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Tema:

 
Marcadores para o doseamento da vitamina D
Hospital Militar Principal / I.S
Laboratório de Patologia Clínica
 
Nome: Neusa Cardoso
 

Luanda, Agosto de 2021


INTRODUÇÃO
 
 Nos últimos anos, o papel fisiológico da vitamina D tem sido amplamente
estudado. Sendo esta uma das hormonas responsáveis pela manutenção dos níveis
de cálcio sérico, através da promoção da absorção de cálcio e fósforo a partir do
intestino e da reabsorção óssea de cálcio.
 A concentração de 25- hidroxivitamina D (25(OH)D) é o parâmetro de rotina. No
entanto, os níveis séricos de 25(OH)D são o melhor indicador do conteúdo
corporal de vitamina D, uma vez que reflete a quantidade obtida a partir da
ingestão e exposição à luz solar, assim como da conversão de vitamina D a partir
de depósitos de gordura no fígado.
CONCEITO
 A vitamina D é uma pró-hormona, obtida por síntese endógena cutânea ou por fonte dietética,
cujo metabolito ativo desempenha ação fundamental na remodelação esquelética e equilíbrio
fosfocálcico. Para além disso, é provável que esta vitamina seja operacional em outros cinco
sistemas fisiológicos, gerando importantes respostas biológicas: muscular, imunológico,
cardiovascular, neurológico e ginecológico
 
IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D
DÉFIC DE VITAMINA D

 A vitamina D, mais especificamente a 1,25-di-hi-droxivitamina D (1,25[OH]2D) ou


calcitriol, tem sido relacionada à doença cardiovascular e, nesse contexto, parece estar
bastante associada à fisiopatologia da insu-ficiência cardíaca. A prevalência de doença
cardiovas-cular aumenta com o envelhecimento, atingindo, após os 75 anos, 77,8% dos
homens e 86,4% das mulheres.
 Classifica-se deficiência quando as concentrações séricas de vitamina D (25-OH-Vitamina
D) estão abaixo de 10 ng/mL. Já, níveis entre 10 e 20 ng/mL, se caracterizam como
insuficiência e níveis acima de 20 ng/mL como suficientes
TÉCNICAS LABORATORIAL

 Esse exame normalmente é solicitado pelo médico para monitorar a terapia de


reposição com vitamina D ou quando há sinais e sintomas relacionados à
descalcificação óssea, como dor e fraqueza muscular, por exemplo, sendo na
maioria das vezes solicitado juntamente com a dosagem de cálcio, PTH e fósforo
no sangue. 
 O exame da vitamina D é feito principalmente para diagnosticar a deficiência de
vitamina D, além da hipervitaminose D. Também é solicitado para monitorar a
terapia de reposição com vitamina D e para auxiliar no diagnóstico diferencial de
raquitismo, osteoporose e osteomalácia, que é uma doença caracterizada pelos
ossos frágeis e quebradiços nos adultos.
TÉCNICAS USADAS

 É um teste simples, que exige apenas a coleta de uma amostra de sangue para
análise. Geralmente, também recomenda-se um jejum de 3 horas antes da
realização do exame.
 Na corrente sanguínea, a vitamina D proveniente tanto dos alimentos quanto da
síntese cutânea passa por algumas transformações até chegar em sua forma mais
ativa no organismo, o hormônio 1,25(OH)2D3, ou calcitriol. Porém, em um
desses processos ela é transformada em uma forma de vitamina D chamada 25
hidroxivitamina D, também conhecida como 25 (OH) D ou calcidiol.
VALORES DE REFERÊNCIA DO EXAME PARA
VITAMINA D 

 Os valores de referência da vitamina D discutidos na literatura médica, e


reconhecidos pela diretriz da Endocrine Society, podem variar de 20 a 30 ng/mL
¹, sendo classificados da seguinte maneira:
 Concentrações séricas abaixo de 20 ng/mL são classificadas como deficiência;
 Entre 20 e 29 ng/mL como insuficiência;
 Entre 30 e 100 ng/mL como suficiência. 
DOSEAMENTO DE VITAMINA D

 O nível sérico de 25(OH)D é o melhor indicador do conteúdo corporal de


vitamina D ao refletir a vitamina obtida a partir da ingestão alimentar e da
exposição à luz solar, bem como a conversão de vitamina D a partir dos depósitos
adiposos no fígado21.
 Embora existam vários métodos de dosear a 25(OH)D (por radioimunoensaio,
ensaios enzimáticos e cromatografia líquida com espectrometria de massa), a
precisão e exatidão destes testes continua problemática22. Esta avaliação
laboratorial demonstrou alguns problemas ao longo do tempo, com uma
variabilidade marcada de métodos e resultados entre diferentes laboratórios.
RECOMENDAÇÕES

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