Módulo 5: Legislação, Regulamentos e Normas de Segurança, Higiene e Saúde Do Trabalho

MÓDULO 5:
Legislação, Regulamentos e
Normas de Segurança, Higiene
e Saúde do Trabalho
Curso de Técnico Super 1

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• CONTEÚDOS/OBJECTIVOS
• Noções de Direito Comunitário.
• Conceitos Jurídicos: Directivas, Decisões e

Regulamentos Comunitários.
• Leis, decretos-lei, decretos regulamentares, portarias.

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• Normas Vinculativas e Normas de Recomendação.
• Noções de Legislação Laboral.
• Quadro normativo da prevenção de riscos

profissionais relativo à gestão de um sistema de
prevenção na empresa.
• Organização e Funcionamento dos Serviços de

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
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• Legislação relativa à elaboração de planos
detalhados de prevenção e protecção.
• Legislação de âmbito sectorial.
• Legislação relativa à segurança e saúde de grupos

particularmente vulneráveis.

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• Legislação relativa à prevenção de acidentes graves.
• Legislação aplicável ao licenciamento industrial e à

segurança de produtos.
• Reparação de acidentes de trabalho e doenças

profissionais.

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NOÇÕES DE DIREITO
COMUNITÁRIO

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DIREITO COMUNITÁRIO:
É um ordenamento jurídico das Comunidades

Europeias, destinado a ser integrado nos Estados-
membros.
 Divide-se em:

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• Direito Institucional:
Engloba os aspectos de estruturação das
Comunidades Europeias, ou seja, o estatuto e as
competências dos órgãos comunitários e as relações
entre a ordem jurídica comunitária e as ordens
jurídicas dos Estados-membros.

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• Direito Material:
É constituído pelas disposições dos Tratados e pelos
actos adoptados pelos órgãos comunitários que
regem as actividades que se incluem no campo de
aplicação dos Tratados.

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• Direito Originário:
É constituído pelos tratados institutivos das
Comunidades Europeias, pelos tratados que
procederam aos sucessivos alargamentos das
Comunidades e pelos tratados de revisão dos
tratados institutivos.

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Tratados Institutivos:
- Tratado de Paris, de 18 de Abril de 1951, que

instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do
Aço (CECA).
- Tratado de Roma, de 25 de Março de 1957, que

instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE)
e a Comunidade Europeia da Energia Atómica
(ERATOM).
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Tratados de Adesão:
Países Signatários Originários: Alemanha, França,

Itália, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos.
1º. Alargamento (1973): adesão do Reino Unido,

Irlanda e Dinamarca.
2º. Alargamento (1981): adesão da Grécia.

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3º. Alargamento (12/06/1985): adesão de Portugal e
Espanha.
4º. Alargamento (1995): adesão da Áustria, Suécia e

Finlândia.
5º. Alargamento (2004): adesão do Chipre,

República Checa, Estónia, Hungria, Letónia,
Lituânia, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia.

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• Direito Derivado:
São as normas emanadas pelos órgãos comunitários,
no exercício das suas competências, com base nos
Tratados: regulamentos, directivas, decisões,
recomendações e pareceres.

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INSTITUIÇÕES DA UNIÃO EUROPEIA:
Os principais órgãos da União Europeia são:
- Conselho Europeu
- Parlamento Europeu
- Conselho da União Europeia
- Comissão Europeia
- Tribunal de Justiça e Tribunal de 1º. Instância das
Comunidades Europeias
- Tribunal de Contas Europeu
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Os órgãos secundários da União Europeia são:
- Comité Económico e Social Europeu
- Comité das Regiões
- Banco Central Europeu
- Banco Europeu de Investimento

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Conselho Europeu:
Composição: Chefes de Estado ou de Governo dos

Estados-membros e o Presidente da Comissão, que são
assistidos pelos ministros dos Negócios Estrangeiros
dos Estados-membros e por um membro da Comissão.
Presidência: é exercida rotativamente por cada Estado-

membro por um período de seis meses, conforme a
presidência do Conselho da União Europeia .
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Sede: não possui sede fixa; as reuniões têm lugar na
cidade escolhida pela presidência que pode ser uma
capital europeia ou qualquer outra cidade.
 Reúne, pelo menos, duas vezes por ano.
Competência:
- Impulso e definição das grandes linhas de orientação
das políticas gerais da União Europeia.

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Parlamento Europeu:
Composição: 732 eurodeputados eleitos por sufrágio

universal directo por um período de cinco anos.
Presidência: os eurodeputados elegem entre si o

Presidente.
Sede: Estrasburgo (França).

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Competência:
- Poder legislativo: exerce este poder legislativo em

co-decisão com o Conselho da União Europeia em
relação a um grande conjunto de competências.
- Poder orçamental: partilha com o Conselho da

União Europeia os poderes orçamentais, através da
votação do orçamento anual e do controlo da sua
gestão.
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- Controlo parlamentar: através do voto de
aprovação da designação do Presidente e membros da
Comissão, do direito de votar uma moção de censura
contra a Comissão e de apresentar perguntas escritas e
orais à Comissão e ao Conselho da União Europeia.

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Conselho da União Europeia:
Composição: Um representante de cada Estado-

membro ao nível ministerial, variando a composição
em função dos assuntos inscritos na ordem de
trabalhos.
Presidência:é exercida rotativamente por cada Estado-

membro por um período de seis meses.

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Sede: Bruxelas (Bélgica).
Competência:
- Exerce o poder legislativo.
- Assegura a coordenação das políticas económicas

gerais dos Estados-membros.

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- Celebra, em nome da Comunidade, acordos
internacionais (que são negociados pela Comissão e
requerem o parecer favorável do Parlamento Europeu)
entre a Comunidade e um ou vários Estados ou
organizações internacionais.
- Adopta o orçamento da Comunidade em conjunto

com o Parlamento Europeu.

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- Aprova as decisões necessárias à definição e
execução da Política Externa e de Segurança Comum,
com base nas orientações gerais definidas pelo
Conselho Europeu.
- Assegura a coordenação da acção dos Estados-

membros e adopta as medidas necessárias no domínio
da cooperação policial e judiciária em matéria penal.

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Comissão Europeia:
Composição: 30 membros, nomeados de comum

acordo pelos Governos dos Estados-membros por
um período de 5 anos.
Presidência: nomeada de comum acordo pelos

Governos dos Estados-membros.

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 O presidente e os comissários são submetidos à
aprovação do Parlamento Europeu.
Competência:
- Poder de iniciativa legislativa: elabora as propostas
legislativas a adoptar pelas instituições com poder de
decisão (Parlamento Europeu e o Conselho da União
Europeia).
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- Guardiã dos tratados: vela pela observância do
direito comunitário por parte dos Estados-membros.
- Poder de gestão e execução das políticas da União

Europeia.
- Negoceia acordos internacionais de comércio e de

cooperação com países terceiros.

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Tribunal de Justiça e Tribunal de 1º. Instância das
Comunidades Europeias:
Tribunal de Justiça:
Composição: 25 juizes e 8 advogados-gerais,

nomeados de comum acordo pelos governos dos
Estados-membros, por um período renovável de 6
anos.

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Sede: Luxemburgo.
Funções:
- Garantir o respeito pelo direito comunitário na
interpretação e aplicação dos Tratados que instituem
as Comunidades Europeias, bem como das normas
jurídicas emanadas pelas instituições comunitárias.

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Tribunal de 1º. Instância:
Composição: 25 juizes nomeados de comum acordo

pelos governos dos Estados-membros, por um
período renovável de 6 anos.

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Funções:
- Apreciar as acções contra a Comunidade propostas
por pessoas singulares e colectivas.
- Apreciar as acções contra a Comissão propostas

pelas empresas e associações de empresas.
- Apreciar as acções em matéria de litígios entre a

Comunidade e os seus funcionários e agentes.

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Tribunal de Contas Europeu:
Composição: 25 membros, nomeados pelo Conselho

da União Europeia e após consulta ao Parlamento
Europeu, por um período renovável de 6 anos.
Sede: Luxemburgo.

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Funções:
Verificar a boa execução do orçamento da União
Europeia, ou seja, apreciar a legalidade e a
regularidade das despesas e receitas comunitárias e
assegurar a boa gestão financeira dos órgãos desta.

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Comité Económico e Social Europeu:
Composição: 344 membros propostos pelos governos

dos Estados-membros e nomeados pelo Conselho da
União Europeia, por um período renovável de 4 anos.
 É um órgão consultivo que emite pareceres.

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Competência:
- Assegurar uma função consultiva junto do Conselho

da União Europeia, da Comissão e do Parlamento
Europeu.
- Permitir uma maior participação dos representantes

da sociedade civil organizada no projecto europeu.

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- Reforçar o papel da sociedade civil organizada nos
países terceiros, através de um diálogo estruturado
com os seus representantes e da criação de estruturas
consultivas.

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Comité das Regiões:
Composição: 344 membros propostos pelos governos

dos Estados-membros e nomeados pelo Conselho da
União Europeia, por um período renovável de 4 anos.
 É um órgão consultivo que emite pareceres.

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Competência:
- Zelar pelo respeito da identidade e das prerrogativas

regionais e locais, dando a conhecer o ponto de vista
local e regional no âmbito da legislação comunitária.

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Banco Central Europeu:
Sede: Frankfurt (Alemanha).
 É um órgão financeiro.

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Competência:
- Definir e executar a política monetária europeia.
- Dirigir as operações de câmbio.
- Assegurar o correcto funcionamento dos sistemas de

pagamento.

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Banco Europeu de Investimento:
Sede: Luxemburgo.
 É um órgão financeiro.

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Competência:
- Financiar investimentos públicos ou privados que

contribuam para concretizar os objectivos da União
Europeia.

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PRIMADO DO DIREITO COMUNITÁRIO:
 Significa que o Direito Comunitário prevalece

sobre as normas do Direito Interno.

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CONCEITOS JURÍDICOS:
REGULAMENTOS
DIRECTIVAS
DECISÕES

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REGULAMENTOS:
 São normas de carácter geral e abstracto:

aplicáveis a uma generalidade de pessoas e a uma
generalidade de casos. Não têm destinatários
designados ou identificáveis, mas sim categorias
abstractamente consideradas e no seu conjunto.
 São obrigatórios em todos os seus elementos

(forma, meios e fins): é um acto completo.
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 Gozam de aplicabilidade directa: não necessitam
de ser transpostos por parte das ordens jurídicas dos
Estados-membros para que aí produzam efeitos.
 Entram em vigor em todos os Estados-membros

na data por eles prevista, ou, se nada a esse respeito
for estipulado, no vigésimo dia seguinte ao da sua
publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

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 Provêm do Conselho da União Europeia, da
Comissão (mediante delegação do Conselho da
União Europeia ou no exercício de uma competência
própria), do Parlamento Europeu e Conselho da
União Europeia e do Banco Central Europeu.

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DIRECTIVAS:
 O principal objectivo das directivas consiste em

harmonizar ou aproximar as legislações dos vários
Estados-membros em torno de princípios por si
definidos.
 Não têm alcance geral: obrigam apenas os

destinatários que elas próprias designam (um, vários
ou todos os Estados-membros).
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 São normas que vinculam os Estados-membros
destinatários apenas quanto ao fim a alcançar,
deixando, por isso, às instâncias nacionais
autonomia para decidir a escolha da forma e dos
meios a utilizar para obter esse fim.
 Não gozam de aplicabilidade directa:

necessitam de ser transpostas por parte das ordens
jurídicas dos Estados-membros para que aí
produzam efeitos.

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 Têm de ser notificadas aos Estados-membros,
mas não carecem de publicação.

União Europeia ou no exercício de uma
competência própria) e do Parlamento Europeu e
Conselho da União Europeia.

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DECISÕES:
 Não têm alcance geral, pois são actos individuais,

que vinculam apenas os destinatários que designam
(Estados-membros, empresas ou particulares).
 São obrigatórias em todos os seus elementos

(forma, meios e fins).

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 Gozam de aplicabilidade directa aos seus
destinatários: não necessitam de ser transpostas por
parte das ordens jurídicas dos Estados-membros
para que aí produzam efeitos.
 Têm de ser notificadas aos seus destinatários.

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União Europeia ou no exercício de uma
competência própria) e do Parlamento Europeu e
Conselho da União Europeia.

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RECOMENDAÇÕES E PARECERES:
 Caracterizam-se pelo facto de serem destituídos

de poder vinculativo.
 As recomendações são actos da Comissão

dirigidos ao Conselho da União Europeia ou aos
Estados-membros, sugerindo determinado tipo de
actuações a adoptar, sem com isso lhes impor uma
obrigação legal.
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 Os pareceres podem provir dos mais variados
órgãos e com os mais variados propósitos, sempre
que se revele oportuno apreciar uma dada situação
ou factos na Comunidade ou nos Estados-membros.

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LEIS
DECRETOS-LEIS
DECRETOS-
REGULAMENTARES
PORTARIAS

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LEIS
Noção de Lei:
-Em sentido material é toda e qualquer norma

jurídica proveniente de um órgão do Estado, ainda
que não tenha poder legislativo.

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- Em sentido formal é toda a norma jurídica
proveniente de um órgão do Estado com
competência legislativa.

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- Em sentido lato é toda a norma jurídica
proveniente de um órgão do Estado competente.
- Em sentido restrito é a lei propriamente dita, isto

é, o fruto do exercício do poder legislativo.
Engloba:

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- As leis da Assembleia da República;
- Os decretos-leis do Governo;
- Os decretos legislativos regionais das assembleias

regionais das regiões autónomas dos Açores e da
Madeira.

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 As leis e os decretos-leis têm igual valor, sem
prejuízo da subordinação à correspondente lei, de
decretos-leis publicados no uso de autorizações
legislativas e dos que desenvolvem as bases gerais
dos regimes jurídicos (artº. 112º., nº. 2 da CRP).

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 Os decretos legislativos regionais versam
sobre matérias de interesse específico para as
regiões e não reservadas à Assembleia da
República ou ao Governo, não podendo dispor
sobre os princípios fundamentais das leis gerais da
República (artº. 112º., nº. 4 da CRP).

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REGULAMENTOS
O Governo tem competência regulamentar, que
exerce através de:
- Decretos regulamentares;
- Resoluções do Conselho de Ministros;
- Portarias;
-Despachos Normativos.

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Decretos Regulamentares:
 Os regulamentos do Governo revestem a forma

de decreto regulamentar quando tal seja
determinado pela lei que regulamentam, bem
como no caso de regulamentos independentes
(artº. 112º., nº. 7 da CRP).

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Resoluções do Conselho de Ministros:
Provêm do Conselho de Ministros.
Portarias:
Provêm dos Ministros.
Despachos Normativos:
Provêm dos Ministros e devem ter por destinatários
apenas os subordinados do Ministro ou Ministros
signatários e valem dentro do ministério respectivo.
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NORMAS VINCULATIVAS
E
NORMAS DE
RECOMENDAÇÃO

ior de SHT
Normas Vinculativas:
São normas que impõem aos seus destinatários

(Estados-membros, seus órgãos ou das pessoas
singulares ou colectivas) uma conduta:
- positiva: imposição de uma acção. São as normas

preceptivas.
- negativa: impõem uma omissão. São as normas

proibitivas.

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Normas de Recomendação:
São as normas que emanam conselhos,

recomendações aos seus destinatários (Estados-
membros, seus órgãos ou pessoas singulares ou
colectivas).
 Os seus destinatários não estão vinculados às

normas, mas é de toda a conveniência que as sigam.

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NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO
LABORAL

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DIREITO DO TRABALHO:
É um ramo do direito que regula o trabalho:
- subordinado, heterodeterminado ou não-autónomo,
- livre,
- remunerado,
- no quadro de uma relação contratual jurídico-

privada.
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FONTES DO DIREITO DO TRABALHO:
Consistem nos modos de produção e revelação de

normas jurídicas.
Podem ser:
- Autónomas ou Heterónomas;
- Internas ou Internacionais.

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Fontes Autónomas:
São formas de auto-regulação de interesses, isto é,

exprimem soluções de equilíbrio entre os
trabalhadores e os empregadores, colectivamente
organizados ou não. Ex: as convenções colectivas.

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Fontes Heterónomas:
Traduzem intervenções externas do Estado na

definição das condições de trabalho e aspectos
conexos, isto é, na composição dos interesses dos
empregadores e trabalhadores. Ex: a lei.

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Fontes Internacionais:
Resultam do estabelecimento de relações

internacionais, no âmbito de organizações existentes
ou fora dele. Isto é, através da negociação directa,
bilateral ou plurilateral, entre Estados.
Fontes Internas:
São o produto de mecanismos inteiramente regulados

pelo ordenamento jurídico interno de cada país.
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Fontes Internacionais:
- Convenções da Organização Internacional de

Trabalho (O.I.T.).
- Fontes de Direito Comunitário Originário

(tratados) e Derivado (regulamentos, directivas).

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Fontes Internas:
- Constituição da República Portuguesa;
- Legislação Ordinária Comum;
- Instrumentos de Regulação Colectiva de Trabalho;
- Usos Laborais.

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Instrumentos de Regulação Colectiva de Trabalho:
 Podem ser negociais ou não negociais.

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Instrumentos de Regulação Colectiva de Trabalho
Negociais:
 Engloba:
- Convenção Colectiva;
- Acordo de Adesão;
- Decisão de Arbitragem Voluntária.

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Convenções Colectivas:
- Contratos Colectivos - são acordos celebrados entre

associações sindicais e associações de empregadores.
- Acordos Colectivos - são acordos celebrados entre

associações sindicais e uma pluralidade de
empregadores para diferentes empresas.
- Acordos de Empresa - são acordos celebrados entre

associações sindicais e uma empregador para uma
empresa ou estabelecimento.
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Instrumentos de Regulação Colectiva de Trabalho
Não Negociais:
 Engloba:
- Regulamento de Extensão;
- Regulamento de Condições Mínimas;
- Decisão de Arbitragem Obrigatória.

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Regulamentos de Extensão:
Destinam-se a alargar o âmbito de aplicação de
convenções colectivas ou de decisões arbitrais.
Regulamentos de Condições Mínimas:

Destinam-se a definir condições mínimas do
trabalho a prestar em cada sector.

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Usos Laborais:
São práticas usuais ou tradicionais do mundo laboral,

não tendo jurisdicidade.
São atendidos desde que não contrariem o princípio

da boa fé.

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Princípio do tratamento mais favorável ao
trabalhador:
É um princípio que introduz uma limitação ao critério

hierárquico das fontes de direito:
- as fontes inferiores podem prevalecer sobre as

fontes superiores, desde que estabeleçam um regime
mais favorável ao trabalhador e não tenham oposição
por parte dessas mesmas fontes superiores.

ior de SHT
CONTRATO DE TRABALHO:
É aquele pelo qual uma pessoa se obriga, mediante

retribuição, a prestar a sua actividade a outra ou
outras, sob a autoridade e direcção destas (artº. 1º. do
Cód. Trabalho).

ior de SHT
Elementos Essenciais do Contrato de Trabalho:
- Objecto: é a actividade do trabalhador, a qual se

concretiza em fazer algo, de carácter manual ou
intelectual.
- Sujeitos: são o trabalhador e a entidade patronal.

ior de SHT
Trabalhador é aquele que, por contrato, coloca a sua
força de trabalho à disposição de outrem, mediante
retribuição.
Entidade patronal é a pessoa individual ou colectiva

que, por contrato, adquire o poder de dispor da força
de trabalho de outrem, mediante o pagamento de uma
retribuição.

ior de SHT
- Retribuição: é a contraprestação devida pela
entidade patronal ao trabalhador, pelo facto deste
colocar à sua disposição a força de trabalho que
detém.
- Subordinação jurídica: consiste numa relação de

dependência da conduta do trabalhador na execução
do contrato face às ordens, regras ou orientações
ditadas pelo empregador dentro dos limites desse
contrato e das normas que o regem.

ior de SHT
Caracterização jurídica do Contrato de Trabalho:
- Contrato sinalagmático porque a obrigação de

trabalho e a obrigação de retribuição encontram-se
ligadas por um nexo de condicionalidade recíproca.
- Contrato consensual porque não está sujeito a

qualquer formalidade, salvo quando a lei determinar
o contrário (artº. 102º. do Cód. Trabalho).

ior de SHT
- Contrato duradouro ou de execução duradoura
porque as prestações implicam uma conduta
continuada. Excepção: contratos a termo.

ior de SHT
DEVERES DO TRABALHADOR:
• Dever de Lealdade:
É um dever genérico que tem o sentido de garantir
que a actividade pelo qual o trabalhador cumpre a sua
obrigação representa, de facto, a utilidade visada,
vedando-lhe comportamentos que possam neutralizar
essa utilidade.
São manifestações típicas deste dever: a interdição de

concorrência e a obrigação de sigilo quanto à
organização e aos métodos de produção ou negócios
da entidade patronal.
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• Dever de Assiduidade:
Consiste na observância, por parte do trabalhador,
das regras a que está sujeito quanto ao escalonamento
da prestação de trabalho no tempo.
• Dever de Custódia:
Consiste na obrigação de velar pela conservação e
boa utilização dos bens relacionados com o seu
trabalho e que lhes foram confiados pela entidade
patronal.

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DEVERES DO EMPREGADOR:
• Dever de Assistência:
Traduz-se na obrigação da entidade patronal
assegurar as condições de higiene e segurança no
local de trabalho, nomeadamente pela observância
das exigências legais e regulamentares, com vista à
prevenção de acidentes ou doenças profissionais.
• Dever de Cooperação Creditória:

Traduz-se na atribuição ao trabalhador da categoria e
posto de trabalho, com o fornecimento das adequadas
condições materiais e organizativas.
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• Dever de Ocupação Efectiva:
Traduz-se na exigência de que seja dada ao
trabalhador oportunidade de exercer efectivamente a
actividade estipulada.

ior de SHT
FORMAÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO:
• Pressupostos de Formação do Contrato de

Trabalho:
Pressupostos Subjectivos:
- Capacidade Jurídica:
A qualidade de trabalhador só pode recair sobre uma
pessoa física singular.

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- Capacidade de Exercício de Direitos:
Consiste na possibilidade de uma pessoa exercer por si
própria os direitos de que é titular.
Adquire-se aos dezasseis anos (artº. 55º. do Cód.
Trabalho).
Pressupostos Objectivos:
- Determinabilidade:
É necessário que o objecto do contrato esteja
determinado.

ior de SHT
- Possibilidade física:
É necessário que a actividade estipulada seja
fisicamente possível.
- Licitude:
O objecto do contrato não pode ser contrário à lei.

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Elementos Acidentais:
- Termo:
Pode ser estipulado pelas partes que os efeitos do
contrato de trabalho:
 comecem a partir de certo momento (termo

suspensivo);
 cessem a partir de certo momento (termo

resolutivo).

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- Condição:
Pode ser estipulado pelas partes que o contrato de
trabalho só produzirá efeitos ou só deixará de produzir
efeitos depois de verificada determinada condição
(acontecimento futuro e incerto).

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Contratos de Trabalho a Termo (Resolutivo):
 Vêm regulados nos artºs. 129º. e ss. do Cód.

Trabalho).

ior de SHT
São três as ideias mestras deste regime:
1- Admissibilidade do contrato:
- a termo certo (momento/acontecimento que
seguramente ocorrerá em momento determinado);
- a termo incerto (momento/acontecimento que

seguramente ocorrerá em momento indeterminado).

ior de SHT
2- Exigência de uma razão objectiva e explícita para a
celebração de contratos a termo (artºs. 129º. e 143º. do
Cód. Trabalho).
3- Os contratos a termo têm limites quanto ao número

de renovações e à duração total (artºs. 139º., 140º. e
144º. do Cód. Trabalho).
 Estes contratos deve ser sempre reduzidos a escrito,

sob pena de serem tidos como contrato sem termo (artº.
131º., nº. 4 do Cód. Trabalho).
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 Caducidade:
- contratos a termo certo (v. artº. 388º. do Cód.
Trabalho)
- contratos a termo incerto (v. artº. 389º. do Cód.

Trabalho).

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Período Experimental:
 Corresponde ao período inicial da execução do

contrato de trabalho.
 Permite às partes denunciar o contrato, sem aviso

prévio ou invocação de justa causa.
Excepção: se o período experimental tiver durado mais

de 60 dias, o empregador tem de dar ao trabalhador um
aviso prévio de 7 dias para denunciar o contrato.

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 Contratos sem termo: artº. 107º. do Cód. Trabalho.
 Contratos a termo: artº. 108º. do Cód. Trabalho.

ior de SHT
DURAÇÃO DO TRABALHO:
Dimensão Temporal do Trabalho:

A dimensão temporal da prestação de trabalho é
definida pela conjugação dos seguintes factores:

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- O período normal de trabalho que é o tempo de
trabalho que o trabalhador se obriga a prestar, medido
em número de horas por dia e por semana (artº. 158º.
do Cód. Trabalho).
Este período está legalmente limitado.

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- O horário de trabalho que consiste na
determinação das horas do início e do termo do
período normal de trabalho diário e dos intervalos de
descanso (artº. 159º. do Cód. Trabalho).

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- O período de funcionamento que é o intervalo de
tempo diário durante o qual os estabelecimentos
podem exercer a sua actividade (art.º 160º. do Cód.
Trabalho).

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Trabalho Suplementar:
(artºs. 197º. e ss. do Cód. Trabalho)
É todo o trabalho que é prestado fora do horário de

trabalho. Abrange as situações de trabalho fora do
horário em dia útil, trabalho em dias de descanso
semanal e feriados.
 A prestação de trabalho suplementar confere ao

trabalhador o direito a remuneração acrescida e a
descanso compensatório.

ior de SHT
Trabalho Nocturno:
É aquele que é prestado num período com a duração

mínima de 7 horas e máxima de 11 horas,
compreendendo o intervalo entre as 0 e as 5 horas.
Na ausência de fixação por instrumento de

regulamentação colectiva de trabalho, considera-se
período de trabalho nocturno o compreendido entre
as 22 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte
(artº. 192º. do Cód. do Trabalho).

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REGIME DE FALTAS:
Falta:
É a ausência do trabalhador no local de trabalho,
durante o período em que devia desempenhar a
actividade a que está adstrito, por motivos
justificados ou não (artº. 224º., nº. 1 do Cód.
Trabalho).

ior de SHT
• As faltas justificadas são aquelas em relação às
quais o trabalhador invoque (e prove, se for exigido)
um motivo atendível. São as previstas no artº. 225º.
do Cód. Trabalho.
 Consoante os casos, podem ou não determinar a

perda de retribuição, mas não prejudicam a
contagem da antiguidade do trabalhador (artº. 230º.
do Cód. Trabalho).

ior de SHT
• As faltas injustificadas são todas aquelas que não
são dadas pelos motivos do elenco do artº. 225º., nº.
2 do Cód. Trabalho (artº. 225º., nº. 3 do Cód.
Trabalho).
 Têm como efeito a perda de retribuição e desconto

na antiguidade (artº. 231º. do Cód. Trabalho).

ior de SHT
DIREITO AO REPOUSO:
Intervalos de Descanso:
 A jornada de trabalho diária deve ser interrompida

por um intervalo de descanso de duração não inferior
a uma hora nem superior a duas (artº. 174º. do Cód.
do Trabalho).
Excepção: artº. 175º. do Cód. Trabalho.

ior de SHT
Descanso Diário:
 O trabalhador deve ter um período mínimo de

descanso de 11 horas seguidas entre dois períodos
diários de trabalho consecutivos (artº. 176º., nº. 1 do
Cód. Trabalho).
Excepções: artº. 176º., nºs. 2, 3 e 4 do Cód.
Trabalho.

ior de SHT
Descanso Semanal:
 Encontra-se consagrado um direito de descanso

semanal obrigatório com a duração de um dia e a
localização normal no domingo (artº. 205º. do Cód.
Trabalho).
 Para além disso, reconhece-se a possibilidade de

ser instituído um descanso semanal complementar,
com a duração de meio dia ou de um dia completo
(artº. 206º. do Cód. Trabalho).

ior de SHT
Feriados:
 Os feriados obrigatórios são os dias em que, por

força da lei, deve ser obrigatoriamente suspensa a
laboração nas empresas, tendo em vista a
comemoração colectiva de acontecimentos
considerados notáveis (artº. 208º. do Cód. Trabalho).
 Os feriados facultativos são os dias em que a

suspensão da actividade não é imposta às empresas
(artº. 209º. do Cód. Trabalho).

ior de SHT
Férias:
 Os trabalhadores têm direito a um período de

férias remuneradas em cada ano civil (artº. 211º.,
nº. 1 do Cód. Trabalho).
 É um direito irrenunciável. Excepções: artºs.

213º., nº. 5 e 232º., nº. 2 do Cód. Trabalho.
 Em regra, reporta-se ao trabalho prestado no

ano civil anterior (artº. 211º., nº. 4 do Cód.
Trabalho).
ior de SHT
 O direito a férias adquire-se com a celebração do
contrato de trabalho e vence-se no dia 1 de Janeiro
de cada ano civil (artº. 212º., nº. 1 do Cód.
Trabalho).
Excepção:
- No ano da contratação, o trabalhador tem direito,
após 6 meses de execução do contrato, a gozar 2 dias
úteis de férias por cada mês de duração do contrato,
até ao máximo de 20 dias úteis (artº. 212º., nº. 2 do
Cód. Trabalho) .

ior de SHT
 O período anual de férias tem a duração mínima
de 22 dias úteis (artº. 213º., nº. 1 do Cód. Trabalho).
Excepções: artºs. 213º., nº. 3 e 214º. do Cód.
Trabalho.
 Além da retribuição durante as férias, os

trabalhadores têm direito a um subsídio de férias de
montante igual ao da retribuição.

ior de SHT
LOCAL DE TRABALHO:
 A noção de local de trabalho é relativa, pois

decorre dos diferentes modos por que, em concreto,
a execução do trabalho se localiza, de acordo com a
natureza da prestação e a sua articulação funcional
na organização da empresa.
 É, em geral, o centro estável ou permanente de

actividade do trabalhador.

ior de SHT
RETRIBUIÇÃO:
 Consiste naquilo a que, nos termos do contrato,

das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador
tem direito como contrapartida do seu trabalho (artº.
249º., nº. 1 do Cód. Trabalho).
 Compreende a remuneração de base e todas as

outras prestações regulares e periódicas feitas,
directa ou indirectamente, em dinheiro ou espécie
(artº. 249º., nº. 2 do Cód. Trabalho).

ior de SHT
CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO:
Modalidades de Cessação do Contrato de

Trabalho (artº. 384º. do Cód. Trabalho):
- Caducidade
- Revogação
- Resolução
- Denúncia
ior de SHT
Caducidade:
 São causas de caducidade do contrato de trabalho:
- a verificação do termo no contrato a termo;
- a impossibilidade superveniente, absoluta e

definitiva do trabalhador prestar o seu trabalho ou da
entidade patronal o receber (ex: morte do empregador
ou trabalhador);
- a reforma do trabalhador por velhice ou invalidez.

ior de SHT
Revogação:
 A entidade patronal e o trabalhador podem fazer

cessar o contrato de trabalho por acordo.
 Trata-se de um negócio formal: a lei exige

documento escrito assinado por ambas as partes,
 Deve mencionar, expressamente, a data da sua

celebração, bem como a da sua produção de efeitos.

ior de SHT
Resolução:
 Engloba os casos de:
 Despedimento por facto imputável ao trabalhador
 Despedimento colectivo
 Despedimento por extinção de posto de trabalho
 Despedimento por inadaptação
• Resolução por iniciativa do trabalhador

ior de SHT
Despedimento por facto imputável ao trabalhador:
 Está dependente da verificação de uma justa causa

de despedimento que abrange situações em que o
despedimento surge como sanção imposta pela
gravidade extrema do comportamento culposo do
trabalhador.
 Tem de ser precedido de processo disciplinar de

despedimento: a comunicação do despedimento e
nota de culpa, a dedução de defesa pelo trabalhador e
comunicação de decisão disciplinar fundamentada.
ior de SHT
Despedimento Colectivo:
 Consiste na cessação do contrato de trabalho de

uma pluralidade de trabalhadores da empresa por
encerramento definitivo da empresa, encerramento de
uma ou várias secções ou redução de pessoal
determinados por motivos de mercado, estruturais ou
tecnológicos.
 Tem de ser precedido de processo de

despedimento.

ior de SHT
 Verifica-se a atribuição, ao trabalhador despedido,
de uma compensação pecuniária (artº. 401º. do Cód.
Trabalho).

ior de SHT
Despedimento por Extinção de Posto de Trabalho:
 Consiste na cessação do contrato de trabalho por

extinção de posto de trabalho justificada por
motivos económicos, de mercado, estruturais ou
tecnológicos, relativos à empresa.

despedimento.

ior de SHT
de uma compensação pecuniária (artº. 401º. ex vi do
artº. 404º. do Cód. Trabalho).

ior de SHT
Despedimento por Inadaptação:
 Consiste na cessação do contrato de trabalho por

inadaptação superveniente do trabalhador ao
posto de trabalho em virtude de modificações
introduzidas no referido posto de trabalho resultantes
de alterações no processo de fabrico ou de
comercialização e da introdução de novas tecnologias
ou equipamentos.

despedimento.
ior de SHT
de uma compensação pecuniária (artº. 401º. ex vi do
artº. 404º. do Cód. Trabalho).

ior de SHT
Resolução por Iniciativa do Trabalhador:
( artºs. 441º. e ss. do Cód. Trabalho)
 Respeita a situações em que se verifica uma justa

causa de resolução: situações de comportamento
culposo ou não do empregador que vêm indicadas na
lei.
 A declaração de resolução deve ser feita por

escrito, com a indicação dos factos que a justificam,
dentro de 30 dias subsequentes ao conhecimento
desses factos.
ior de SHT
 No caso de haver comportamento culposo do
empregador, tem o trabalhador direito a uma
indemnização (artº. 443º. do Cód. Trabalho).

ior de SHT
Denúncia:
 Em qualquer momento o trabalhador pode cessar o

contrato de trabalho, independentemente de justa
causa.
 É necessária a comunicação escrita enviada ao

empregador, com antecedência mínima de 30 ou 60
dias, consoante tenha 2 ou mais anos de antiguidade,
respectivamente.

ior de SHT
 No caso de contrato a termo certo, o trabalhador
deve avisar o empregador com a antecedência mínima
de 30 ou 15 dias, consoante o contrato tenha duração
igual ou superior a 6 meses ou duração inferior a 6
meses, respectivamente.
 No caso de contrato a termo incerto, o

trabalhador deve avisar o empregador com a
antecedência mínima de 30 ou 15 dias, consoante o
contrato tenha duração efectiva igual ou superior a 6
meses ou duração inferior a 6 meses, respectivamente.

ior de SHT
 Caso o trabalhador não cumpra o aviso prévio,
ficará obrigado a pagar à entidade patronal uma
indemnização de montante igual à remuneração base
e diuturnidades correspondente ao período do aviso
prévio em falta.

ior de SHT
QUADRO NORMATIVO DA
PREVENÇÃO DE RISCOS
PROFISSIONAIS RELATIVO À
GESTÃO DE UM SISTEMA DE
PREVENÇÃO NA EMPRESA

ior de SHT
ENQUADRAMENTO DA SEGURANÇA E
SAÚDE DO TRABALHO:
Enquadramento internacional e comunitário da

segurança e saúde do trabalho:
• No âmbito da OIT:
 A Organização Internacional do Trabalho (OIT)

foi criada em 1919, no quadro da Sociedade das
Nações Unidas e, presentemente, encontra-se
enquadrada na ONU.
ior de SHT
 A OIT desenvolveu as primeiras abordagens
internacionais na área da segurança e saúde do
trabalho que influenciaram as legislações e práticas
dos diversos países.
 No âmbito das normas criadas pela OIT para a

segurança e saúde do trabalho merece destaque a:

ior de SHT
Convenção nº. 155 (Convenção sobre a segurança e
saúde dos trabalhadores):
 Âmbito de aplicação (artºs. 1º. e 2º.):
- Todos os ramos de actividade económica em que

estejam empregados trabalhadores, incluindo a função
pública.
- Todos os trabalhadores: pessoas empregadas,

incluindo os trabalhadores da Administração Pública.

ior de SHT
 Princípios de política nacional:
- Qualquer membro deverá definir, pôr em prática e

reexaminar periodicamente uma política nacional em
matéria de segurança, saúde dos trabalhadores e
ambiente de trabalho.
- Tal política terá como objectivo a prevenção dos

acidentes e dos perigos para a saúde resultantes do
trabalho (artº. 4º.).
- Esferas de acção: v. artºs. 5º., 6º. e 7º.

ior de SHT
 Acção a nível nacional:
- Para o desenvolvimento dos referidos princípios de

política nacional, cada Estado membro deverá
desenvolver os seguintes sistemas:
 Sistema legislativo (v. artº. 8)
 Sistema de inspecção e de sanções (v. artº. 9º.)
 Sistema de informação técnica de apoio a

trabalhadores e empregadores (v. artº. 10º.)
ior de SHT
- Os Estados devem, ainda, desenvolver a
regulamentação e práticas administrativas de controlo
por forma a assegurar as seguintes funções (artºs. 11º.
e 14º.):
 Licenciamento da actividade económica e

segurança de produtos
 Segurança dos processo de trabalho
 Notificação dos acidentes de trabalho e das

doenças profissionais
ior de SHT
 Inquéritos anuais de acidentes de trabalho, de
doenças profissionais e outras ocorrências graves
para a saúde dos trabalhadores
 Elaboração e publicação de relatórios anuais
 Investigação de situações de perigo grave e

iminente
 Educação e formação especializada

ior de SHT
 Acção a nível da empresa:
- No plano da acção a desenvolver pelas empresas, a

Convenção destaca os domínios seguintes:
 Integração da segurança e saúde nos processos de

escolha dos componentes do trabalho (v. artº. 16º.
nº. 1)
 Prevenção dos riscos associados aos agentes

químicos, físicos e biológicos (v. artº. 16º. nº. 2)

ior de SHT
 Equipamentos de protecção (v. artº. 16º., nº. 3)
 Cooperação na prevenção das empresas que

operem no mesmo local de trabalho (v. artº. 17º.)
 Organização da acção de emergência (v. artº. 18º.)
 Participação dos trabalhadores: informação,

consulta, formação, cooperação e acção dos
representantes dos trabalhadores (artº.19º.)

ior de SHT
 No âmbito da União Europeia:
Directiva (89/391/CEE), de 12/06
 Objecto (artº. 1º.):

- Execução de medidas destinadas a promover a
melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no
trabalho.

ior de SHT
- Inclui princípios gerais relativos a:
 Prevenção de riscos profissionais e protecção

da segurança e saúde
• Eliminação dos factores de risco e de acidente
• Informação, consulta, participação e formação
dos trabalhadores e seus representantes
• Linhas gerais de aplicação dos princípios gerais

ior de SHT
 Consagra uma repartição de responsabilidades
entre:
- o Estado (artº. 4º.)
- as Entidades patronais (artºs. 5º. a 12º.)
- os Trabalhadores (artº. 13º.)

ior de SHT
Enquadramento nacional da segurança e saúde do
trabalho:
Dec.-Lei nº. 441/91, de 14/11:
- Estabelece o enquadramento geral da segurança e

saúde do trabalho.
- Resulta da síntese dos princípios estabelecidos em
dois referenciais fundamentais:
• Convenção nº. 155 da OIT;
• Directiva (89/391/CEE), de 12/06.
ior de SHT
 Objecto (artº. 1º.):
Contém os princípios que visam promover a
segurança, higiene e saúde no trabalho.

ior de SHT
 Âmbito de aplicação (artº.2º.):
- Todos os ramos de actividade, nos sectores público,
privado ou cooperativo e social.
- Trabalhadores por conta ou ao serviço de outrem e
respectivos empregadores.
- Trabalhadores independentes.
Excepção: actividades da função pública cujo
exercício seja condicionado por critérios de segurança
ou emergência, nomeadamente das Forças Armadas ou
da polícia, bem como serviços de protecção civil.
ior de SHT
 Conceitos (artº. 3º.):
- Trabalhador
- Empregador
- Representante dos trabalhadores

Pessoa eleita nos termos definidos na lei para exercer
funções de representação dos trabalhadores nos
domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho.
ior de SHT
- Local de trabalho
Toda o lugar em que o trabalhador se encontra, ou
donde ou para onde deve dirigir-se em virtude do seu
trabalho, e em que esteja, directa ou indirectamente,
sujeito ao controlo do empregador.

ior de SHT
- Componentes materiais do trabalho
Os locais de trabalho, o ambiente de trabalho, as
ferramentas, as máquinas e materiais, as substâncias e
agentes químicos, físicos e biológicos, os processos de
trabalho e a organização de trabalho.

ior de SHT
- Prevenção
Acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais
através de um conjunto de disposições ou medidas que
devam ser tomadas no licenciamento e em todas as
fases de actividade da empresa, do estabelecimento ou
do serviço.

ior de SHT
 Princípios gerais ( artº.4º.):
- Todos os trabalhadores têm direito à prestação de
trabalho em condições de segurança, higiene e de
protecção da saúde.
- O desenvolvimento económico deve igualmente

visar a promoção da humanização do trabalho em
condições de segurança, higiene e saúde.

ior de SHT
- A prevenção dos riscos profissionais deve ser
desenvolvida segundo princípios, normas e
programas que visem, nomeadamente:
A) A definição condições técnicas a que devem

obedecer:
- a concepção dos componentes de trabalho,
- a fabricação dos componentes de trabalho ,
- a instalação, organização, a utilização e as
transformações dos componentes materiais do
trabalho, em função da natureza e grau dos riscos.161
Curso de Técnico Super
ior de SHT
B) A determinação das substâncias, agentes ou
processos que devem ser proibidos, limitados ou
sujeitos a autorização ou a controlo da autoridade
competente.
C) A promoção e vigilância da saúde dos

trabalhadores.
D) O incremento da investigação no domínio da

segurança, higiene e saúde no trabalho.
ior de SHT
E) A educação, formação e informação para
promover a segurança, higiene e saúde no trabalho.
F) A eficácia de um sistema de fiscalização de

cumprimento de legislação relativa à segurança,
higiene e saúde no trabalho.

ior de SHT
 Sistema de prevenção de riscos profissionais:
O Estado tem um papel determinante na prevenção
dos riscos profissionais, designadamente através da:
- dinamização de um sistema de prevenção de riscos
profissionais (artº. 5º.) , enquanto conjunto articulado
nos seguintes eixos de intervenção:
• regulamentação
• licenciamento (vide tb. artº. 19º.)
• certificação (vide tb. artº. 19º.)
• normalização (vide tb. artº. 18º.)
ior de SHT
 investigação
formação
 informação
 inspecção
- definição de políticas (Ministério do Trabalho e da

Saúde) de coordenação da aplicação de medidas e de
avaliação dos resultados (Ministério do Trabalho) e
de execução de tais políticas (Serviços da
Administração do Estado) - artº. 6º.
ior de SHT
- consulta e participação das organizações mais
representativas dos empregadores e trabalhadores, ou
seja, a concertação entre o Estado e os Parceiros
Sociais (artº. 7º.)
- educação, formação e informação para a segurança,

higiene e saúde no trabalho (artº. 16º.) relativamente:
 aos públicos-alvos dos sistemas da formação
profissional
 aos públicos-alvos da formação profissional de
técnicos e profissionais de S.H.S.T.
ior de SHT
 aos trabalhadores, empregadores, gestores e
quadros da empresa
- investigação e formação especializada (artº. 17º.)
- publicação e divulgação das estatísticas de

acidentes de trabalho e doenças profissionais (artº.
20º.).

ior de SHT
- inspecção, ou seja, fiscalização do cumprimento da
legislação relativa à segurança, higiene e saúde no
trabalho

ior de SHT
 Direitos, deveres e garantias das partes:
Obrigações gerais do empregador:
- assegurar a prevenção dos riscos profissionais, isto

é, assegurar condições de segurança, higiene e saúde
em todos os aspectos relacionados com o trabalho.

ior de SHT
- desenvolver a prevenção de acordo com os seguintes
princípios de prevenção:
• evitar os riscos
• avaliar os riscos que não podem ser evitados
• combater os riscos na origem
• adaptar o trabalho ao homem, agindo sobre a
concepção, a organização e os métodos de trabalho
e de produção
• atender ao estado da evolução da técnica

ior de SHT
• substituir o que é perigoso pelo que é isento de
perigo ou menos perigoso
• integrar a prevenção dos riscos num sistema
coerente que abranja a produção, a organização, as
condições de trabalho e o diálogo social
• adoptar prioritariamente as medidas de protecção
colectiva face à protecção individual
• dar instruções adequadas (formar e informar) aos
trabalhadores

ior de SHT
Outras obrigações do Empregador:
- Informação e consulta aos trabalhadores
- Informação a outras entidades: serviços e técnicos

exteriores que exerçam actividades de S.H.S.T.;
trabalhadores independentes e entidades patronais de
trabalhadores que prestem serviço na empresa
- Formação dos trabalhadores (artº. 12º.)

ior de SHT
- Organização das actividades de segurança, higiene
e saúde no trabalho (artº. 13º.);
- Comunicações e participações à IGT em caso de

acidentes mortais ou em situações que evidenciem
uma situação particularmente grave (artº. 14º.).

ior de SHT
Obrigações dos trabalhadores:
- Cumprir as prescrições de segurança, higiene e

saúde no trabalho
- Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela

segurança e saúde das outras pessoas que possam
ser afectadas pelas suas acções ou omissões no
trabalho

ior de SHT
- Utilizar correctamente, e segundo as instruções
transmitidas pelo empregador, os componentes
materiais do trabalho, bem como cumprir os
procedimentos de trabalho estabelecidos
- Cooperar para a melhoria do sistema de

segurança, higiene e saúde no trabalho

ior de SHT
- Comunicar as avarias e deficiências por si
detectadas que se lhe afigurem susceptíveis de
originarem perigo grave e iminente, assim como
qualquer defeito verificado nos sistemas de
protecção.

ior de SHT
PRINCÍPIOS GERAIS DA PREVENÇÃO:
- Eixo da análise dos riscos:
• Eliminar os perigos
O perigo (potencial de dano inerente aos
componentes de trabalho) deve ser objecto de
análise sistemática tendo em vista a sua detecção
e eliminação.

ior de SHT
• Avaliar os riscos que não podem ser evitados
O risco resulta de um perigo não eliminado.
Avaliar os riscos significa desenvolver todo um
processo que visa o conhecimento dos riscos e
que é necessário à definição de uma estratégia
preventiva.

ior de SHT
- Eixo do controlo dos riscos:
Controlo pela prevenção:
• Combater os riscos na origem
O risco deve ser combatido, preferencialmente,
no plano dos factores de trabalho que lhe dão
origem.

ior de SHT
• Adaptar o trabalho ao homem
Os factores de trabalho devem ser, tanto quanto
possível, concebidos e organizados em função
das características das pessoas que os executam.

ior de SHT
• Atender ao estado da evolução da técnica
É necessário atender à permanente evolução
tecnológica, da qual decorrem novos riscos, mas
também novas soluções preventivas integradas nos
componentes de trabalho e novos métodos mais
eficazes de avaliar e controlar riscos.

ior de SHT
• Substituir o que é perigoso pelo que é isento
de perigo ou menos perigoso
Deve ser conhecida toda a fonte de perigo
existente na empresa e permanentemente
procurar melhores soluções, na medida do
possível.

ior de SHT
• Planificar a prevenção
As medidas de prevenção só produzem efeito
duradouro e eficaz quando se articulam
coerentemente entre si e com a lógica da
produção e com a política de gestão da empresa.

ior de SHT
Controlo pela protecção:
• Adoptar prioritariamente as medidas de
protecção colectiva face à protecção
individual
A protecção individual deverá entrar quando e se
a protecção colectiva for tecnicamente
impossível ou insuficiente.

ior de SHT
- Eixo da acção no plano dos comportamentos:
• Dar instruções adequadas (formar e

informar) aos trabalhadores.

ior de SHT
Código do Trabalho:
 Foi introduzido no Código do Trabalho um
Capítulo de Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho que estabelece:
 Princípios gerais (artº. 272º.)

 Obrigações gerais do empregador (artº. 273º.)
 Obrigações gerais do trabalhador (artº. 274º.)

ior de SHT

Módulo 5: Legislação, Regulamentos e Normas de Segurança, Higiene e Saúde Do Trabalho

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Módulo 5: Legislação, Regulamentos e Normas de Segurança, Higiene e Saúde Do Trabalho

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MÓDULO 5:

Curso de Técnico Super 1

• Noções de Direito Comunitário.

• Conceitos Jurídicos: Directivas, Decisões e

• Leis, decretos-lei, decretos regulamentares, portarias.

Curso de Técnico Super 2

• Noções de Legislação Laboral.

• Quadro normativo da prevenção de riscos

• Organização e Funcionamento dos Serviços de

• Legislação de âmbito sectorial.

• Legislação relativa à segurança e saúde de grupos

Curso de Técnico Super 4

• Legislação aplicável ao licenciamento industrial e à

• Reparação de acidentes de trabalho e doenças

Curso de Técnico Super 5

Curso de Técnico Super 6

É um ordenamento jurídico das Comunidades

Curso de Técnico Super 7

Curso de Técnico Super 8

Curso de Técnico Super 9

Curso de Técnico Super 10

- Tratado de Paris, de 18 de Abril de 1951, que

- Tratado de Roma, de 25 de Março de 1957, que

Países Signatários Originários: Alemanha, França,

1º. Alargamento (1973): adesão do Reino Unido,

2º. Alargamento (1981): adesão da Grécia.

4º. Alargamento (1995): adesão da Áustria, Suécia e

5º. Alargamento (2004): adesão do Chipre,

Curso de Técnico Super 13

Curso de Técnico Super 14

Curso de Técnico Super 16

Composição: Chefes de Estado ou de Governo dos

Presidência: é exercida rotativamente por cada Estado-

 Reúne, pelo menos, duas vezes por ano.

Curso de Técnico Super 18

Composição: 732 eurodeputados eleitos por sufrágio

Presidência: os eurodeputados elegem entre si o

Sede: Estrasburgo (França).

- Poder legislativo: exerce este poder legislativo em

- Poder orçamental: partilha com o Conselho da

Curso de Técnico Super 21

Composição: Um representante de cada Estado-

Presidência:é exercida rotativamente por cada Estado-

Curso de Técnico Super 22

- Exerce o poder legislativo.

- Assegura a coordenação das políticas económicas

Curso de Técnico Super 23

- Adopta o orçamento da Comunidade em conjunto

Curso de Técnico Super 24

- Assegura a coordenação da acção dos Estados-

Curso de Técnico Super 25

Composição: 30 membros, nomeados de comum

Presidência: nomeada de comum acordo pelos

Curso de Técnico Super 26

Sede: Bruxelas (Bélgica).

- Poder de gestão e execução das políticas da União

- Negoceia acordos internacionais de comércio e de

Curso de Técnico Super 28

Composição: 25 juizes e 8 advogados-gerais,

Curso de Técnico Super 29

Curso de Técnico Super 30

Composição: 25 juizes nomeados de comum acordo

Curso de Técnico Super 31