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Não existe um tipo único de alimentação Paleo. Hominídeos nómadas vaguearam por
África, espalhando-se posteriormente por todos os continentes, buscando o alimento que
estava naturalmente disponível. No litoral haveria um predomínio de pescado, nas
savanas, de caça. Por todo o lado complementada com folhas verdes, frutas silvestres e
raízes (e também insetos e larvas!).
Em locais como o Círculo Polar Ártico, praticamente não havia vegetais disponíveis por
pelo menos 6 meses. Em ilhas do Pacífico, o coco chegava a compor mais de metade do
consumo calórico. Mas mais importante do que as diferenças entre estas "dietas", é o
que todas têm em comum: a ausência de produtos refinados, alimentos
processados/aditivados e o uso abundante de grãos de cereais.
É para nós evidente que alimentos ultra-processados com vários aditivos, açúcar... tais
como refrigerantes, batatas fritas, bolos e bolachas de pacote… não faziam parte da
"dieta" dos nossos antepassados. O que não é tão intuitivo assim é a ausência de grãos,
pois sabemos que o trigo acompanha a civilização há muito, mas também sabemos que
nas últimas décadas os seus derivados estão a tomar conta da alimentação humana,
estando até presente em carnes processadas, molhos... e muitos outros produtos dos
quais nem desconfiamos habitualmente!
Em resumo, com todas as variações geográficas e culturais para se seguir uma
alimentação estilo PALEO XXI, devemos tentar:
Entendemos que o conceito PALEO original precisa ser adaptado à atualidade. Afinal,
é pouco provável que a maioria de nós pretenda consumir insetos e larvas ou caçar os
animais selvagens com as próprias mãos! E por isso adotámos um estilo
"descomplicado" e moderno!
Sem sombra de dúvida que a simples eliminação dos grãos (os normais: pão, massa,
farinhas, biscoitos, etc…) fornece talvez 70% de todo o benefício de uma alimentação
paleolítica, em termos não apenas de perda de peso, mas de controle de síndrome
metabólica e de patologias autoimunes.