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Profº: Guilherme Souza


O QUE É ACONSELHAR?
AJUDAR É UMA ARTE.

Apesar de haver muitos profissionais em


nossa cultura a maioria dos problemas são
cuidados por leigos.
Relacionamento de discipulado: implica a
aceitação de pontos de vista e
ensinamentos de um líder a quem
obedecemos. O discípulo quer aprender de
seu mestre e tornar-se como ele em caráter.
O AJUDADOR CRISTÃO DEVE ENVOLVER-SE NUM
AUTO-EXAME ESPIRITUAL:
 Sou realmente dedicado a Cristo?
 Estou disposto a aprender já que nenhum cristão está certo o tempo
todo?
 Disciplino a mim mesmo, a fim de crescer espiritualmente?
 Sou fiel ao corpo local de cristãos?
 Sou sensível à orientação do Espírito Santo, procurando expulsar o
pecado da minha vida, crescendo como discípulo de Jesus Cisto e
estou sinceramente interessado no crescimento espiritual de outros?
A ABORDAGEM DO CONSELHEIRO
CRISTÃO É TEOCÊNTRICA
 Advoga que um Deus eterno existe e ele tem propósitos supremos
para a raça humana.
 Defende que Deus está presente durante o aconselhamento, usando
o conselheiro como instrumento para produzir mudanças na vida
do aconselhado.
 Espera-se que essas mudanças restaurem a harmonia entre ele e
Deus, melhores o relacionamento pessoal como outros, ajudem a
reduzir os conflitos internos, aperfeiçoem a habilidade de lidar com
o estresse, dêem forças para suportar o sofrimento e injetar a paz
de Deus que excede todo entendimento ( Fl 4.7)
OS FUNDAMENTOS DA ARTE DE AJUDAR
 
Em geral os conselheiros buscam auxiliar os indivíduos e as famílias a:
 Funcionar mais eficazmente em sua vida diária
 Livrar-se dos conflitos espirituais, psicológico e interpessoais;
 Estar em paz consigo mesmos e desfrutar de uma comunhão crescente com Deus;
 Desenvolver e manter relacionamentos interpessoais harmoniosos;
 Aprender e usar habilidades eficazes para a vida
 Envolver-se ativamente em tornar-se discípulos e discipuladores para Jesus
Cristo.
 
PODEMOS PENSAR SOBRE OS CONSELHEIROS
CRISTÃOS COMO TENDO TRÊS FUNÇÕES BÁSICAS:

Profética – que envolve conhecer e compartilhar a


palavra de Deus como encontrada na Bíblia.
Libertadora – que busca libertar a pessoas dos
problemas ou conflitos espirituais, pessoais e
interpessoais.
Capacitadora – que tenta ensinar, capacitar e
equipar as pessoas para ter uma vida mais
satisfatória, equilibrada e que glorifique a Deus.
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1º O CONSELHEIRO:

Em qualquer relacionamento de ajuda


a personalidade,
os valores,
as atitudes
e as crenças do ajudador
são de crucial importância.
CARACTERÍSTICAS DE UM AJUDADOR DE SUCESSO:
 Empatia: O ajudador mostra empatia quando tenta compreender um problema da
perspectiva da outra pessoa.
“Porque o indivíduo a minha frente está tão perturbado”?
“Como ele vê a situação? Se eu estivesse lutando com esse problema, como me sentiria?
 Cordialidade: é similar ao cuidado É amizade e consideração mostradas pela expressão
facial, tom de voz, gestos, postura, contato visual e comportamento não verbal que
comunica interesse.
A Cordialidade diz: “Preocupo-me com você e com seu bem-estar”
 Autenticidade: significa que as palavras do ajudador correspondem às suas ações.
A pessoa verdadeiramente autêntica possui valores e atitudes consistentes, é espontânea, ciente de
seus sentimentos, não é impulsiva ou desrespeitosa e não se inclina a ficar na defensiva. Estão
dispostas a compartilhar de si mesmas e permitir que outros conheçam seus sentimentos.
2º O ACONSELHADO:

As atitudes, motivação, expectativas e desejos de


ajuda da pessoa a ser ajudada são também
importantes. Em algum momento, a maioria dos
conselheiros teve a experiência negativa de tentar
trabalhar com alguém obstinado, que não quer
colaborar, ou não está interessado em fazer
mudanças.

Quando o aconselhado tem expectativas irreais, não quer ajuda, deixa de ver a existência de
um problema, não deseja mudar,
ou não tem fé no conselheiro ou no processo de aconselhamento,
o trabalho do conselheiro não terá provavelmente muito sucesso – pelo menos até que as
percepções ou as atitudes da pessoa mudem.
3º O RELACIONAMENTO:

 A relação de ajuda entre conselheiro e


aconselhado é de máxima importância.
 A relação entre os dois é o prognostico mais
essencial para o sucesso do aconselhamento.
 Os relacionamentos de ajuda diferem tanto
em natureza quando em profundidade.

Lembre-se: Cada encontro de ajuda é único.


4º SENTIMENTOS, PENSAMENTOS E AÇÕES:

A ajuda deve concentrar-se nas emoções,


pensamentos e comportamento do
aconselhado.
5º HABILIDADES:

A ajuda envolve uma variedade de


habilidades que precisam ser
aprendidas .
Vários livros tem sido escritos para
descrever as técnicas de
aconselhamento, estimam existir
mais de três mil delas e a maioria
dos conselheiros concordam em
fazer uso das seguintes habilidades
básicas de ajuda.
ATENDIMENTO
O Atendimento abrange pelo menos quatro comportamentos:
Contato Visual: Enquanto fala e ouve, olhe para o
aconselhado.
Linguagem corporal atenta: A pessoa sabe que você está
interessado (a) se olhar de frente, inclinar-se um pouco em
sua cadeira, parecer relaxado e mostrar por sua expressão
facial e acenos periódicos que está prestando atenção.
Qualidades verbais: tom de voz, freqüência, volume e
velocidade no falar.
Trilha verbal: manter-se no tema apresentado pelo
aconselhado e resistir a tentação de mudar de assunto ou de
fazer perguntas irrelevantes.
OUVIR
 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para
que sareis. Tiago 5.16
 
•Jesus ouvia mostrando o valor terapêutico de
se permitir que um indivíduo coloque suas
dificuldades em palavras.

•Ouvir é o que facilita a compreensão do


outro.

Os conselheiros eficientes não se preocupam em ouvir só palavras.


Observamos as expressões faciais, lágrimas, mudanças de tom de voz,
expressões de emoção, variações de postura e outros indícios que podem nos
levar a compreender melhor.
INDUZIR
Algumas vezes devemos usar algumas técnicas que auxiliam o
aconselhado a falar.
Faça uma pergunta ou um pedido que não  pode ser respondido com uma única
palavra, tal como um simples sim ou não.

Faça periodicamente da situação como a vê e pergunte se sua percepção está


correta. Caso negativo peça que o aconselhando corrija seu resumo.

Tente um comentário que possa manter a conversa em andamento:


O que aconteceu depois disso?
O que pensa que vai acontecer agora?
INDUZIR

Use a técnica usada pelos psicólogos chamada de reflexão. Consiste em dizer


palavras novas que o aconselhado parece estar sentindo e expressando.

Reformule os pensamentos do aconselhado.

Apresente uma descrição do comportamento do aconselhado, como você o vê.

AO USAR ESSES MÉTODOS INDUTIVOS, NOSSO ALVO É ENCORAJAR O


ACONSELHADO A DECLARAR SEUS SENTIMENTOS E PENSAMENTOS E AVALIAR
HONESTAMENTE O SEU COMPORTAMENTO
 
APOIO
 Há ocasiões quando todos necessitamos de alguém em quem nos apoiar.
Durante esses períodos de necessidade especial um amigo ou o conselheiro pode
oferecer encorajamento, ajuda, orientação e algumas vezes, assistência tangível.

“Falar francamente – em especial a outro cristão – é


arriscar ser rejeitado, criticado, ou condenado ao
ostracismo. Essa é a razão de que as pessoa quase
sempre guardam para si suas faltas e pensamentos
íntimos. Se contarmos a outros, eles poderiam pensar
menos de nós ou até afastar-se de nós. O medo de
críticas ou rejeição faz que muitos mascarem para que
não possam ser vistos como realmente são”.
INFLUENCIANDO
É possível o ajudador ouvir, fazer comentários sugestivos e apoiar o aconselhado, o qual, não melhora.
Isso se deve ao fato de o problema estar arraigado no comportamento, atitudes ou pensamentos que
precisam ser mudados. Para que ocorra tal mudança, a pessoa com problemas deve enfrentar suas ações, e
o ajudador deve guiá-lo nesse processo usando várias técnicas de influência.

“Não importam as divergências em seus dogmas, todos os


conselheiros – inclusive os cristãos – concordam que o alvo
do aconselhamento é mudar as pessoas. A mudança – no
pensamento, no sentimento, no comportamento, na
atitude, na percepção ou na compreensão do aconselhado
– é a meta de todo aconselhamento”.
(Jay Adams, How to Help People Change)
CONFRONTANDO
 
 Confronto envolve apontar o pecado na vida do outro mas não se limita a isso.
 O confronto é tarefa difícil. Para maior eficácia na obtenção de mudança é melhor fazê-lo
de maneira branda e sem tom de crítica e quando você perceber a necessidade do confronto
tente também dar apoio.

 
O conselheiro deve ser suficientemente corajoso para arriscar a possibilidade
de resistência ativa ou passiva do aconselhado que não quer enfrentar a
realidade do pecado, fracasso ou inconsistência na vida. Lembre-se que sua
tarefa não é condenar, mas ajudar, não é promover problemas mas estimular
a cura.
 
 
ENSINANDO
 
O ensino pode acontecer de várias formas: instruir, dar conselhos ou até
mesmo dizer a pessoa o que ela deve fazer , porém o que causa mais impacto é
o conselheiro mostrar pelo seu comportamento e estilo de vida como viver ou
pensar de forma eficaz.
6º FAZER DISCÍPULOS
O objetivo final da ajuda é fazer das pessoas
a quem ajudamos discípulos e discipuladores.

No processo de fazer discípulos seguimos pelo menos cinco passos:


Devemos fazer contato.
Testemunhar verbalmente como nossas palavras
e não-verbalmente por meio de nossas ações.
Levar as pessoas ao ponto de conversão.
Ajudá-las as crescer como discípulo.
Ensiná-las a discipular outros.
REVISÃO
6. FAZER
DISCÍPULOS
ATENDIMENTO
OUVIR
5. HABILIDADES
INDUZIR
APOIAR 4.
SENTIMENTOS,
INFLUENCIAR
PENSAMENTOS
ENSINAR &
AÇÕES A
3.
RELACIONAMENTO

2.
DESEJA SER AJUDADO
ACONSELHADO

EMPATIA
1.
CORDIALIDADE
CONSELHEIRO
AUTENTICIDADE
BIBLIOGRAFIA:
COLLINS, Gary (2005) Ajudando uns aos outros pelo
aconselhamento. São Paulo: Vida Nova.

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