A Psicologia Ambiental estuda o homem em seu contexto físico e social; Trabalha a pessoa no ambiente nos seguintes aspectos: • Microambiente – identidade/privacidade; • Mesoambiente – bairro/vizinhança/trabalho; • Macroambiente – cidade/natureza • Estuda-se as interações. • Noção de espaço e lugar – compreensão das relações do homem com seu ambiente. • Assim como a Psicologia, a Psicologia ambiental tem um longo passado, porém uma breve história. Objetos alvos de estudo e intervenção da Psicologia: • Planejamento de edifícios (hospitais, casas etc); • Planejamento e avaliação de equipamentos urbanos (ciclovias, trens metropolitanos, etc); • Planejamento de intervenções no tecido urbano; • Tratamento de resíduos sólidos; • Consequências de desastres naturais; • Impacto de diferentes tipos de ambientes sobre populações específicas; • Relações de vizinhança; • Reações de pessoas vivendo situações extremas (cápsulas espaciais, estações isoladas); • Percepção e avaliação ambientais; • Enfrentamento de mudanças repentinas nas condições de vida. A Psicologia Ambiental tem uma história que dura mais de 30 anos. Sua base principal se deu nos EUA, mas abrangeu países de todas as regiões do globo. • Final da década de 1960, começo de 1970: degradação ambiental (a década de 1960, ganharam relevância os debates sobre esgotamento de recursos naturais e a possibilidade de o futuro da espécie humana no globo terrestre estar ameaçado. No fim dos anos 70, pela primeira vez a insustentabilidade dessa situação foi apontada). Planejamento de ambientes construídos (surgimento relacionado ao pós guerra, quando vários países se esforçaram para reconstruir espaços de habitação e convivência social. Engenheiros e arquitetos buscaram apoio dos psicólogos nesse sentido). Os primeiros estudos da Psicologia Ambiental visavam estabelecer quais características das edificações poderiam ser mais favoráveis ao processo terapêutico a que as pessoas eram submetidas. Nas décadas de 1970 e 1980, a Psicologia Ambiental viveu um processo de consolidação institucional que lhe garantiu destaque no âmbito da Psicologia. De acordo com Günther (1991), os tipos de problemas que compõem o interesse da Psicologia Ambiental atualmente são: Percepção e cognição do ambiente; Efeito do ambiente no comportamento; Ambientes diferenciados (crianças, jovens, adultos, trabalhadores etc); Ambientes específicos; Construção de determinados ambientes para obter determinados efeitos sobre o comportamento; Mudanças de atitudes, percepções e comportamento frente ao ambiente; Mudanças e planejamento do ambiente e preservação do meio ambiente.