Você está na página 1de 77

Estrutura da Terra e

Tectônica de placas
Faculdade de Oceanografia – UERJ
Disciplina: Oceanografia Geológica
Profa. Renata Rebouças
Aula1
Sistema Terra

• Fontes de energia:

• Elementos radioativos
• Choque de planetérios
(energia cinética)
• Contração gravitacional

• Energia solar
Sistema Terra

• Sistema de tectônica de placas


Litosfera
Astenosfera e Manto profundo

• Sistema do Geodínamo
Núcleo interno e externo

• Sistema climático
Atmosfera
Criosfera
Hidrosfera
Biosfera
Origem do calor interno dos planetas
• Energia Cinética proveniente do impacto dos planetesimais, se
transformou em calor elevando a temperatura dos corpos-alvo

• Emissão de átomos radioativos que constituíram a matéria prima


original (isótopos de meia vida curta)

• Isótopos de meia vida longa, como urânio, tório e potássio,


contribuem com a manutenção do calor responsável pela dinâmica
interna
Origem do
calor interno
dos planetas
Relação entre o raio do planeta, e
fenômenos sua evolução térmica.
O calor interno da Terra
• Fluxo geotérmico da terra corresponde a 1,4 x 1021 Joules por ano

• Outras perdas: desaceleração da rotação pela ação das marés (1020),


terremotos (1019).

• Essa energia alimenta processos como: a Tectônica de placas, geração


do campo magnético e os processos dinâmicos no interior da Terra.
Transporte de calor
• Gradiente Geotermico – conhecimento limitado a superfície – 30 a 40
o por Km

• Condutividade x Convecção
Sismologia
Tipos de ondas sísmicas:

• P – vibração paralela a direção de propagação


• S – Vibração perpendicular a direção de
propagação
• Love – oscilação horizontal e transversal
• Rayleigh – combinação de ondas P e S, em que
cada partícula oscila em um movimento elíptico.
Sismologia

Deformações do meio:
Ondas P – dilatação e
compressão
Ondas S – deformações
tangenciais (cisalhamento)
Sismologia

• Propagação da onda nas


rochas

• Refração e reflexão (Lei


de Snell)

• Transformação de ondas
Propagação das ondas
SeP
• “zona de sombra” no núcleo
externo.

• Vamos fazer algumas


interpretações…
Camadas da Terra
• Crosta – 25 a 50 km nos
continentes e 5 a 10km nos
oceanos
• Velocidade da ondas P – 5,5
km/s na porção superior e 7
km/s na crosta inferior.
• A velocidade aumenta até
2950km, as velocidade vão de
8km/s a 13km/s
Estrutura Interna da Terra

Esquema do interior da Terra.


1. Crosta Continental
2. Crosta Oceânica
3. Manto Superior
4. Manto Inferior
5. Núcleo Externo
6. Núcleo Interno
7. A: Descontinuidade de
Mohorovičić (Moho) –
8. B: Descontinuidade de
Gutenberg (ou de Wiechert-
Gutenberg) –
9. C: Descontinuidade de
Lehmann - Limite Manto
Superior-Inferior (700 km):
Descontinuidade de Repetti
Estrutura interna da
Terra- composição
química
Estrutura interna da
Terra – composição
química
Estrutura interna daTerra
Tectônica de
Placas

https://geomaps.wr.usgs.gov/parks/pltec/pltec2.html
Histórico

• Alfred Wegner em 1912

• Haris Hess, 1962 – teoria do espalhamento


do assoalho oceânico

• Jason Morgan, 1968 – Tectônica de Placas


Fig. 2.11
Reversão magnética nas cadeias meso-oceânicas
Reversão magnética em um unico
vulcão

Fig. 2.11
O registro magnético

Fig. 2.11
Idade magnética dos oceanos
Localização tectônica dos terremotos e vulcões
Modelo unificador
• Explica:

• Padrões de deformação da rochas


• Distribuição dos terremotos
• Deriva continental
• Cadeias mesoceânicas
• Mecanismo de resfriamento da Terra
• Geomorfologia do planeta
Premissas

• Convecção do manto
• Litosfera dividida em placas que se deslocam
Dois modelos de convecção do
Manto

Fig. 2.17
Mecanismos que Dirigem as
Placas Tectonicas

• Pensa-se ser através de movimentos de


convecção do manto.
• Fricção na base da litosfera com transferência
de energia da astenosfera para a litosfera.
• Convecção pode ter “virado” a astenosfera, 4–
6 vezes.
Movimento moderno das placas

Fig. 2.13
Três Tipos de Limites de Placas

Transformantes Divergentes Convergentes

Fig. 2.5
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Limites de Placas Divergentes
Usualmente começam dentro dos
continentes, crescem e tornam-se bacias
oceânicas

Fig. 2.6
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Centro de expansão Atlântico (1-5cm/a)
Centro de expansão Pacífico (10-20cm/a)
Axial topographic profiles across three ocean ridges. EPR,
East Pacific rise; MAR, Mid-Atlantic ridge. V and F indicate widths of zones of
active volcanism and faulting, respectively. After Macdonald (1982).
Rifts
Continentais
• Leste da Africa, rift Rio Grande
• Início da formação de um oceano, embora ainda não
tenha se completado
• Rift começa frequentemente com uma junção triplice.
Limites de Placas Divergentes

Fig. 2.6
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Limites de Placas Divergentes

Fig. 2.8
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Limites de Placas Divergentes
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Limites Convergentes
Limites Convergentes
• As densidades relativas são importantes:

Crosta continental ≈ 2.8 g/cm3


Crosta oceânica ≈ 3.2 g/cm3
Astenosfera ≈ 3.3 g/cm3
Limites de Placas
Convergentes
Três tipos:
oceano–oceano Japão
oceano–continente Andes
continente–continente Himalaia
Oceano–Oceano
Arcos de ilhas:
• Cinturões tectônicos de alta sismicidade
• Alto fluxo de calor com arcos de vulcões ativos
• Bordejados por trincheiras submarinas
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Limites de placas Convergentes
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Oceano–Continente
Arcos Continentais:
• Vulcões Ativos
• Frequentemente acompanhado pela compressão
da crosta superior
Cadeias e Trincheiras

Fig. 2.16
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Limites de Placas Convergentes

Fig. 2.9
Continente–Continente
• Nos limites continente–continente, a convergencia é
acomodada por deformação da crosta sem subducção
(ambas as placas “boiam” para serem subductadas.)
Limites de Placas Transformantes

Fig. 2.10
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Vulcanismo tipo Hot-spot

Fig. 2.18
Limite entre placas
Ciclo de Wilson
PHYSICAL CHEMISTRY: QUANTA, MATTER, AND CHANGE 2E| PETER ATKINS| JULIO DE PAULA | RONALD FRIEDMAN
©2014 W. H. FREEMAN D COMPANY
Vulcões ativos no mundo

Centros de expansão:
Produzem cerca de 3km3
de lava basáltica

Vulcões ativos (~400):


Produzem menos de 1km3
de lava basáltica
Ilhas Oceânicas e Montes Submarinos
Ilhas Havaianas
Grandes províncias ígneas
Quais feições topográficas correspondem a limites de placas contrutivos e a limites destrutivos?

NOAA

Você também pode gostar