O documento descreve os tipos de coordenação e subordinação, incluindo orações coordenadas e subordinadas. A coordenação une unidades linguísticas da mesma categoria enquanto a subordinação cria uma relação hierárquica. Há vários tipos de orações coordenadas e subordinadas que variam de acordo com a função sintática.
O documento descreve os tipos de coordenação e subordinação, incluindo orações coordenadas e subordinadas. A coordenação une unidades linguísticas da mesma categoria enquanto a subordinação cria uma relação hierárquica. Há vários tipos de orações coordenadas e subordinadas que variam de acordo com a função sintática.
O documento descreve os tipos de coordenação e subordinação, incluindo orações coordenadas e subordinadas. A coordenação une unidades linguísticas da mesma categoria enquanto a subordinação cria uma relação hierárquica. Há vários tipos de orações coordenadas e subordinadas que variam de acordo com a função sintática.
COORDENAÇÃO Processo sintático que consiste na junção de
duas ou mais unidades linguísticas com a mesma categoria e/ou função sintática.
ORAÇÃO Oração contida numa frase complexa que não
COORDENADA mantém uma relação de subordinação sintática com a(s) oração(ões) com que se combina. Distingue-se das subordinadas por não poder ser anteposta.
Ex.: Todos sabiam, mas ninguém falou.
* Mas ninguém falou, todos sabiam. [Frase agramatical] Todos sabiam, ninguém falou. Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
Coordenada Estabelece uma relação de adição com a(s)
copulativa oração(ões) com que se combina. Ex.: Estou cansado e vou descansar.
Coordenada Transmite uma ideia de contraste, de
adversativa oposição, relativamente à ideia expressa na frase ou oração com que se combina. Ex.: Estou cansado, mas vou continuar.
Coordenada Exprime um valor de alternativa face ao que é
disjuntiva expresso pela oração com que se combina. Ex.: Ou descanso ou não posso continuar. Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
Coordenada Transmite uma ideia de conclusão
conclusiva decorrente da ideia expressa na frase ou oração com que se combina. Ex.: Estou cansado, logo não posso continuar.
Coordenada Apresenta uma justificação ou explicação
explicativa relativa à frase ou oração com que se combina. Ex.: A Maria está com febre, pois apanhou muito frio. Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
SUBORDINAÇÃO Processo sintático que consiste na junção de
duas ou mais unidades linguísticas numa relação de dependência hierárquica entre subordinante e oração subordinada.
SUBORDINANTE Palavra, constituinte ou frase de que depende uma
oração subordinada.
Ex.: A minha irmã prometeu que me ia oferecer um CD.
[Elemento subordinante: verbo]
A possibilidade de chegares ainda hoje agrada-me.
(Elemento subordinante: nome]
Quando chegar a hora, eu digo-te.
[Elemento subordinante: oração) Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
ORAÇÃO Oração contida numa frase complexa que
SUBORDINADA desempenha uma função sintática na frase em que se encontra, estando dependente de uma oração ou elemento subordinante.
Nota: As orações subordinadas finitas ou não finitas
denominam-se desta forma conforme apresentam o verbo numa forma finita ou não finita (infinitivo, gerúndio, particípio passado), respetivamente. Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
Oração subordinada substantiva
Desempenha a função sintática de sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo.
Completiva Introduzida pelas conjunções subordinativas completivas
que, se e para. Ex.: A Sofia disse que nada sabia sobre rios. O Luís pediu para sair. [não finita – infinitiva] Afirmou adorar a banda daquela noite. [não finita – infinitiva]
Relativa Introduzida por pronomes relativos sem antecedente, como
quem, o que, onde, quanto. Ex.: Quem espera sempre alcança. Leio livros onde os encontro. Esta noite, não tenho onde dormir. [não finita – infinitiva] Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
Oração subordinada adjetiva
Desempenha uma função sintática própria de um adjetivo.
Relativa Introduzida por um pronome relativo, tem a função de
restritiva restringir a informação dada sobre o antecedente, ou seja, de identificar a parte do domínio denotado pelo antecedente. Ex.: Os versos que ele escreveu são belíssimos.
Relativa Introduzida por um pronome relativo, contribui com informação
explicativa adicional sobre o antecedente. Ex.: A literatura, que é imortal, encanta os leitores. Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
Oração subordinada adverbial Desempenha a função sintática de modificador da frase ou do grupo verbal.
Causal Exprime a razão, o motivo (a causa) do evento descrito na
subordinante. Ex.: Gostamos deste lugar porque é calmo. Gostamos deste lugar por ser calmo. [não finita – infinitiva] Encontrado este lugar, ficámos a adorá-lo. [não finita – participial] Entrando aqui, nunca mais se esquece. [não finita – gerundiva]
Comparativa Contém o segundo elemento de uma comparação que se
estabelece em relação a uma situação apresentada na subordinante. Ex.: Está tudo como eu queria. Aprecio mais ouvir música do que ver televisão. [não finita – infinitiva] Suas mãos abriam-se, como pedindo algo. [não finita – gerundiva] Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
Concessiva Transmite uma ideia de contraste relativamente ao que é apresentado na subordinante. Ex.: Não conseguia sair, embora fosse essa a sua vontade. Apesar de ser essa a sua vontade, não conseguia sair. [não finita – infinitiva] Apesar de determinada, não conseguia sair. [não finita – participial] Mesmo sendo essa a sua vontade, não conseguia sair. [não finita – gerundiva]
Condiciona Exprime a condição em que se verifica o facto expresso na
l subordinante. Ex.: Se dormisses mais tempo, estarias melhor. A pensar assim, deve ter alguns problemas. [não finita – infinitiva] Dito isso, ninguém acreditará em ti. [não finita – participial] Afirmando isso, ninguém acreditará em ti. [não finita – gerundiva] Expressões
Sintaxe II – coordenação e subordinação
Consecutiva Exprime a consequência de um facto apresentado na subordinante. Ex.: O dia estava tão frio que não saí de casa. Estava frio a ponto de a água do rio gelar. [não finita – infinitiva]
Final Exprime a intenção (finalidade) da realização da situação
descrita na subordinante. Ex.: Escrevi a carta para que tudo ficasse esclarecido. Escrevi a carta para tudo ficar esclarecido. [não finita – infinitiva]
Temporal Estabelece a referência temporal em relação à qual a
subordinante é interpretada. Ex.: Quando leres o livro, empresta-mo. Ao leres o livro, empresta-mo. [não finita – infinitiva] Uma vez lido o livro, já poderei ouvir música. [não finita – participial] Lendo este artigo, começo a fazer o trabalho. [não finita – gerundiva]