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Ti 6º Semestre Atualizado
Ti 6º Semestre Atualizado
CAMPINAS
2015
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver as habilidades dos integrantes na atuação da
atenção farmacêutica juntamente com as outras disciplinas
do 6º semestre, o qual tem como foco a atenção ao ser
humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar a terapia medicamentosa prescrita para o
tratamento das morbidades apresentadas pela paciente.
Elaborar mudança no perfil terapêutico, objetivando uma
melhora na terapêutica e nos sintomas apresentados. Intervir
para evitar possíveis males decorrentes do tratamento inicial
e propondo soluções que melhore de forma significativa a
vida cotidiana da paciente adotada.
CASO CLÍNICO
Paciente C.P., 67 anos, sexo feminino,
relata apresentar fadiga, hipóxia e baixa
auto-estima. A paciente é esquizofrênica,
obesa grau II, apresenta H.A.S., diabetes
mellitus do tipo II, hipercolesterolemia e
arritmia cardíaca.
Fundamentação Teórica
PREDISPOSIÇÃO
+
FATORES
AMBIENTAIS
ALTERAÇÕES
NEUROQUÍMICAS
MANIFESTAÇÃO
DA DOENÇA
SINTOMAS
POSITIVOS NEGATIVOS
Excesso das funções normais Diminuição das funções normais
Isolamento social.
Delírios.
Anulação das respostas emocionais.
Alucinações.
Pobreza de relacionamento.
Distúrbios de pensamento.
Principais RAMs:
Eficácia clínica:
Principais RAMs:
MECANISMO DE AÇÃO
Eficácia clínica:
Melhora do humor devido o aumento
de NOR e 5-HT na fenda sináptica.
Principais RAMs:
CURIOSIDADES:
No Brasil, cerca de 30% da população acima dos 20 anos, é portadora da doença.
Nos indivíduos acima dos 60 anos, a taxa de prevalência da doença é de 60%, acima dos 40 anos
de 25 a 30%.
Apenas 40% da população hipertensa, sabe que é portadora da doença.
Maleato de Enalapril®
Fármaco anti-hipertensivo da classe dos Inibidores
da enzima conversora de angiotensina (ECA).
• Hipotensão ortostática.
As concentrações máximas
plasmáticas do enalaprilato
ocorrem 3 a 4 horas após a • Cefaléia.
ingestão do medicamento.
• Tosse seca.
Sua excreção é principalmente
renal.
MECANISMO DE AÇÃO
Principais RAMs:
• Cefaleia
• Fadiga
• Edema de MMII
• Sonolência
• Dor abdominal
• Tontura
Fonte: André Campiolo, 2000. Disponivel em: <
http://slideplayer.com.br/slide/363344/http://slideplayer.co
m.br/slide/363344/>
DIABETES MELLITUS TIPO II
É uma síndrome metabólica de causa heterogênea, que
Células Beta β
Cloridrato de Metformina® Glibenclamida®
Classe: Biguanida Classe: Sulfoniluréia
MECANISMO DE AÇÃO
Principais RAMs
MECANISMO DE AÇÃO
Inibem a HMG-CoA-redutase, inibindo a síntese de colesterol e aumentam a captação de LDL
pelo receptor LDL.
Uso clínico:
Prevenção de IAM. Sabe-se que o infarto é
MECANISMO DE AÇÃO causado pelo acúmulo de gordura nas
artérias e pela formação de um coagulo em
cima desta placa, sendo assim o AAS é usado
na tentativa de prevenir a doença isquêmica
cardíaca em pacientes que apresentam
FATORES DE RISCO:
•Obesidade
•Diabates
•Sedentarismo
•Hipercolesterolemia
•Hipertensão
Fonte: Pedro Pinheiro, 2015. Disponível em: < http://www.mdsaude.com/2010/07/aspirina-
aas.html>
OBESIDADE
A etiologia da obesidade é complexa e multifatorial, resultando da interação de genes,
ambiente, estilos de vida e fatores emocionais.
Fonte: http://csapucaia.blogspot.com.br/2010/09/composicao-
corporal-2.html
MECANISMO DE AÇÃO
Eficácia clínica
•Diminuição da automaticidade relacionada ao NSA.
•Diminui a automaticidade do tecido isquêmico.
•Diminui a contração atrioventricular.
Principais RAMs:
• Bradicardia
• Impotência sexual
• Broncoespasmo
• Fadiga
Fonte: Katia Pontes, 2010. Disponível em: <
http://pt.slideshare.net/KatiaPontesRemijo/antiarritmicos-1>
POSOLOGIA FARMACOLÓGICA
FÁRMACO POSOLOGIA DE USO
* Todos os medicamentos citados utilizados pela paciente são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
ACOMPANHAMENTO DOS NÍVEIS
GLICÊMICOS
GLICEMIA
DIAS GLICEMIA
PÓS -
JEJUM
PRANDIAL
https://it.wikipedia.org/wiki/Intervallo_QT#/media/File:SinusRhythmLabels.svg
DISCUSSÃO
PRM’s – Problema relacionado ao medicamento
Associados
Associados
aumentam os
aumentam seu
ATENOLOL N/A níveis de
potencial
N/A N/A N/A N/A N/A N/A
potássio
antihipertensivo
sérico
AAS diminui os
efeitos do Enalapril
por antagonismo
farmacodinâmico,
diminuindo o efeito
AAS - N/A N/A N/A N/A N/A N/A
antihipertensivo.
N/A
Associados podem se
tornar tóxicos, além
de aumentarem o
risco de hipoglicemia
Anlodipino aumenta os
níveis da sinvastatina,
aumentando o risco de
BESILATO DE
- N/A N/A N/A N/A miopatia. Limitar dose N/A N/A N/A
ANLODIPINO até 20mg/dia quando
administrado ao
mesmo tempo
Ambos aumentam a
IMIPRAMINA N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A
curva QT e a sedação
Os antipsicóticos atípicos
têm sido associados com
CLORIDRATO DE
N/A N/A N/A N/A N/A N/A a hiperglicemia. Os níveis N/A N/A
METFORMINA de glicose séricos devem
ser monitorados
A Sinvastatina aumenta o
nível ou efeito da
Risperidona pelo efluxo
SINVASTATINA N/A N/A - N/A N/A N/A
no transporte da
N/A N/A
glicoproteína-P (MDR1 -
droga multiresistente)
RISPERIDONA N/A N/A N/A - - - N/A N/A N/A
ENALAPRIL N/A - N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A
GLIBENCLAMIDA N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A
INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
Pontos relevantes:
•Idade: 67 anos.
•Atividade física regular ao longo da vida: NENHUMA.
•Falecimento do marido em 2.014.
•Baixa autoestima.
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Cardiovascular Medicine. 4. ed. Philadelphia, W. B. Saunders Company, 1992.
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas
se você não fizer nada, não existirão resultados.”
Mahatma Gandhi