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ALIMENTAÇÃ
mecânico que combina umidade, calor e pressão e devem apresentar
condições ideais para a produção de grânulos de alta qualidade nutricional e
boa estabilidade na água. Isto já representou um avanço em termos de
alimentação.
O DE PEIXES Entretanto, um passo maior estava para ser dado, o que aconteceu através da
possibilidade de extrusão das rações. Extrusão é o processo que utiliza alta
NO BRASIL
temperatura e pressão, causando modificações físicas e químicas nos
alimentos, provocando maior gelatinização do amido e exposição dos
nutrientes contidos no interior das células vegetais à ação digestiva,
melhorando, assim, a eficiência alimentar para os peixes. Ainda com relação a
alterações da estrutura do alimento, a melhora na digestibilidade deve-se ao
fato de que, no processo de extrusão, vários complexos protéicos podem ser
desnaturados, o que torna a fração protéica mais susceptível à ação do
processo digestório.
A dieta extrusada melhora a eficiência alimentar
para os peixes e pela menor deterioração da
qualidade da água, possibilitando um crescimento
mais rápido do animal e um melhor
ALIMENTAÇÃ aproveitamento dos nutrientes, reduzindo, com
isto, os custos com alimento por unidade de peixe
O DE PEIXES produzida, além que o peixe se alimenta na
superfície da água o que proporciona maior
NO BRASIL eficiência na ingestão do alimento e, também,
melhor controle no manejo alimentar. Tais
vantagens são de fundamental importância nos
sistemas de criação intensiva.
SISTEMAS DE
CRIAÇÕES DE PEIXES
b) Sistema semi-intensivo:
a) Sistema extensivo:
Alimentação natural e suplementar- densidade de
Alimentação natural- densidade de estocagem menor
estocagem de 5.000 a 20.000 peixes/ha- É o sistema
que 2.000 peixes/ha, sem monitoramento da qualidade
mais difundido na criação de peixes - No Brasil cerca
de água, e viveiros sem planejamento (com dimensões
de 95% da produção de peixes é proveniente deste
variadas).
sistema de criação.
SISTEMAS DE CRIAÇÕES DE PEIXES
d) Sistema superintensivo:
c) Sistema intensivo:
a) RAÇÃO
Processamento facilita a separação dos ingredientes e possibilita a seletividade
pelas larvas e alevinos, o que acarreta em menor ganho de peso;
FARELADA
Apresenta baixo custo;
Perdas de nutrientes;
Para que os peixes aproveitem ao máximo a ração fornecida, é necessário observar alguns fatores como:
Qualidade da agua;
Vento;
Locais;
Horários;
formas de distribuição.
Um mau manejo alimentar pode levar a problemas de desuniformidade do lote de peixes e piores taxas de
conversão alimentar.
INFLUENCIA NO CONSUMO DE RAÇÃO E
PRÁTICAS PARA UMA BOA
ALIMENTAÇÃO
teor de oxigênio: antes de alimentar os peixes pela manhã é necessário virificar se a concentração de oxigênio
dissolvido está adequado para iniciar o fornecimento da ração.
Temperatura da agua: Como os peixes não tem a capacidade de regular a temperatura do próprio corpo, quando
a agua esfria, seu metabolismo é reduzido, e quando a temperatura está alta demais, os animais entram em
estresse, levando a redução de apetite.
Vento: ventos fortes dificultam a alimentação dos peixes, pois fazem com que a ração encoste rapidamente nas
margens, caso os peixes não consigam consumir a ração devido o excesso de vento é recomendado que se
cancele alimentação aos peixes ou que ela ocorra em outro momento.
INFLUENCIA NO CONSUMO DE RAÇÃO E
PRÁTICAS PARA UMA BOA
ALIMENTAÇÃO
Manter a mesma pessoa responsável pela alimentação: como a resposta à alimentação pode ser diferente
entre as unidades de produção, é recomendado manter sempre a mesma pessoa responsável por essa
atividade, pois ela conhece o comportamento dos peixes e pode ajustar a alimentação de cada lote se
necessário.
FORMA DE ALIMENTAÇÃO DOS PEIXES:
O fornecimento da ração pode ser feito de forma manual, mecânica ou automatizada. A forma deve ser escolhida de acordo com o
tamanho da piscicultura e das unidades de cultivo.
Fornecimento de ração manual: em pisciculturas de menor porte e em pequenas unidades é um método viável de fornecimento de
ração. Para reduzir o esforço e obter melhores resultados são utilizadas algumas ferramentas como por exemplo: uma caneca e um
carrinho de mão, o primeiro ajuda a espalhar melhor a ração e o segundo facilita o seu transporte.
Fornecimento mecanizado: o fornecimento manual pode ser inviável em pisciculturas de maior porte devido à grande quantidade
de ração a ser fornecida. Nesses casos o recomendado é que se adote equipamentos mecanizados que auxiliem na distribuição de
ração nas diferentes unidades de cultivo da piscicultura. Temos como exemplo de equipamentos mecanizados os assopradores e os
barcos.
No mercado existem diversos tipos de alimentadores, puxados ou acionados por trator, que possuem sopradores para lançar a ração
para os peixes, essas maquinas tem capacidades de carregamento de ração variáveis e as mais modernas possuem balanças próprias
para pesar a quantidade de ração fornecida.
FORMA DE ALIMENTAÇÃO DOS PEIXES:
Peixes carnívoros
Necessitam de maior quantidade de proteínas durante seu ciclo de vida
Peixes onívoros
Necessitam de menor quantidade de proteínas, na fase de alevinos maior quantidade de proteínas.
Peixes herbívoros
Não se tem muito conhecimento
PROTEÍNAS
Os lipídios são importantes fontes de energia e os ácidos graxos são essenciais ao crescimento normal e
sobrevivência dos peixes. Eles fornecem o veículo para a absorção de vitaminas lipossolúveis e outros
compostos, como os esteróis. Os fosfolipídios e ésteres de esterol exercem papel importante na estrutura das
membranas celulares e estão também envolvidos em muitos outros aspectos do metabolismo, como nos de
muitos hormônios e esteroide.
As quantidades mínimas e os tipos de gorduras, necessários ao crescimento mais eficiente dos peixes, ainda não
são bem conhecidos. As recomendações de vários pesquisadores em nutrição destes animais variam de 4 a 10%
da dieta.
Na formulação de dietas para novas espécies de peixes, para os quais não se têm resultados de pesquisas, é
melhor utilizar teores moderados de gorduras, no caso 6 a 8%, e que, se possível, parte delas seja constituída de
óleo de peixe.
HIDRATO DE CARBONO e FIBRAS
HIDRATO DE CARBONO
O corpo do peixe quase não contém carboidratos. Portanto, estes animais não os utilizam para crescimento,
servindo aqueles como fonte de energia, basicamente. Leve-se em conta que os hidratos de carbono são
considerados a forma mais barata de energia nas dietas para os animais domésticos.
FIBRA
Material fibroso, difícil de ser digerido pelos peixes, ocorre em quase todos os ingredientes básicos usados como
alimentos para peixes.
VITAMINAS
Raspas de mandioca
farelos
Tortas
Viável ou não viável na piscicultura?
CONSORCIA MENTO SUÍNOS X PEIXES