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PapilomavírusHu

manos
HPV

Margareth
Ana Carolina
Kassyleen
Historia do Papilomavírus
Humanos HPV
Embora houvesse relatos de sua ocorrência na Idade Média, naquela época não existia distinção
entre as diversas doenças sexualmente transmissíveis. No século XVIII, chegou a ser confundida
com manifestações da sífilis e, posteriormente, com a gonorreia.

Foi no século XX que apareceram evidências de que as verrugas eram causadas por um vírus.
Nos últimos 30 anos, estudos mais específicos revelaram que essas verrugas são causadas pelo
HPV. Ficamos sabendo sobre a relação entre o HPV e o câncer do colo uterino e que o herpes vírus,
inicialmente estudado, não tinha participação na origem desse tumor apenas nos últimos 20 anos.
Popularmente, essa doença também é conhecida como verrugas genitais, condiloma acuminado,
crista de galo (devido à semelhança de sua aparência com a crista do galo), entre outros nomes. Às
vezes, assemelha-se à couve-flor. Durante mais de um século e meio estudiosos procuraram, sem
sucesso, determinar o agente causador do câncer do colo do útero, doença reconhecidamente ligada
à atividade sexual.
Historia do Papilomavírus
Humanos HPV
Foi somente no final dos anos 70 do século passado que inúmeras pesquisas, entre as quais se
sobressaíram às realizadas por Harald zur Hausen, vencedor por este motivo do prêmio Nobel de
Medicina em 2009, conseguiram caracterizar o Papilomavírus humano (HPV) como elemento
essencial na gênese deste importante e frequente neoplasia. Após 1950, vários estudos com
microscopia eletrônica possibilitaram demonstrar a presença de partículas do vírus no interior de
células de papiloma de pele, o que veio a constituir passo importante para a elucidação do agente
etiológico.

Até 1976, a hipótese diagnóstica de infecção por HPV era somente aventada quando do encontro
de lesões verrucosas observadas a olho nu durante o exame ginecológico convencional. Coube a
Meisels e Fortin, em 1976, descreverem, com minúcias, os padrões citológicos das lesões
condilomatosas da cérvice uterina e da vagina e caracterizaram o coilócito, célula alterada das
camadas mais superficiais do epitélio escamoso, como patognomônica da presença da infecção viral.
HPV
Os HPV são espécies especificas, podendo
infectar anfíbios, pássaros e mamíferos.
São pequenos vírus dupla hélice que infectam o
epitélio, em humanos infectam conjuntivas
cavidade oral, laringe, árvore
traqueobrônquica, esôfago, bexiga, ânus, canal
anal e trato genital inferior.
Mulheres e homens podem adquirir infecção por
HPV por contato sexual.
A maioria destas infecções apresenta, caráter
transitório, onde há clareamento do vírus em
torno de 2 anos.
Atualmente a mais de 200 tipos de HPV
conhecidos, sendo 40 habitantes da região
anogenital
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O HPV se caracteriza-se pela presença de


alterações e formas da célula em todos os níveis  Baixo Risco - 6, 11, 26, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 72, 81.
variados e graus. Relacionados á lesões benignas: condilomas e lesões de
Do ponto de vista epidemiológico são baixo Grau (NIC I)
classificados em dois grupos.  Alto Risco - 16*, 18**, 33, 35, 39, 45 **, 51, 52, 53, 55,
Baixo Risco oncogênico e Alto Risco 56, 58, 59, 66, 67, 68, 70, 73, 82 e 83.
oncogênico em função de sua associação com o
câncer Relacionado á lesões de alto grau- NIC II , II e câncer.
6 Os tipos de HPV de Baixo
Risco mais comuns
incluem:

 HPV- 6
 HPV- 11
 são aqueles associados com a
formação de verrugas, e que não
podem causar lesões malignas ou
cancerosas.
 O HPV é considerado altamente
contagioso, de forma que apenas
uma exposição com a pele ou
mucosa infectada pode levar à
contaminação
7 Os tipos de HPV de alto
risco mais comuns
incluem:

 HPV-16.
 HPV-18.
 HPV-31.
 HPV-35.
 HPV-39.
 HPV-45.
 HPV-51.
 HPV-52.
 HPV-58.
8 Infecções clinicas

 Verrugas genitais, lesões


precursoras do
câncer( neoplasia
intraepitelial cervical de
baixo ou alto grau)

Infecção latente

 Infecção assintomática
(genoma viral presente
em um tecido- alvo
normal)
9 Fatores de Risco

 Comportamento sexual
 Números de parceiros sexuais
 Idade de inicio da vida sexual
 Outras DSTs (clamídia e herpes)
 Paridade
 Imunossupressão
 Uso de anticoncepcional

A prevalência da infecção pelo HPV é maior em


mulheres mais jovens, diminuindo no grupo de
meia idade
Diagnostico do HPV

 Exame físico
Quando há lesão visível (condiloma, câncer avançado com lesão exofítica)
 Colposcopia
Para diagnóstico e planejamento do tratamento no caso das lesões precursoras do
câncer
 Diagnostico molecular
Detecção do DNA de HPV em esfregaços do colo do útero
Preventivo na
Infecção
Subclínica
O exame que identifica
alterações morfológicas inicial
da célula é a citologia oncótica
cérvice-vaginal( exame
Papanicolau).
HPV

Coloração
13

HPV

Discarioses Discarioses
14

HPV

Células Superficiais e Intermediárias


Células apresentado irregularidades
nuclear, anisiocariose, coilocitos,
binucleacao.
HPV
15

Os núcleos estão repletos de material genético do vírus ( nos


núcleos que estão hipercromáticos ( Mais escuro), e no mais Células Superficiais e
claro não tem vírus. Mesmo que não visualizando o vírus ,nós Intermediárias
temos como observar as características morfológicas que as
células começam apresentar, indicado que ali há uma infecção
pelo HPV
16
HPV

Nesse campo, tanto as células


Modificação por HPV superficiais quanto as
coilócito. intermediarias mostram halo
perinuclear por inflamação.
HPV

Modificação por HPV este é Modificação por HPV o


um coilócito típico, mostrando coilócito aqui é binucleado
binucleacao, com o núcleo um porém ambos os núcleos são
pouco dilatado, e espessa picnóticos.
periferia citoplasmatica
18
HPV

 Discariose severa (HSIL) com queratinização.


Referência

 Portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
 Saude.abril.com.br/medicina/hpv/
 http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-hpv
 http://www.oncoguia.org.br/pesquisa-clinica/
 https://pathologika.com/
 Caderno de Referência 1- Citopatologia Ginecológica
 Sistema Bethesda para Citologia Cervicovaginal ( Diane Solomon. Ritu Nayar)
 Citopatologia (Grace T. McKee)
 Citologia Ginecológica e suas anatomoclinicas ( Claude Gompel. Leopold G Koss)
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FIM

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