EMPIRISMO ESTÉTICA NORMATIVA. A busca da clareza conceitual, do rigor dedutivo e da certeza intuitiva dos princípios básicos invadiu o campo da teoria da arte.
Artistas e críticos identificaram o seguir a natureza com o seguir a
razão, uma vez que a natureza humana consiste em ser racional. ARTE COMO IMITAÇÃO DA NATUREZA A natureza deve ser representada em abstrato, com as características da espécie.
O princípio da arte, portanto, continua a ser a imitação, embora de
cunho idealista. ACADEMICISMO Classicismo ensinado pelas academias de arte.
A estética normativa, que estabeleceu regras para o fazer artístico,
limitando a criatividade e a individualidade da intuição artística. EMPIRISTAS INGLESES John Locke – a beleza não é uma qualidade das coisas, mas um sentimento na mente de quem as contempla.
Os julgamentos de beleza se referem ao sentimento de prazer trazido
à tona pela percepção do objeto.
Sua verdade ou falsidade depende apenas da presença ou ausência de
prazer na mente de quem os percebe. DAVID HUME E O GOSTO Mecanismo do gosto: 1. Estágio perceptivo: percebemos a qualidade dos objetos.
2. Estágio afetivo: sentimos o prazer da beleza ou o desprazer da
“deformação”, ativados pela percepção dessas qualidades. PADRÃO DE GOSTO O fato de existirem obras de arte universais, que agradam muitas pessoas por séculos e em várias partes do mundo, demonstra que a mente naturalmente tem prazer na percepção de certas propriedades. KANT E A CRÍTICA DO JUÍZO ESTÉTICO Sensibilidade é a habilidade passiva de ser afetado pelas coisas por meio das sensações.
Entendimento é a faculdade de produzir pensamentos.
A experiência se dá pela síntese desses dois poderes da mente: a
sensação material é apreendida dentro de um conceito. O BELO O belo é o que agrada universalmente, independentemente de um conceito. O PRAZER DESINTERESSADO É preciso que o objeto de gosto gere em nós uma satisfação ou insatisfação desinteressada, não relacionada ao uso que o objeto possa ter para nós. BELEZA PARA KANT A beleza reside na atitude desinteressada do sujeito em relação a qualquer experiência. O PRAZER UNIVERSAL O julgamento do belo não faz referência a um conceito.
É baseado na cognição geral, no livre jogo das faculdades cognitivas:
imaginação e entendimento, em mútua harmonia. GARANTIA DA UNIVERSALIDADE DOS JUÍZOS ESTÉTICOS Todos os seres têm a mesma faculdade de julgar, assim como a razão também é idêntica para todos.
Todos sentem prazer na experiência do belo porque ele se funda no
elemento subjetivo necessário ao conhecimento em geral.