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Filósofo empirista
Perceções
internas
Ex.:
Impressões Grau de Ideias
paixões
(SENTIR) maior força e menor
(PENSAR)
vivacidade
externas
Simples
Combinações de ideias
simples construídas pela
imaginação.
Complexas/
compostas
A ideia de Deus, por exemplo, referindo-se a um Ser infinitamente inteligente, sábio e bom, é uma ideia complexa
que tem por base ideias simples que a mente e a vontade compõem, elevando sem limite as qualidades de bondade
e sabedoria. Nenhum objeto da experiência sensível lhe corresponde.
Princípios de associação de ideias
As ideias nunca surgem isoladas, mas dependem sempre de outras,
segundo um princípio lógico de associação. É a partir da relação que
estabelecemos entre as diversas ideias que vamos criando novas
ideias, originando o conhecimento cuja base de elaboração assenta
em três princípios:
Exemplo:
Até hoje, sempre o calor dilatou os corpos. Logo, isso irá
igualmente verificar-se amanhã.
CONEXÃO NECESSÁRIA?
As certezas relativas
A única coisa que percecionamos é que aos factos futuros têm
entre dois fenómenos se verifica uma só um fundamento
conjunção constante. psicológico: o hábito
ou costume.
Conhecimento O conhecimento acerca dos factos futuros
a posteriori e é apenas suposição ou probabilidade,
não a priori. assentando na expectativa.
Hume afirma que a nossa crença na ideia de que há uma conexão necessária entre
determinados acontecimentos não pode ser justificada.
Dizer que A causa sempre B não é simplesmente afirmar que A causa B agora e causou B
antes. É dizer que A causará B no futuro. É aqui que Hume diz que «perdemos o pé».
A experiência não justifica esse «salto» porque se reduz às impressões atuais e passadas. Não
podemos ter a experiência do que ainda não aconteceu.
Problema da indução
Segundo David Hume a indução não está justificada, uma vez que a tentativa de a justificar
por meio da experiência é circular.
Ou seja, a tentativa de a justificar por meio do raciocínio indutivo se baseia, ela própria, no
raciocínio indutivo que, precisamente, necessita de justificação.
Apenas se pode aceitar quando é
Inferência causal
estabelecida entre impressões.
MUNDO (REALIDADE
EU DEUS
EXTERIOR)
Mitigado ou
moderado: Hume
Só conhecemos as A crença na reconhece as
perceções, pelo que a existência de algo para limitações
realidade acaba por se lá dos fenómenos das nossas
reduzir aos carece de capacidades
fenómenos. fundamento. A cognitivas e a
capacidade cognitiva nossa propensão
do entendimento para o erro.
humano limita-se ao
âmbito do provável.
Crenças básicas para um empirista: crenças de que se está Baseiam-se nas
a ter estas ou aquelas experiências. impressões dos sentidos.
1.2.5. Análise comparativa das teorias de
Descartes e Hume
ANÁLISE COMPARATIVA DAS TEORIAS DE DESCARTES E HUME
DESCARTES HUME
A experiência é a fonte principal do conhecimento e
A razão é a fonte principal do conhecimento – Origem do todas as ideias têm uma origem empírica –
racionalismo. conhecimento empirismo.
Há ideias factícias, adventícias e inatas. A partir das Não há ideias inatas. As ideias associam-se por
Operações da semelhança, contiguidade no tempo e no espaço e
ideias inatas, obtém-se o conhecimento (por
mente e ideias causalidade. Sublinha-se o papel do raciocínio
intuição e dedução).
indutivo.