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Introdução ao

estudo dos
seres vivos
Série: 2º Ensino Médio
Professora: Bruna Neiriely
Vírus
Cápsula proteica
Ácido nucléico

• São menores que as menores


células conhecidas;
nucleocapsídeo • Só podem ser vistos por meio de
microscópio eletrônico.
Vírus envelopados
• Possuem envelope lipoprotéico proveniente da
membrana plasmática da célula hospedeira;
• Esse envelope envolve uma ou mais cápsulas
proteicas que o vírus pode apresentar;
• Ex: vírus HIV
• Geralmente, o grupo de células que um tipo
de vírus infecta é bastante restrito, e a
infecção viral começa com a adesão da
proteína viral, presente no envoltório, à
proteína receptora na membrana
plasmática da célula hospedeira;

• São as moléculas de proteínas virais dos


envoltórios que determinam qual tipo de
célula o vírus irá infectar.
Bacteriófagos
• São os vírus que infectam bactérias;

• Ex: Os mais estudados são os vírus DNA


que infectam a bactéria intestinal
Escherichia coli - fagos T
Proteína
Cabeça

Fibras
proteicas
Cauda
Ciclos reprodutivos
dos vírus

Sob determinadas condições,


naturais ou artificiais (tais como
radiações ultravioleta, raios X
ou certos agentes químicos),
uma bactéria lisogênica pode
transformar-se em não-
lisogênicas e iniciar o ciclo
lítico.
Vírus de plantas
• A imensa maioria dos vírus de plantas tem como material
genético o RNA e não possui envelope.

Wendel Stanley – Vírus do mosaico do tabaco (TMV)

• O TMV pode ser cristalizado e que esses cristais inanimados,


ao entrarem em contato com plantas sadias de tabaco,
produzem infecções.

Nobel de Química em 1946


Vírus de animais
 Podem ser de DNA ou RNA, envelopados ou não.

• A maior parte deles, ao infectar uma célula animal, penetra nela com a
cápsula e o ácido nucléico;

• Se o vírus for envelopado, o envelope incorpora-se à membrana


plasmática da célula hospedeira

No interior dessa célula a cápsula protéica rompe-se, liberando o ácido


nucléico.
Dependendo do tipo de ácido nucléico
• DNA – o processo de transcrição e tradução é o tradicional
Ex: Adenovírus e dos vírus da varíola, do herpes e da hepatite.

DNA RNA Síntese proteíca


• RNA – o RNA é transcrito em várias outras moléculas de RNA, que
passarão a comandar a síntese protéica
Ex: Vírus da gripe, da raiva, da encefalite e da poliomielite

RNA RNA Síntese proteíca


• RNA – o RNA é inicialmente transcrito pelo DNA por meio de uma
enzima especial denominada transcriptase reversa, inativa no vírus
mais que se torna ativa na célula hospedeira;
• Uma vez formadas as moléculas de DNA, elas incorporam-se ao DNA
da célula e podem ser transcritas em moléculas de RNA, que passarão
a comandar a síntese protéica
Ex: retrovírus – vírus da AIDS
RNA DNA RNA Proteína
Os vírus e a saúde humana
 Gripe

• Modo de transmissão: gotículas de


saliva espalhadas pelo ar por pessoas
contaminadas.
• Características da infecção: coriza,
tosse; raramente afeta os pulmões;
dores musculares e fraqueza.
• Medidas profiláticas: vacinação; tratar
os doentes e evitar contato direto com
eles.
 Dengue
• Modo de transmissão: picada do mosquito Aedes aegypti,
lembrando que somente as fêmeas são hematófagas. Esses
animais são os vetores da doença.
• Características da infecção: no dengue clássico (cerca de
95% dos casos) o doente geralmente apresenta febre alta, dor
de cabeça, dores nas juntas, fraqueza, falta de apetite,
manchas vermelhas na pele e pequenos sangramentos.
Raramente é fatal;
No dengue hemorrágico os sintomas iniciais são semelhantes
aos do dengue clássico, porém depois que a febre começa a
ceder a pessoa passa a apresentar queda acentuada de pressão
arterial devido a hemorragias, que podem causar a morte
• Medidas profiláticas: Não deixar caixas-d’água ou
reservatórios sem tampa; não deixar água parada em
vasos, pneus, latas ou qualquer outro recipiente, pois
as fêmeas desse mosquito colocam seus ovos na
água, onde as larvas se desenvolvem; usar larvicidas
e inseticidas para combater as larvas e os adultos
desses insetos. Tratar os doentes.
Febre amarela
• Modo de transmissão urbana: picada das fêmeas do mosquito
Aedes aegypti
• Modo de transmissão silvestre: picada da fêmea de várias
espécies de mosquitos do gênero Haemagogus
• Características da infecção: pode ser desde inaparente até
fulminante; o vírus afeta principalmente o fígado, o que dá aspecto
amarelado à pele do doente. Afeta também o baço, rins, medula
óssea e linfonodos, podendo levar o indivíduo a morte.
• Medidas profiláticas: vacinação; erradicação dos insetos;
tratamento do doente.
Botulismo
• Modo de transmissão: ingestão da toxina
liberada pela bactéria Clostridium botulinum,
principalmente em alimentos enlatados
e conservas artesanais.
• Características da infecção: a toxina bloqueia a transferência
dos sinais nervosos para os músculos.
• Medidas profiláticas: cuidados higiênicos
ao processar alimentos; não consumir
alimentos contidos em latas estufadas.
Pneumonia
• Modo de transmissão: inalação de
ar contaminado pelas bactérias
Streptococcus pneumoniae ou
Diplococcus pneumoniae.
• Características da infecção: infecção pulmonar.
• Medidas profiláticas: tratamento dos doentes e evitar contato
com eles na fase de manifestação da doença.
Coqueluche
• Modo de transmissão: inalação de gotículas
espalhadas no ar pela fala, tosse ou espirros
de pessoas contaminadas pela bactéria Bordetella pertussis.
• Características da infecção: febre baixa, coriza, surtos de
tosse seca, vômitos; podem ocorrer complicações: pneumonia,
convulsões e hemorragias cerebrais.
• Medidas profiláticas: tratamento dos doentes; vacinação;
evitar contato com pessoas contaminadas.
Sífilis
• Modo de transmissão por via sexual: relação
sexual com pessoa contaminada com a bactéria
Treponema pallidum.
• Modo de transmissão por via congênita: contaminação do
feto por meio da placenta de mães portadoras da bactéria.
• Características da infecção: inflamação na pele e nos ossos,
doenças respiratórias, esterilidade; pode causar a morte do
feto, ou este pode nascer normal e apresentar sintomas da
doença na infância.
• Medidas profiláticas: tratamento dos doentes; uso de
preservativo nas relações sexuais.
Tétano
• Modo de transmissão: os esporos do bacilo
Clostridium tetani são encontrados
principalmente no solo. Podem penetrar no corpo humano
quando ocorre uma lesão causada por objetos contaminados.
• Características da infecção: os bacilos liberam uma neurotoxina
que desencadeia principalmente fortes contrações musculares;
pode ocorrer parada respiratório e/ou cardíaca.
• Medidas profiláticas: vacinação, com reforço a cada 10 anos;
evitar ferimentos, especialmente com objetos sujos de terra ou
esterco; cuidados no parto.
Hanseníase ou lepra
• Modo de transmissão: o bacilo Mycobacterium leprae pode
ser transmitido através da pele (quando ocorrem microlesões)
e do trato respiratório.
• Características da infecção: afeta o sistema nervoso
causando vários sintomas, dentre eles falta se sensibilidade no
corpo; surgem lesões na pele.
• Medidas profiláticas: além de tratar os
doentes, aplicar vacina BCG (a mesma
usada contra tuberculose) nas pessoas que
moram com os doentes.
Difteria (também conhecida como crupe)
• Modo de transmissão: inalação de gotículas eliminadas no ar
pelo nariz e pela boca de pessoas contaminadas pela bactéria
Corynebacterium diphteriae.
• Características da infecção: a bactéria produz uma toxina
que afeta principalmente cavidades nasais, tonsilas
(amígdalas), faringe e laringe. Pode ocorrer morte por asfixia.
• Medidas profiláticas: tratamento dos doentes; vacinação;
evitar contato com doentes.
Cólera
• Modo de transmissão: ingestão de água ou alimentos
contaminados pela bactéria Vibrio cholerae.
• Características da infecção: diarreia acentuada com fezes em
“água de arroz”, vômitos e cãibras. Sem tratamento, pode ocorrer
morte por desidratação e paralisia dos rins.
• Medidas profiláticas: tratamento dos doentes;
saneamento básico; ingerir água somente
fervida ou clorada; lavar bem verduras e
frutas; não ingerir frutos do mar crus, apenas
bem cozidos.
Leptospirose
• Modo de transmissão: animais, como ratos,
eliminam bactérias vivas, do gênero Leptospira,
pela urina e contaminam água e alimentos; as bactérias penetram o corpo
humano principalmente através da pele, mas podem penetrar também pelas
mucosas da boca, narinas e olhos.
• Características da infecção: febre alta, dor de cabeça, dores musculares,
náusea, vômitos, aumento do fígado, hemorragia digestiva, lesões na pele e
problemas respiratórios, podendo ocorrer morte.
• Medidas profiláticas: por ser comum em épocas de enchentes, uma das
formas de combate é a prevenção das enchentes; tratamento do lixo (evitar
lixões onde os ratos se proliferam); tratamento da água; higienizar os
alimentos.

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