Realizar troca sempre na admissão do paciente
PRECAUÇÃO AÉREA

Proteção Respiratória (Categoria IB)


 Usar proteção respiratória adequada ao entrar no quarto
do paciente. Indivíduos suscetíveis a sarampo e varicela
não devem entrar em quarto.

Transporte do Paciente (Categoria IB)


deve usar apenas a máscara cirúrgica
DISPOSITIVOS PERÍODO DE TROCA
Torneira três vias 72 h;
Frasco com água destilada para aspiração traqueal a
cada uso;
Umidificador de oxigênio 24 h;
Vidro coletor de aspirador 6 h;
Curativo de subclávia 24 h;
Curativo subclávia película transparente 5 dias;
Curativo drenagem torácica 48 h;
Kit drenagem torácica Conforme prescrição médica;
DISPOSITIVOS PERÍODO DE TROCA
Curativo flebotomia 24 h;
Curativo biológico hidrocolóide tratamento 2
dias;
Curativo biológico hidrocolóide prevenção 5 dias;
Curativo biológico hidrogel tratamento 2 dias;
Curativo biológico hidrogel prevenção 5 dias;
Bolsa de colostomia karaya 7 dias;
Bolsa de colostomia simples a cada evacuação.
evacuação
Cuidados ao esvaziar saco Válvula
coletor anti-
refluxo

-Retirar o tubo de drenagem de seu


protetor posicionando-o para o
Fazer
recipiente que receberá urina, desinfecção
evitando contato de ambas as com álcool a
70% da
superfícies durante todo o ponta do
tubo,
procedimento; Recipientes de colocando-o
-Abrir o clamp do tubo de drenagem; uso no seu
individualizado protetor
-Acompanhar o esvaziamento da
urina, do saco coletor no frasco de
Lavar as mãos
uso individualizado; com água e
-Fechar o clamp do tubo de drenagem sabão e calçar
luvas de
-Fazer desinfecção com álcool 70% da procedimento

superfície externa e da ponta do tubo


de drenagem, colocando-o,
posteriormente, no seu protetor;
DISPOSITIVOS PERÍODO DE TROCA
Máscara de venturi 48 h;
Macro-nebulização 24 h;
Cateter venoso periférico 72 h;
Cateter arterial periféricos e dispositivos de monitoramento de
pressão 4 dias;
Cateter venoso central  não há recomendação para frequencia
de troca;
Cateter central de hemodiálise  Não há recomendação para
frequencia de troca;
Cateter umbilical Não há recomendação para freqüencia de troca;
Circuitos de ventiladores mecânicos 72 horas a 7 dias;
LAVAR – HIGIENIZAR
MÃOS
Referencias
Fernandes, Antonio Tadeu. Infecção
hospitalar e suas interfaces na área da saúde.
São Paulo: Atheneu, 2000.
Associação Paulista de Estudos e Controle de
Infecção Hospitalar. Diagnóstico e prevenção
de infecção hospitalar em Neonatologia,
2002.
Aspiração
Até a próxima...

DEUS É FIEL

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