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REVISÃO 360 MICROBIOLOGIA

Profa. Msc. Cecilia G. R. Possenti


Porque estudar
Microbiologia?

18/03/2022
Cerca de metade da biomassa do planeta é constituída por
microrganismos, sendo os 50% restantes distribuídos entre plantas
(35%) e animais (15%).

- Importante para sobrevivência dos seres humanos, plantas e animais


- Infecções primárias e secundárias
- Reciclagem de resíduos
- Produção de antibióticos, vitaminas, outras substâncias
- Industria de alimentos e combustíveis
-Engenharia genética, etc...

18/03/2022
o s ( = ci ê ncia)
B io ( = vida) + log
s ( = pe queno) +
o bi ol o gia : Mikro
Micr

re a d a c iência
efin i d a como a á
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(ba e s (vírus).
l u la r
b é m s e res ace
18/03/2022 tam
O que se estuda na Microbiologia?
 Classificação

 Estrutura

 Reprodução

 Hereditariedade

 Atividades bioquímicas

 Nutrição

 Atividades e relações entre si e com outros seres vivos

 Habilidade em causar mudanças físicas e químicas no ambiente

18/03/2022
História da Microbiologia

Antes do século XVIII, a que se atribuía as doenças?

Maldição divina

Teoria dos miasmas (vapores ou venenos)

Mau odores

O ar como meio de transmissão

18/03/2022
A descoberta dos microrganismos

As primeiras observações:

Antoni Van Leeuwenhoek


(1632 - 1723)

18/03/2022 Lentes 200 a 300 X


microbiologia
mikros logos

bios
 O primeiro microrganismo foi observado há 300 anos, porém
recentemente foi encontrado o DNA de M. tuberculosis em
múmias egípcias de 3000 anos de idade!!
O MUNDO INVISÍVEL

Leeuwenhoek - Fundador da microbiologia

Observações relatadas a Sociedade Real


de Londres

Observou e descreveu os microrganismos


("animáliculos“)

18/03/2022
Louis Pasteur (1822-1895)

Teoria germinal das enfermidades infecciosas

18/03/2022
Teoria microbiana das doenças

• Robert Koch (1843-1910):

Descobriu a etiologia do Antraz.

Fez o primeiro isolamento bacteriano

Descobriu e isolou o bacilo causador da tuberculose

Desenvolveu o primeiro tratamento contra a tuberculose

Revolucionou a medicina para diagnóstico e tratamento de doenças e

aumentou a expectativa de vida em décadas.


18/03/2022
Teoria microbiana das doenças

POSTULADOS DE KOCH

 Os microorganismos devem estar presentes em todos os casos de doenças

 Os microorganismos devem ser isolados em cultura pura no laboratório

 Os mesmos sintomas devem surgir se o microorganismo for inoculado em

um hospedeiro saudável e susceptível

 O mesmo microorganismo deve ser re-isolado do hospedeiro inoculado

18/03/2022
DIVERSIDADE DOS MICRORGANISMOS

● BACTÉRIAS

● FUNGOS

● VÍRUS

● PROTOZOÁRIOS

● ALGAS

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Taxonomia
Sistemas de classificação dos seres vivos

Linnaeus (séc. XVIII): Reinos Animal e Vegetal

Haeckel (1866): Inclusão do reino Protista: "animais" e "vegetais“ unicelulares

Whittaker (1969): Cinco reinos - características morfólogicas e fisiológicas:


Monera: Procariotos
Protista: Eucariotos unicelulares
Fungi: Eucariotos aclorofilados
Plantae: Vegetais
Animalia: Animais
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Taxonomia
Carl Woese (1990) - O DNA poderia ser considerado um fóssil molecular.

Classificação baseada em aspectos evolutivos (filogenéticos)


Comparação das sequências de genes que codificavam o rRNA

Esta nova proposta de classificação subdivide os seres vivos em 3 domínios:


Archaea: Composto por procariotos – Ancestrais das bactérias
Bacteria: Composto por procariotos – Bactérias em geral
Eukarya: Composto por eucariotos – Animais, vegetais, algas, protozoários e
fungos

18/03/2022
 A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a
biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os
organismos.

 Taxonomia: do grego tassein = "para classificar" e nomos = lei. È a


ciência de administrar a descoberta, descrição e classificação das
espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios

 Filogenia: relações evolutivas entre os organismos

 Classificação definitiva: métodos fenotípicos e genotípicos


18/03/2022
Lembrando...

Existem Dois Tipos Básicos de Células

 CÉLULAS PROCARIONTES
(pro – primeiro, primitivo; cario – núcleo).

 Cromossomos não estão separados do citoplasma por


membrana. Ex: bactérias e cianobactérias.

 CÉLULAS EUCARIONTES
(eu – verdadeiro; cario – núcleo).

 Núcleo bem delimitado e separado do citoplasma pela


presença do envoltório nuclear (carioteca). Ex: todos os
demais seres vivos constituídos por células
(protozoários, fungos, vegetais, animais, etc.).
Células Procariontes Lactobacilos

Streptococcus
pneunoniae

Salmonella

 São pobres em membranas, estando presente


apenas a membrana plasmática.

 Não possuem membrana separando os


cromossomos do citoplasma (ausência de
envoltório nuclear).

 Os seres vivos procariontes (também chamados


procariotos) compreendem as bactérias
(archaebactérias e bactérias) e as algas cianofíceas
(cianobactérias)
Células Procariontes

Escherichia coli

 Formade bastão, com aproximadamente 2 µm de


comprimento.

 Possui membrana plasmática (semelhante a que


envolve as células eucariontes) e parede celular
rígida, com 20 nm de espessura.

 Parede = complexo de proteínas e


glicosaminoglicanas.

 Parede = proteção mecânica.


Células Procariontes
 Citoplasma contendo ribossomos (síntese de proteínas).

 Ribossomos ligados às moléculas de RNAm formam


polirribossomos.

 Dois ou mais cromossomos circulares formando


nucleóides, em alguns casos presença de plasmídeo.

 Presença de mesossomo.

 Não possuem citoesqueleto e nem a maioria das


organelas presentes nas células eucarióticas, ou seja, o
citoplasma não está dividido em compartimentos.
Células Procariontes Células Eucariontes

 Menores  Maiores
 Estruturalmente mais  Complexas
simples  Possuem organelas
 Não possuem membranosas
organelas  DNA envolto em
 Possuem ribossomos membrana nuclear
 DNA circular disperso
no citoplasma

Estrutura celular
BACTÉRIAS
• São microorganismos unicelulares, procariontes (desprovidos de
envoltório nuclear e organelas membranosas) e em geral possuem
um só cromossomo.
• Podem ser encontradas na forma isolada ou em colônias, podendo
viver na presença de ar( aeróbias) ou na ausência de ar
( anaeróbias) ou ainda serem anaeróbias facultativas.
Métodos fenotípicos
1. Morfologia

Coco : De forma esférica ou subesférica (do gênero Staphylococcus)


Bacilo ou Bastonete : Em forma de bastonete (do gênero Bacillus)
Vibrião : Em forma de vírgula (do gênero Vibrio)
Espiroqueta : Em forma de espiral (do gênero Treponema e Leptospira)

Vibrios Espiroqueta
Cocos

Bacilos ou Bastonetes
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Formas e arranjos das células
bacterianas

espirilo

27
28
2. Propriedades tintoriais

•Gram-positivas
•Gram-negativas
•Bacilos álcool ácido resistentes - BAAR
•Não se coram pelo Gram

Gram-negativas BAAR

Gram-positivas
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30
3. Exigências nutricionais

Autotróficas x Heterotróficas

A maioria das espécies bacterianas de interesse médico

apresentam nutrição heterotrófica, ou seja, tanto a fonte de

energia quanto a de átomos são moléculas orgânicas que a

bactéria ingere como alimento.

18/03/2022
4. Tipagem enzimática: enzimas do metabolismo

 Enzimas respiratórias
• Pesquisa da Catalase

 Metabolismo glicídico
A maioria das bactérias utiliza os hidratos de carbono hidrolizando-os
até à formação de ácidos com consequente alteração do pH do meio.
Em alguns casos essa hidrólise conduz à formação de gases.

18/03/2022
5. Enzimas extracelulares e toxinas

 Pesquisa de coagulase : a presença desta enzima indica


patogenicidade; na presença de plasma, os produtores de coagulase
(como o Staphylococcus aureus) vão desencadear os mecanismos da
coagulação.

 Pesquisa de enzimas hidrolíticas: esta prova tem a sua principal


aplicação na caracterização de espécies do género Streptococcus,
alguns dos quais elaboram enzimas hemolíticas

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6. Sorotipagem

Microrganismos inertes às provas bioquímicas

Microrganismos de cultivo difícil

Fins epidemiológicos

18/03/2022
Métodos genotípicos

1. Tamanho do DNA
2. Índice Crioscópico
3. Índice Citosina-Guanina (C+G)
4. Hibridização de DNA
5. Sondas moleculares: 50-100pb
6. Sequenciamento de DNA
7. Ribotipagem: RNAr 16S
8. Análise plasmidial

18/03/2022
Nomenclatura binomial
• Atribuição de nomes científicos às espécies.

• Formado por duas palavras – o nome do gênero e o restritivo


específico (adjetivo que qualifica o gênero)
Ex:

Escherichia coli ou Escherichia coli


nome homenageia Theodor Escherich,
coli: lembra que habita o cólon humano ou intestino grosso.

Staphylococcus aureus ou Staphylococcus aureus


Staphylo (tipo de agrupamento) + coccus (forma esférica)
aureus (cor de ouro).
Staphylococcus sp. X Staphylococcus spp.
18/03/2022
CONTROLE MICROBIANO
• O controle de microrganismos tem como objetivo
destruir, inibir ou remover qualquer espécie, para
isso existem os métodos físicos e químicos.
FÍSICOS QUÍMICOS

• Frio, Calor • Desinfetantes


• Radiação antissépticos
• Alteração de gases • Agentes
atmosféricos antimicrobianos
• Dessecação
• Ondas Ultrassônicas
• Filtração
Alimentação Nutrientes
Químicos

Fatores Físicos Crescimento Orgânicos e


Inorgânicos
Temperatura ?
Metabolismo Elementos Químicos
Agitação

Consistencia do meio
– Sólido ou líquido
…..
Diversidade metabólica
Fonte de energia Fonte de carbono

Autotróficos: CO2

Heterotróficos: compostos
orgânicos

Energia + Elementos químicos

arte
a p
Um Síntetizar compostos para
a sua sobrevivência
Nutrição microbiana – Elementos Químicos:
Macro ou Micronutrientes essenciais
• Macronutrientes – compostos químicos muito usado
• Micronutrientes – compostos químicos pouco usado
• Principais elementos são C, O, H, N, P, S. No entanto, + 50 elementos são
metabolizados pelas células

Ácidos nucleicos e fosfolipídios


Cys e Met, vitaminas (ex. coezimaA)
Macronutrientes
Elemento Principais fontes Função na célula
base de todas as moléculas orgânicas
compõem proteínas, ácidos nucléicos e
peptideoglicano
O2: Aceptor de elétrons da cadeia de transporte e regulador do metabolismo
componente de proteínas e ácidos nucléicos, além de
vitaminas e outros compostos celulares

importante na composição de ácidos nucléicos e fosfolipídeos


SO4: aceptor final de elétrons da cadeia de transporte anaeróbia.
Reduzido: incorporado a aminoácidos (cisteína e metionina) e a
vitaminas (biotina e tiamina)

ativador de várias enzimas, tais como aquelas envolvidas na tradução

estabilização de ribossomos, membranas e ácidos nucléicos e para o funcionamento


de diferentes enzimas como aquelas envolvidas na transferência de fosfato
tem papel na estabilização da parede celular e de termorresistência nos esporos,
atividade enzimática
microrganismos marinhos e certas archaea halófilas . Organismos marinhos – reflexo do
habitat
presente em proteínas envolvidas na respiração celular
(essencial nos citocromos, cluster Fe-S,..).
Exemplos de micronutrientes
• Chamados de elementos traços
• Geralmente são componentes de enzimas.
Fatores de Crescimento e Meio de Cultura
Fatores de crescimento

Compostos orgânicos necessários para alguns organismos. Ex: vitaminas (comumente requerido

– usadas como coenzimas), aa, purinas, pirimidinas.


Necessitam de pequenas quantidades

Meio de Cultura
Condições nutricionais para o crescimento de um microrganismo

Meio Definido Meio Complexo

Adição precisa de compostos orgânicos Não se sabe a composição exata do meio de cultura.

e inorgânicos Exemplos:
• Caseína – proteína do leite
Composição química exata
• Extrato de levedura (células de levedura)
• Extrato de carne, soja
Fontes altamente nutricionais
Real composição é desconhecida
Prática – Técnica de Isolamento

E. coli Staphylococcus aureus

Ágar MacConkey Ágar Staphylococcus 110 Ágar Triptona Soja (TSA)


Stone Gelatin Ágar
Lac+ Lac-

Isolar e diferenciar Staphy. Não é um meio Inibitório


Lactose – Diferencia Lac+ (ácido pH cai)
Alta concentração sal Cresce mic. Fastidiosos
Seletivo para Gram Negativo
Manitose+ Hemolisinas – lise de
(sais biliares inibem G+)
Formação de pigmento hemácias
http://en.wikipedia.org/wiki/MacConkey_agar Atividade Gelatinase
https://www.bd.com/europe/regulatory/Assets/IFU/Difco_BBL/229730.pdf
Exemplos de meio de Cultura
Que tem maior C.B.
Quimiolitotrófico autotrófico

Meio Complexo
Meio Definido
E.coli tem capacidade biossintética
maior que L. mesenteroides

Capacidade Biossintética:
quanto o organismo consegue
sintetizar fatores importantes
para o seu crescimento
Meio Seletivo ou Diferenciais
• Meio Seletivo
Contém compostos que inibem o crescimento de alguns
microrganismos mas de outros não

• Meio Diferenciado
Adiciona um indicador (corante, por exemplo), diferenciar reações
químicas que ocorrem durante o crescimento .
Distinção de espécies de bactérias

Meio Diferencial para verificar Fermentação de açúcares

Formação de ácido – mudança de cor

Tubos invertidos
Se tem formação de gás fica preso

Ácido Ácido e gás Cont. - Não inoculado


Preparar um Meio de Cultura
• Para o cultivo é necessário saber suas necessidades nutricionais

• Alguns casos é necessário a adição de soro, sangue (N. gonorrhoeae) e


etc..

• Mimetizar o meio natural de crescimento do organismo


Cultivo de Microrganismos em Laboratório

• Meio devidamente preparado e estéril (autoclave, fluxo)


• Três tipos de meio de cultura

Líquido Sólido Semisólido


0% Ágar 1.5% Ágar >0 e <1.5% Ágar
Obtenção de culturas puras por semeadura por esgotamento

• Obtenção de amostras puras (contém apenas um tipo de microrganismo).


• Verificar a pureza da amostra
• Método de assepsia (impedir contaminações)
• Avaliar a pureza da amostra
• A quantidade de diferentes
microorganismo
• Obtém colônias Isoladas

Várias células
proveniente de uma
única célula (bilhões
de células)
Crescimento Bacteriano e Duplicação
Celular
• O processo de divisão celular envolve um conjunto de proteínas conhecidas
como Fts (Filamentous temperature Sensitive) (Todos os Procaríotos e
Archae, organelas - mitocondrias e cloroplastos).

Tempo de
geração

Fatores
genéticos
Fatores
Nutricionais
Fatores que afetam o Crescimento
microbiano

• Estado Químico e Físico do Ambiente


– Temperatura
– pH
– Quantidade de água
– Oxigênio
– Outros fatores
• Pressão
• Radiação
Formas de medir o crescimento
microbiano
• Contagem de Células
– Microscópicas, utilizando câmera de petroff-Hausser

– Células Viáveis

• Turbidez – D.O.
Câmera de Contagem de Petroff-Hausser
• Contagem usando células secas coradas em lâminas

• Contagem de células em meio líquido utilizando câmera de contagem


de Petroff-Hausser e microscópio
– Não consegue distinguir células vivas das mortas
– Células pequenas são difíceis de ver no microscópio
– Usar amostras concentradas
– Impurezas podem ser confundidos como células
– Pouco precisa …..

1mm3 = 103 cm3


Métodos de contagem de células viáveis/ ou Contagem em Placa

• Contagem de células viáveis (contagem em placa) conta o número de


células capazes de se dividir.
1 - Semeadura por espalhamento – colônias
2 - Semeadura em profundidade – colônias na superfície e subsuperfície. Pode usar maior
quantidade de células
– Número de colônias α n. células. Cada colônia veio de uma única célula - UFC.
Diluição antes do Plaqueamento
• Placas confiáveis tem entre 30-300
colônias
• Se tem muitas colônias, algumas não
crescem, pode ter sobreposição de
colônias
• Poucas colônias, não é confiável
estatisticamente
• Importante fazer replicas para
diminuir erros nas medidas
• Contagem é feita “unidade
formadora de colônia - UFC”
• Método bastante usado
– Analisar contaminações
– Sensível
– Medir a quantidade de células de um
organismo específico proveniente de
uma amostra mista – selecionando o
meio de cultura na placa de petri
Diluição antes do Plaqueamento

Mais empregada por poder contar quantidade de células viáveis

A contagem de células totais em uma amostra natural


– Solo
– Mar
–…
Grande anomalia da contagem de placa.
Limita a técnica

Como vc mimetiza o meio natural?


D.O – medida de turbidez

• Tomar cuidado com:

– Caminho ótico
– Comprimento de onda
• 480nm
• 540nm
• 600nm - OD 600  of 1.0 = 8 x
108 cells/mL

• 660nm
Medida da quantidade de células por D.O

• Problema:
– Agregados celulares
– Biofilme
Evitar problemas: amostras
devem crescer sob agitação

D.O é subestimada em quantidade de células


elevadas
Exemplo da curva de
crescimento de dois organismo Muitas células – a luz dispersa por uma célula pode
ser dispersada por outra, dando a impressão de que
não teve dispersão
Crescimento
• Fatores Químicos

• Fatores Ambientais
– Temperatura
– pH
– Disponibilidade de Água
– Oxigênio
Efeito do Oxigênio
respirar usando

Ar tem 21% O2
Capazes de

O2

Intestino grosso

Microaerófilos
Respiração
sem O2

Trato respiratório superior

Sedimentos de lagos
anóxidos

Encontrada em 3 grupos:
1- Procariotos
bactérias anaeróbias – Clostridium
Archaea
2- Fungos
3- Protozoários
Efeito do Oxigênio no crescimento no
laboratório
• Aeróbios Teste do efeito do Oxigênio nos organismos

– Necessita de agitação (aeração


forçada)
– Adicionar O2

• Anaeróbios
– Remover o O através da adição de
2
agentes redutores como tioglicolato
(reduz o O2 a água)
– Casos de anaeróbios obrigatórios a
remoção total de O2 é complicada,
crescer em ambientes específicos
O2 consegue penetrar apenas
na superfície, o resto do meio A-Ob An-Ob A-Fa A-Micro An-Aero
é sem O2 por causa do
tioglicolato
Formas Tóxicas de O2 e as Enzimas
Compostos reativos de Oxigênio

-Tóxicos como O , carotenoide (pigmento) convertem em


1
2 O2 .
3

-Subprodutos no processo de respiração

São encontrados em alguns anaerobio obrigatórios


Toxicidade é desconhecida – alguns não morrem apenas cessam seu metabolismo.
Efeito da Temperatura
Processo geralmente irreversível
• Temperaturas Cardeais Exemplo febre
Características para todos os microrganismos
– Mínima
• Gelificação da membrana, quando
a membrana para funcionar, como
no transporte de nutrientes a
bactéria para de crescer.
• Não tem força próton motiva
– Ótima
• Condição em que todos os
componentes estão na sua
atividade máxima
Faixa característica de cada organismo
– Máxima
• Faixa normal de variação de
temperatura é 25-40 °C
• Não conseguem crescer em todas
as faixas
Efeito da Temperatura
• 4 Classes térmicas dos Microrganismos com base na temperatura ótima
de crescimento

8, 39 e 48 °C

Ambientes terrestres, Fontes termais, fendas


aquáticos, animais de hidrotermais no fundo
sangue quente do mar
Microrganismos Extremófilos
• Crescem em condições extremas
– Como altas e baixas temperaturas
• Evoluiram para crescer de forma ótima nestas condições

Acidófilo
Alcalifílico
Barofílico
Halófilo
Microrganismos Psicrófilos
Antártida
• Organismos extremófilos
– vivem em condições extremas,
muito frio ou muito quente

• São encontrados em ambientes

constantemente frios - termosensíveis


California
• Grande parte da superfície da Terra é Algas da neve
Chlamydomonas nivalis

fria

• Encontra em sulcos de água dentro do Algas verdes (eucariótos fototróficos)

gelo (-12°C).

• Ambientes frios na Terra


– Ártico
– Antártida
– No fundoAlga
do mar (1-3 °C)
da neve que esporula (
temp.) e fica vermelha
Em geral é verde
Essas algas formam massas densas no interior do gelo
Microrganismos Psicrotolerantes

• Organismo capazes de crescer a 0°C (lento), com temperatura ótima


de 20-40°C.

• São mais abundantes que os psicrófilos, como as algas da neve.

• Várias bactérias, Archaea e eucariotos são psicotolerantes.

• Encontrados solos, água de clima temperado, carne, leite, …


Microrganismos Psicrófilos
• Como eles são tolerantes a baixas temperaturas?
–Armazenar células -80°C adicionando crio protetores
–Organismos que conseguem crescer -12°C.
–Membrana tem maior quantidade de ácidos graxos insaturados (maior quant.
Ligações duplas) – ponto de congelamento diminui

• Psychroflexus tem 4 a 5 lig. duplas – áci. graxos são mais flexíveis que ác. Graxos saturados
–Enzimas tem (observações)
• Maior α-hélices do que fita beta (maior flexibilidade)
• maior n. de aa polares
• Menor n. aa hidrofóbicos
• Menor quantidade de interações fracas
• Menos interações inter-domínios
Crescimento microbiano
em altas Temperaturas

• Organismo procariotos com temp.


ótima
(termófilos) > 45°C
(hipertermófilos) > 80°C
• Vulcões e Fontes termais

Fontes termais
ferventes
150-500°C
Crescimento microbiano
em altas Temperaturas

• Acima de 65°C só Bacteria


e Archaea

• Archaea são os mais


termófilos
Características dos Termófilos e
Hipertermófilos
• Proteínas termoestáveis
• Pouca diferença na seq. de aa
• Membrana rica em ácidos graxos saturados
– temp. ebulição é mais alto
– mais contato coma as cadeias saturadas
• Acham
– Mudanças pontuais chaves na sequencia de aa que aumenta sua
estabilidade
– Aumento de interações de par iônico, ex. D-R, D-K, E-R, E-K
– Aumento de compostos como diglicerol fosfato, manosilglicerato e outros
que podem aumentar a estabilidade da proteína
• Exemplo de aplicabilidade biotecnológica é a T. aquaticus (Taq
polimerase) no PCR
Efeito do pH
• Faixa de pH varia de 2-3 unidades
• pH ótimo
• Maioria crescem em pH 4-9 (maioria

pH< 6 – maioria fungos


dos ambientes)
• Poucos em pH<3 e >9

Acidofílos
• Acidofílicos
– Maior quantidade de fungos (pH 5 ou
menos, como pH2)
– Estabilidade da membrana é
dependente de altas [] de H+
– Obrigatórios, não crescem em pH neutro
• Acidithiobacillus
• Vários gêneros de Archaea
Alcalifílicos

– Picrophilus oshimae - pH ótimo


0.7 e em pH 4 lise celular.
pH >9

– pH intracelular 4.5
– Habita solos quentes, ácidos
com atividade vulcânica
Efeito do pH

• Alcalifílicos
– pH ótimo >9
– pH intracelular mais elevado
encontrado foi de 9.5
– DNA é instável em
condições ácidas e o RNA
em básicas
– Encontrados
• Lagos e solos ricos em
carbonato de sódio
– Exemplos
• Bacillus firmus cresce na
faixa de pH 7.5-11
• Crescimento em laboratório se
usa tampões
– Evita que o pH mude
Efeito Osmótico
• Osmose- Migração de moléculas de água de um ambiente menos
concentrado (hipotônico) para um ambiente mais concentrado
(hipertônico)– até chegar em um equilíbrio (isotônico)

Equilíbrio aquoso + Pode causar morte


celular-desidratação
H2O
H2O

• Atividade da Água (aw) = pressão de vapor de uma solução/pressão de vapor


da água pura.
• Varia de 0-1
• Quanto maior a [sal], menor pv, menor aw
• O mesmo serve para [água]
Efeito Osmótico
• Halófilos discretos (1-6% NaCl)
– Mar tem 3% sal
• Halófilos moderados (7-15% NaCl)
• Halófilos extremos
– são um problema na industria
alimentícia
– que usa alta concentração de saise
de áçures (osmófilos) como
conservantes
• Não halófilos crescem em
ambientes com pouco sal.

• Xerófilos – crescem em ambientes


com pouca quantidade de água.
– As células acumulam ou sintetizam
solutos compatíveis para manter o
equ. aquaso +
Baixa Quantidade de Água
• Capacidade genética de
produzir ou acumular
solutos compatíveis

• Aumenta a concentração do
soluto interno

• Soluto Compatível: não inibe


processos químicos
intracelulares
Metabólitos Primário e Secundário
Crescimento Primário
Metabólico constantemente sintetizado
Levedura • Geralmente não são produzidos em
grandes quantidades
• Faz parte do metabolismo
Metabólito Secundário
Crescimento Secundário
Metabólico sintetizado próximo ao final
da fase exponencial-fase estacionária
Penicillum chrysogenum
Classificação das Bactérias em Função das
Exigências Nutricionais

• Bactérias prototróficas
• Necessita de sais minerais e uma fonte de carbono e energia para o crescimento.

• Necessita de um meio simples para crescer.

• Bactérias auxotróficas
• Necessita de fatores de crescimento específicos (conhecidos ou não) para se
multiplicar.

• Ex. vitaminas, aminoácidos, purinas e pirimidinas.


Bactérias não cultiváveis e Metagenômica

• Apenas 1% das bactérias existentes no ambiente são


cultiváveis

• Metagênomica

– Identificação de microrganismos não cultiváveis


– Genes com algum interesse específico presentes em diferentes
amostras ambientais.
CONCEITOS
 Assepsia: é a ausência de tecidos
patogênicos no tecido vivo.
 Esterilização: é o processo de extermínio
de todos os microorganismos com o uso de
agentes físicos ou químicos.
 Anti-sépticos: é um agente químico que
extermina os microorganismos patogênicos,
ou inibe seu crescimento enquanto agente e
o micróbio permanecerem em contato.
ESTERILIZAÇÃO
CONCEITO

Esterilização: é o processo de
extermínio de todos os
microorganismos com o uso de agentes
físicos ou químicos.
INTRODUÇÃO

 Século XVIII – XIX

 Inflamações e supurações

 Ausência de práticas

 Infecções hospitalares

 Esterilização e Antissepsia

 Assepsia
ESTERILIZAÇÃO

 Conceito

 Metais, vidrarias e tecidos

 Limpeza
ESTERILIZAÇÃO
TIPOS DE ESTERILIZAÇÃO

 Calor Seco
 Estufas elétricas
 180ºC / 30 min
 Oxidação
 Metais e vidrarias
 Não estéril
ESTERILIZAÇÃO
CALOR SECO

 É comumente utilizada para a vidraria ou


para os materiais que resistam a
penetração pelo vapor quente, como a
vaselina, gorduras e óleo.
 Calor Úmido
 Autoclaves
  Pressão
Temperatura
 Borracha e Tecidos
 Secagem
ESTERILIZAÇÃO
AUTOCLAVE

 Vapor quente sob pressão é o meio mais


confiável para esterilizar o instrumental
cirúrgico, devido ao poder de
penetração, eficiência antimicrobiana,
facilidade de controle, e economia de
operação.
 Gases
 Óxido de etileno
 Equipamento especial
 Embalagens
 Tóxico
 2 a 3 anos
ESTERILIZAÇÃO
GÁS

 Usa o óxido de etileno em câmaras


especialmente construídas, nas quais a
temperatura e a umidade podem ser
controladas, e das quais o ar pode ser
evacuado.
 É utilizada para instrumentos cirúrgicos
delicados, tubo de borracha ou plástico, e
seringas plásticas.
ESTERILIZAÇÃO

 OUTRAS FORMAS DE
ESTERILIZAÇÃO
ESTERILIZAÇÃO
RADIAÇÃO

 Refere-se a radiação ionizante que utiliza


fontes de cobalto 60 e aceleradores de
elétrons.
 É utilizada na esterilização de insumos
hospitalares descartáveis, como seringas
hipodérmicas plásticas e material de
sutura.
ESTERILIZAÇÃO
QUÍMICA

 Refere-se a utilização de solução aquosa de


glutaraldeído a 2%.
 É efetivo na desinfecção de equipamentos
cirúrgicos, anestésicos e dentários; tubos
orotraqueais de plástico e borracha;
catéteres; instrumentos delicados de corte ou
providos de lente ou equipamento hospitalar
termo sensível.
 Esta solução é bactericida e viricida em 10
minutos, e esporocida em 3 horas.
ANTISSEPSIA

 Assepsia → Tecidos vivos

 Desinfecção → Superfícies inanimadas

 Uso de antissépticos
ANTISSEPSIA

 Anti-sepsia: é um método que extermina os


microorganismos patogênicos, ou inibe seu
crescimento através do uso de soluções
anti-sépticas .
 Forma geral: anti-séticos fica reservado
para os agentes aplicados ao corpo.
ANTISSÉPTICO IDEAL

 Espectro de ação
 Ação imediata
 ↑ Efeito residual
 ↓ Toxicidade
 ↓ Custo
TIPOS DE ANTI-SÉPTICOS

Álcoois
 Injetáveis
 ↓ Espectro de ação
 ↓ Efeito residual
 Substituição
 Aldeídos e Derivados

 Germicida
 Esporos
 Uso prolongado
 Irritação
Agentes Oxidantes
 Sist. Enzimáticos
 Peróxido de H
 ↓ Efeito residual
 Desuso
Halogênios e Derivados
 Cl e I
 Espectro → esporos
 Efeito → cirurgias
 PVPI → lesões
 Clorexidine
MICOLOGIA
Ciência que estuda os fungos
CARACTERÍSTICAS DO REINO FUNGI

SERES UNI OU
MULTICELULARES
ACLOROFILADOS pH: 4-7

FUNGOS
EUCARIONTES RESERVA
NITROGÊNIO
PAREDE CELULAR
RICA EM QUITINA
CARACTERÍSTICAS DO REINO FUNGI

Nutrem-se por
Heterotrótofos absorção

FUNGOS
Oxigênio
Aeróbios (maioria)
Temperatura de
Anaeróbios facultativos:
crescimento
fermentação.
Ótima: 25-30ºC
Anaeróbios obrigatórios:
Mínima: 10ºC
fermentativos obrigatórios.
Máxima: 40ºC
ESTRUTURA DOS FUNGOS
Hifas apocíticas: apresentam
FUNGOS paredes transversais que separam os
FUNGOS MULTICELULARES compartimentos celulares.
UNICELULARES Hifas cenocíticas: não possuem
septos e apresentam a possibilidade
Células longas: HIFAS da ocorrência de vários núcleos
dispersos em um citoplasma comum.
LEVEDURAS

MICÉLIO

Imagem: Ed Uebel / GNU Free Documentation


License.
Imagem : Bob Blaylock/GNU
Cenocítica Free Documentation License
Imagem : Masur / Public Domain
Septada
ONDE VIVEM OS FUNGOS?

Água doce e salgada Solo Matéria orgânica


PARASITANDO em decomposição

Plantas Animais Homem

Imagens : (A) fir0002 / GNU Free Documentation License / (B) David Brinicomb / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic / (C)
Jplauriente / Creative Commons Attribution 3.0 Unported / (D) Bernd Haynold / GNU Free Documentation License / Lea Maimone / Creative
Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic / (F) Author unknow / Uploaded by M.violante/Public Domain.
ONDE VIVEM OS FUNGOS?

FAZENDO ASSOCIAÇÕES COM:

Uploaded by Thergothon / Creative


Imagem : Author unknow /

Attribution 2.5 Generic


Commons
Imagem : Pallastrelli / Domínio Público

Algas: Liquens Plantas: Micorrizas


CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS

Zigomicetos Deuteromicetos Ascomicetos Basidiomicetos

Imagens : (A) Author unknow / Uploaded by TheAlphaWolf / GNU Free Documentation License / (B) Author unknow / Uploaded by Zvesoulis / U.S. Federal Government /
Public Domain / (C) W.J.Pilsak / GNU Free Documentation License / (D) Author unknow / Uploaded by André Tolentino / Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos
Termos 3.0 Não Adaptada.
ZIGOMICETOS

Government/Public Domain.
Imagem : CDC/Dr. Lucille
K. Georg / U.S. Federal
Fungos terrestre

Parede quitinosa
Mucorales
Isolados são microscópicos em
conjunto podem assumir
formações macroscópicas

Alimentam-se de matéria orgânica


morta

São em sua maioria saprófitos, alguns


poucos são patogênicos

Micélio geralmente cenocítico


ZIGOMICETOS
A espécie Rhizopus stolonifer é o comum bolor negro do pão que
 também ataca frutas.

Bolor negro do pão Tomate Morango

Imagens : (A) Henry Mühlpfordt / GNU Free Documentation License / (B) Algont / GNU Free Documentation License / (C) Kevin Payravi / GNU Free Documentation License.
ASCOMICETOS

Imagem : Bernd Haynold / GNU Free


São terrestres, mas existem marinhos
associados com algas, formando liquens.

Documentation License
Formam hifas septadas chamadas ascos,
nos quais estão os esporos –ascósporos.

As leveduras são unicelulares. Mochella

São grande decompositores.

São usados na indústria alimentícia através dos


fermentos, na produção de pães, bolos, bebidas
alcoólicas e combustíveis como o álcool.
Produção de antibióticos

Penicillium notatum
Penicilina

Imagens : (A) Crulina 98 / GNU Free


Documentation License / (B) Anthony
ASCOMICETOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Appleyard / GNU Free Documentation


License
Fungos de interesse médico

Candida albicans Candidíase oral

Controle biológico de pragas

Beauveria bassiana

Imagens : (A) Sol Silverman / U.S. Federal Government/Public Domain / (B) Danny
Newman / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
ASCOMICETOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

QUEIJOS TRUFAS

Penicillium roqueforti  Penicillium camemberti Tuber melanosporum

Imagens : (A e B) Dominik Hundhammer / GNU Free Documentation License / (C)


Véronique PAGNIER / GNU Free Documentation License.
ASCOMICETOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
BEBIDAS

Refrigerantes
Ácido cítrico

Vinho Cerveja Aspergillus niger

Biotecnologia

Saccharomyces cerevisiae

Produção de cerveja,
pão, etanol...
Imagens : (A) PRA / GNU Free Documention License / (B) Bjarki
Sigursveinsson / Public Domain / (C) pic_p_ter / Public Domain /
(D) Masur / Public Domain.
ASCOMICETOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Decomposição da matéria orgânica

Trichoderma reesei 
Celulolíticos e ligninolíticos
-decomposição em florestas

Micotoxinas

Aspergillus A. parasiticus
ochraceous Câncer do fígado
Cereais

Imagens : (A) US Department of Energy Office of Science / Public Domain / (B) CDC / Dr. Lucille K. Georg/U.S. Federal Government/Public Domain / (C) Author Unknow /
Uploaded by Zvesoulis / U.S. Federal Documentation/Public Domain.
BASIDIOMICETOS Amanita muscaria
São cosmopolitas.

Podem ser encontrados nas formas


miceliais e leveduriforme.

Formam hifas septadas chamadas


basídios e esporos –basidiósporo.

Parede celular constituída por


quitina. Imagem : Tony Wills / Creative Commons Atribuição -
Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada.

Os mutualistas formam
micorrizas e liquens.

Vivem em ambiente terrestre, pode


ocorrer em ambiente aquático.

São sapróbios, parasitas de animais,


algas, vegetais e de outros fungos.
BASIDIOMICETOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Comestíveis Fitopatogênicos
Agaricus Hemileia
campestris vastatrix
Causa ferrugem
no café

Vitamina B  Medicinal
Pleurotus Agaricus blazei
ostreatus

Imagens : (A e D) Nathan Wilson / Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 2.5 Genérica / (B) Carvalho et al. / Creative Commons Attribution 2.5 Generic /
(C) James Lindsey / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic 3.0 Unported.
Venenosos

Boletus satanas

areolatum
 Amylostereum
Decompositores de madeira
Cryptococcus neoformans

Psilocybe mexicana
Anti-depressivos
Fungos de interesse médico
BASIDIOMICETOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Fungos
alucinógenos
Criptococose

Imagens : (A) Bernypisa / GNU Free Documentation License / (B


e C) CDC/Dr. Leanor Haley / U.S. Federal Government/Public
Domain / (D) Gerhard Koller / Creative Commons Atribuição-
Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported / (E)
Cactu / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
DEUTEROMICETOS
São fungos imperfeitos.

São cosmopolitas.

Podem ser unicelulares (leveduras) e a grande maioria


são multicelulares com hifas ramificadas e septadas.

Vivem em ambiente terrestre, podendo ocorrer em


ambiente aquático águas continentais e marinho.

A atividade decompositora no solo é importante nos


processos de reciclagem de nutrientes e fertilização.

Não apresentam reprodução sexuada.

São sapróbios, parasitas de animais, algas,


vegetais e outros fungos.
OUTRAS APLICAÇÕES DOS FUNGOS

Destruição de produtos: madeira, postes, estradas de


ferro, navios, casas, tecidos, lentes, discos e podem
atuar no controle biológico de pragas.

Produção de alimentos
queijos, salsichas, pão, cerveja, bebidas, etc.

Biodegradação

Biotecnologia

Produtos de valor industrial: álcool, ergosterol,


Cortisona, enzimas, ácidos orgânicos,vitaminas B,
reguladores de crescimento de plantas,
surfactantes.

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