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3 Segunda Derivada Emi 2021 Alunos
3 Segunda Derivada Emi 2021 Alunos
Extremos;
Sentido das concavidades;
Pontos de inflexão
Derivada de segunda ordem de uma função
Definição:
Dada uma função real de variável real , diferenciável num intervalo , tal que a
função derivada é diferenciável num ponto , a derivada chama- -se derivada
de segunda ordem de no ponto e representa-se por .
Definição:
Uma função real de variável real diz-se duas vezes diferenciável num dado
intervalo se existir para todo o .
Teorema:
Seja uma função diferenciável num intervalo . O gráfico de tem:
a concavidade voltada para cima em se e somente se for estritamente
crescente em ;
a concavidade voltada para baixo em se e somente se for estritamente
decrescente em .
Teorema:
Seja uma função duas vezes diferenciável num intervalo .
se , , então o gráfico de tem a concavidade voltada para cima;
Observa que:
se , , então é estritamente crescente.
Logo, pelo primeiro teorema, o gráfico de tem a concavidade voltada para
cima neste intervalo.
se , , então é estritamente decrescente.
Logo, pelo primeiro teorema, o gráfico de tem a concavidade voltada para
baixo neste intervalo.
Teorema:
Dada uma função , duas vezes diferenciável num dado intervalo , com , e
tal que :
se , admite um mínimo local em ;
se , admite um máximo local em
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções
duas vezes diferenciáveis
Definição:
Dada uma função de domínio , chama-se ponto de inflexão do gráfico de
ao ponto , onde , se existirem números reais e tais que e a concavidade do
gráfico de no intervalo tiver sentido contrário à concavidade do gráfico de
no intervalo .
Neste caso, diz-se que o gráfico de tem ponto de inflexão em .
Teorema:
Dada uma função , duas vezes diferenciável num intervalo , se o gráfico de
tem ponto de inflexão em , então .
Demonstração
Se o gráfico de tem ponto de inflexão em , então existem números reais e
tais que e a concavidade do gráfico de no intervalo tem sentido contrário à
concavidade do gráfico de no intervalo .
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções
duas vezes diferenciáveis
Demonstração (continuação)
Suponhamos, sem perda de generalidade, que:
no intervalo , o gráfico de tem a concavidade voltada para cima;
no intervalo , o gráfico de tem a concavidade voltada para baixo.
Então, a função é crescente em e é decrescente em . Como, por hipótese,
é diferenciável em , a função é contínua no ponto .
Sendo continua em , crescente em e decrescente em , concluímos que tem
um máximo relativo em .
Portanto, .
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções duas
vezes diferenciáveis
Método para estudar o sentido das concavidades e os pontos de
inflexão do gráfico de uma função duas vezes diferenciável
1.º passo: Determina o domínio da função .
2.º passo: Determina a expressão da função segunda derivada .
3.º passo: Determina os zeros da função , ou seja, resolve a equação .
6.º passo: Indica os intervalos onde o gráfico de tem a concavidade voltada para
cima e para baixo e a existência de pontos de inflexão.
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções
duas vezes diferenciáveis
Exemplo: (ex. 1. da ficha)
Considera a função definida por .
𝐷 𝑓 = ℝ
e
e
𝑓 ’
⇔− ’ ⇔(𝑥=1𝑥
6 𝑥+6=0 ) =0
Sinal de +¿ 0 −
Sentido das
concavidades do
gráfico de
∪ P.I.
∩
𝑓 (1 )=−1 3+3 × 12+ 9 ×1 −4 ¿ −1+3+9 − 4 ¿ 7
O gráfico de tem a concavidade voltada para cima em .
Sugestão de resolução:
𝐷 𝑓 = ℝ ¿ {0 ¿ }
𝐷 𝑓 =ℝ ¿{0¿}
′
( 𝑥 2 − 4 )′ × 𝑥 2 − ( 𝑥 2 − 4 ) × ( 𝑥 2 )′
𝑓 ′ ′ ( 𝑥 )=
( 𝑥 2 )2
8
Em : ⇔ 3
=0 𝐷 𝑓 =ℝ ¿{0 ¿}
′′
𝑥
+¿ +¿ +¿
Sinal de
− 0 +¿
− 𝑛.𝑑. +¿
Sentido das
concavidades do
gráfico de ∩ 𝑛.𝑑. ∪
O gráfico de tem a concavidade voltada para baixo em .
O gráfico de tem a concavidade voltada para cima em .
Não existem pontos de inflexão no gráfico de .
Exercício 3
𝑥
Considere a função definida por: 𝑓 ( 𝑥 )= 2
𝑥 −1
𝐷 𝑓 =ℝ ¿ {−1,1¿}
′
Exercício 3
Sugestão de resolução (continuação):
𝑥 2 +1
𝑓 ′ ( 𝑥)=− 2 𝐷 𝑓 =ℝ ¿ {−1,1¿}
′
( 𝑥 −1 )
2
(colocando em evidência )
𝐷 𝑓 =ℝ ¿{−1,1¿}
′′
𝒇 ’ ’ ( 𝒙 ) =𝟎
⇔ ( 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 =− 3 ) ∧ 𝑥 ≠ − 1 ∧ 𝑥 ≠ 1
2
condição impossível em
⇔ 𝑥=0
Exercício 3 Sugestão de resolução (continuação):
𝑓 ( 𝑥 )= 2
𝑥
𝐷 𝑓 =ℝ ¿{−1,1¿}
𝑥 −1
2 𝑥 ( 𝑥 2 +3 )
𝑓 ′ ′ ( 𝑥 )=− 3
𝐷 𝑓 =ℝ ¿{−1,1¿}
′′
( 𝑥 −1 )
2
− 𝑛.𝑑. − 0 +¿ 𝑛.𝑑. +¿
+¿ 𝑛.𝑑. +¿ +¿ +¿ 𝑛.𝑑. +¿
+¿ 𝑛.𝑑. − − − 𝑛.𝑑. +¿
Sinal de
Sentido das
− 𝑛.𝑑. +¿ 0 − 𝑛.𝑑. +¿
concavidades do
gráfico de ∩ 𝑛.𝑑. ∪ P.I. ∩ 𝑛.𝑑. ∪
𝑪 á 𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐 𝒅𝒂 𝒐𝒓𝒅𝒆𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒑𝒐𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒇𝒍𝒆𝒙 ã 𝒐 : 𝒇 ( 𝟎 ) =
0 0
02 −1
¿ ¿0
−1
Exercício 3 (conclusão)
𝑓 ( 𝑥 )=
𝑥
𝐷 𝑓 =ℝ ¿{−1,1¿}
𝑥2−1
Sugestão de resolução:
Exercícios
2. Sabe-se que a reta de equação é tangente ao gráfico de uma função
derivável em IR, no ponto de abcissa nula.
3.
Exercícios
3.
Sugestão de resolução:
Exercícios
4. Sejauma função de domínio IR com primeira e segunda derivadas em todo o
domínio. Sabe-se que o gráfico de tem um ponto de inflexão de abcissa 1.
Qual dos seguintes gráficos poderá ser o da primeira derivada da função
Exercícios 6.
5.
7.
Exercícios da ficha
7. No referencial da figura seguinte, está representada graficamente a derivada de
segunda ordem de uma função de domínio IR.
Sabe-se que:
8. De uma função de domínio IR, sabe-se que a sua segunda derivada é dada por:
Indique qual dos gráficos pode representar a função e, para cada um dos restantes,
apresente uma razão pela qual este não pode ser parte do gráfico da função .
Exercícios da ficha
Elabore uma composição, na qual indique, justificando, se cada uma das afirmações é
verdadeira ou falsa. Na sua resposta apresente três razões diferentes, uma para cada
afirmação.
Exercícios da ficha
a) b) c)
d) e) f)
g) h) i)
Estudo completo de funções
𝐷 𝑓 =ℝ ¿ {− 1,1 ¿ }
′
(colocando em evidência )
𝑓 ’ ’ ( 𝑥 ) =0
⇔ ( 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 =− 3 ) ∧ 𝑥 ≠ − 1 ∧ 𝑥 ≠ 1
2
condição impossível em
⇔ 𝑥=0
Exercício 3
− 𝑛.𝑑. − 0 +¿ 𝑛.𝑑. +¿
+¿ 𝑛.𝑑. +¿ +¿ +¿ 𝑛.𝑑. +¿
+¿ 𝑛.𝑑. − − − 𝑛.𝑑. +¿
Sinal de
Sentido das
− 𝑛.𝑑. +¿ 0 − 𝑛.𝑑. +¿
concavidades do
gráfico de ∩ 𝑛.𝑑. ∪ P.I. ∩ 𝑛.𝑑. ∪
0 0
𝑓 ( 0) = ¿ ¿0
0 −1 −1
2
Exercício 3
Assíntotas ao gráfico de :
é contínua no seu domínio, , por se tratar de uma função racional.
𝑥 − 11
¿
¿ +¿
2 0 ¿ 𝑓
¿+∞
+ ¿
( 𝑥 ) ¿
¿
1 Conclui-se assim que as retas
¿−∞
lim 𝑥
lim
¿ 𝑥→ 1 ¿ −
𝑓 ( 𝑥 )
𝑥 →
2
𝑥 − 11 0
− de
− equação e são as únicas
¿ −1 assíntotas verticais ao gráfico
¿
𝑥 →−
lim
𝑥 →− 1
lim
𝑥
𝑥 −1
+¿
¿
¿
1 0
−
2 𝑓
¿+∞
+ ¿
( 𝑥 ) ¿
de . ¿
−1
¿−∞
lim 𝑥
lim
¿ 𝑥 → − 1 ¿ +¿
−
𝑓 ( 𝑥 )
𝑥 → 𝑥 −2
− 1 0
1 ¿ −
𝑥 1
lim 𝑥
lim lim 0
𝑥 →+ ∞ 𝑥
2
𝑥 →+ ∞ 𝑥
lim
¿ 𝑥 →+ ∞ ¿ 𝑓
¿ ( 𝑥
¿
1−0 ¿0 )
𝑥 →
2
𝑥 − + 1 ∞𝑥2 1 1
− 1−
𝑥
2
𝑥
2
𝑥2
𝑥 1
lim 𝑥 lim lim 0
𝑥→ − ∞ 𝑥
2
𝑥 →− ∞ 𝑥
lim
¿
𝑥→ − ∞ ¿ 𝑓
¿ ( 𝑥
¿
1 − 0 ¿0 )
𝑥 →
2
𝑥 −− 1 ∞𝑥 2
1 1
− 1−
𝑥
2
𝑥
2
𝑥2
Exercício 3
Representação gráfica de :
Com o estudo analítico que acabámos de
efetuar, conseguimos esboçar o gráfico da
função .
Aplicar a noção de derivada à cinemática do ponto
Sugestão de resolução:
𝑝 ( 𝑡 ) =4 𝑡 2+20 𝑡
Sugestão de resolução:
𝑝 ( 𝑡 ) =4 𝑡 2+20 𝑡
𝑝 ′ (𝑡 2 )− 𝑝 ′ (𝑡 1 )
𝑡 2 − 𝑡1