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Nutrition and

Physical
Degeneration
Weston A. Price

Comunidade
SEJA SEU
PRÓPRIO
MÉDICO
Sergio da Rocha Monteiro - smonteiro@gmail.com - IP: 187.99.90.248
Nutrição e
Degradação
Física
Weston A. Price foi um dentista que passou décadas em
contato com povos nativos, como esquimós e tribos da
África central Ainda na década de 1930 ele já havia
proposto que a dieta e nutrição ocidentais eram
responsáveis por doenças “da civilização”, já que os povos
nativos não tinham as doenças crônicas que começavam a
surgir no ocidente.

Hoje, quase 100 anos depois, a saúde da população mundial


só declinou e ainda pouco se fala sobre como os hábitos
alimentares estão na causa destas doenças.

Nesse resumo, você vai descobrir por que é possível ter uma
saúde perfeita sem comer vegetais, e também verá que é
possível nunca ter cáries mesmo se você não escovar os
dentes.

Sergio da Rocha Monteiro - smonteiro@gmail.com - IP: 187.99.90.248


Introdução
A dieta do mundo ocidental é,
em grande parte, composta por
alimentos processados e não
orgânicos. Mesmo quando
tentamos fazer escolhas
saudáveis ​durante as compras
no supermercado - escolhendo
pão integral em vez de pão
branco, por exemplo - acabamos
com comida que é
completamente pobre de
nutrientes ou, no melhor dos
casos, contém poucos daquilo
que é necessário para manter
um corpo saudável.

Este é o argumento apresentado Durante suas visitas, ele


em "Nutrição e Degradação aprendeu com os locais,
Física" de Weston A. Price, uma documentando em grande
obra essencial sobre nutrição detalhe suas dietas, seus
humana publicada pela primeira dentes, sua estrutura facial e
vez em 1938. Os argumentos de seus rituais. É uma obra
Price baseavam-se em suas sensacional que, quase 100 anos
viagens às comunidades depois, segue mais atual do que
indígenas isoladas, desde ao nunca.
ártico gelado até às florestas da
África Central.

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AS DIETAS NATURAIS DE
POVOS NATIVOS É O QUE
OS DEIXA COM CORPOS
VIGOROSOS E SAUDÁVEIS
Quem são as pessoas mais saudáveis ​do mundo? São aqueles que
se dedicam constantemente às dietas “da moda”? Ou são aqueles
que se matam na esteira ou no cross-fit?

A resposta é nenhum dos dois. O segredo para uma boa saúde pode
ser encontrado na alimentação nutritiva dos povos nativos do
mundo.

Suas dietas são baseadas em alimentos produzidos localmente,


ricos em vitaminas e minerais.

Por exemplo, a população esquimó do Ártico come renas (sim,


aquelas do trenó) e alguns tipos de carne de baleia e foca, e
também consomem menores quantidades de algas marinhas e
frutos que eles coletam e congelam para consumo durante o
inverno.

Tal dieta tem benefícios gigantescos para a saúde. Por exemplo,


eles fornecem ao esses povos dentes saudáveis ​até velhice,
mesmo sem utilizar de escovas de dentes ou visitar dentistas.

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Os esquimós conservam dentes até a linha da gengiva, não há a tão
comum retração gengival. A gengiva ao redor dos dentes também é
saudável e a população está totalmente livre de doenças como
gengivite.

Além disso, os esquimós não precisam fazer obturações, mesmo


que não escovem os dentes, simplesmente porque eles não têm
cáries. Isso acontece porque os minerais e vitaminas em sua
comida secretam uma saliva que endurece os dentes e os protege
contra as bactérias responsáveis ​pela cárie. Aqui a vitamina K2 e o
magnésio cumprem um papel importante.

Outro benefício das dietas nativas é que os corpos e órgãos das


pessoas que as praticam são fortes e resistentes à doença. Weston
A. Price conheceu um médico que teve mais de 30 anos de contato
com esquimós e nativos americanos, e não relatou um único caso
de doença câncer ou doença cardiovascular entre aqueles que
seguiram suas dietas tradicionais.

Além disso, qualquer problema com os rins, estômago, apêndice ou


vesícula biliar eram muito raros. A dieta altamente nutritiva das
sociedades nativas é o resultado de milênios de desenvolvimento e
evolução. Esqueletos antigos encontrados nos Andes, na África do
Sul e no Vale do Rhône na França mostram que quase todos tinham
excelentes dentes e muito poucos com cáries.

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COMIDA PROCESSADA É
PRÁTICA E CONVENIENTE,
MAS ELAS TRAZEM A
DOENÇA
No mundo moderno, a maioria de nós estamos vivendo em
uma era de abundância de alimentos. Temos fácil acesso a
uma ampla variedade de alimentos processados muito
baratos e palatáveis, como o chocolate, pães e snacks.

Mas isso é uma coisa boa?

Embora os alimentos processados ​sejam fáceis de preparar e


muito palatáveis, eles são na verdade muito menos
saudáveis ​do que os alimentos tradicionais, a “comida de
verdade”.

Por exemplo, após a Primeira Guerra Mundial, o preço da


polpa de coco aumentou drasticamente. As nações do
ocidente começaram a adquirir coco em Tonga, uma ilha no
Oceano Pacífico. Em troca, davam aos nativos farinha branca
e açúcar.

Por milênios os povos daquela região tinham no coco a base


de suas dietas saudáveis. Mas aqueles nativos que abriram
espaço em suas dietas para esses novos alimentos
importados viram uma grande queda na qualidade de seus
dentes.

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Em poucos anos, 33,4% dessas pessoas sofriam de cárie! Por outro
lado, entre aqueles que continuaram a sobreviver apenas com
alimentos nativos, como o coco e peixes, apenas 0,6% tinham cárie.

Mas quando o preço da polpa de coco diminuiu e os comerciantes


deixaram de ter acesso a farinha e ao açúcar, a incidência de cárie
diminuiu.

Por que isso acontece? Ao contrário dos alimentos locais, os


alimentos processados ​não contêm tantas vitaminas lipossolúveis,
como A, D e K, necessárias para prevenir a cárie.

Mas a cárie não é o único risco à saúde dos alimentos processados.


Weston A. Price conta a história de um menino criado com
alimentos processados, ​derivados de farinha branca que teve febre
reumática, artrite e problemas cardíacos (além da cárie esperada).

No entanto, ao reformular sua dieta para incluir trigo integral


fresco, leite integral e manteiga natural, sua saúde rapidamente
melhorou e muita de sua dor se foi. A mensagem é clara: não temos
capacidade de absorver tão bem os minerais e vitaminas dos
alimentos processados ​quanto podemos dos alimentos em sua
forma natural.
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ALIMENTOS PROCESSADOS TÊM
AS CALORIAS QUE PRECISAMOS,
MAS CARECEM DE TODOS OS
OUTROS NUTRIENTES.

Muitos de nós temos uma vida sedentária, e por isso mesmo


precisamos de menos calorias do que as pessoas que tem uma vida
mais ativa. Na verdade, o sedentarismo é uma doença generalizada
no mundo moderno, cheio de facilidades. Mas apesar de
precisarmos de menos calorias, continuamos necessitando das
vitaminas e minerais.

O alimento processado que comemos nos fornece a energia


necessária para a vida diária - ou seja, calorias suficientes - mas
ele perdeu muito de seu valor nutricional durante o processo de
produção.

A farinha branca, por exemplo, retém apenas 20% do cálcio e do


fósforo presentes no grão original. Além disso, o processo de
moagem remove a maioria das vitaminas do grão, como a vitamina
E. Mesmo o pão integral vendido nas padarias e supermercados
perdeu muitos de seus nutrientes durante a produção.

Na verdade, os nutrientes originais só são fornecidos se o trigo


integral for consumido logo após a moagem. E mesmo se houver
vitaminas e minerais no alimento que consumimos, o corpo não
pode absorver muito dele. Por exemplo, de acordo com Weston A.
Price, a ingestão diária recomendada de minerais é de 0,68 gramas
de cálcio e 1,32 gramas de fósforo.

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No entanto, devemos comer mais do que isso, pois a maioria de nós
absorve, no máximo, apenas metade do cálcio e fósforo que
consumimos. Portanto, geralmente precisaríamos dobrar a nossa
ingestão desses minerais para nos nutrirmos adequadamente e, em
períodos estressantes, como crescimento, doença ou gravidez,
devemos quadruplicar a quantidade.

Nossa taxa de absorção de minerais depende da presença de


certas vitaminas que nosso corpo usa para absorver os minerais
nos alimentos. Infelizmente, essas vitaminas são escassas nos
alimentos processados, como derivados de grãos, então
precisamos comer uma quantidade enorme desses alimentos para
obter a quantidade necessária de minerais. Mas ao fazer isso,
acabamos ingerindo mais calorias do que o necessário, o que está
na raiz da obesidade.

ALIMENTOS PRODUZIDOS
LOCALMENTE SÃO UMA FORMA
PODEROSA DE NUTRIR SEU CORPO
Olhe o recibo da última compra que você fez no supermercado.
Quantos dos itens que você comprou foram produzidos perto de
você? Se você pesquisar um pouco, vai ver que muitos deles vieram
de milhares de quilômetros de distância, e foram empacotados de
forma a resistir meses - ou anos - nas prateleiras.

Eles estão longe de ser um alimento ideal, especialmente se


considerarmos que os povos nativos eram muito mais saudáveis
comendo apenas os alimentos disponíveis em seu habitat natural.

E olha que estamos falando dos esquimós, que vivem em locais


onde a variedade de alimentos disponíveis no ambiente é
extremamente limitada. Eles basicamente se alimentam de renas,
castanhas e baleias (incluindo suas vísceras, como o fígado).

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Inclusive, por causa do ambiente ártico, quase não havia frutas ou
laticínios, e mesmo consumindo basicamente apenas proteína
animal, eles são saudáveis.

Por exemplo, os nativos da América do Norte, que sobrevivem a


temperaturas de -60 graus celsius, obtêm de sua dieta 5,8 vezes
mais cálcio, 5,8 vezes mais fósforo, 2,7 vezes mais ferro, 4,3 vezes
mais magnésio, 1,5 vezes mais cobre, 8,8 vezes mais iodo e dez
vezes mais vitaminas solúveis em gordura do que aqueles mesmos
esquimós que adotaram dietas de alimentos processados.

Compare essas quantidades com o conteúdo de vitaminas dos


alimentos processados. O açúcar branco refinado, por exemplo, é
muito pobre em nutrientes.

Como resultado, precisaríamos consumir mais de 20 potes de um


quilo de geleia para cumprir a ingestão diária recomendada de
fósforo. Isso corresponderia a mais de 20.000 calorias - muito
acima da nossa ingestão diária recomendada.

Embora não seja sempre possível comer os mesmos alimentos


nutritivos que esses grupos nativos consomem, é importante
entender quais alimentos são mais densos em nutrientes para
sempre dar preferência a eles.

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DEVEMOS RETRIBUIR PARA
NOSSAS FONTES DE
ALIMENTOS: MANTER O SOLO
RICO E OS ANIMAIS SAUDÁVEIS

À medida que a civilização avançou e cresceu, nós ficamos cada


vez mais longes e desconectados das nossas fontes de alimento.
Isso nos levou a simplesmente não ligar - ou mesmo não saber -
sobre o ambiente em que nosso alimento é produzido.

Essa falta de interesse é perigosa, porque com o tempo nós


estamos espoliando o solo, retirando dele seus nutrientes sem
nos preocuparmos em repô-los. A agricultura de larga escala
retira os nutrientes essenciais do solo, que vão para as cidades
na forma de alimentos e acabam, depois de ingeridos pelos
humanos, indo para o esgoto e por fim para os oceanos, em vez
de voltar para o solo.

Para corrigir essa situação, devemos seguir o exemplo dos povos


nativos que tentam manter a fertilidade do solo. Por exemplo,
enquanto algumas tribos africanas cultivam áreas da floresta
para crescer plantas, elas são cuidadosas para não super
explorá-las, garantindo que as árvores circundantes protejam as
terras cultivadas do vento e da erosão, tomando cuidado para
evitar a formação de sulcos que podem lavar a adubação ou
nutrientes.
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Nossa falta de preocupação com a nossa comida também nos leva
a maltratar os animais dos quais nos alimentamos. As vacas devem
ser alimentadas com capim jovem, pois é isso que vai deixar
saudáveis sua cria, seu leite e sua carne. Por exemplo, o manteiga
produzida a partir de vacas alimentadas com capim é rica em
vitaminas, e os animais são muito mais saudáveis do que aqueles
alimentados com ração. Felizmente, no Brasil a maior parte do
gado é alimentada no pasto, mas isso é uma exceção no mundo.

A SAÚDE DAS CRIANÇAS DEPENDE


DE VITAMINAS E MINERAIS QUE
SEUS PAIS CONSUMIRAM ANTES E
DEPOIS DE SEU NASCIMENTO

Certamente não faltam conselhos dados às mães recém-grávidas


sobre o que devem e não devem comer durante a gestação. Mas na
verdade, a saúde da criança também depende da fertilidade dos
dois pais antes da concepção - um fato que é observado nas dietas
dos povos nativos.

Os esquimós, por exemplo, ingerem ovas de salmão para homens e


mulheres para aumentar sua fertilidade - uma prática
compartilhada pelos povos nativos da costa peruana. Essas dietas
são ricas em vitaminas importantes para o desenvolvimento de
traços como olhos saudáveis e ossos fortes em seus filhos.
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Além disso, o parto é muito mais leve entre esses povos nativos:
seu trabalho de parto natural é mais curto e muito menos doloroso
do que é para as mulheres com dietas modernas.

E ainda que as gestantes do mundo ocidental suplementem


vitaminas e minerais, eles nunca serão tão bem absorvidos e
biodisponíveis quanto aqueles que vem do alimento em si.

Por exemplo, para mulheres grávidas ou mães lactantes, algumas


tribos africanas usam milho vermelho em suas dietas, pois é rico
em caroteno e cálcio.

Eles, juntamente com os indígenas peruanos, também usam um


cereal chamado "linga-linga", comumente conhecido como quinoa.
A quinoa contém uma grande quantidade de minerais e também
estimula a produção de leite materno.

Além de dar a aparência de boa saúde, esses tipos de alimentos


são fontes ricas dos minerais extras necessários para os períodos
críticos da gestação e lactação.

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CONCLUSÃO

Devemos ter uma alimentação com comida de verdade, a mais


natural possível, já que os alimentos processados - apesar de nos
fornecer a energia e saciedade necessários - não provêm os
nutrientes que todo ser humano precisa para ter uma saúde
vigorosa.

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