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RACIONALISMO E Reginaldo Simões

EMPIRISMO
ESTÉTICA NORMATIVA.
A busca da clareza conceitual, do rigor dedutivo e da certeza intuitiva
dos princípios básicos invadiu o campo da teoria da arte.

Artistas e críticos identificaram o seguir a natureza com o seguir a


razão, uma vez que a natureza humana consiste em ser racional.
ARTE COMO IMITAÇÃO
DA NATUREZA
A natureza deve ser representada em abstrato, com as características
da espécie.

O princípio da arte, portanto, continua a ser a imitação, embora de


cunho idealista.
ACADEMICISMO
Classicismo ensinado pelas academias de arte.

A estética normativa, que estabeleceu regras para o fazer artístico,


limitando a criatividade e a individualidade da intuição artística.
EMPIRISTAS INGLESES
John Locke – a beleza não é uma qualidade das coisas, mas um
sentimento na mente de quem as contempla.

Os julgamentos de beleza se referem ao sentimento de prazer trazido


à tona pela percepção do objeto.

Sua verdade ou falsidade depende apenas da presença ou ausência de


prazer na mente de quem os percebe.
DAVID HUME E O GOSTO
Mecanismo do gosto:
1. Estágio perceptivo: percebemos a qualidade dos objetos.

2. Estágio afetivo: sentimos o prazer da beleza ou o desprazer da


“deformação”, ativados pela percepção dessas qualidades.
PADRÃO DE GOSTO
O fato de existirem obras de arte universais, que agradam muitas
pessoas por séculos e em várias partes do mundo, demonstra que a
mente naturalmente tem prazer na percepção de certas propriedades.
KANT E A CRÍTICA DO
JUÍZO ESTÉTICO
Sensibilidade é a habilidade passiva de ser afetado pelas coisas por
meio das sensações.

Entendimento é a faculdade de produzir pensamentos.

A experiência se dá pela síntese desses dois poderes da mente: a


sensação material é apreendida dentro de um conceito.
O BELO
O belo é o que agrada universalmente, independentemente de um
conceito.
O PRAZER
DESINTERESSADO
É preciso que o objeto de gosto gere em nós uma satisfação ou
insatisfação desinteressada, não relacionada ao uso que o objeto
possa ter para nós.
BELEZA PARA KANT
A beleza reside na atitude desinteressada do sujeito em relação a
qualquer experiência.
O PRAZER UNIVERSAL
O julgamento do belo não faz referência a um conceito.

É baseado na cognição geral, no livre jogo das faculdades cognitivas:


imaginação e entendimento, em mútua harmonia.
GARANTIA DA
UNIVERSALIDADE DOS
JUÍZOS ESTÉTICOS
Todos os seres têm a mesma faculdade de julgar, assim como a razão
também é idêntica para todos.

Todos sentem prazer na experiência do belo porque ele se funda no


elemento subjetivo necessário ao conhecimento em geral.

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